Do Lado De Dentro escrita por Mi Freire


Capítulo 37
Desentendimentos


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que parece tudo muito confuso ainda. Há perguntas sem respostas. Mas peço que tenham paciência comigo. Vou esclarecendo tudo com o tempo. Não esquecerei de nenhum detalhe e me perdoem pelas falhas, pelos erros.
Não odeiem a Hayley por ser uma catástrofe ou o Jesse por estar tão perdido. Às vezes nós não sabemos lidar com os próprios sentimentos, com nossas próprias vidas e escolhas.



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"Eu tô confiando em mim de novo, me permitindo, porque eu sei que posso, mereço

É importante em determinado momento de nossas vidas encontrar a nossa própria identidade. E mesmo que ela não seja permanente pelo resto da vida, ela nunca vai deixar de ser uma parte sua. No futuro, talvez você se orgulhe ou se arrependa do que um dia já foi e deixou de ser por alguma razão.

Eu deveria estar feliz por Amy está mudada. Eu estou mudada, Oliver está mudado, Tyler também mudou, até mesmo o Jesse. Mas não tenha visto as mudanças de Amy de uma forma positivo. Desde que ela soube de toda a verdade sobre mim e sobre o Jesse ela não é mais a mesma. Não somos as mesmas amigas. Ela já nem anda mais como antes, fala, ou age ou trata as pessoas daquele jeito doce e adorável dela que era o que mais gostava e admirava na Amy.

Mas se eu tento dizer qualquer coisa por mínimo que seja ela não dá importância ou finge muito bem. Ultimamente ela tem agido assim a maior parte do tempo. Como se não se importasse com nada ou ninguém. Como se fosse possível de um dia para o outro deixar de ser quem é para tornar-se alguém frio, sem sentimentos, indiferente.

— Sabe, eu até que tô gostando desse novo jeito dela. – Tyler comenta. Estamos abraçados no pátio do internato. De bobeira em mais uma tarde tediosa. Ele é tudo que eu tenho agora.

Amy está em um ponto não muito longe dali com uns novos “amigos” que ela fez pelo colégio. Nem parece aquela garota tímida, reservada, que se escondia na biblioteca atrás de livros de meses atrás.

— Afinal, do que você não gosta? – pergunto seriamente, virando-me de frente para ele. Ainda dentro de suas pernas na tentativa de me aquecer do inverno que parece não ter fim.

— Eu, por exemplo, não gosto – ele aproximou seu rosto do meu, sem tirar seus olhos cor de caramelo dos meus lábios. Um sorriso brincou em seus lábios. Tentei não sorrir também. — de discutir com a minha namorada sobre coisas insignificantes.

Ele é um fofo. Tyler é do tipo de garoto alto, forte, atlético, muito parecido com uma muralha de pedra pelo físico. Mas quem o conhece sabe que ele é todo derretido, sentimental, carinhoso e romântico. É fácil gostar dele, apesar de nunca saber ao certo quando leva-lo a sério. Ele está todo o tempo feliz, divertido, risonho, engraçadinho. Não é possível imaginar que ele sofra, chore, se irrite ou qualquer outra coisa do gênero.

— Eu amo você cada vez mais, sabia? – Tyler me puxa para um abraço. Um abraço que não poderia ter fim. Prefiro permanecer ali, encolhida em seus braços, como se não houvesse preocupações.

Temos passado muito tempo juntos. Até mais que o normal. Temos quebrado muitas regras e normas. Ainda fumamos nosso cigarro, bebemos as escondidas. Tyler ainda visita ala feminina para me ver ou me encontrar e eu quando preciso vou até a ala masculina. Temos namorado dentro das salas vazias depois do termino do período de aulas. Tenho tentado estar o máximo de tempo possível ao lado do meu novo namorado para esquecer problemas que me tiram o sono.

