Pegando Fogo. escrita por hollandttinson


Capítulo 24
Tysson.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Então, tô preocupada com esse capítulo e espero que vocês entendam que eu não sou a Suzanne Collins, então, não tem como escrever um capítulo desses direito. Enfim, obrigada por tudo. Espero que gostem.



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POV: PEETA.

Foi com as batidas de Gale em algum lugar pelo quarto que acordou á mim e Katniss. Olhamos para ele surpreso, estava usando um uniforme azul e botas. Também estava carregado com armas da Capital por todo o uniforme. Sua expressão era dura, ele parecia envelhecido uns 4 anos desse jeito.

– Bom dia.- Eu disse, tentando aliviar o clima tenso que ficou quando ele colocou mais dois uniformes e armas em cima de nossa cama.

– Vocês tem que usar isso. Plutarco está lá fora, ele vai levar a gente ao Distrito 2 agora, vamos todos. Eu, vocês, Finnick, Johanna... As câmeras também vão. Será um ataque surpresa.- Disse Gale.

– Ataque surpresa? Mas nós tínhamos combinado que...- Katniss se levantou num pulo, chocada e alteando a voz. Segurei seu braço para que ela se acalmasse. Gale balançou a cabeça.

– Sim, o trato era: vocês faziam o vídeo e nós mandávamos para o Distrito 2, dando a oportunidade á eles de terem uma opção. Só que não dá mais. Descobrimos que todos os Pacificadores estão lá, inclusive, muita gente da Capital, o que dá um peso enorme. Eles estão persuadindo as pessoas do 2 á ficarem contra nós. São poucas as pessoas que concordam conosco e sabe o que fazem com elas? Elas morrem, Katniss. Provavelmente, vamos salvar mais vidas do que tirar se formos agora.- Disse Gale. Eu me levantei e tirei a camisa, começando á vestir o uniforme. Gale acenou para mim.- Obrigado, Peeta.

– Não ache que eu estou concordando com isso, de que adianta tirar de lá pessoas vivas se aqui estarão presas? É quase a mesma coisa pra elas. E você disse ataque o que implica uma certa violência.- Eu disse. Katniss cruzou os braços concordando com a cabeça.

– Não vamos machucar ninguém inocente.- Disse Gale.

– A visão de inocente de quem? De Coin? E se não querem machucar ninguém, pra quê essas armas?- Perguntou Katniss, pegando uma das armas na mão, irritada.

– Só segurança.- Gale disse, mudando a expressão para que a mesma ficasse serena.

– Katniss, nós precisamos de você. Faz um esforcinho, amor.- Eu disse, colocando a mão nas costas de Katniss. Ela me olhou nos olhos.

– Peeta, isso tá errado, são pessoas e...

– A gente não vai machucar ninguém, vai correr tudo bem...

– E se não correr?- Perguntou Katniss, olhando para mim profundamente. Eu suspirei.

– Katniss, nada pode ficar pior do que estava antes, entendeu? Ou isso vai melhorar depois, ou vai ficar na mesma. Eu prefiro lutar pela melhora e eu sei que você também. Eu estou depositando toda a minha fé nessa rebelião, mas eu não posso fazer isso sem você. Por favor, fica comigo nessa, Katniss.- Eu pedi, unindo a minha testa á dela. Eu vi ela suspirar e fechar os olhos.

– Sempre.

(...)

– O Distrito 2 é um dos maiores Distritos de Panem, como todos dizem, é claro. É repleto de vilas dispostas através de suas grandes montanhas, é lá onde os Pacificadores estão. Está vendo ali?- Plutarco apontou para uma montanha que ficava no centro do Distrito.- É quase impenetrável, é ali que o exército da Capital fica abrigado.

Plutarco tinha saído da Capital(onde nos dava exclusividades do que estava acontecendo lá)porque estavam começando á suspeitar dele. Ele disse que ninguém notaria a sua presença se ele viesse com mais 40 pessoas. Sim, mais 40 pessoas vieram com Plutarco da Capital. Pessoas que não querem mais viver do luxo imposto pela tal.

– Eu apelidei essa montanha de Noz só pra aborrecer, mesmo. Ela foi criada depois dos Dias Negros, quando a Capital perdeu o nosso Distrito, perdendo assim, todas as suas armas nucleares. Eles tinham a maioria de seus recursos militares localizados nos limites da própria Capital, mas agora um significativo pedaço de seu poder está agora sob o controle do inimigo.- Coin comentou, com um sorriso frio no rosto. Eu concordei com a cabeça.

– Parece que está bem... Difícil de se locomover lá em baixo, não é? Quero dizer, com todo esse deslizamento de lama e tudo mais...- Eu disse, olhando pela janela do aerodeslizador para o Distrito 2. Paylor, comandante do Distrito 9, balançou a cabeça.

