The Vampire Slayer: Forbidden In Love escrita por Bru20014


Capítulo 3
Barbecue at Le Bousiers'




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Acordei por volta das duas da tarde com a minha campainha tocando insistentimente. De primeira tentei ignor-la, mas percebi que a pessoa no desistiria to facilmente, ento me levantei do jeito que estava e fui at a porta. Quando abri levei um susto ao ver Allegra, a filha de Michael ali. "Estava dormindo?" Perguntou ela "Me desculpe, se for conveniente volto outra hora." "No." Disse impedindo-a de ir "Entre. Eu j acordei mesmo." Allegra sorriu e entrou em meu apartamento. Queria mesmo saber o que ela fazia aqui, pensei em coisas como espionagem para o pai dela. Talvez at seja isso, mas eu sei me defender. "E ento? O que a traz aqui?" Pergunto. "Eu vim lhe fazer um convite." Disse ela. "Um convite?" Perguntei surpresa. "Nesse final de semana farei uma festa para comemorar meus 173 anos, mas ningum precisa saber disso, ento finge que so os 16, ta?" "No sei se poderei ir." Digo por fim "Trabalho a noite." "No ser de noite." Disse ela "Domingo ao 12:00." Ergui uma sobrancelha. "Por favor!" Pediu ela "Ser importante sua presena para meu pai." "Ele tem o anel?" Me ouo perguntar e ela sorri. "Sei que no quer caar meu pai." Disse ela "Se no j teria tentado." "Eu tentei." Digo. "Na primeira vez que se viram, mas por que no tentou na festa?" No sei, respondi para mim mesma. "E ento? Meu pai gosta de voc e acho que voc tambm." Diz Allegra "Sabe, Selena, meu pai muito solitrio. Depois que minha me foi assassinada ele nunca mais se envolveu com ningum." Quis perguntar como sua me havia sido assassinada, mas resolvi mudar minha pergunta. No seria conveniente perguntar sobre isso agora, ento simplesmente mudei minha pergunta: "E como ele est vivo?" Pergunto, j que os vampiros se envolvem com as mulheres e vampiras com homens para obter o jantar. "Ele compra sangue de um cara a." Diz ela "E voc? Como se alimenta?" "Como comida humana." Digo. "Eca." Diz ela "Como consegue? Parece que est comendo lixo." "Gosto de macarro... Comida italiana." Explico. "Bom, e ento? O que me diz de Domingo?" Pergunta ela novamente. "Tudo bem." Digo "12:00." "Fabuloso!" Diz ela dando as costas indo em direo a porta. "Mas por que de dia?" Pergunto. "Meu namorado humano e a maioria dos meus amigos so tambm." Diz ela "Eu vou a uma escola normal." "Eles sabem?" Pergunto. "Os seus sabiam?" Me pergunta ela "Digo, com exceo de uma pessoa especial, ser que me entende." Sorrio. "Tchau." Diz ela saindo pela porta e me deixando apenas comigo mesma novamente. Quando ela saiu fiquei pensando no assassinato de nossas mes. Teriam sido parecidos? Teria sido aquele mesmo estuprador barato? Ou teria sido outra coisa? Eu tinha que achar aquele cara e mat-lo, mas tenho conscincia de que se no consegui matar Michael Le Bousier naquela noite, sei que no mataria William Johnson III, um vampiro to antingo quanto, se no mais do que Michael. Na biblioteca j fui procurar sobre ele, na internet no h nada. No sei se est s morto ou se est definitivamente morto. Porm algum em especial poderia me ajudar com isso. Domingo. Era 10:00 da manh quando acordei e fui tomar banho para ir ao churrasco de Allegra. Eu estava quebrada por causa da noite passada. Houve um certo vampiro que me deu um mega trabalho. Mas isso no vem ao caso. Fui para a manso Le Bousier e assim que entrei (sem ser revistada dessa vez), Allegra me viu e veio at a mim segurando na mo de um garoto bonito com a aparncia um pouco mais velha que a dela, talvez um ou dois anos mais velho, provavelmente seu namorado. "Selena!" Disse ela me cumprimentando e eu sorri fraco. "tima