POV Finn

Não foi um beijo demorado. Se eu dissesse que eu não gostaria de beijá-la, eu estaria mentindo, por mais dificil que seja de adimitir. Fionna soltou a minha blusa e recuou. Deu meia volta como se nada tivesse acontecido. Ergueu a cabeça, e disse:

–Prismo... - Fionna deu um passo a frente - Prismo, eu... desejo que... o Lich... nunca tenha... nem existido!

Ela desapareceu.

–Eu desejo estar seja lá onde Fionna esteja! - exclamei.

E aconteceu.

POV Fionna

–Fionna, não é justo! Você sempre começa antes do "já"!

Meu melhor amigo Finn e seu cão Jake pararam de correr e eu e minha gata Cake atravessamos linha de chegada imaginária.

–Não é minha culpa se você não consegue correr mais rápido que eu. - brinquei com Finn.

–Fionna? Vem aqui, querida. - Disse minha mãe, de dentro de casa.

Finn me deu um abraço carinhoso. Fui correndo para casa e Cake foi atrás de mim.

–Fionna, preciso que você venda a Barney. - Mamãe explicou.

Nossa vaca?

–Mas... mas mãe... Barney...

–Faça o que eu disse, Fionna.

Esse lugar é estranho. Desde que a minha antiga cidade foi destruída, todos que lá moravam se mudaram para cá. Eu perdi meu namorado, Blaze. Ele agora está namorando a ex-namorada do Finn, Ember. Então eu não entendo muito de relacionamentos. É bom ter o Finn para me fazer companhia. Nós gostamos das mesmas coisas e nós dois temos um braço robótico, não sei como Finn tem um, mas eu tenho porque um garoto por engano jogou uma faca em meu braço, por isso tive que amputá-lo, então ganhei a prótese.

Eu ouvi algo vindo de fora. Olhei pela janela e vi meu pai sendo empurrado pela Gangue do Denstino, uma gangue que manda na cidade. Suspirei um "mas o que", irritando a minha mãe.

–Fionna, vá vender a vaca, e não volte sem o dinheiro. - Ela se retirou.

Peguei Barney nos fundos, Cake me acompanhou, então ouvi Finn gritando:

–Espera aí, Fionna! - ele estava correndo na minha direção. Estava levando um burro e Jake estava em cima do animal. - Vai vender sua vaca? Também tenho que vender Bar-Bar. - Disse ele, com uma expressão triste.

–Minha mãe está me fazendo vender Barney. A Gangue do Destino está brincando conosco novamente. Vamos achar alguém legal para vendê-los.

No caminho, vimos uma espécie de buraco no chão. Jake começou a latir olhando para dentro dele.

–Vamos logo, seu cachorro louco. - Disse Finn - É apenas um buraco.

Então, Jake entrou no buraco. Finn gemeu, e seguiu o cão. Eu e Cake fizemos o mesmo.

–Jake, sai daí. - Finn hesitou

–Peraí, Finn, você está vendo aquilo? - Falei, apontando para duas coroas que se camuflavam entre as pedras.

Percebi que Finn viu as coroas, e me olhou feliz:

–Se nós as vendermos, podemos ficar com Bar-Bar e Barney! - Disse ele, animado.

Finn e eu chegamos mais perto, mas antes de podermos tocar nas coroas, um par de pessoas muito velhas saíram da escuridão com duas armas de laser:

–Afastem-se! Estou mandando se afastarem! - disseram em coro com uma vós tremula.

–Uou, uou, cuidado com essas coisas! - Finn grita.

–Essas coroas são muito perigosas para meros mortais como vocês! - O velho exclama.

–Essas coroas foi o que restou de nossos velhos amigos Simon e Simone. Eles usaram seu poder de gelo para pararem uma bomba que deveria ter começado uma horrivel e devastante guerra. As coroas dão esse poder a eles - começou a velha, e o velho terminou:

–As coroas, desorientadas sem seus mestres, congelam o mundo inteiro por 500 anos, e nós não vamos deixar ninguém perturbá-las nunca mais.

Eu e Finn nos entreolhamos, com vontade de rir.

–Vocês são loucos. Essa magia é falsa. - Disse Finn - Vocês ficaram loucos por terem ficado aqui embaixo por muito tempo, por que você não deixa a gente...

–NUNCA! -a velha jogou um laser em nós, nos abaixamos, pegamos as coroas rápidamente e fugimos.

POV Finn

–Coroas a venda! Coroas a venda! - Eu gritava no centro da cidade em cima de Bar-Bar.

–Vamos lá! Melhor preço! - Fionna sacudia uma coroa no ar.

Um homem chegou no meio da multidão:

–Oi, estou interessado nessas coroas. - Disse ele, abrindo uma maleta com dinheiro.

Fionna virou e sorriu. Ela fica tão fofa quando sorri, com seus dentes da frente um pouco maiores que o resto.

Até que ouvimos um estrondo vindo da região em que nossas casas ficavam. Fionna tirou seu sorriso do rosto, ela pareceu chocada, depois preocupada, depois com raiva:

–A Gangue do Destino! Deixamos nossas famílias desprotegidas! - Ela solta um grito, fazendo Bar-Bar e Barney correrem em direção ao estrondo.

Os velhos da caverna apareceram na nossa frente, fazendo os animais pararem de correr:

–Nos dê as...

–O que vocês querem agora? Saiam da frente! Nossas famílias estão em perigo! - Gritei, e desviamos deles.

Foi tarde demais, quando chegamos, nossas casas estavam pegando fogo com nossas famílias dentro delas. Eu e Finn nos entreolhamos, então, Fionna pegou a coroa que segurava.

–Fionna, o que está fazendo?!

–Salvando minha família.

Fionna colocou a coroa na cabeça, rápidamente, fiz o mesmo com a coroa que eu segurava.