– As vantagens são mais importantes que a preocupação.- Disse ela, com um sorrisinho mais gentil que o de Coin. Eu concordei com a cabeça.

– A Capital agora está fazendo da Noz sua base militar. Eles trouxeram bancos de computador e construíram salas de reuniões, quartéis e arsenais. Lá em baixo, existem lançadores de míssil. Eles também ampliaram as entradas para permitir a saída de barcos do hangar.- Disse Plutarco.

– Os Rebeldes daqui são bem... Inflexíveis.- Disse Finnick, olhando para os músculos e força dos jovens do Distrito 2 que foram mimados desde sempre pela Capital. Eu concordei com a cabeça. Eu achava que Cato era terrível e ver todas essas pessoas igualmente terríveis é assustador.

– É o seguinte: As vilas externas estão nas mãos dos rebeldes, a cidade dividida, e a Noz está intocada como sempre. Suas poucas entradas fortemente fortificadas, seu coração seguramente envolto na montanha.- Disse Coin quando descemos na Praça principal do Distrito 2, onde ocorrem as visitas dos Vitoriosos dos Jogos Vorazes na turnê da Vitória. Coin olhou para mim e Katniss.

– E o que estamos fazendo aqui, então?- Perguntou Gale, cruzando os braços.

– Vocês vão lutar. Peeta e Katniss não vão enfrentar nada agora, ainda precisamos ver como vamos invadir a noz, é um decisão difícil. Mas enquanto isso, Katniss e Peeta vão trabalhar para as câmeras. Visitarão os feridos, que são muitos, aliás. E gravar mais vídeos.- Disse Plutarco fazendo á mim e Katniss revirar os olhos.

E foi isso que fizemos por 2 semanas, visitamos os feridos e gravamos vídeos. Algumas vezes deixaram Katniss caçar, mas tínhamos que andar com mais 2 seguranças. É claro que estive com ela em todos os momentos, em cima das montanhas...

– Olha.- Katniss me chamou a atenção, pegando alguma coisa no bolso do seu uniforme. Era a pérola que eu lhe dei á muito atrás. Mas não foi pra a pérola que eu olhei quando ela levantou a mão. Foi para o anel. O anel de compromisso que eu dei á um tempo que parecia ter sido uma eternidade, mas na verdade, não aconteceu nem á 1 ano atrás. Eu sorri.

Então era isso, o mínimo de romantismo e proximidade que tínhamos, privacidade zero, é claro. Até isso nos foi roubado pela Capital. Além de nossa privacidade, nosso romantismo e capacidade de ficarmos juntos sem preocupações, sem medo, sem angustia.

Nós não víamos muito o Gale, ele estava sempre com Beetee em algum lugar. Acho que eles estão tentando arranjar um jeito de invadir a noz, mas antes disso, Gale estava com um trabalho com Beetee, não sei o que é porque não nos deixam ficar inteirados disso, o que é uma grande injustiça! Voltamos á Praça perto do fim de tarde quando ouvimos a brilhante ideia de Gale.

– Vamos incapacitar a Noz. Vamos fazer uma avalanche. Vamos mandá-los para fora! Eles não são corajosos o bastante hipnotizar á todos por todos esses anos? Vamos ver se eles são tão bons e fortes aqui fora. Vamos fazer o inimigo implorar por nós, eles terão de sair quando não tiverem mais comida e nem nada do tipo, não vão?- Gale perguntou, olhando para nós.

– Isso... Isso é muito perigoso. Você arrisca matar todos lá dentro, sabe? Não tem sistema de ventilação lá. Eles vão sufocar lá dentro.- Disse Plutarco.

– Além disso, eles podem fugir pelo túnel do trem.- Disse Johanna, balançando a cabeça.

– Então explodimos o túnel do trem.- Disse Gale, como se fosse algo óbvio. Mas existe outra coisa óbvia aqui. Gale não está preocupado com as pessoas lá dentro, ele não quer salvar ninguém, ele nunca quis que as pessoas tivessem a opção de viver, como Katniss tinha sugerido numa reunião uma vez. Gale está armando a morte daquelas pessoas.

– Isso seria realmente magnífico, se não fosse tão desumano.- Eu disse, olhando para Gale. Ele balançou a cabeça.

– Então vamos lá, gênio, tem outra ideia?- Perguntou Gale.

– Não. Concordo com Gale, é a melhor opção. Beetee, quando começamos?- Ouvi Coin perguntar. Eu continuei olhando para Gale, que balançou a cabeça com um sorriso frio e se virou para Coin e Beetee. Eu suspirei. Katniss colocou a mão no meu ombro. Seus olhos diziam claramente que ela sabia o que eu estava querendo dizer, que ela concordava comigo, que ela não queria ser o tordo se o tordo fosse se transformar num sinal de morte em massa.

(...)

