Gossip St. Jude- 1ª temporada escrita por Salada


Capítulo 38
Uma tentativa falha


Notas iniciais do capítulo

deixem rewies, plzzzzzzzzzzzzzzzzz
vocês ficam muito quietos, seus fantasminhas!!
curiosidade nº 2 gossip st. jude: originalmente, o personagem Dylan não existiria, e sim um garoto chamado Cory McDonald, o namorado violento de Jill



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Matt, CeCe, Becky, Sasha e Jéssica estavam numa mesa perto de uma janela, e perto da mesa de Dylan e seus amigos. Matt se levantou, dizendo que ia pegar comida do buffet. CeCe o acompanhou.

– Espere- disse ela, se levantando- Eu vou com você.

CeCe estava usando uma blusa preta com uma caveira feita de pílulas, uma jaqueta chique e roxa Ted Baker, uma saia de universo rodada, sapatos altos pretos fechados Miss KG e uma bolsa preta escrita “The only coke I do is light”.

Ela e Matt passaram perto da mesa de Dylan e ouviram um homem alto falar, para ele:

– Como você está? Eu soube que levou um tiro na semana passada.

E Dylan respondeu:

– Eu estou bem. Foi só de raspão, senhor.

CeCe fez uma careta e Matt riu, e eles continuaram seguindo. Finalmente chegaram a mesa enorme que ficava o buffet, cheia de baguetes com tomate seco, croissants de diversos sabores, tigelas cheias de blueberries, bandejas grandes com petiscos diversos e várias jarras com sucos de laranja, conhaque, e chá. Elas estavam cheias, por que os garçons levavam essas mesmas bebidas toda vez que viam um copo vazio.

– Hmm, essas blueberries parecem suculentas- comentou CeCe. Ela pegou uma e botou na boca, e depois pegou 3 com uma colher de prata largada na bancada de mármore e botou no prato de porcelana japonesa- Então, a gente não se fala há um tempo, não é?

Matt enrubesceu. Eles não se falava há quase 2 semanas; foram 2 semanas agitadas.

– Pois é- ele disse. Não era o melhor para continuar assunto- Como anda... ahn, a vida?

CeCe olhou para ele, e riu.

– Você é muito gracinha- ela comentou, e percebeu que soou estranho, e enrubesceu- Quer dizer, a minha vida vai bem. Eu nem contei o que houve outro dia quando eu fui no apê de Pierre!

– O que?- quis saber Matt. A garota estava prestes a contar a história quando o celular de Matt apitou. Ele o pegou e viu o que era. Uma mensagem. De Jill. “Venha me pegar, garotão. Estou no 2 andar. Só basta me encontrar. PS: a porta está destrancada” Ele estranhou, mas sorriu. Uau. Então Jill sentia alguma coisa por ele... Deve ter sido aquele antigo beijo dado numa certa festa... Será? Bem... não ia custar nada descobrir. Afinal, ele ainda era um homem, e homens tem hormônios. Hormônios que saltitam após ler uma mensagem como essa- Eu tenho que ir- ele disse para CeCe, largando o prato e andando com pressa para o elevador, deixando CeCe um tanto confusa. Mas ela ignorou isso, pegou um croissant, um garfo e foi para a mesa. Graças a Deus ela priorizava mais a comida do que garotos.

X-X-X

Dylan St. Jude conversava com o deputado George Tranwallacey, um antigo amigo de seu pai, e sua esposa Betty. Eles só falavam de negócios e sobre a bala que ele levou no braço. Aquilo era um porre. Ele queria sair dali e ir malhar na sua academia particular em sua mansão em Yorkville, ou pelo menos sair daquele hotel abafado com um bando de gente chata com quem ele tinha de falar.

