La Prometida escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 18
Diagnóstico/ Não vou te abandonar


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu gostaria de agradecer a Kah, minha perra linda pela recomendação. Chorei, de verdade. Muito obrigada mesmo, Kah. Te amo muuuuito. E também quero agradecer á cada uma pelos comentários e pelo carinho. São vocês que me dão inspiração*---* Obrigada, de verdade. Enfim, aqui vamos. Besos



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E como havia prometido, ele ficou ali pernoitando. Só ia pra casa pra tomar banho e trocar de roupa. Paulina ficou estável por vários dias. Vovó Piedade, e os outros Bracho iam sempre vê-la. Mas, Carlos Daniel era quem permanecia ali. Depois de quase duas semanas do acidente, ela finalmente dá algum sinal...

— Paulina, meu amor... sei que se estiver me ouvindo já deve estar cansada disso, mas me perdoa. Do fundo do meu coração. Se eu pudesse voltar atrás, jamais teria te dito tanta besteira. Eu a amo como nunca amei ninguém na vida... — falou, segurando sua mão e em seguida a beijando

Vagarosamente, ela abriu os olhos. Ao ver isso, ele deu um salto da cadeira.

— PAULINA? PAULINA MEU AMOR, VOCÊ ACORDOU! — ele gritou e em seguida começou a distribuir beijos em seu rosto a abraçou. Paulina nada fez, nada disse. Apenas o olhava com olhar confuso.

— COMO SE SENTE? DÓI EM ALGUM LUGAR? — ele perguntou, a olhando com expectativa

Ela se manteve da mesma forma.

— Porque está calada, meu amor? Olha, eu sei que te machuquei muito, mas me perdoa, por favor! — ele dizia, segurando suas mãos

Paulina continuava intacta, apenas o olhando fixamente.

— Paulina? Porque não se mexe? — ele perguntou, observando-a

Ela nada disse, apenas continuou da mesma forma e surpreendendo-o, deixou uma lágrima cair de seus olhos.

— Não, não pode ser! — ele disse, observando que ela estava quieta ATÉ DEMAIS — DOUTOR, DOUTOR! — saiu gritando pelo corredor

Após encontrá-lo, e contar o que aconteceu, ele a examinou com o auxílio de alguns enfermeiros.

— Senhor Bracho, eu sinto muito pelo que tenho a lhe dizer... pelo que pude examina-la, eu diagnostiquei que ela está com uma espécie de Paralisia Geral. Não consegue se mexer, falar ou se manifestar de nenhuma forma. Porém, de alguma forma está consciente... pode pensar, ver, ouvir e compreende tudo que está lhe acontecendo normalmente! — ele disse, tentando passar-lhe tranquilidade

— DOUTOR, NÃO ME DIGA UMA COISA DESSAS. A PAULINA NÃO PODE ESTAR EM ESTADO VEGETATIVO. NÃO PODE! — gritou, em desespero

— Se acalme, sr. Bracho. Ao que me consta é passageiro. Ela está dando leves evoluídas desde o acidente. Vai conseguir se recuperar por completo. Precisamos ter calma! — falou

— FAÇA O QUE FOR POSSÍVEL, DOUTOR! ESTOU DISPOSTO A FAZER DE TUDO PARA VÊ-LA COMPLETAMENTE BEM!

— Sugiro que a transfira pra uma clínica. Não há mais o que fazer no hospital. Ela terá de ficar de recuperação e tratamento em uma clínica, que eu indicaria a San Lourenzo. Tem ótimos profissionais!

Carlos Daniel fez o que o médico lhe sugeriu. Paulina foi transferida, e logicamente, Carlos Daniel não a abandonava por nada. Ficava com ela, conversava e velava seu sono.

Não muito longe dali...

— Bráulio, o detetive que contratei foi excelente. Descobriu muito sobre Paulina... a atual Senhora Bracho! — Douglas comentou, se sentindo vitorioso

— Mesmo? E o que ele conseguiu, senhor?

— Ela tem 25 anos, vem da família Montaner, e curiosamente, seu casamento com Carlos Daniel Bracho não foi por amor... — falou

— Seja mais claro!

— Pelo que ele descobriu, os Montaner estavam indo a falência por esbanjar irresponsavelmente do seu dinheiro quando pediram uma grande quantia emprestada aos Bracho. E logicamente, tiveram um prazo pra pagar tudo isso em dinheiro ou em bens. Mas como são péssimos administradores, não conseguiram nem um quarto do que deveriam pagar. A casa em que moram, e sua fazenda não chegavam nem perto do que deviam, e o Sr. Raimundo não quis saber de conversa. Queria algum pagamento. E aproveitando que Carlos Daniel estava viúvo e precisando de uma esposa, Paulina foi esse pagamento! Interessante, não? — ele sorriu, maliciosamente

— Nunca vi história mais absurda em toda minha vida. Coitada da moça!

— Se casar obrigada e ainda cair numa família de desajustados! Irei fazer um favor a ela, livrando-a disso!

— O que vai fazer, Senhor?

— Esse fato não poderia vir em melhor hora, Braúlio. Ela não o ama, está com ela obrigada e assim, fica muito mais fácil conquista-lá! E irei fazê-lo!

— Senhor, por favor, não faça isso novamente. Viu o que deu da última vez!

— As coisas eram diferentes, Braúlio. Noélia era uma vagabunda e ficou com nós dois porque quis, pra se aproveitar!

— Mesmo assim! Essa moça tem jeito de ser honesta, jamais trairia o marido com outro homem, ainda mais este sendo seu inimigo!

— Não quero ser amante dela, quero ser seu marido. E serei! Pelo que fiquei sabendo, ela internada por conta de um acidente... assim que sair, colocarei meu plano em prática e darei um ombro á amigo a ela, afinal, deve estar precisando! — abriu um sorriso de canto


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