I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 50
Capítulo 50.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, só faltam 10 capítulos para acabar a história :cc.
Mais pessoas estão acompanhando minha fic e isso é super legal. só faltam vocês comentarem. k.
Boa leitura.



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Pov Bernardo.

Tudo foi culpa da minha vó. Com certeza foi ela quem chamou Alice para ser a organizadora do casamento. Eu conversei um pouco com ela sobre Alice e ela logo armou seus pauzinhos. Depois daquele dia eu passei os 6 dias sem trocar uma palavra com Cristiana, ela não quer me ver nem por poucos segundos. Já discutimos milhares de vezes; Alice e Oliveira sempre acabam no meio e isso gera muito mais briga.

Na véspera do casamento encontrei Cristiana com tontura. Eu não sei o quera, mas ela também não queria contar; ate perguntei para Laura, mas ela também não sabe. Ela diz que Cristiana está brava e por isso fica com tontura, mas eu não acho que seja isso. Na verdade eu não quero achar nada, não que a ideia de que Cristiana esteja gravida novamente seja concreta, mas isso abalará mais a nossa terrível relação.

– Pensativo novamente Bernardo ?. - Alice chegou sorridente sentado ao meu lado. - Posso saber ?.

– Não é nada. - Menti. - Só estou em silêncio.

– Sabe que eu adorei sua família ? Principalmente sua vó. Ela é super legal.

Minha vó só poderia ser legal para Alice.

– É... ela é. - Murmurei voltando a ficar pensativo.

Era o dia do casamento, mas ainda estava cedo. Todos ainda dormia menos o meu primo que estava literalmente ansioso para o casamento. Ele caminhava para frente e para trás, murmurando algumas coisas e parando para tomar fôlego. Eu ria vendo ele fazer aquilo e me imaginava daquela situação, mas quem seria ? Cristiana ? a garota que mais me odeia nessa casa ? Claro que não poderia ser ela. Não daríamos um dia juntos.

– Será que todos vão gostar da minha decoração ?. - Alice me arrancou dos pensamentos.

– Eu acho que sim. - Nunca vi nenhuma decoração de Alice.

Quando tentei olhar para Alice me surpreendi com os lábios dela. Ela acabava de me beijar. Mesmo querendo eu não resisti; Alice sabia muito bem beijar e seus lábios tinham gosto de morango. Os lábios delas não eram furiosos, mas também não eram de se jogar fora. Eram deliciosos.

– Papai ?. - Ouvi a voz de Laura e me afastei de Alice. Laura estava acompanhada de Cristiana e elas não estavam com a cara muito boa.

– Ah, Oi. - Eu não conseguia tirar os olhos de Cristiana. - Você já acordou ?.

– Enfim. Laura irá ficar um pouco com você. Eu tenho que ajudar Cristal no seu casamento. - Cristiana não conseguia me encarar. Ela olhou para Laura e abaixou-se ate ficar do tamanho dela. - Não vai aprontar; tudo bem ?.

– Laura não é de aprontar... - Murmurei na tentativa de ver os olhos de Cristiana, mas eles apenas me fitaram.

– Se cuida.

Cristiana foi embora, mas eu sabia que aquela cena mexeu com ela. Ela nunca foi de encarar menina nenhuma como encarou Alice. Eu estava mexendo com ela e isso era quase uma música para meus ouvidos. Laura era como a mãe dela, não conseguia tirar os olhos de Alice. Ela não à encarava, mas ficava observando cada gesto dela.

– Vamos passear papai ?. - Foi as únicas palavras que Laura conseguiu falar sem encarar Alice.

– Claro. - Levantei. - Você quer começar por onde ?.

– Não sei. - Ela falou pensativa já caminhando. - Eu não conheço aqui. - Ela apontou para a pequena mata à nossa frente. - Será que é legal ?.

– Vamos ver. - Alice falou.

Eu não queria ir com ela, mas também não podia recusar. Então fomos caminhando nós três. Laura ia na frente e Alice ao meu lado. Eu queria que Cristiana estivesse aqui comigo, mas ela não estava. Devia estar perdendo seu tempo com Oliveira ou sua amiga. Eu sentia raiva de mim mesmo por escrever aquelas malditas palavras que encantaram Cristiana.

