I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 48
Capítulo 48.


Notas iniciais do capítulo

Olá, hoje roubaram o carro da minha tia e eu estou completamente preocupada. A única coisa que me acalma é escrever já que ocupo a cabeça com outra coisa. Me perdoem se sair horrível, mas entendem. Boa leitura.



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Pov. Cristiana

A primeira noite na casa foi boa. Só foi aquele pequeno momento que conversei com Bernardo depois disso entrei no meu quarto. Laura estava cansada e dormiu rápido, ela só foi uma pequena desculpa da qual eu usei para não ficar na sala. O papo seria longo e eu odeio as indiretas de Cecília.

Pela manhã eu e Laura decidimos andar um pouco pela casa. Ela era enorme e tinha o lago. O céu estava cinzento devido ao horário - não passava das 5:00 da manhã. Laura ia correndo à minha frente, seus cabelos castanhos voavam enquanto ela corria e dava para ouvir o riso alegre dela.

– Mamãe nunca viu aqui, né ?. - Ela perguntou.

– Não. - Respondi.

Ela me olhou e logo virou seu rosto para ver o lago. Pela manhã Laura nunca era de conversa. Ela sempre preferia ficar em silêncio e procurar energias dentro de si mesma.

– Vamos ?. - Me aproximei dela. - Vamos, você precisa tomar seu café.

– Realmente ?. - Ela perguntou como se lhe resta-se um pouco de esperança.

– Sim. - Respondi. - Você precisa comer para continuar linda. - Peguei na mão dela e fui caminhando com ela. - E como dizia sua avó... saco vazio não para em pé.

Laura ficou sem entender e eu ri da sua cara de boba. Quando chegamos na varanda encontramos Cecília sentada na sua cadeira de balanço. Laura conversou um pouco com ela e lhe agradou com sorrisos; depois, ela foi embora me deixando sozinha com a velha - deixando logo todos os meus perdões pelo modo que à tratei.

– És amida da noiva ?. - Ela perguntou firme.

– Cristal tira fotos na minha agência de fotografia. - Respondi meio baixo.

– E tirar foto torna amiga ?.

– Não sei. - Já ia me retirando. - Perguntei isso à Cristal e saberá a resposta.

Eu não gostava ficar perto de Cecília, não gostava de conversar com ela, não gostava dela. Aos olhos de todos ela era um anjo, mas ela não me enganava. Ela devia sentir raiva de Bernardo e não minha. Quem me engravidou foi ele.

Fui caminhando pela varanda que cercava a casa toda, ate encontrar Bernardo brincando com Laura. Me aproximei e um sorriso surgiu nos meus lábios. Eles eram tão lindos juntos que nada podia se comparar. Bernardo me viu e parou a brincadeira.

– Você não falou comigo ontem. - Ele exclamou.

– Estava cansada e... queria ler um pouco.

– E o que está lendo ?. - Ele perguntou totalmente interessado.

– Um livro do Oliveira. - Respondi. - Ele é literalmente bom!. Você devia ler. Ele está roubando minhas atenções.

– Ate um autor rouba tuas atenções. - Ele murmurou baixo, mas mesmo assim eu consegui entender.

Não gostei do jeito que ele falou. Bernardo não devia sentir nada sobre aquilo, nada.

– E qual é seu interesse nisso ?. - Perguntei.

Ele gaguejou um pouco, ficou em silêncio mas, respondeu.

– Nada, Você só está cheia desse Oliveira, só isso.

– E você ?. - Perguntei indignada. - E você que arrumou a Alice ? Não está contente com ela ?.

– O que tem Alice ?.

– Nada Bernardo, nada. - Revirei meus olhos. - Eu nem sei porque estou aqui discutindo com você. Não devo mais nada para você.

Sai batendo meu pé. Laura já não estava mais conosco e eu pude me estressar em paz. Fui ate um dos bancos de madeira marrom que tinha na varanda e sentei lá. Reclamei de Bernardo ate ouvir alguém.

– O que você acha de Bernardo ?. - A menina perguntou.

– Um bacaca idiota. - Respondi e logo fiquei em silêncio. Encarei aquela menina que parecia muito conhecida. - Eu conheço você...

– É, logico que conhece Cristiana - Ela sentou sorrindo ao meu lado. - Sou eu, Clarinha.

