I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 47
Capítulo 47.


Notas iniciais do capítulo

Olá, como prometido o pov do Bernardo.
Eu estou passando uns dias na casa da minha vó, tia e irmã da minha tia. Por isso estou tendo tempos para postar completamente inesperado. Voltarei para São Paulo quinta feira e lá postarei diariamente. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/423654/chapter/47

Pov. Bernardo.

O que foi ver Cristiana e foder com meu encontro ? Raivoso. Nunca senti tanta raiva de Cristiana quando à vi com meu livro em suas mãos. Eu sei que aquele livro era meu, mas ela não sabia. Na verdade eu nem sabia porque estava sentindo raiva dela. Só sei que perdi o meu encontro, mas consegui beijar Alice.

Já passou uma semana e era chegada a hora de ir para a casa no lago. Beto iria comigo já que meu primo não tinha nenhum amigo e implorou para que Beto fosse padrinho. Cristiana também iria e Laura iria com ela. Meu pedaço de Cristiana seria a dama-de-honra. Minha mãe estava orgulhosa da neta e meu pai... nem sê fale.

– E por que eu tenho que ir nesse casamento ?. - Beto insistia em peguntar.

– Porque o cara lá não tem nenhum amigo e quer passar de bom pra namorada. - Respondi pela decima vez. - Vamos lá cara. Será apenas 15 dias.

– Os 15 dias mais torturantes da minha vida. E você só irá por causa de Cristiana. - Ele jogou sua mochilha no porta-malas. - Pode falar malandro... eu sei.

Não respondi, apenas joguei o boné da minha mão na cabeça dele. Era obvio que eu nunca contaria isso a ninguém, mesmo sendo verdade. Eu e Cristiana nunca teríamos volta, mas eu sempre sinto alguma coisa quando chego perto dela. Pegamos a estrada e Beto escolhia por várias vezes músicas. Falava das minhas primas e das gostosas que via na rua.

– E Cristiana ? a última vez que à viu ?. - Beto perguntava.

– A uma semana atrás. - Respondi. - E foi de longe o pior encontro que nós tivemos. Ela me encontrou com Alice e ficou muito puta da vida e eu nem soube o que falar.

– E por que você insiste ? Vocês dois sabem que juntos não dão certo, por que insisti ?.

– Não insistimos. É sei lá... acaso. Sempre nós encontramos.

A viagem demorou mais um pouco. Beto falava sobre Cristiana e aquela mulher não saia da minha cabeça. Demorou horas para chegarmos na casa do lago, mas chegamos. Era a última da rua. Em frente dela já estavam todos os carros. Como de costume, estacionei ele na garagem e respirei fundo antes de sair do carro.

– Curtição agora e curtição sempre. - Beto exclamou parando ao meu lado.

– Curtição. - Exclamei pensativo.

Entramos na casa e as primeiras pessoas que encontramos foram meus pais. Minha mãe parecia mais linda ainda e meu pai mais velho. Abracei minha mãe e cumprimentei meu pai. Eu queria saber aonde estava Cristiana e se ela havia chegado. Não peguntaria logo de cara e entraria numa discussão embaraçada com minha mãe.

– Você soube ? Laura será dama-de-honra. - Ela sorriu.

– É ela me contou.

– Laura está tão linda. A cada dia parece mais com Cristiana. Você precisava ver quando Cristiana era pequena.

– Deveria ser chata como Cristiana era. - Sorri pensando em como Cristiana era linda quando pequena. - E ela... já chegou ?.

– Não; não. Ela falou que irá atrasar.

Assenti com a cabeça, desconversei e comecei a curiar cada canto da casa. Não tinha mudado nada dá ultima vez que vim aqui. A última vez acabei vindo com Débora e foi ali que ela passou a fingir a gravidez. Eu nem imagina como ela está e sê estava bem. Parei na cozinha e peguei um pouco d'água. No silêncio da cozinha dava para ouvir a confusão de vozes da sala. Minha vó - Cecília - entrou na cozinha. Ela não gostava muito de mim pois engravidei Cristiana ainda no namoro e ela não gostava. Nunca gostou. Só gostava de Laura pois ela era encantadora.

– E como você está Bernardo ? Engravidando meninas como sempre ?. - Pude sentir o tom de ironia na boca dela.

– Não vó. - Eu nunca conseguia destratar ela. - Mudei literalmente.

– E onde está a pequena ? soube que ela virá para cá e será dama-de-honra. - Ela tentou esboçar um sorriso, mas não conseguiu. - A mãe dela também virá ?.

– Sim, Cristiana virá. E se for possível... não crie encrenca com ela ?.

– Você fala isso como se ainda à ama-se. Vamos filho, você tem mulheres brilhantes à sua frente.

Sorrir para fazer sociedade e acompanhei minha vó ate a sala. Laura e Cristiana haviam acabado de chegar. Como sempre, Laura roubou a atenção de todos. Era a criança mais bonita da sala, a mais arrumada, a pele mais macia, a mais sorridente, a dos olhos ais claros enfim.... a mais Cristiana. Cristiana também arrancou olhares dos outros homens. E arrancou uma raiva minha quando à vi com o livro.

– Papai... - Laura correu para mê abraçar.

– Finalmente você chegou. - Retribui seu abraço.

– Mamãe não queria vir, mas Cristal insistiu tanto que ela acabou aceitando. Sabia que ela falou de você ?.

– É falou ?. - Dirigi meu olhar para Cristiana como se fosse para ela a pergunta. Era para ela.

– Falei por um momento. Laura estava me enchendo o saco. - Cristiana respondeu.

Depois daquele breve momento na sala eu e Cristiana não nos encontramos mais anoite. Já era tarde e os quartos foram dividimos. A casa era enorme e foram distribuídos quartos para todos. Beto ficava logo ao lado do meu e Cristiana no corredor do outro lado. Eu dormia sozinho naquele quarto. E o que faria naquela noite escura ? Terminaria de escrever a outra parte do livro que Cristiana com certeza compraria e se apaixonaria mais pelo Oliveira.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Está ai. Comentem e até breve.