I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

saaaaaaaaaaaudedes minha ?, ou da minha história ? hahaha u.u
tá aqui mais um capítulo, espero que gostem :333



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Peguei Laura no colo. Meu coração pulava a cada minuto, era a primeira vez em quatro meses que Laurinha ficava doente. Era horrível tudo aquilo. Eu sabia que não era culpa de Bernardo ou qualquer outra coisa, mas eu queria mata-lo naquele momento, só isso. Pedi para Nanda avisar toda a família.

Durante todo o caminho, ninguém falou nada. Bernardo estava super quieto, apenas nos observava pelo retrovisor, era ótimo assim. Eu não conseguia ficar calma, meu coração pulava ainda mais, a única coisa em que eu pensava era em saber o que estava acontecendo com Laura.

– Sintomas ?. - Um médico alto, aparência de velho perguntou.

– Febre, febre. - respondi.

– Vamos fazer alguns exames... mas pode ser pneumonia. - O médico pegava algumas seringas e potes. - Alguém precisava vir comigo.

Bernardo não deixou eu ir, achava 'forte' demais para isso, sendo idiota como sempre. Decidi ficar na sala de espera, esperando por todos.

Os pais de Bernardo, meu pai, Clarinha, Bia e praticamente todos meus amigos estava lá, ate Arthur. Todos tentaram me acalmar, mas nada ia funcionar, ninguém entendia que era minha filha.

O silêncio reinava na pequena sala de espera, algumas flores e quadro de crianças felizes tentavam animar o local. Nanda tentava acalmar Bia e Clarinha enquanto todos ficavam me olhando com pena, normal, é assim.

Bom... como eu falei.... pneumonia. - O médico entrou na sala. Meu coração ficou ainda mais apertado. - Você precisa ficar aqui, sua filha vai precisar de leite e você é a mãe, tem todo o direito.

Eu assenti com minha cabeça e olhei para Lília, ela deu um leve sorriso e abaixou a cabeça. Isso não deveria acontecer, eu não queria que acontece-se, cuido muito bem de Laura para isso não acontecer, Bernardo.... mesmo sendo idiota, também não tem culpa.

x-x-x-x-x-x-x-x-x

Ninguém estava lá na sala, apenas meu medo e Arthur, ele estava sentado ao meu lado, minha cabeça estava apoiada em seu ombro e minhas mãos entrelaçadas com a dele. Ele não falava absolutamente nada, apenas observava um dos quadros das crianças felizes na parede. Bernardo ainda estava lá dentro com Laurinha, eu já tinha feito umas duas visitas e não suportaria ficar lá por muito tempo. Era medo com insegurança.

– Você não deveria ficar assim... Tudo vai ficar bem.– Arthur ainda encarava o quadro. - Você sabe que tudo vai ficar bem.

Ultimamente eu não sei de nada.– falei.

Arthur ficou um pouco em silêncio mas voltou a falar.

Você sabe que tudo vai ficar bem.

Você acredita ?. - olhei do rosto dourado dele.

– Não. - ele respondeu. - Mas não custa nada fazer um pedido a Deus para ele deixar tudo ficar bem.

Ultimamente acho que Deus não vem caminhando ao meu lado. – murmurei.

– Você acha tudo ultimamente demais, você deveria parar um pouco. - ele olhou nos meus olhos e sorriu.

Balancei minha cabeça negativamente e olhei nos olhos de Arthur. Era uma paz que ele levava, mesmo estando preocupado, seus olhos eram calmos. Seu ombro era um ótimo acolhedor de dores.

Fiquei um pouco mais calma com essa 'conversa'. Talvez tudo ia ficar bem ou mais ou menos, talvez tudo ia melhorar, eu queria acreditar muito nisso, talvez meu coração também, mas nada ia melhorar enquanto Laura não volta-se a ficar melhor.

– Eu te amo. - Arthur cochichou no meu ouvido. - Eu te amo demais, Cristiana.

Fiquei em silêncio.

– Eu te amo pra valer.- ele completou.

Quando decidi encarar Arthur, senti os lábios dele colarem com os meus, passei a mão envolta do seu pescoço e comecei a beija-lo. Arthur era calmo, tudo era calmo, ate seu beijo era calmo. Sua língua explorava cada canto da minha boca, sua mão desliava pelo meu corpo, nada muito ousado como Bernardo, ele estava tentando me acalmar com aquele halito de menta.

– Nossa Cristiana... - Bernardo estava parado na minha frente. - Sua filha está completamente ruim e você fica ai beijando.... esse cara.

Encarei Arthur que logo saiu da sala, eu queria discutir a sós com Bernardo.

Qual é o problema ?. - me levantei.

– Nada. Você só precisa pensar em sua filha. - ele deu de ombros.

– Eu só preciso me preocupar com minha filha ?. Eu sou a única que me preocupo com a minha filha. - retruquei.

– Ah... ah claro, só você. Você está lá com ela ? no quarto ?. - ele mordia os lábios.

– E você fica lá o tempo todo né ?. Quando você sai de lá, vai se atracar com Débora em algum corredor ou em alguma sala. Tenta ser um exemplo Bernardo. - voltei a sentar.

Bernardo bufou mas continuou em silêncio. idiota, idiota, idiota e idiota. Tudo voltou a ser como era antes, brigas e brigas entre nós.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Laura já tinha melhorado muito. Depois de uma semana do hospital ela deu uma ótima recuperada, já estava pronta para ir para casa. Eu e Bernardo não trocamos nenhuma palavra, pouco nos olhava-mos, toda vez que um entrava no quarto outro saia. Ricardo ate veio visitar Laura, adorou o quanto ela era linda e o quanto ela puxou a mãe.

As palavras de Arthur não saiam da minha cabeça, 'eu te amo', será que ele me amava mesmo ou aquilo só foi algumas palavras para tentar me ajudar, não sei se devia acreditar. Queria saber o que era aquilo.

– Bom... a princesa está recuperada, já pode levar ela para casa. - O médico, Doutor Rubens entrou no quarto.

Olhei para ele e assenti. As coisas de Laura já estavam todas arrumadas. Bernardo infelizmente iria me levar para casa, meu carro não estava comigo e o hospital era longe de casa.

Entrei no carro e coloquei Laura na cadeirinha, ela parecia mais magra, dava para notar, mas não ai fazer diferença alguma. Ela iria voltar a ser gordinha e linda.

– E como ela ficara ?. - Bernardo quebrou o silêncio.

Bem.– respondi.


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Notas finais do capítulo

gostaram ?.
saudades de vocÊs :33 ate o próximo u.u



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