Do Lado De Dentro escrita por Mi Freire


Capítulo 59
Ciumes




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"Sim, eu tenho milhares de defeitos, alguns medos, vários problemas. Mas e daí?"

Os dias seguintes aquela noite só foram ainda melhores.

O Jesse me tratou como uma verdadeira rainha no dia seguinte a nossa primeira vez. Comprou nossas flores e me trouxe pela parte da manhã, enquanto todos nós ainda tomávamos café da manhã. Ignorando todas as piadinhas que meus familiares fizeram ao nos ver ainda mais apaixonados, peguei a mão dele e subimos correndo até meu quarto. Tranquei a porta e puxei ele pra cima de mim sobre a minha cama. O que aconteceu a seguir você já pode imaginar.

Desde então repetimos a doze sempre que possível.

Elisabeth teve que ir embora, pois ela e Joseph precisavam retornar ao trabalho. E as crianças a escolinha. Então, tia Jenna voltou para casa, para o seu quarto de hóspedes, o que pareceu deixa-la bem desapontada, o que me fez lembrar de algo muito importante que eu já tinha esquecido.

— Qual é a de vocês? Digo, entre você e o tio do Jesse. Ou você acha que eu não sei que todas as noites em que Beth esteve aqui com a família você dormiu lá na casa dele? – intimidei-a como se eu fosse sua mãe e ela a filha que tinha a todo custo ter que me responder.

— Não no mesmo quarto. – ela completou, mais querendo fugir da conversa do que continuar a ter que falar sobre aquilo.

— Vamos lá tia, me conta, vai. – fiz beicinho, fazendo charme pra que ela caísse nessa e me contasse toda a verdade.

— O. K. Você venceu! – ela deu de ombros. Sentamos no sofá. — Na época do colégio, no ensino médio, eu e Alec estudamos juntos por muito tempo. Eu fui apaixonada por ele naquela época. Ele foi meu primeiro amor e também meu primeiro namorado. Éramos jovens, ficamos juntos bastante tempo, até eu ter que mudar por causa da faculdade. Passamos anos sem nos falar, anos sem nos ver ou sem qualquer notícia um do outro. Até que um dia voltei pra cá e soube que ele estava casado com outra, Kristin. Eles foram feito um pro outro, estavam muito apaixonados, cheios de planos, e eu até desencanei dessa história, até que então, um bom tempo depois eu soube que de maneira trágica que ela morreu. O que causou a infelicidade dele. Alec virou outra pessoa, infeliz, depressiva, sem graça, sem vida, sem cor. Eu sabia, que mesmo após a morte dela, ali no coração dele, não tinha espaço pra mais ninguém. Tentei viver a minha o mais longe possível daqui. E por um bom tempo me esqueci de tudo. Até que voltei outra vez, bastou vê-lo novamente que aquela primeira paixão se reacendeu dentro de mim. Meu coração bateu mais forte e eu não tinha como esconder que ainda o amava mesmo depois de tantos anos. Tentei me reaproximar como amiga, e deu certo, tanto, que acho até que estamos progredindo. Hoje à noite ele vai me levar pra jantar e eu nem precisei insistir. E eu, claro, não vou perder nenhum minuto dessa oportunidade.

Nem dava pra acreditar naquela história. Parecia aquelas histórias de amores impossível que inspiram grandes livros. E mesmo depois de Alexander ter me dito tantas coisas horríveis que me fizeram duvidar de mim mesma – ele até podia ter razão, eu entendia, estava tentando proteger o sobrinho de mim – eu estava torcendo por ele, por eles. Minha tia e ele. Acho que essa história tem tudo pra dar certo. Já está mais que na hora da minha tia aquietar o facho e se casar com alguém, construir laços, fazer planos para o futuro . E Alec, precisa saber, que assim como eu que nem sempre fui uma boa pessoa, ele também merece uma segunda chance para o amor.

Sua história com Kristin e bem parecia com a minha com o Brandon.