Mesmo que pra isso eu tenha afastado minhas amigas, ou Amy tenha prefiro não estar mais na minha companhia para encontrar companhias que tenham mais a ver com o novo eu dela. Mesmo que Oliver esteja odiando essa ideia do meu namoro com Tyler cada vez mais e ainda não me contado exatamente por que. Mesmo que pra isso eu tenha tentado pensar menos no Jesse para estar mais com o Tyler.

E todo meu esforço tem funcionado bastante. Já estamos em fevereiro e desde então não tenha mais falado mais com o Jesse. Mesmo que Alexa venha insistindo bastante em simpatizar comigo pelos corredores e em algumas aulas. Mas sei que o Jesse tem tentado convence-la, do jeito dele, de não querer se minha amiga. Imagine só se ela descobrisse tudo que aconteceu nas férias de inferno? Por sorte, nem por um momento, Amy pensou em abrir a boca e revelar tudo que sabia.

Eu a mataria.

O céu está escuro. Sinto falta das estrelas e da lua. Da brisa bagunçando o meu cabelo e balançando as árvores. Estou contando os dias para a primavera. Acabei de jantar com Tyler. Mas ele e Jake têm uma fascinação por jogar ao anoitecer no ginásio. Talvez porque seja proibido.

Vou até o jardim ainda recoberto de neve. A neve que derrete cada vez mais. Está escuro ali fora e vejo poucas pessoas. Mas ainda assim sinto frio. Abraço meu corpo com meus próprios braços.

— Oi Hayley. Que bom te ver aqui. – Andrew sorri pra mim. Desde a última vez em que ficamos no ano-novo temos conversado muito pouco. Não sei dizer exatamente porque, mas sinto que algo nos afastou. Apesar de que nunca fomos muito próximos. Talvez pelo fato do Jesse ter nos visto ficando. Acho que provável que eles tenham conversado sobre isso. Afinal, além de fazerem parte da mesma banda não deixam de serem amigos.

— Oi Andrew. – cumprimento-o com um beijo no rosto. Fico feliz por ele não ter tentado me beijar. Pois agora é diferente. Eu tenho um compromisso oficial com o Tyler. — Como vai?

— Estou bem. – ele sorri, desviando o olhar. Ao movimentar a cabeça faz com que seu cabelo liso e preto escorra sobre os olhos. — Hayley, por acaso você tem as anotações da aula de Biologia de hoje?

Por um momento fico sem entender porque essa pergunta logo pra mim. Logo eu que nunca fui a melhor da turma e nem a mais dedicada. Tenho me esforçado bastante, ainda assim, não sou o destaque da sala e nem sempre faço o que me é sugerido pelos professores.

— Eu tenho sim. – tento me lembrar. — Porque? Você quer?

— Sim, eu gostaria. Sei que parece meio estranho eu vir até aqui e pedir isso agora. Mas eu preciso. Preciso mesmo. E fiquei meio sem jeito de pedir pra qualquer outra pessoa.

— Tá, tudo bem. – mesmo sem entender, me dou por vencida. Eu não tenho porque saber de todos os detalhes. — Você não está ficando com a Alana, não é? Porque se está, eu não vou te emprestar...

— Não. Não mais. – nós rimos. Foi uma brincadeirinha da minha parte. Por sorte ele não se sentiu ofendido.

— Então tá... Putz! Eu quase me esqueci. – bati a mão na testa ao me lembrar de algo só agora. — Minha aula de Biologia foi a ultima dessa manhã. Acho que deixei meu caderno de baixo da mesa.

— Ah, então, tudo bem se não puder...

— Eu vou buscar pra você. Não tem problema. – eu o interrompo, disposta a ajuda-lo. — Vai demorar só um pouquinho. Espere ai.

