La Prometida escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 19
Me perdoe


Notas iniciais do capítulo

Povooooooooooooooooooooo*-----* Eu fico boba com a fofura de vocês, sério*---------* Obrigada de verdade, vocês são muito especiais*----* Em agradecimento, vou colocar momentos fofos de PyCD u.u E só pra adiantar, o tão sonhado tchuco terá participação da nossa querida escritora saliente Daiandra Castro(porque convenhamos, não sei nem descrever um beijo direito, quem dirá tchuco kkk') enfimm, aqui vai mais um cap. Besos



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Quem estava de fora admirava a dedicação de Carlos Daniel á Paulina. Ele cuidava dela, ficava a seu lado, conversava... E assim os dias foram passando, até que uma certa hora...

— Quero tanto vê-la sorrindo novamente... poder ouvir sua voz, nem que seja pra me dar uma bronca pela idiotice que eu fiz... vê-la andando, bem... — pegou em sua mão — queria poder sentir sua mão segurando a minha novamente... — ele disse, e nesse instante, pode sentir uma leve movimentação dos dedos de Paulina sobre sua mão

— PAULINA! — falou, ao ver ela olha-lo — você consegue fazer isso novamente? — ele perguntou, segurando levemente a mão dela, e pode ver mais uma vez ela mexer os dedos, tentando apertar sua mão — Meu amor, você está melhorando! — disse beijando sua mão e em seguida gritando para que os médicos pudessem vir ver. E conforme ele esperava, o médico disse que o quadro estava evoluindo e que se continuasse assim, daqui a uns dias ela conseguiria pelo menos falar. E conforme o médico havia previsto, em uma certa noite, aconteceu...

Carlos Daniel estava sentando na cabeceira da cama de Paulina, acariciando seu rosto para que pudesse dormir, como fazia todas as noites.

— Durma meu anjo! Eu vou ficar aqui, velando seu sono! — disse, dando um beijo em sua testa, fechou seu olhos e ficou com a cabeça encostada na dela, até que pode ouvir uma voz bem fraca

— Carlos Daniel... — ela falou, com a voz bem doce e fraca

Ele se surpreendeu.

— Meu amor, Paulina, você pode falar! — ele disse, com uma lágrima nos olhos

— Carlos Daniel, eu... — ela falava — eu não consigo.... não consigo me mexer... minhas costas doem...

— Fique calma, vou chamar o doutor! — ele disse, e o fez

— Sra. Bracho? Consegue falar? — ele perguntou

— Sim... doutor... — gaguejava — minhas costas... doem muito...

— Provavelmente é porque a Sra. está conseguindo voltar aos seus sentidos normais e as dores causadas pelas fraturas do acidente vão aparecer. Mas não se assuste. É um bom sinal. Significa que está melhorando e logo está totalmente curada! Irei aplicar um remédio para a dor, e o ideal é que não tente fazer esforços e durma! — falou — Seu marido irá ficar com a senhora, não se preocupe!

— Prefiro ficar.... sozinha... não quero ser.... um encosto pra ninguém... — soou

Carlos Daniel sentiu uma pontada no coração.

— Pode deixar, Dr. Vou ficar aqui! — disse, vendo aplicarem o medicamento nela, e resolveu sentar-se no sofá, um pouco afastado da cama. Provavelmente ela ainda estava magoada. E tinha toda razão. Após ser medicada, não demorou muito a dormir. E ele em seguida, também dormiu.

Eram 3 da manhã, e Carlos Daniel acordou com os pedidos de ajuda fracos de Paulina. Correu até ela, e verificou que estava suada. Borbulhava algumas coisas, e ele se surpreendeu ao ouvir.

— É MENTIRA, É MENTIRA... ele disse... que me ama, ele me ama. Ele não vai me deixar.... sozinha, não vai,.... ele prometeu — gaguejava, visivelmente nervosa — Carlos Daniel, não, não me deixe sozinha, por favor — soltou uma lágrima dos olhos

— Paulina, meu amor. Eu não vou te deixar sozinha! — ele falou — acorde! — balançou levemente seu ombro

Paulina abriu os olhos rapidamente e o olhou assustada.

— Ei, está tudo bem! Foi só um pesadelo! — disse, pegando um copo d'água e dando a ela — mais calma?

— Sim...

— O que você sonhou, meu amor? Porque disse que eu iria te deixar? Eu nunca vou te deixar. Vou estar sempre ao seu lado! — beijou a testa dela

— Não é verdade... você me odeia... sou só... um peso pra você...

— Não, Paulina, não. Por favor, eu estava nervoso. Não acredite nisso. Falei da boca pra fora. Você foi a melhor coisa que me aconteceu. Me perdoa por favor! — pediu


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