Estamos na segunda semana de Julho, minhas férias nunca foram tão maravilhosas, mas faltam dois meses até eu entrar para a universidade. Eu quero muito fazer parte dessa nova etapa, por mim, pelo Jesse e por meus pais. E como prometido, tenho pesquisado muito na internet sobre o curso que quero ingressar: Artes Plásticas. E mesmo depois de tantas informações, tenho certeza, que é isso que eu quero pra mim.

Deixei as pesquisar e anotações de lado por um momento e resolvi dar uma olhadinha no meu Facebook para ver as últimas atualizações. Meu status já estava mudado: Um relacionamento sério com Jesse Henckel. E meu álbum também. Repleto de fotos nossas juntos. Tempo juntos é o que mais temos tido ultimamente. Não queremos ficar nenhum segundo longe um do outro. Só dou tempo a ele para ensaiar, tocar ou passar um tempo com o tio. E ele me dá um tempo para ficar com a minha família e com meus amigos. Da mesma forma que era e com o Brandon quando namorávamos. Hoje, pensar nele, não dói tanto.

Olhando pra nossa foto – eu e Jesse – paro pensar em um detalhe muito importante. Nós nunca paramos pra falar sobre isso. E agora, eu nem sei se isso será uma boa ideia. Tenho medo que nossas escolhas nos levem para caminhos diferentes um longe do outro. E não é isso que eu quero logo agora que temos um ao outro finalmente.

O que será que o Jesse quer fazer na faculdade?

Com as minhas pesquisa na internet encontrei uma universidade de Artes há duas horas e meia da minha casa. Não é muito longe se for pra pensar bem. Há tantas outras em outros tantos estados. Eu só não quero ter que me distanciar logo agora que eu tenho uma família como nos comerciais de margarina. Então, optei pela mais próxima. Que também é considerada ótima. E é pra lá que eu quero ir. Mas e o Jesse?

Só de pensar nisso sinto meus olhos se encherem de lágrimas. Tento afastar tais pensamentos. Olho pela janela do meu quarto vendo que o dia está incrivelmente bonito lá fora. E pra minha surpresa do outro lado da rua está minha tia Jenna no jardim de Alexander, junto com o mesmo, cuidando das florzinha e da terra. Mal dá pra acreditar no que vejo.

Eles estão mesmo se dando bem. Tão bem, até mais do que eu imaginava, quando depois do almoço, vejo os dois, agora cuidando do jardim da mamãe, que nunca foi dos melhores, mas Alexander entende bem dessas coisas, então não há com o que se preocupar.

— E isso não é tudo. – o Jesse comenta após eu ter contanto toda a história da minha tia pra ele. — Você acredita que desde que ela não sai lá de casa ele voltou a pintar na galeria? Parece mais inspirado do que nunca! E essa inspiração tem um nome e o mesmo sobrenome que você.

Eu estava adorando tudo aquilo. Será que finalmente Alexander voltaria a viver melhor? Sem mau-humor, sem estresse, tristeza, solidão ou qualquer outra coisa do tipo que tenha tentado lhe tirar a vida desde a morte de Kristin? Eu acho até que ele está falando mais. Até mesmo comigo troca uma palavrinha e outra quando me vê passar mesmo sem o Jesse por perto. Minha tia Jenna tem um jeito todo maluquinho, ela sabe melhor que ninguém como faze-lo rir. Eu espero mesmo que essa história dê certo, quem sabe assim, Alexander muda sua concepção sobre mim.

Na noite de sábado fui convidada para um jantar especial na casa de Alexander. Mamãe e papai não deixaram por menos por não terem sido convidados. Eles não ficaram chateados, estavam apenas dramatizando por terem sido deixados de fora. Aproveitaram para chamaram Amy e Oliver para jantar fora, fazer algo diferente, um programa descontraído. Na hora marcada, o Jesse veio me buscar para o tal jantar.