Vou correndo até o outro prédio – onde são realizadas as aulas - torcendo mentalmente para que não esteja trancado. Posso respirar aliviada quando empurro as duas portas de ferro. De longe posso ouvir a música de Jesse. Tento não pensar nisso. Eu já deveria ter imaginado que ele estaria aqui, fugindo do mundo exterior, para se isolar no próprio mundo particular que ele mesmo criou para fugir dos problemas. Só espero que ele esteja bem. Mas porque eu deveria me importar? Ele não tem se importado comigo ultimamente.

Dou uma corridinha até a sala onde supostamente deixei meu caderno e minhas anotações. A sala está escura, assim como os corredores pouco iluminados. A única luz vem de fora do jardim. Mas não o suficiente, é tudo muito frio e sombrio. No fundo da sala está meu caderno de baixo da carteira onde me sentei aquela manhã.

Agora sim posso empresta-lo ao Andrew.

Vou a caminho da porta para sair dali. Ouço a música de o Jesse parar, o que me assusta ainda mais. Outra vez tento não pensar nisso. Ele deve ter apenas pausado para tomar uma água ou coisa do tipo. E eu só preciso sair dali e deixa-lo em paz.

— O que está fazendo aqui? – ouço uma voz. Dou um pulo para trás com o coração disparado pelo medo.

— Infeliz! Você me assustou. – pressiono meu caderno de encontro ao meu peito. Fico feliz, ou não deveria, por ser o Jesse e não uma assombração atrás de mim. Fazendo-me pagar por todos meus erros do passado. — Eu vim pegar isso. Esqueci aqui hoje de manhã.

Ele assentiu em concordância.

Estamos a dois metros de distancia um do outro. Jesse está na porta ainda paralisado olhando pra mim de um jeito muito misterioso. Tento não retribuir a aquele olhar que poderia enfeitiçar qualquer uma.

— Era só isso. – vou a sua direção. Vou sair dali. — Eu vou indo.

Sem dizer absolutamente nada ele me barra na saída com seu corpo ocupando o pequeno espaço da porta. Olho para ele atônita sem entender o que aconteceu ali. Porque ele não me deixaria passar?

— Por favor, me dê licença Jesse. – eu praticamente imploro.

— Espera. – a voz dele sai feito um sussurro.

Observo-o abaixar lentamente a cabeça em minha direção, sem tirar os olhos dos meus, olhos como um farol no escuro. Sinto-me fraquejar pelas pernas que começaram a tremer. Sim, é exatamente o que parece. Ele vai me beijar como sempre faz quando tem vontade. E eu vou me render, porque não posso resistir contra o meu próprio desejo de corresponder.

Meto a mão na lateral seu rosto quando faltavam apenas alguns centímetros para a explosão do nosso beijo.

— Não ouse a se aproximar de mim outra vez! – disparo com os olhos fulminantes. — Você não pode brincar com meus sentimentos como faz com a Alexa. Não mais. Eu estou namorando o Tyler sabia? E você a Alexa. Porque pensou que por um momento eu deixaria que você me beijasse como das outras tantas vezes? Cansei Jesse. Cansei.

Passei por ele feito uma bala de canhão. Empurrando-o para trás para poder passar. Caminhava a passo largos e rápidos indo em direção as portas de ferro para sair dali o quanto antes.

Sinto meu corpo sendo puxado para trás antes mesmo de chegar até a saída. Jesse enlaça minha cintura apertando firme para que eu não tenha como fugir. Ele enlouqueceu? Tento me debater, socando seus braços com meus punhos para me livrar de suas garras.

Com um único e rápido movimento Jesse gira meu corpo me fazendo virar de frente pra ele pressionada firmemente contra seu corpo.

— Obrigada pelo tapa. – ele disse ofegante com a respiração contra a minha. Estamos os dois cansados de lutar um contra o outro. Mas nem eu ou ele se rende. — Agora me deixa tentar explicar.

— De jeito nenhum! Não quero ouvir mais nada que venha de você Jesse. – faço uma careta voltando a me debater. Por mais que eu goste de sentir seus braços em volta do meu corpo, não posso admitir isso pra ele ou pra mim mesma quando o que eu mais quero é tentar esquecer.

