I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 8
Capítulo 8.


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi (dois capítulos em um dia u.u)
boa leitura tá...



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Já estava amanhecendo, olhei no relógio de Gabi, era umas 6:00 horas, pensei que ninguém estava acordado, então decidi me levantar, queria ficar um tempo sozinha, pensar em alguma coisa. Saí da barraca e ouvi barulhos de violão, procurei achar quem estava cantando, era Bernardo, não quis incomoda-lo nem interrompe-lo, ele cantava tão perfeito, tão calmo, aquele momento nem lembrava o Bernardo chato ou inconveniente que ele era.

- Ah, Cris, você está ai ?. - ele sorriu. 

- É.. estou. - sentei ao lado dele. - bonito você cantando.

- É.. obrigado, eu tenho motivos para cantar assim. - ele colocou o violão ao seu lado.

- Motivos ?, ou é uma pessoa que lhe dá motivos para cantar assim ?. - perguntei. 

Ele sorriu e abaixou  a cabeça.

- Posso saber quem é ?. - perguntei.

- Você, Cristiane. - ele respondeu rapidamente.

Eu não tinha o que responder, não tinha nada a falar, eu apenas olhava nos olhos deles, não retruquei ele falando sobre meu nome, não mandei ele falar a verdade, ele tinha falado a verdade, ele falou me encarando, ele falou com verdade. 

Bernardo aproximou seu rosto, eu já sentia sua respiração, ele selou nossos lábios e enfim me beijou, o clima estava perfeito, eu também beijava ela, explorada cada canto da sua boca e Bernardo explorava cada canto do meu corpo, ele deslisava sua mão por todo meu corpo, o tempo passou e o beijo não acabou, muito menos o fôlego, o beijo estava perfeito, completamente perfeito.

- Ah, Cris, me desculpe, eu não queria te beijar. - ele interrompeu o beijo.

- Não, não. - falei. - não precisa se desculpar.

Ele ficou surpreso com a resposta, seu olhar surpreso me deixava envergonha e a minha resposta era desviar o olhar.

- Cris, eu... eu... eu ia dar uma volta quer ir comigo ?. 

- Claro. - respondi. - vamos aonde ?. 

- É... dar uma volta. - Bernardo respondeu.

Entramos na mata e começamos a andar, como ainda era cedo, a mata estava fria, eu tentava não demonstra isso, mas Bernardo percebeu e ofereceu seu cassaco, tentei hesitar mas estava morrendo de frio, então aceitei. Já estávamos andando a muito tempo e eu não me lembrava aonde estávamos, aonde era isso ou aquilo, comecei a ficar preocupada e Bernardo também, ele tentava me acalmar, mas nada ia funcionar naquele momento. Já estava anoitecendo e eu já estava mais que preocupada, Bernardo tentou procurar algum lugar para ficarmos, com certeza eu e ele estávamos ferrados.

- Cris, Cris, eu achei uma cabana, ele é pequena, mas dá pra passar a noite. - Bernardo saiu das matas. 

- Tá então vamos lá. 

Bernardo me levou ate a cabana, ela era pequena, tinha um lugar para fazer fogueira e tinha uma cama, Bernardo já trazia alguns galhos de árvore com ele, acendemos uma fogueira e ficamos envolta dela, tentando se esquentar o máximo possível. 

- Eu tô morta de fome. - exclamei.

- Pera ai, eu tenho um negócio dentro do bolso.

Bernardo tirou um sanduíche no bolso, ofereci um pedaço para ele, mas ele recusou.

- Cara, ainda bem que você trouxe alguma coisa para comer. - falei enquanto colocava mais um pedaço do sanduíche na boca. 

- Fala, se eu sou ou não o cara ?. - Bernardo sentou-se na minha frente. 

- Cara, é inacreditável, a gente tá perdido na mata e você ai, todo convencido. Queria ter essa tua coragem. - retruquei.

- Essa minha coragem ?. - ele perguntou.

- É. - respondi. - A gente ta perdido na mata e não sabemos aonde fica o acampamento. 

- Calma Cris, a gente vai sair daqui, eu vou tirar a gente daqui e no final da história eu caso com a mocinha. - ele sorriu. 

- É, e quem é a mocinha ?. - perguntei.

- Você. - ele respondeu.

- Ai tô com frio. - inventei essa desculpa para mudar o assunto.

Bernardo passou seus braços volta do meu corpo e me abraçou, fiquei no meio das suas pernas, seu corpo começou a esquentar, Bernardo me abraçava com força, ele respirava fundo e beijava meu ombro, eu fechava meus olhos, queria sentir o prazer que Bernardo me dava. 

- Bernardo por que você veio no acampamento ?. - quebrei o silêncio.

- Porque eu soube que você vinha e então decidi vir também. - ele respondeu.

- Por que você fez isso ?. - perguntei novamente.

- Porque eu tô gostando de você caramba. - ele respondeu.

Eu fiquei espantada, Bernardo Oliveira gostando de mim ? o grande pegador, o menino que não gostava de ninguém, gostando de mim ?. 

- Eu não consigo beijar outra garota Cris, eu não consigo ficar com outra garota Cris, eu só penso em você, o dia todo, deis do nosso beijo no carro, eu não consigo pensar em outra garota se não for você - ele continuou e me beijou. 

Eu também beijava ele, suas mãos pararam na minha nuca, ele me beijava com intensidade com muita intensidade.

- Bernardo cara, não faz mais isso, você tem namorada, não faz mais isso se não... 

- Se não o que ? - fui interrompida por ele.

- Se não eu vou voar, vou sair correndo, sei lá. - respondi.

- Viu ? é esse jeito que você me deixa Cris, - ele retrucou.

- Ta bom, mas não faz mais isso tá ?. 

- Ta bom Cris, eu nunca mais faço isso. - ele respondeu e me beijou novamente. 

- Bernardo, para, para com isso é sério. - falei.

- Tá bom, Cris, tá. - ele desviou o olhar.

 Eu me afastei dele, se eu continua-se ali, a minha vontade de beijar ele novamente ia surgi e eu não devia. 

- Cris, sabe, toda vez que você chega perto de mim, eu sangue ferve, eu te amo menina. - ele falou.

Eu fiquei mais espantada ainda, Bernardo me amava, eu nunca parei para desconfiar.

- E você ? você me ama ?. - ele perguntou.

- Bernardo eu queria te odiar, queria não te querer, queria te arrancar de dentro de mim, Mas não consigo, algo me prende a você. - respondi

- É Cris, eu acho que já era a hora de você assumir esse amor por mim. - ele sorriu.

- Ah, não, convencido agora não, por favor. - retruquei.

- Tá tá certo. - ele falou.

Sorri para ele e ele retribui. 

Me aproximei novamente dele e o beijei, nem parecia que estava frio, toda aquela declaração do Bernardo e todos aqueles beijos, tinham esquentado o clima completamente.

- Bom, então ?. - ele sorria. 

- Então ?. - perguntei.

- Você é a nova Oliveira. - ele respondeu. 

Sim, eu era a nova Oliveira, eu escondia de mim mesmo todo meu amor por Bernardo, eu tinha medo, medo dele não me amar, medo dele me zoar, mas ele sente a mesma coisa por mim e isso me deixava feliz. 


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Notas finais do capítulo

oi oi oi oi curtiram ? valeu valeu ♥ comentários ?



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