–...então eu disse para ele tomar o conhecimento sobre a negociação!- terminou de falar George, e ele riu. Dylan o imitou, mesmo não tendo idéia sobre o que ele estava falando- Oh, sra Glandaway, eu nem a vi!- exclamou ele, e saiu correndo para a tal sra Glandaway que ele não havia cumprimentado. A mulher dele se despediu de Dylan com um sorriso tímido.

Dylan se sentou novamente, mas logo outra pessoa que ele não queria conversar apareceu. Seu nome era Terrance.

– Filho, venha aqui por um segundo- disse ele, ranzinza. Ele era aquele tipo de homem que parecia estar prestes a ter um acesso de gritos a qualquer momento, e Dylan sempre tinha medo de isso acontecer. Naquele dia em particular, parecia bem irritado.

– Beleza- disse Dylan, afastando a cadeira de sua bunda, se pondo de pé. O pai era mais baixo que ele, e teve certa dificuldade em botar o braço por atrás do filho.

– Dylan- começou ele, quando o levou para um canto do hotel, longe da maioria das pessoas- Me diz que você já conseguiu a senha da conta bancária de Louise e não me contou- o garoto coçou a parte de trás da cabeça, nervoso, e o pai levou isso como um belo de um não. Para a surpresa do filho, ele permaneceu com calma:- E posso saber quando você pretende fazer isso?- ele pressionou.

Dylan suava frio. Nem lembrou disso essa semana.

– Eu...- começou ele, mas foi interrompido pelo pai:

– E devo lembrar que nós estamos cada vez em situação mais perigosa?- ameaçou Terrance. A veia dele saltava da testa vermelha, enquanto uma gota gorda de suor escorria por seu rosto- Nós podemos perder a escola!- ele exclamou em um sussurro alto.

– Eu sei, pai, foi mal, mas eu...- ele foi interrompido pelo pai mais uma vez.

– Jill estava entediada durante o brunch, eu percebi. É a oportunidade perfeita para fazer o que combinamos. Ela não comeu ainda, então a leve para almoçar em algum lugar e finja que esqueceu a carteira, obrigando ela a usar o cartão. Depois disso é só ver a senha que ela colocar, e nós nadamos em dinheiro!- disse o sr. St. Jude. Dylan percebeu que ele estava mesmo furioso.

– Ok- disse Dylan lentamente- Ok. Eu vou procurar Jill. Eu a vi subindo para o 2º andar, deve ter pegado um quarto.

– Isso- confirmou o pai, parecendo mais aliviado. Ele colocou a mão desgastada no ombro do filho- Faça isso.

Os dois se separaram. Dylan foi para a área dos elevadores e Terrance foi para sua mesa. O dia estava apenas começando...

X-X-X

Jill continuava deitada na cama confortável do quarto roubado do hotel, esperando Dylan aparecer e acabar com a inocência dela. Ele estava demorando um pouco para aparecer, e Jill estava ficando entediada. Para deixar ela mesma mais animada, tirou o sutiã e deixou ele cair no piso do quarto. Ela suspirou, após alguns minutos. Logo estava entediada. Mas ela não ia tirar a parte debaixo; assim ia perder o mistério, a graça.

Ela saiu da cama, pegou a bolsinha e foi para o banheiro. Ela tirou sue estojo de maquiagem para retocar. Percebeu que estava incrivelmente infantil, com seu batom rosa-alaranjado, uma sombra clara e pouco blush. Ainda bem que ela foi para o banheiro, senão ia parecer uma criança com seios desenvolvidos de maneira precoce. Ela pegou um blush muito mais escuro e passou lentamente pela bochecha saliente, deixando ela com o rosto mais fino. Depois, pegou o delineador e deixou os cílios maiores, o que deixava seus olhos mais destacados. Do jeitinho que ela gostava, pois seus olhos eram o que ela mais gostava nela mesma. Depois de aplicar um pouco de lápis, pegou um batom vinho adulto e passou uma boa camada por cima dos lábios secos. Bem melhor.