Tia Jenna parecia ser a dona da casa. Ela mesma quem preparou o jantar, com uma ajudinha e outra do Jesse de Alec. Sentei a mesa quando tudo foi servido me sentindo muito bem, mas ao mesmo tempo incomodada, será que Alexander ainda tinha uma má opinião sobre a minha personalidade? Isso, eu nunca havia mencionada a minha tia. Sei que ela piraria. Já que gosta tanto de mim desde quando eu era um bebê. Ela disse que eu sempre tive uma personalidade própria e sempre me admirou por isso.

— Vocês dois estão muito calados. – Jenna comentou, olhando pra mim, e depois para Alexander. Já que ela e o Jesse não paravam de falar um só quer minuto como se sempre tivessem feito parte da mesma família.

— Não se preocupe, querida. Não é nada. – Alexander voltou a sorrir. E pra minha surpresa e para a do Jesse também, ele deu um beijinho rápido nos lábios dela. E trocaram um sorriso cumplice após isso.

Então agora eles eram um casal? E esse jantar era por isso?

— Hayley – Alec me chamou a atenção. — Podemos conversar?

Além de surpresa, espantada, curiosa, fiquei sem ter o que dizer. Não esperava que ele interromperia um jantar especial como aquele só para me convocar para uma conversa particular.

Olhei para o Jesse ao meu lado, esperando que ele respondesse essa pergunta por mim. Ele não respondeu com palavras, mas faz um gesto que deu a entender que tudo bem, eu deveria ir. Deveria arriscar.

Alexander me levou até sua galeria

— Vejo que você voltou a pintar. – tentei disfarçar meu nervosismos olhando para os tantos quadros a minha volta. Entre todos eles o que mais me chamava a atenção era o da Kristin. — Seus quadros são lindos!

— Sei que você também tem muito talento com isso. – senti-o se aproximar de mim. — O que você deu ao Jesse está ali. – ele apontou, eu nem tinha reparado. O meu quadro parecia tão apagado entre os dele. — Sua técnica é diferente da minha. Você prefere o abstrato. O que não deixa de ser uma forma de expressão. Cada artista tem seu próprio talento, sua marca específica, sua maneira de interagir com a artes. Acho que se você se aprimorar mais, vai ser uma grande pintora!

Um elogio como aquele vindo logo dele era algo surpreendente.

— Não te trouxe até aqui para falarmos sobre isso. – ele prosseguiu, fazendo-me olhar pra ele. — Posso te dar algumas dicas depois, ou você pode vir aqui pra gente conversar sobre essas coisas caso tenha dúvidas. Mas a verdade, é que, eu queria me desculpar pela última conversa que tivemos. Acho que eu acabei te ofendendo, me expressei muito mal e me arrependo do que fiz. A questão é que eu nunca te conheci de verdade e te julgava pela criança que você foi. Uma criança que me deu muito trabalho. – nós rimos. Ele tinha razão. — Eu sei que disse muitas coisas horríveis... Mas quero que você saiba, que hoje, diferente daquele dia, eu consigo ver as coisas de outra forma. E sua tia tem me ajudado muito nisso. Ela não para de falar em você! – bem típico da minha tia. — E no Jesse também. Fala de vocês juntos o tempo inteiro, e eu vejo a felicidade dele antes de sair para te encontrar e ainda mais depois, quando ele chega em casa após ter passado o dia com você. Eu não espero que você seja a melhor namorada do mundo, ou a melhor pessoa, um exemplo, um espelho para ele ou algo do tipo. Eu só espero, quero, e desejo que você o faça feliz. O resto pouco importa. Se ele foi capaz de se apaixonar por você assim do seu jeito, e se sua tia gosta de você desde quando era um bebê mesmo quando você foi uma criança terrível e uma adolescente rebelde, acho que eu também, posso gostar de você. E você de mim. Mas para isso temos que esquecer o passado e deixar tudo aquilo pra trás. Porque hoje de amanhã, eu acordei decidido a mudar a minha vida, chega de tristeza, amargura, eu só quero recomeçar! – ele abriu um sorriso tão grande e bonito, que não me restou dúvidas de que nele eu poderia confiar.

