A Vingança De Kammi escrita por MisuhoTita


Capítulo 16
O Encontro de Richelle




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Algumas semanas depois...

Richelle lê seu jornal enquanto toma uma caneca de café, assim como faz todas as manhãs. E, desde que Kammi matara não apenas o seu advogado, como também sua amiga Emma, se acostumara a ir direto para as páginas policiais, a fim de procurar alguma notícia do que Kammi possa estar tramando.

Desde que a mulher fizera questão de lhe dizer porque voltou, não tivera um único dia de paz! Todos os seus dias se transformaram em um verdadeiro inferno, imaginando o que a louca e ressentida pode fazer contra si!

Sebastian lhe dera a ideia de contratar um assassino para acabar com a vida de Kammi e, em nenhum momento achou a ideia ruim, pelo contrário, sempre achou este tipo de solução perfeita. E, o fato de todas as pessoas que participaram do júri que a condenara vinte anos atrás terem sido assassinadas de forma misteriosa, só a fez ter mais certeza de que Kammi precisa ser eliminada.

Os jornais podem até apontar os assassinatos como misteriosos, porém, ela sabe perfeitamente bem que de misteriosos esses assassinatos não tem nada, pois, a responsável por eles atende pelo nome de Kammi.

E, se o objetivo desta mulher é deixa-la louca e com medo de ser a próxima vítima, ela está conseguindo pelo menos a segunda opção, pois, seu medo de a qualquer momento ser a próxima vítima a tem atormentado de tal forma que não está nem conseguindo dormir à noite direito.

Continua lendo o jornal e, outra manchete de assassinato chama sua atenção. Desta vez, a vítima fora o promotor que ajudou a condená-la...!

― Até onde pretende ir com esse jogo de vingança, Kammi? – se pergunta Richelle – Querida, se pensa que ficarei aqui parada esperando você vir me matar, está redondamente enganada! Nesse jogo, eu serei a única vencedora no final!

Sorri ao pensar nisso, pois, Kammi nem imagina o que a aguarda, durante essas semanas, Sebastian ficara de procurar um assassino que que ela possa pagar para fazer o serviço e, de acordo com ele, não pode ser simplesmente um assassino, tem que ser o melhor de todos, para que Kammi não tenha a sorte de sair com vida!

Se esta maldita gosta de brincar de assassina, mostrará a ela como é que se brinca de verdade e então poderá seguir em paz com sua vida, sem a sombra desta maldita mulher para lhe atormentar!

Só de pensar nisso, um sorriso involuntário curva os seus lábios.

― Que sorriso é esse mãe? – pergunta Belinda, chegando na cozinha arrumada e com os livros da faculdade em mãos – Parece de bom humor hoje.

― É mesmo? – a voz de Richelle é carregada de ironia – Talvez eu realmente tenha motivos para estar de bom humor, embora não veja em que estes meus motivos lhe digam respeito, Belinda.

Belinda dá de ombros e, deixa o apartamento, pois está um pouco atrasada para sua aula. Ao longo de seus vinte anos de vida, acostumara-se a esse jeito de sua mãe, muito embora, em seus sonhos mais íntimos, sempre sonhara com uma mãe mais carinhosa, que lhe desse mais atenção. E, ultimamente, Richelle tem se tornado mais estranha, falando sempre para que ela mantenha distância de uma tal Kammi, que, de acordo com ela, é a assassina de seu pai.

Quando perguntara como é essa tal Kammi, Richelle simplesmente mudou de assunto e, deixou bastante claro que o nome da mulher não devia ser mencionado. Mas, nenhuma Kammi se aproximou dela, ao contrário do que Richelle havia lhe dito.

Está no ponto de ônibus quando um Renault Clio preto para e, a motorista sorri para ela, abrindo a porta do passageiro para lhe oferecer uma carona. Sem pensar duas vezes, Belinda entra no carro, e, cumprimenta sua amiga com um sorriso.

― Obrigada pela carona, Melody. – fala Belinda com um ar inocente.

― Não tem que agradecer. – responde Melody – Estava de passagem quando te vi no ponto e, como sua faculdade faz parte de meu caminho, não custa nada oferecer uma carona. Mas, estou achando seu rosto meio triste, Belinda, você está com algum problema?

Belinda sorri para amiga, algumas semanas de amizade e, Melody já é capaz de perceber quando ela está triste. Conhecera Melody em um desses estranhos acasos do destino. Sem querer, a mulher mais velha encostou o carro nela. Não chegou a atropelá-la, mas, Melody fez questão de leva-la ao pronto socorro e, ficou a seu lado até o médico plantonista lhe dar certeza de que ela estava bem.

