I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá... beleza ?
então... eu tô com saudades de vocês comentando... simbora comentar minha gente u.u
boa leitura ~.~ Art



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Deixei Laura com Neide. Laura já dormia e qualquer coisa Neide poderia me chamar. Eu estava com uma enorme curiosidade de pergunta para Arthur que história foi aquela, afinal nunca tivemos nada apenas alguns beijos e noites juntos, mas nada disso. E nem tinha como, eu não queria um relacionamento depois do fracasso que tive com Bernardo, não que eu acha-se que eu não seria feliz mais, eu só precisava não estar com ninguém.

Bati na porta de Arthur e ele mesmo veio abrir. Eu não conseguia pensar em nada Arthur me deixava confusa e ainda mais, com o olhar calmo que ele sempre teve.

– E então... - ele começou. - Por que você veio aqui ?.

– É... sabe.... aquilo.... falou. - eu gaguejava muito. Respirei fundo e continuei. - Aquilo que você falou no hospital, é verdade ?.

– O que ? que eu te amo ?. - ele arrumava alguma coisa na cozinha. Falei um 'sim' alto para ele ouvir. - Sim, eu te amo, amo mesmo, amo muito e você, me ama ?.

– Eu não sei o que eu sinto por você, eu sei que sinto. É forte é grande, mas não sei. - respondi.

Arthur se levantou e passou a me encarar. Fiquei em completo silêncio esperando ele abrir a boca, mas isso não aconteceu, ele simplesmente me puxou pelos braços e me beijou. Beijo quente, beijo bom. Passei minhas mãos pelo pescoço de Arthur e colei nossos corpos. Arthur estava exitado, muito exitado, eu sentia sua ereção pela calça. Ele me conduziu ate seu quarto, completamente bagunçado e me deitou na cama. Ele passou os lábios pelo meu corpo, eu agarrava o lençol com força para evitar meus gemidos. Arthur me penetrou com força, eu mordi meus lábios. Comecei a sentir um enorme prazer dentro do meu corpo, os meus gemidos eram ofegantes e era um dos únicos sons que passava pelo meu ouvido, o outro era o de Arthur,, cada gemido ou respiração ofegante dele. [...]

– E então ?, como nós ficamos ? como fica nossa 'coisa ?'. - ele perguntou já se arrumando.

O sexo tinha sido perfeito.! Em uma tarde quente, nossos corpos quentes e nosso sexo quente foi ótimo.

Nossa coisa vai dar certo, vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz. – eu revirada na cama.

Arthur sorriu feito bobo e voltou a colocar suas roupas. Eu estava tão cansada. A cama de Arthur era tão confortável e enorme, era muito boa.

– Quer o que ?. - ele já abriria a porta.

– Qualquer coisa. - respondi.

Arthur assentiu e logo saiu. Eu sei que era errado mas fui procurar alguma 'novidade' no seu quarto. Ele era todo bagunçado, cara do dono. O guarda-roupa era bagunçado, a escrivania era bagunçada, suas cortinas brancas e seu quarto pálido era bagunçado. Ele tinha uma fotografia, uma mulher e ele, pareciam felizes e estavam no parque.

Tomei um banho bem rápido e coloquei uma das camisas de Arthur. Assim que sai ele estava na cozinha, todo sexy, preparando alguma coisa para o jantar.

– Você gosta de alguma coisa ?. - ele sorriu quando eu o abracei.

– Morango. - respondi. - Adoro morangos.

Arthur balançou a cabeça negativamente e me deu um beijo na bochecha. Sentei na poltrona que tinha na sala e fiquei observando Arthur cozinha. Mesmo sem parecer eu estava feliz com ele, ele me dava ótimas sensações que nunca tive com Bernardo, talvez poderia ser um novo amor e um novo começo para mim e ate mesmo para Laurinha, talvez ela poderia gostar de Arthur, talvez eu poderia casar com ele... sei lá, talvez.

Seu pensamento é bom ou ruim ?. - Arthur me tirou no meu transe.

– Talvez eu não saiba lhe responder. - sorri. - Daqui a alguns anos.

Arthur sentou ao meu lado e começamos a comer um tipo de 'alguma coisa que Cristiana não sabe', era gostoso pra caramba, morango, aveia e iorgute, era bom pra caramba.

Depois de passar quase a tarde toda com Arthur fui embora para minha casa. Laura ainda dormia, Neide estava sentada, de frente à varanda, fazendo alguma blusa de lã. Tentei passar sem que ela me veja, mas fui descoberta.

– E então ?, como foi ?. - Ela ainda olhava a movimentação de fora.

– Meu dia com Arthur ?. Foi bom. - sentei à frente dela.

– Você ama ele ?. - ela passou a me encarar.

– Não sei.... - respondi.

x-x-x-x-x-x-x

Bernardo tinha me ligado, a família dele queria fazer um almoço para Laurinha, tias, primas, amigos especiais, todos estariam lá. Meu pai já tinha sido convidado. Chamei Nanda para ir comigo, na verdade, eu à obriguei a ir comigo, não aguentaria toda aquela gente infernizando minha pobre vida.

– Por que não leva Arthur ?. - ela trazia nossas taças de vinhos.

– Não... o que pensariam ?. - peguei minha taça e comecei a imaginar a reação de todos. - Não sei, como você acha que todos iriam ficar ?.

– Que todos ou Bernardo ?. - ela me encarou.

– Todos. - afirmei. - Quer saber ?. Eu vou levar Arthur só para você ver, ai minha querida amiga, você vai ver.

Nanda começou a rir. Arthur teria que aguentar esse peso sobre suas costas de qualquer força. Coloquei todo o vinho dentro de minha boca e contei o que aconteceu entre Arthur e eu para Nanda. Nanda ficou feliz, realmente feliz, não existia tempo ruim para Nanda nesse novo mundo dela.

– E como vai ser amanhã ?. - ela perguntou antes de entrar no quarto.

Eu odeio domingo. – respondi brava. Eu odiaria domingo a parti de agora. A família de Bernardo era assim, se o almoço fosse bom, eles iriam querer fazer mais vezes e mais e seria assim... chato.


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Notas finais do capítulo

beeeeeeeeeijos :3
(não me matem... Arthur ama a Cris. :3)



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