Alec me estendeu a mão em sinal de paz.

— Amigos?

Apertei firma a mão dele sorrindo.

— Amigos.

Voltamos para a sala de jantar, e minha tia e o Jesse nos olharam como se perguntassem o que havia acontecido entre nós para estarmos tão sorridentes e tão bem, mas não dissemos nada. Apenas continuamos o jantar como se nada daquilo nunca tivesse acontecido. Se ele era capaz de superar as provocações que eu fiz a ele quando era pequena, eu também era capaz de superar os atritos que tivemos há um tempinho atrás. Pois desde o princípio eu o entendia, agora mais que nunca.

— Sei que parece cedo – Alec voltou a falar após o termino do nosso jantar. — Mas não vejo mais porque esperar. Eu esperei por tantas coisas na minha vida desde então, e agora, que ganhei algo muito melhor do que desejei, não quero perder tempo. Jenna, quer casar comigo?

Minha tia quase caiu em prantos de tanta felicidade após ter aceitado ao pedido de casamento. E eu quase chorei junto imaginando a mesma cena entre mim e o Jesse no futuro. Não estamos namorando nem a um mês – quase – e já nos conhecemos há um pouco mais de um ano, e eu só consigo pensar em quando vamos nos casar, morar juntos, ter filhos.

Afinal, que casal apaixonado não pensa nessas coisas?

Em casa também foi só a alegria quando tia Jenna chegou cantarolando que estava noiva e em breve iria casar com Alexander. Mamãe quase não acreditou, mas quando a fixa caiu em si, as duas subiram entre risinhos até o quarto e se trancaram lá dentro, suspostamente para conversar sobre coisas de mulheres e já planejar os primeiros preparativos. Parece que quanto antes ele se casassem melhor seria.

— Com todas essas coisas acontecendo eu só consigo imaginar você vestida de noiva, segurando um buquê de Astromélias brancas, com seu cabelo azul coberto pelo véu, as tatuagens chamando atenção. Será a noiva mais lindo que o mundo já viu!

Com isso ele me beijou suavemente. E eu, contaria cada segundo, até esse dia chegar. Quando finalmente o padre diria: “Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.”

Os dias seguiram. Não se fala em outra coisa além desse casamento que já foi marcado para o final de Agosto. Um pouco mais de um mês!

Eu ainda fazia pesquisas para a faculdade e tentava estudar ao máximo que eu conseguia – mesmo sem tirar o Jesse do pensamento. Passo boa parte do dia com ele fazendo coisas diversas. Saia com a Amy, com o Oliver, com meus pais, com a minha tia e meu novo tio. Tentava ajudar ao máximo que eu podia, tanto em casa, quanto nos preparativos para o casamento, como conselheira-amiga no namoro do meu irmão e da minha melhor amiga ou na Confeitaria quando mamãe se sentia desesperada por não conseguir tomar conta de tantos pedidos para encomendas de bolos festivos.

Ela mesma que faria o bolo do casamento da tia Jenna.

Ainda me pegava pensando no Brandon quando me via sozinha. E ainda sentia falta dele por nunca deixar de ser uma parte minha. Mas quanto mais tentava sonhar com ele, mas inútil minhas tentativas frustrantes eram. Às vezes, pensava na ideia tola, de que ele estava dando um tempo de mim, agora que eu e o Jesse estávamos namorando. Mas que se isso fosse verdade, e não uma ideia boba minha, que esse tempo passasse logo, eu queria vê-lo logo.