Depois disso, Melody a deixara na porta de seu apartamento e as duas trocaram telefone, passando a se falarem e se verem todos os dias. Não demorou muito e, Belinda se sentiu tão à vontade na companhia de Melody que, não apenas contou sua vida inteira, como também lhe passara a fazer confidências.

― Belinda, ouviu o que eu disse? – Melody volta a perguntar.

― Ouvi sim. – fala Belinda – Me desculpe, estava distraída.

― Se quiser conversar.

― É minha mãe, Melody. Ela continua dizendo que eu devo ficar longe de uma tal Kammi, mas, quando peço para que ela me diga pelo menos como é essa pessoa, ela simplesmente se irrita e diz que isso é tudo o que eu preciso saber.

Melody não consegue deixar de sorrir, e, se lembra de vinte anos atrás quando, sozinha, trouxera Belinda ao mundo, o tempo passou e aquela bebezinha tão pequena se transformou em uma mulher tão bela quanto Kammi, e, nem desconfia de que sua vida é uma grande mentira. Nas últimas semanas, o plano de Alcir para fazer uma aproximação com Belinda e jogar a semente que levará a menina a se aproximar de Kammi tem funcionado muito bem e, é hora de plantar mais uma sementinha que ajudará na aproximação de mãe e filha.

― Posso dar um conselho não apenas de amiga, mas também de mulher mais velha? – pergunta Melody, olhando nos olhos de Belinda.

― Por favor.

― As coisas nem sempre são o que parecem ser, Belinda. Mas, se em algum momento você sentir dúvida, apenas siga seu coração, pode ser que a resposta que você procura, esteja em algum lugar dele.

Belinda não consegue compreender o que essas palavras querem dizer, porém, não tem tempo para perguntar, pois, Melody para o carro e, Belinda percebe que já chegaram na faculdade. As duas se despedem e, Belinda sai do carro e entra no prédio universitário.

 

 

*****

 

 

Kammi está na casa de Alcir, praticando sua pontaria e, adorando o resultado. De seis balas, está errando apenas um alvo e, isso só acontece quando Belinda entra em seus pensamentos.

Todos os tiros que acerta, tem Richelle na mente e, imagina que o alvo é na verdade o coração da mulher que ela odeia com todas as suas forças.

Alcir entra na garagem e, ao vê-lo, Kammi volta a sua atenção para o noivo.

― Não quero atrapalhar você, minha bela Kammi. – a voz do mafioso se faz ouvir.

― Você nunca me atrapalha. – Kammi se aproxima e, beija de forma delicada e provocante os lábios do homem que lhe deu todo o poder que nunca imaginou ter – Muito pelo contrário.

― Ótimo, minha bela. Porque eu tenho notícias para você.

― Que tipo de notícias? – Kammi não consegue conter o tom de pura curiosidade em sua voz.

― Do tipo que farão seus lindos lábios se curvarem no mais belo dos sorrisos. Aliás, seus lábios são os mais belos do mundo, logo, não é surpresa que os sorrisos mais belos venham de seu rosto.

― Deixe de bajulação e me conte as novidades, homem.

― São muitas, minha bela e, sinto que esta garagem não é o lugar adequado para que eu as conte.

Os dois então deixam a garagem e, vão para a sala onde, uma empregada serve cerveja bem gelada para o casal, enquanto Alcir conta para Kammi todas as novidades, não somente dos avanços entre a aproximação de Melody e Belinda, como também de um outro assunto envolvendo sua máfia e que, tem certeza de que é do puro interesse de Kammi.

Suas suspeitas se tornam verdadeiras certezas quando Kammi sorri de uma forma única e, ele não se aguenta e sorri junto com ela, contando seu mais novo jogo e, convidando sua bela e fabulosa noiva para jogar com ele. E, não é surpresa nenhuma para ele Kammi aceitar ser a peça chave se seu jogo.

― Vai ser divertido jogar este jogo, Alcir. – fala Kammi, sem esconder um sorriso que é pura satisfação.

― Sei que sim. – concorda o mafioso – A única coisa que eu realmente lamento é que não estarei a seu lado no momento da nossa brincadeira.

― O que não quer dizer que você não estará assistindo.

― Exatamente.

― Este será um jogo muito divertido de se jogar.

Kammi termina de tomar o copo de cerveja e, seus pensamentos se voltam para sua vingança. A cada dia que passa, ela está mais perto de fazer com que Richelle pague pelos vinte anos de vida que ela lhe roubou!

A cada dia que passa, se aproxima mais e mais o momento em que se dará o acerto de contas entre as duas e, este momento, ninguém vai lhe roubar!

E, quando este dia finalmente chegar, ninguém vai lhe roubar o doce prazer de olhar bem no fundo dos olhos de Richelle, antes de atirar diretamente no coração da maldita mulher! Seu plano vem dando certo até aqui, pois, percebe claramente que sua inimiga vem vivendo com o mais terrível dos medos.