Ela estava totalmente mudada. Não era mais aquela menina que conheci, estava literalmente mudada. Seu olhar estava mais maduro e ela estava linda.

– Cara, você cresceu. - Exclamei sorrindo. - Faz tempos que não vejo você.

– É. Entrei no colégio interno e só vim passar dois dias aqui. - Ela respondeu. - E como está Nanda ? Eu nunca mais vi ela.

– Está bem. E está mudando assim como você. Ela também está no colégio interno. - Sorri.

– E você não mudou nada, nem no jeito de odiar meu irmão. - Ela sorriu. Eu bem que devia falar que era, mas fiquei rindo e ela continuou: - Não rolou mais nada depois que vocês terminaram ?.

– Alguma coisa aconteceu. - Respondi envergonhada. - Mas não rola mais nada entre nós dois. Ele ate está começando a namorar alguém. - Senti a raiva na minha voz. - Uma loira idiota.

Conversei com Clara ate ouvir que precisavam de todos na sala. A sala ficou apertada de tanta gente que tinha. Procurei encontrar Laura e vi ela no colo de Bernardo. Mesmo querendo prestar atenção nas palavras nada interessante de Cecília, meus olhos só estavam em Bernardo. Eu ate queria tirar a atenção, mas não conseguia. Cecília falou sobre o quanto tradicional a família dela era e que apenas pequenos erros eram cometidos - nessa hora o olhar dela me fuzilou completamente. - ela finalmente terminou.

– Amanhã começaremos os ensaios... - Cristal estava em pé exclamando para todos. -... Eu quero todas lá. E vocês homens, podem fazer outras coisas.

– Amanhã os homens acompanharam as mulheres. - Cecília bateu o pé. - É um ensaio e sem os homens, o que seria ensaio ?.

Cristal não respondeu nada, voltou a sentar em sua cadeira e jogou um olhar para mim. Eu ri e tomei um gole de vinho. O jantar estava servido e ate que estava bom. Depois que tudo acabou sai com Laura para a varanda e deixei ela brincar sob a luz das estrelas. - O que ela está fazendo ?. - Bernardo perguntou sentando ao meu lado.

– Ela acreditá que as estrelas são pequenos anjos que ficam grudados no céu, mandando as mensagens para Deus. - Respondi ainda encarando Laura.

– E como faz isso ?. - Ele estava literalmente confuso.

– Assim. - Puxei ele pela mão ate ficarmos sobre o céu estrelado. - Você escolhe o sua estrela e faz o pedido em pensamento. - Ele fechou os olhos e depois de alguns segundos os abriu. - E ai, o que você pediu ?. - Perguntei animada.

– Você.

Eu não sabia o que fazer ou o que falar. Bernardo aproximou seu rosto ate o meu e eu pudia sentir sua respiração. Meu olhar ia dos olhos de Bernardo à boca levemente rosada. Eu não sabia se era aquilo que eu queria, mas minha boca se aproximou da boca de Bernardo. Eu iria beijar ele, iria. Ouvi Laura me chamar e rapidamente me afastei dele.

– O que você quer ?. - Perguntei me aproximando dela.

– Dormi. - Ela respondeu. - Já fiz todos os meus pedidos e estou com sono.

– Ah, claro. Iremos dormi.

Peguei ela no colo e sem pensar sai dali. Eu não queria ficar perto de Bernardo, mesmo assim Bernardo me acompanhou ate a porta do quarto e deu um beijo em Laura.

– Ate amanhã. - Encarei Bernardo.

– Até. - Ele respondeu. - Até amanhã.

Fechei a porta e ai sim pude respirar um pouco mais aliviada. Alguém bateu na porta e fiquei me perguntando quem seria ? Era Bernardo. Ele tomou tanto fôlego que me fez rir.

– O que você quer ?. - Perguntei.

– Eu amo você. - Ele falou.

– Benardo... eu não preciso de história para dormi. - Desviei do assunto a pequena festas que borboletas faziam na minha barriga. - Ate amanhã.

Fechei a porta na cara de Bernardo e deitei na cama. As borboletas estavam tão festeiras e continuaram por um bom tempo; ate eu sessar o sorriso no meu rosto.


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Notas finais do capítulo

Comentem e até logo. Beijos.



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