festa." Disse observando as pessoas, mas no encontrei quem procurava. "Obrigada." Disse ela "Deixe-me apresent-la. Esse o Peter, meu namorado, e Peter... essa a Selena Viper, amiga da famlia." Era estranho ouvir isso, mas gostei. O que est acontecendo comigo? "Ah! Selena!" Disse Allegra se recordando de algo "Meu pai est no quarto dele, caso queira subir." No, no quero. "Ta." Disse por fim "Eu vou at l." H? Eu disse isso mesmo? Ser que to ficando maluca? Quando vi j estava entrando dentro da casa, que estava bem diferente desde a ultima vez que estive aqui. Na sala podia ver vrios quadros, duas esculturas e os mveis estilo sculo XIX. "Caadora." Disse Michael Le Bousier descendo as escadas "Ento, se naquele dia no tentou me matar, hoje s pode ter vindo para..." "Preciso de sua ajuda." Interrompi-o. "Precisa?" Perguntou ele com uma certa ironia em seu tom de voz. "William Johnson III." Disse "O que sabe sobre esse vampiro?" "Ele foi um prncipe na Inglaterra no sculo IX." Disse Michael " um dos vampiros mais antigos... Ele mais antigo do que eu at mesmo." "Sabe onde ele mora?" Perguntei. "Sou um dos poucos com residncia fixa, Selena." Disse Michael com um pequeno sorriso "Mas posso descobrir pra voc onde ele est no momento." "Obrigado." "Vai ter que confiar em mim." Disse ele "Pode fazer isso?" "Vou ter que fazer." Disse. " to importante assim ach-lo?" " importante mat-lo." Disse. "Vai precisar de ajuda para isso." Disse ele sorrindo. "Eu sei." Admiti "Mas no posso confiar tanto em voc. um deles." "Acredite, eu quero matar aquele idiota tanto quanto voc." Disse ele ao meu ouvido e depois saiu andando para o seu quintal, onde abraou sua filha e cumprimentou seus amigos. Comeo a pensar se a humana de Michael Le Bousier foi morta pelas mos do mesmo que minha me. Fui para o lado de fora e me sentei em uma mesa vazia. Em menos de dois segundos mais tarde, Michael se juntou a mim e com um olhar provocante disse: "No vai comer nada?" "S como comida italiana." Disse "No churrasco." "Venha." Disse ele pegando em minha mo e me levando at a cozinha, que estava vazia. Era uma cozinha grande. De gente rica mesmo, s faltava os empregados, mas aposto que a essa hora estavam dormindo. Michael abriu um freezer daqueles que tem em restaurante para por a carne e essas coisas e disse: "No sente frio ou sente, caadora?" Ele sorria ironicamente. Uma ironia que me incomodava pelo simples fato de gostar. Eu entrei no freezer e ele logo entrou fechando a porta atrs de ns. Depois passou a minha frente e o segui at que ele havia achado o que queria. "Aposto que gosta mais disso do que de comida italiana." Disse ele pegando uma garrafa com sangue dentro e me entregando aberta. O cheiro era de fato convidativo, mas no queria... No podia... "Vamos." Disse ele com um olhar tentador "Voc quer. Voc tenta lutar contra sua natureza, mas sabe que no final no pode resisti-la." Peguei a garrafa de sua mo e fiquei encarando-a, na verdade tentando resisti-la, mas era mais forte do que eu. Bebi. Talvez Michael estivesse certo e eu no era to diferente assim deles. Talvez eu seja uma idiota hipcrita que condena aqueles iguais a mim mesma. Michael me observava e depois sorriu. Sem nenhum motivo simplesmente sorri de volta. "Amanh irei at voc com uma resposta." Disse Michael pegando em minha mo "E vou ajud-la." Uma parte de mim ficou tocada at que minha mente idiota se lembrou que ele tem uma razo para isso e no est fazendo isso por simples apego a mim. Como sou idiota. "Voc tem seus motivos tambm, no tem?" Perguntei. "Deixe-me sentir mais avontade que um dia saber." Disse ele com um pequeno sorriso.

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