Alcir colocara espiões para seguir todos os passos de Richelle e, graças a isso, ela sabe que a mulher tem evitado ao máximo sair de casa e, quando o faz, está sempre olhando para todos os cantos, sempre com medo. Saber dessas coisas a deixa imensamente feliz, pois, seu plano de aterrorizar Richelle e transformar a vida dela em um verdadeiro inferno tem sido um verdadeiro sucesso.

Melody chega e, se junta aos dois, sentando-se em uma poltrona de frente para ele e se fazendo ouvir:

― Kammi, tenho algumas novidades com relação a sua filha.

Ao ouvir falar da filha, os olhos de Kammi imediatamente se voltam para Melody que não deixa de sorrir.

― Que novidades? – Kammi não consegue deixar de perguntar.

― Novidades boas e ruins. – continua Melody – A ruim é que Richelle falou para sua filha que ela deve ficar longe de uma mulher que se chama Kammi, pois, esta mulher é a assassina do pai. Porém, a novidade boa é que a Richelle não disse que você é a Kammi, então, se você passar por ela, pode ter certeza de que a moça jamais saberá que se chama Kammi.

Um discreto sorriso toma os lábios de Kammi após ouvir as palavras de Melody, pois, tudo o que mais quer, é uma chance de se aproximar de sua filha. E, se os planos que Alcir traçou para esse fim derem certo, seu encontro com Belinda pode vir a estar muito mais próximo do que ela sequer ousou imaginar...!

 

 

*****

 

 

Richelle está terminando de se arrumar. Há pouco, recebera uma mensagem de texto de Sebastian, dizendo que ele logo passaria para busca-la, pois, marcara um encontro com o assassino que, deverá dar um fim à vida de Kammi e acabar com todos os seus problemas.

Nos últimos dias, Sebastian lhe garantira que este homem é o melhor assassino da cidade e, que ele só aceita casos que ache interessante. Além disso, o homem controla a maior máfia da cidade, e, dizem que só aceita encontrar clientes de elite.

Richelle sabe que Sebastian é bastante conhecido no sub mundo do crime organizado da cidade e, por esse motivo, não fora nenhuma surpresa para ela quando Sebastian lhe disse que, o tal mafioso aceitou encontrar-se com os dois pessoalmente.

Richelle não se importa de ter que usar todas as suas economias para pagar o homem, desde que ele lhe mostre o corpo de Kammi como garantia, só assim é que ela terá certeza de que esta maldita mulher está morta e nunca mais irá voltar para lhe atormentar!

A mulher termina de se pentear, faz uma maquiagem bem leve, pois não quer causar má impressão no tal mafioso. E, assim como sua maquiagem, também se vestira de forma profissional. Colocou um terninho feminino bege, com uma blusa de seda branca por baixo e, um scarpin do mesmo tom bege de seu terninho.

Quer deixar bem claro ao mafioso que ela é uma mulher bem profissional e que pagará muito bem pelos serviços que ele irá prestar.

Passa um perfume com uma fragrância bem doce, pega sua bolsa e deixa o apartamento, encontrando Sebastian em seu Pálio vermelho na porta de seu prédio. Entra no banco ao lado do motorista e, sem nem ao menos cumprimentar Sebastian, vai direto ao assunto que lhe interessa:

― Espero não ter demorado.

Antes de ligar o carro, Sebastian olha para a produção de Richelle e, assobia de forma descarada, levando uma bofetada na cara em seguida.

― Por que me bateu, Richelle?

― Para que você pare com as gracinhas, Sebastian. Acaso esquece-se de que estamos lidando com um assunto muito delicado?

― Você quer contratar o mafioso ou seduzi-lo com essa sua super produção?

― Isso é um visual de negócios, idiota. Se eu quisesse seduzi-lo me vestiria feito uma garota de programa.

― Acredite, Richelle, você não precisa se vestir de prostituta para fazer um homem morrer de desejo por você.

As palavras de Sebastian só servem para irritar Richelle ainda mais, e, sem pensar duas vezes, a mulher lhe dá outra bofetada.

― Faça-me um favor e ligue logo esse carro, Sebastian! Deixe as gracinhas de lado e vamos logo, não quero chegar atrasada a este encontro, muito depende dele!

― Não sou seu escravo, minha cara, portanto, não me dê ordens. Nós vamos quando eu bem entender e não quando você me ordenar a fazê-lo. E, se está insatisfeita, pode ir de taxi, não me incomodo nem um pouco. E, além do mais, não é a minha vida mesmo que a tal Kammi está querendo tirar.

Richelle tenta controlar sua raiva, pois, precisa que Sebastian a leve até o tal mafioso. Mesmo conhecendo perfeitamente bem esse lado irônico do homem, por vezes isso a irrita, principalmente em momentos como agora, quando há tanta coisa em jogo.