Também pensava no Tyler, na Alexa, no Jake, no Andrew, na Natalie e no Eric, até mesmo na vaca da Alana. E os dias em que vivi naquele internato onde eu jamais voltaria a colocar meus pés. Pensava no que eles estariam fazendo, quais eram seus planos para o futuro, se estavam vivendo bem tanto quanto eu, se tinham amigos para compartilhar histórias ou um companheiro fiel – como o Jesse é pra mim – para recorrer quando as coisas parecerem difíceis e complicadas.

Faltavam três dias para um mês de namoro.

Chamei o Jesse aquela tarde para ir ao centro comigo fazer uma encomenda para a minha tia após ele terminar o ensaio com os meninos que alguns dias na semana vinham até a minha cidade visita-lo para ensaiar. Eu particularmente gosto de todos eles e agora namorando o Jesse criei um intimidade com eles. E lá fomos nós, caminhando de mãos dadas, enquanto conversávamos normalmente.

Na volta pra casa, o sol já estava se pondo e o ar continuava quente, acabamos dando de cara com um grupo de antigos amigos meus de festa vindo na posição contraria. Entre eles estava o Mark, um cara que uma vez eu fiquei na boate, todo tatuado, agora barbudo e com o cabelo mais comprido. Ele abriu um sorriso largo assim que me viu.

Cumprimentei a todos com beijinhos no rosto como nos velhos tempos e apresentei o Jesse, que muito timidamente apenas observava, mas se manteve muito calado, porém foi simpático com todos.

— Estava com muita saudade de você, Hayley. – Mark se aproximou, ignorando o fato de eu estar de mãos dadas com o Jesse. Percebi de longe que ele estava chapado. — Até pensei em você dias desses.

Me fiz de desentendida, apenas sorri, não queria problemas.

— Vamos Jesse? – olhei pra ele muito sem graça forçando meu melhor sorriso. Senti na tensão que ele segurava a minha mão que não estava muito confortável diante daquelas pessoas que eu não via a meses.

Ele assentiu. Me despedi do pessoal e decidi ir embora.

— Ei, não. – Mark segurou meu braço muito íntimo, me encarando com um belo sorriso. — Não vai agora. Fica. Vamos aproveitar o tempo perdido. Seu amiguinho pode ir, se quiser. Mas você têm que ficar.

Aquele cara estava louco!

— Acontece que ele não é só meu amiguinho... Estamos namo...

Eu ia explicar a situação, dizendo que eu e o Jesse estávamos namorando, e que eu só queria ir embora com ele, mas o Mark acabou impedindo e nem deixou que eu terminasse a minha frase.

— Não fuja de mim, Hayley. Não dessa vez. Da última vez estávamos dando uns amassos, estávamos envolvidos, entrosados e você recuou, nem deixou eu te levar pra minha casa...

De repente ele começou a contar em detalhes, mesmo na frente do Jesse e dos outros, tudo que fizemos quando ficamos. Falou até mesmo da sua mão boba pelo meu corpo, o que foi completamente desnecessário, mas nem tive tempo de impedi-lo, ele está bêbedo, drogado, ou algo assim, quando dei por mim ele já estava falando e todos escutando o que deveria ser algo particular nosso. Que no caso, enterrei no meu passado.

Eu quis socar a cara daquele garoto, chutar as partes intimas dele até que ele chorasse de dor, ou no mínimo dar-lhe um tapa na cara. Mas eu não tive tempo nem de agir. O Jesse soltou a minha mão de maneira brusca e saiu andando rapidamente na minha frente muito aborrecido, ou chateado, até mesmo irritado. E com razão. Eu fiz tanta cagada, ele só não precisava saber dos detalhes. Antes que eu pudesse ir atrás dele me desculpar, o Mark me pegou pelo braço novamente e me puxou, queria me beijar a força dando risadinhas que me irritaram muito.

Antes de conseguir me desprender dele e sair correndo atrás do Jesse dei um chute certeiro em sua canela.


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Notas finais do capítulo

Esse Mark é mesmo um garoto muito abusado! E ai, o que acharam? No que será que vai resultar essa primeira briga entre a Hayley e o Jesse?



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