Depois de um tempo caminhando encontramos uma casa abandonada na floresta. Era pequena, apenas um cômodo. Eu me lembro muito bem dela, quando eu era pequeno viva brincando com Beto nessa casa. Ainda tem nossas iniciais aqui. Foram vários momentos aqui; o primeiro beijo, o primeiro chupão e etc. Esse tempo me fez sorrir.

– Por quê papai está sorrindo ?. - Laura perguntou com a testa franzida.

– Porque eu conheço muito bem este lugar. - Respondi.- Já brinquei muito aqui, sabia ?.

– Brincava com quem ? tio Beto ?. - Ela cruzou os braços.

– E várias outras meninas. - Disse malicioso, mas Laura entendeu.

Laura ficou mexendo na casa por alguns minutos, mas decidiu ir embora. Eu fui na frente, mas estranhei não ver Alice vir junto. Ela ficou encarando a casa com um sorriso no rosto e só saiu do seu 'transe' quando eu à toquei. Ela nos acompanhou ate em casa.

Era o casamento. Todos estavam na frente da igreja e os convidados aguardando lá dentro. Nunca encontrei padrinhos e madrinhas tão idiotas quando todos que estavam aqui. Cristiana estava linda com o seu vestido azul na altura dos joelhos. Ela ainda não olhava nos meus olhos, mas teria que olhar. Ela entraria na igreja comigo e de uma forma ou outra olharia para mim.

– E ai vagabundo ? e a Cristiana ?. - Beto perguntava parado ao meu lado.

– Ainda não falou comigo, mas de uma forma ou outra ela vai falar. - Encarei Cristiana. - Ela vai ter que falar. - Falei pensativo.

– Estão prontos ?. - Alice perguntou a todos e ouve uma grande gritaria de todos os padrinhos e madrinhas. - Vocês são loucos. - Ela murmurou lindo. - Enfim... vão lá pegar seus pares por favor.

Cristiana revirou os olhos quando cheguei perto dela. Eu conseguia sentir o perfume dela e mesmo odiando perfumes o dela era o melhor. Segurei a mão dela e vi ela estremecer. Eu sabia que isso chegaria.

– Você está bonita hoje. - Murmurei sorridente.

– Bernardo eu não quero papo com você. - Ela falou ríspida. - Eu não quero olhar na sua cara.

– Uma hora ou outra você vai ter que olhar.

Quando nós entramos na igreja Cristiana novamente cambaleou. Ela segurou firme minha mão e continuou a caminhar. Eu queria perguntar o que era, mas ela não responderia. Nós afastamos e o casamento seguiu. Meus primos casaram e todos aplaudiram, mas eu não me importava. Eu fiquei grudado em Cristiana para ver sê ela desmaiava. Ela não desmaiou e ate ficou melhor. Todos nos dirigimos para a casa do lago onde a decoração estava ainda mais bonita. Laura estava bonita com seu vestido branco.

– Como assim você acha que a Cristiana está gravida ?. - Beto cochichava, mas estava braco comigo. - Como você deixa Cristiana ficar gravida ? Você não sabe o que é camisinha ?.

– Eu sei cara, mas no momento não deu. Eu não ando com camisinhas no bolso.

– Mas devia andar. - Beto rebateu. - Agora a chatinha pode estar gravida de você novamente e você não vai aceitar como não aceitou antes.

Fiquei quieto novamente. Eu não sei se aceitaria. Eu nem sei se ela está gravida, com certeza ela não deve estar. Tomei mais um pouco de conhaque com Beto e vi Cristiana se aproximar. Sua expressão não estava nada boa. Ela me chamou para conversa e nos dirigimos para a varanda onde não tinha ninguém.

– Eu vou direto ao assunto. - Ela largou o copo encima da mesa. - Eu... - Respirou novamente fundo. - Eu estou gravida.


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Notas finais do capítulo

Comentem.
Espero que tenham gostado.
Ate mais.



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