No momento que as armas antiaéreas começam a disparar, já é muito tarde. O plano de Gale excede as expectativas de qualquer um. Beetee estava certo sobre ser incapaz de controlar as avalanches uma vez que o conjunto está em movimento. A encosta da montanha é naturalmente instável, mas enfraquecida pelas explosões, elas parecem perto de líquidas. Todas as seções da Noz desmoronaram na frente de nossos olhos, eliminando qualquer sinal de que os humanos tinham posto os pés no local. Permanecemos mudos, minúsculos e insignificantes, quando ondas de pedra estrondam para baixo da montanha. Sepultando as entradas sob toneladas de pedras. Levantando uma nuvem de lama e escombros que enegrecem o céu. Transformando a Noz em uma tumba. Fecho os olhos imaginando o inferno que está lá dentro, as pessoas que tentam fugir da Noz e são impedidas pelas pedras e terras que a avalanche trouxe. O formigueiro de pessoas do Distrito 2 aos gritos, morrendo sufocados, crianças, famílias, idosos, inocentes... Só percebo que estou chorando quando Katniss segura a minha mão.

– Vai ficar tudo bem, nós estamos bem.- Ela disse, com os olhos compreensíveis.

– Sim, estamos. Mas e eles?- Eu perguntei, olhando a destruição.

– Você não viu as crianças do Distrito 12 queimando até a morte.- Disse Gale, tentando justificar seus atos. Mas ele estava errado. Estava tudo errado. Então foi a vez de Katniss se revoltar. Ela se jogou no chão, ajoelhada. Chorando em desespero. Eu sei do que ela estava lembrando. Ela lembrava de seu pai, morto na mina. Tentei imaginar o desespero de seu pai e vi que Katniss devia estar muito perturbada. Me ajoelhei ao seu lado, abraçando seus ombros.

– Katniss, nós não vamos bombardear o túnel, eles vão poder sair.- Disse Gale, se ajoelhando do outro lado. Eu limpei o rosto para falar com ele.

– E então vocês os matam?- Eu perguntei.

– Eu prometi que só machucaria alguém se fosse necessário.- Disse Gale á Katniss ignorando a minha presença. Ele beijou a cabeça de Katniss e se levantou para falar com os outros.

– Se você achar que precisamos, vamos ficar com eles.- Eu disse, olhando para a noz destruída. Ela olhou para mim, os olhos molhados e vermelhos pelo choro.

– Você virá comigo?

– Eu vou estar sempre com você.- Eu disse. Ela concordou com a cabeça.

Nós vimos o dia acabar assim, abraçados e ajoelhados no chão. Holofotes estavam ligados para a Praça, o lugar do massacre. Ninguém saiu da Noz. Á cada minuto que se passa, imagino que ninguém sobreviveu, que Gale matou á todos. Paylor se aproxima de nós.

– Não há sinal de vida na montanha. Nós vencemos, mas não acabou. Coin está se perguntando se vocês podiam gravar mais uma vez, falando sobre a nossa vitória, assim podíamos ganhar mais aliados.- Ela disse, colocando a mão no meu ombro. Seu sorriso era gentil, Coin deve saber que nós iríamos preferir falar com Paylor. Katniss bufou e levantou a cabeça.

– Nossa vitória? A morte de todas aquelas pessoas? Não, muito obrigada.- Disse Katniss, agarrando a minha roupa e me abraçando com força. Paylor suspirou.

– Você pode salvar muitas vidas, Katniss.- Eu disse no ouvido dela. Ela olhou para mim.- Nada do que façamos vai fazê-los reviver, meu amor... Podemos pelo menos tentar salvar os outros.

– Porque ninguém tentou salvar eles?- Perguntou Katniss, apontando para a Noz. Eu suspirei.

– Porque o ser humano é egoísta, mas nós não podemos nos aplicar á essa linha. Vamos, vamos fazer alguma coisa.- Eu disse, levantando com ela agarrada á mim.

– Eu sinto tanto por eles.

– Eu sei, meu amor. Eu sei.- Eu disse, beijando a sua cabeça e andando com ela para o centro da praça, onde Cressida nos deu microfones.

Eles vieram da Noz, saíram a novem de fumaça que vinha dos trens, com seus chiados. Armados. Brandindo suas armas. O trem começa á pegar fogo. Eu seguro a mão de Katniss com força, chocado, quando escuto o tiroteio começar. Um garoto, ele devia ter uns 11 anos, saiu do trem, cambaleando e chorando desesperadamente, quando as suas forças acabaram ele caiu no chão onde a luz dos refletores batiam. Seu corpo vermelho do sangue, o sangue provocado pelo fogo. Katniss correu na direção do garoto, na esperança de que el ainda estivesse vivo, eu acho. As balas corriam e eu corria atrás de Katniss, eu e Katniss gritávamos para que eles parassem de atirar. Inocentes como este garoto morriam.

