E Agora Shenlong? escrita por Taty M


Capítulo 6
6. uma possivel solução.




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Afinal não agüentaria essa garota por cinco meses aqui. Sentia falta da sua Bulma.

Ela tocou a bolsinha que levava no quadril, e olhou para as mãos de Vegeta. Ele segurava um radar do dragão.

Mas ao abrir sua bolsinha, viu que o seu radar ainda estava ali.

— Droga!

— O que foi?

— Meu radar esta aqui. E o radar da Bulma do futuro esta com Vegeta. Se ela tivesse sido levada com o radar, poderia reunir as esferas e fazer o pedido de troca no passado.

— Sei, mas os dois radares estão aqui. E agora? — Trunks perguntou.

— Preciso de um laboratório, lá vou pensar melhor.

Bulma se assustou com a proporção de seu laboratório do futuro. E passou a revirar os computadores.

— Tem noção de como mamãe vai ficar irada ao saber que mexeram em seus computadores? — Trunks murmurou para Vegeta.

— Ela sabe o que faz. — "espero", completou em pensamento.

A menina estava chocada com tantas criações e evolução. Sempre soube que era inteligente, mas não imaginava que era tanto.

— EPA EPA EPA.

— O que?

— Acho que temos uma solução.

Vegeta e Trunks se sentaram mais curiosos e esperançosos.

— Ao que parece, em algum momento aqui no futuro, eu criei uma maquina do tempo. Esta guardada em forma de cápsula.

— Vai viajar no tempo? — Trunks perguntou.

— Ta louco é! Tem uma observação enorme nos dados de criação que uma possível quebra acontece quando viajamos no tempo. Isso quer dizer que causa uma reação.

Vegeta entendia. Lembrava quando mirai Trunks veio. E que possível fora sua primeira viajem ao tempo, que modificou a linha temporal trazendo monstro Cell.

Bulma — sua Bulma — tinha feito uma observação sobre isso.

E a Bulma — pirralha chata — já tinha entendido o recado.

— Então você ter vindo do passado e a mamãe ido para o futuro não pode quebrar a linha temporal também?

— Não! Shenlong é um deus. Ele trocou as bolas, a mudança será na recepção da novidade, como eu estranhando toda aquela situação. Mas a maquina do tempo é uma intervenção humana. Humanos fazendo algo que não esta na mão de humanos fazerem.

— Você é um gênio. — Trunks disse.

— Eu sei.

Ela estava acostumada em ouvir elogios, mas vindo desse rapaz, que no futuro seria seu filho, era ainda mais empolgante.

— Vamos fazer o que então?

— Amanha vou descobrir em qual cápsula esta a maquina do tempo. Vou programá-la e enviá-la para o passado com um radar do dragão.

— O radar vai viajar no tempo?

— Exato. O radar não é um ser vivo, logo não pode alterar a linha temporal. E depois só nos resta torcer para que eu acerte o local e época corretos e que a Bulma de lá reúna logo as esferas.

Vegeta suspirou alto, ganhando a atenção de Trunks e Bulma.

— Isso pode levar tempo! — ele murmurou, impaciente.

— Olha aqui Vegeta, não fico tão animada com tudo isso. Estou fazendo o melhor que posso. Em uma hora descobri que vou me casar, vou ter filhos e ficar velha.

— Ai como é superficial!

— Papai, de um desconto para ela.

— Isso “papai” me de um desconto!

Ela murmurou passando por ele, e apertando o dedo em seu nariz. Num ato de provocação e prepotência.

Fazendo o homem praticamente rosnar.

Essa Bulma não tinha noção de como Vegeta podia ser perigoso quando queria. Era uma abusada mesmo. Se soubesse que anos atrás quase fora morta pelo saiyajin, não brincaria assim com sua sorte.

Era como estar em casa sem definitivamente estar.

Tudo tinha mudado o contorno e cor, era mais moderno e atualizado, atualizado de uma forma que ela nunca tinha visto.

Mas aquilo era o futuro.

Bizarro.

Então era casada com o tal Vegeta, isso explicava muito coisa, a principal delas é o fato dele ser possessivamente ciumento. Mas como eles acabaram juntos?

Como...

— Ah, você esta aqui.

— É o meu quarto.

— E não seria o meu?

— Não. Vai dormir no quarto da Bra ou em qualquer outro.

— Mas não estou com sono... — ela resmungou.

Estava excitada com tanta informação. Era o futuro. O seu futuro e... NOSSA! Definitivamente ela não dormiria por uns três dias.

— Vamos conversar.

— Argh... O que quer saber?

Vegeta não era muito de papo, logo Bulma perceberia isso. E na verdade ela já estava percebendo, mas o outro rapaz: Trunks. Seu filho. Filho... AAAAAAAH. Bom, o outro rapaz tinha desaparecido.

— Como nos casamos?

— O que? Mas... Acha que vou ficar falando sobre isso?

— Ah Vegeta não seja ranzinza. Como foi hein? Você se ajoelhou e me deu uma jóia...

Ela se jogou na cama — sem ele permitir —, e começou a falar sem parar, num tom sonhador.

— Não faço idéia do que esteja falando.

— Como não? É assim que as pessoas se casam, sempre começa com um pedido.

— Hm, não foi assim.

— Não?

— Não.

— Não?

— Não.

— Como não? — ela se exasperou, afinal iriam ficar naquilo a vida inteira.

— Não. E não vou falar sobre isso. É tudo diferente. Diferente de qualquer coisa que você já viu.

A verdade é que Vegeta temia falar demais. Ele não era burro. Bulma podia ser muito inteligente, mas ainda era uma inconseqüente pirralha de dezoito anos. Empolgada com a vida e aventuras.

Dependendo do que soubesse, afetaria seu futuro.

Ele não se surpreenderia de quando retornasse, ela passasse a procurar algum Vegeta por todos os lados. Sendo que de acordo com o tempo certo, eles só iriam se conhecer dali a dez anos para ela. Ou então fugir de todos que lembrassem Vegeta.

— Você é muito chato.

— Já ouvi isso de você um milhão de vezes.

— Por que não posso dormir aqui, já que somos casados?

— Ei, não diga besteira... Como é vulgar.

O homem murmurou ficando rubro, e ganhando gargalhadas da moça a sua frente.

— Eu sou casado. E não é com você!


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