Respira fundo e se acalma e, então, Sebastian liga o carro e começa a percorrer as ruas da cidade, ligando o som de seu carro em uma altura insuportável enquanto escuta heave metal, o que só serve para irritar ainda mais Richelle, porém, a mulher sabe que precisa manter a calma. Terá um encontro muito importante e sabe que dele depende o seu futuro, não pode deixar que o amigo a irrite dessa forma! Precisa chegar ao mafioso com calma e elegância, para que ele veja que ela é uma mulher séria, compenetrada e assim ele aceite fazer o serviço para ela e acabar com a vida de Kammi!

Sebastian dirige por mais de quatro horas pelo trânsito da cidade, e, finalmente, estaciona em frente a um alto e elegante prédio. O mais alto de todo o quarteirão.

Sem esperar por ele, Richelle, abre a porta e desce do carro, enquanto o homem fecha o carro e liga o alarme, para então se anunciar ao porteiro, entregando a ele sua carteira de habilitação.

O porteiro pega um caderno e, olha uma lista, e, verifica se o nome de Sebastian está na lista, para então deixa-lo passar devolvendo a ele a carteira de habilitação.

Homem e mulher então atravessam um pequeno gramado e, entram na recepção do prédio. Os dois se anunciam para uma secretária, entregando os seus documentos. A secretária liga o computador, verificando que o nome dos dois está na lista e, após isso, dá um pequeno telefonema, falando de forma baixa e discreta e, sorrindo enquanto conversa. Ela desliga o telefone e volta sua atenção para Sebastian e Richelle.

― Cobertura. – fala a secretária, indicando com a mão o elevador – É a única sala da cobertura. Quando chegarem, é só entregarem os documentos para a secretária do chefe.

Após dizer estas palavras, a secretária volta a sua atenção para o computador e, em seguida, Sebastian e Richelle pegam o elevador para a cobertura.

Lá chegando, percebem uma grande porta dupla fechada, e, é a porta para a sala particular do mafioso. A sala de espera é espaçosa, com papel de parede branco e móveis de madeira brancos, todos combinando. Estátuas gregas decoram o ambiente, assim como quadros de vários artistas famosos. Sebastian e Richelle logo entregam os documentos para a secretária que, verifica no computador o nome dos dois e devolve os documentos.

― Por favor, sentem-se e fiquem à vontade. – fala a secretária – Vocês logo serão chamados.

Após dizer estas palavras, a secretária deixa os dois e abre uma das grandes portas que dá para a sala do chefe de forma discreta, apenas com espaço suficiente para que ela passe e, em seguida, a porta torna a se fechar.

A secretária deixa a sala cinco minutos depois e, volta sua atenção para Sebastian e Richelle que, estão sentados em um elegante sofá:

― Tenho uma notícia de última hora para vocês. – fala a secretária – O chefe precisou sair e, não poderá atendê-los. Mas, ele deixou a noiva e, ela é a segunda pessoa no comando, a Primeira Dama de nossa máfia e, garanto, tão perigosa quando o chefe. Tanto o chefe quanto ela só atendem pessoas de elite e, se perderem esta oportunidade, não sei quando eles terão espaço na agenda para vocês novamente.

― Essa mulher vai poder resolver meu problema? – questiona Richelle.

― Já ouvi falar dela, amor – ironiza Sebastian – Dizem que o mafioso colocou a máfia toda aos pés dela e que além de perigosa, ela é linda de doer. Pode ir sem medo, ela certamente resolverá seu probleminha.

― Falarei com ela. – diz Richelle.

― Pode entrar. – fala a secretária com um sorriso que é puro prazer – Mas, somente a senhora. Seu acompanhante deve esperar aqui.

Sem perder tempo, Richelle abre as grandes portas duplas e entra na elegante sala, fechando as portas em seguida. A sala é ainda mais elegante do que a recepção e, decorada da mesma maneira, com grandes janelas que arejam de forma perfeita o ambiente. No centro as sala, uma grande mesa de mármore com um computador de última geração e vários papéis, uma cadeira de luxo para a visitante e, uma grande e elegante poltrona que, está virada de costas, de forma que Richelle não vê a pessoa que está sentada nela.

Richelle senta na cadeira para visitantes e, decide começar a conversa e chamar a atenção da mulher.

― Senhora!

Neste momento, a poltrona, que é giratória, começa a girar, revelando a Primeira Dama da Máfia. O rosto de Richelle fica branco ao reconhecer a mulher que sorri de forma triunfante para ela, exibindo, propositalmente, um belo anel de rubi com diamantes em seu anelar.

― Em que posso ajudá-la, Richelle?

 


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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