– Por favor, não morra. Fique vivo. Nós não queríamos nada disso. Nós nunca quisemos, por favor, nos perdoe.- Katniss implorava ao menino, que puxou de seu bolso uma arma e apontou para ela. Eu me ajoelhei ao lado de Katniss, respirando com dificuldade. Katniss chorava. Eu joguei as mãos para o ar, demonstrando que não ia atacá-lo enquanto via Katniss jogar a cabeça nas mãos e chorar desesperadamente.

– Nós não podemos continuar, Katniss.- Eu disse, olhando para ela, chorando. Olhei para o garoto.- Atira em mim. Eu não quero mais... Eu não posso. Nós não podemos. Não podemos.- Eu disse, começando á chorar também. Katniss levantou a cabeça olhando para o menino.

– É justo. Nós explodimos vocês todos. Atira, faça seu Distrito feliz, nós já matamos os outros.- Finnick apareceu atrás da gente. O garoto olhou confuso. Finnick se ajoelhou ao meu lado.- Vamos manter você vivo, continue falando, você vai viver.

– Eu não tenho forças.- Ele chorou.

– Nós também não. Eu vi meu Distrito ser destruído, eu vi crianças morrerem queimadas, eu não quero ver você morrer da mesma forma... Qual o seu nome?- Katniss perguntou, limpando o rosto.

– Tysson.- Ele disse, soluçando.

– Tysson, você... Você ainda tem família?- Perguntei. Ele negou com a cabeça, chorando mais.

– Eu também não.- Finnick disse. O garoto balançou a cabeça lentamente.

– Eu não quero ser o inimigo, eu não sou o inimigo de vocês. Eu não conhecia Cato nem Clove, não é justo eu estar morrendo, eu não quero morrer eu não...

– É claro que não.- Katniss disse, se aproximando devagarzinho e colocando a cabeça do garoto no colo, passando a mão nos seus cabelos castanhos. Ele largou a arma no chão, chorando.- Nós não queríamos machucar você, eu juro.- Disse Katniss, voltando á chorar. Eu me levantei, olhando para o telhado do Prédio da Justiça, onde eu sabia que estavam os nossos aliados.

– Vocês não vão cansar nunca? Quantas pessoas terão de morrer até que vocês se deem conta que não podemos continuar desse jeito? Esse garoto, Tysson, um inocente morrendo no colo de Katniss. Quanto mais teremos de chorar? Estamos enterrando crianças aqui também, como fazemos nos Jogos Vorazes. Vocês são tão hipócritas! Eu não quero mais! Eles não são os inimigos! Olhe para ele! Não são os inimigos.- Eu disse, me ajoelhando de novo ao lado de Tysson.

– Quem é inimigo, Peeta?- Eu ouvi Finnick perguntar, enquanto rasgava uma parte de seu uniforme para estancar o sangue do Tysson.

– Eu sei que não são os rebeldes. É a Capital, o inimigo é a Capital e não o Distrito 2, será que eles não percebem? Nunca vão perceber?- Perguntei, olhando para o garoto.- Se eles não podem se aliar á nós pela nossa luta, nós vamos embora. Só não machuquem mais ninguém.

– Eu quero viver. Quero viver para ver vocês ganharem sobre a Capital, casal desafortunado do Distrito 12.- Disse o menino, com um sorrisinho fraco. Eu olhei para Katniss e ela me olhou. Suspiramos.

– Eu quero que você viva, Tysson, quero que você viva para me dar esperança e força para continuar. Precisamos de você, seja forte.- Disse Katniss, beijando o rosto de garoto enquanto eu e Finnick tentávamos estancar o sangue de Tysson.

– Pararam. Eles se renderam. Nós ganhamos o Distrito 2, por você, Tysson.- Disse Gale, aparecendo com um buquê de rosas brancas idênticas ás que o Presidente Snow usava em seus paletós chiques, Gale sorria. O garoto pegou o buquê.

– Você é o tordo do Distrito 2, Tysson.- Eu disse, sorrindo. Ele sorriu para mim.

– Eu espero ser forte como vocês.- Ele disse na mesma hora que uma ambulância do 2 chegou para buscar o corpo do garoto.

– Obrigada, Tysson. Espero ver você de novo, sã e salvo.- Disse Katniss, beijando a cabeça de Tysson e se levantando para se abraçar em mim.

– Conseguimos.- Disse Gale quando a ambulância foi embora.

– Não por você.- Disse Finnick, irritado. Gale concordou com a cabeça e olhou para mim e Katniss.

– Por Tysson.- Disse Gale.

– Tysson.- Disse Katniss, sorrindo.

– Tysson.- Eu concordei com a cabeça.

(...)


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Notas finais do capítulo

E aí? To com medo.