De repente, o barulho de uma porta abrindo. Merda, ela não tinha planejado isso, e sim Dylan a encontrar deitada da forma mais sexy possível na cama. Mas tudo bem, isso não ia a impedir de ser sexy. Ela se olhou no espelho uma última vez antes de passar um perfume caro que ela encontrou na bancada no banheiro, ajeitar os peitos não muito grandes e sair pela porta do banheiro.

Porém, ela não se deparou com quem esperava. Não era alto, musculoso e tinha olhos verdes; era baixo, cabeludo e de olhos pretos. Ela berrou quando viu que era Matt, e cobriu os peitos com o braço direito. Com o outro braço, ela protegeu a parte de baixo.

– Matt!- ela berrou, entrando no banheiro e batendo a porta- Que porra é essa?!

Matt estava tão confuso quanto ela. Por que ele berrou com ela? Ela não o queria?

– Ora, você me mandou vir aqui!- ele exclamou atrás da porta do banheiro branca.

– Você está maluco?! Eu não fiz nada disso!- exclamou Jill. Ela se sentou na tampa da privada fechada e cruzou os braços.

Matt pegou o celular e abriu a porta lentamente. Deixou o celular na bancada e voltou a fechá-la.

– Veja a mensagem- disse ele. Jill pegou o celular da bancada e leu a mensagem que ela mesma tinha escrito.

– Puta merda- disse ela. A ficha que ela tinha mandado para a pessoa errada caiu. Que vergonha! Ela se levantou e abriu a porta um pouquinho, deixando uma fresta. Matt olhou para a cabeça dela, que apareceu pela mesma- Pode pegar meu sutiã?- disse ela, num tom infantil.

Matt abaixou-se e pegou o sutiã preto cheio de babados da Victoria’s Secret. Ele passou para a amiga.

– Valeu- Ela vestiu o sutiã e saiu do quarto, só de roupa íntima. Matt já havia visto completamente nua; qual seria a diferença? Ela se deitou na cama de barriga pra baixo, e a cabeça enfiada no travesseiro felpudo- Eu sou um desastre.

Matt riu e sentou na cama, ao lado dela.

– Não é, não- disse ele, afagando seus cabelos sedosos.

– Claro que sou- ela disse, a voz saindo ofegante por causa do travesseiro- Se não fosse, eu não estaria sujando o travesseiro do Palace com minha maquiagem. Eu estaria transando.

De repente Matt entendeu. Ela ia mandar a mensagem para Dylan, mas mandou errado. Ahhhhh.

– Você não é um desastre por causa disso- alegou o garoto, olhando pela janela- Você tem classe demais para perder a virgindade num quarto de hotel.

Jill riu e se virou.

– Obrigada- ela disse, num tom solidário. Ela olhou para os lábios de Matt e, sem aviso, os tocou com os seus, manchando os de Matt de batom. A porta se abriu.

– Jill?- eles ouviram a voz de Dylan, e descolaram seus lábios em um susto. O garoto entrou no quarto e por sorte, não viu o beijo- Jill, o que você está fazendo aqui... Com ele? E por que está seminua?

O garoto se referia a Matt, que estava de pé, com o coração acelerado. Ele se esforçava para não olhar para a garota que tinha acabado de beijar. Àquela altura, Jill já tinha perdido a vontade de fazer amor.

– Foi um mal entendido- explicou Jill- O Matt já estava indo embora.

Matt entendeu a deixa na hora; já estava louco pra sair dali mesmo. Ele correu e passou por Dylan, se esforçando para não esbarrar nele. Dylan continuou olhando para sua namorada, deitada só de sutiã e calcinha de renda preta. Ela sentou na cama e começou a vestir a saia.

– Quer almoçar?- sugeriu ela- Estou morrendo de fome, e esse brunch é um porre.

– Bem- disse Dylan. Ele tinha que ignorar a fraca dor que sentia na região do coração e seguir o plano- Eu estou doido pra sair daqui.


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