Caímos os dois no chão de piso gelado.

Jesse tentou amortecer a nossa queda nos protegendo com seus braços e pernas. O que facilitou em muito para eu não ter batido forte as costas diretamente no chão frio. Mas ainda assim era desconfortante estar naquela situação contra a minha própria vontade. Eu por baixo e ele por cima ainda me segurando forte.

O que me fez lembrar a noite em que o clima esquentou entre nós no seu quarto na casa do seu tio Alexander.

— Você não percebe que quanto mais tenta concertar as coisas mais difíceis você as torna?

Jesse não rebatou. Desviou o olhar e por um momento senti uma mistura de fraqueza e decepção pairar por seus olhos âmbar. Ainda estávamos a pouca luz, mesmo assim consegui ver lágrimas fazendo seus olhos cintilarem mais que o normal.

Não. Ele não poderia chorar. Não ali bem na minha frente em cima de mim.

— Me desculpe Hayley. Eu sinto muito por tudo. – ouvi sua voz baixa tentando manter-se firme. Não pude deixar de sentir o coração amolecer. Mesmo assim, não deixaria que ele fizesse de mim o que bem entender. Eu sou mais forte que isso. Eu sempre fui. — Talvez nem era pra ser ou talvez a gente não soube fazer dar certo. – ele me olhava, com os olhinhos brilhando hipnotizando os meus. Um tipo de magia que só o Jesse consegue exercer sobre mim. — Talvez era só pra durar o pouco que durou. Foi maravilhoso cada segundo. Eu durmo todas as noites relembrando cada momento em que estive do seu lado. Os bons e até mesmo os ruins. E sorrio todas às vezes. Penso em você. Penso em nós. E penso na confusão que estão sendo esses dias. – ele deixou escapar um sorriso. Um sorriso esperançoso. Como quem se lembra de algo bom. Mas de repente, o sorriso desapareceu. E por um momento muito curto achei que meu coração tinha havia parado de bater. — Eu amo você, Hayley. Eu amo você.

Soltei um riso incrédulo. Já havia desistido a muito tempo de tentar me soltar de suas garras. Tentar fugir. Porque talvez aquele momento fosse o momento certo para resolver aquela situação de uma vez por todas.

— Não Jesse, você não me ama. Você pode até gostar muito de mim, mas olha só pra você, está com a Alexa. Você decidiu assim. Sim, muitas vezes eu me perguntei o que realmente eu sentia por você. Sentia que a cada dia que se passava isso se tornava mais forte. Ainda não sei dizer se é amor. Mas eu não podia. Como você mesmo falou: eu tenho o Brandon. Tinha. Ou quero acreditar que ainda o tenho comigo. – suspirei forte, sentindo um tremor estupido pelo corpo. — Eu só quero que você saiba, que agora mais do que nunca, não quero que você brinque comigo. Eu não quero um sentimento pela metade, um sentimento rasgado, dividido, remendado. Eu demorei muito, precisei de semanas, meses, anos até encontrar a paz. Acho que mereço uma coisa inteira, intensa, indestrutível. E no momento, o Tyler está me oferecendo tudo que preciso.

Pela reação dele, era como se não acreditasse no que eu dizia.

Jesse saiu de cima de mim. Sentei-me no piso gelado sentindo-me ainda zonza. Massageei minhas têmporas. Sentia como se tivesse acabado de perder uma parte de mim na qual eu nem saberia onde encontrar.

Ele estendeu a mão para ajudar-me a levantar. Ele já estava de pé, recuperou-se rápido da queda em que levamos. Tentei olhar para ele, diretamente nos seus olhos que quase sempre me mostrava à direção, mas não consegui ver nada. Jesse nem se quer olhava de verdade pra mim. O ar parecia pesado, denso, sufocante.

Peguei meu caderno que voou longe quando caímos.

— Não há mais nada a dizer. – virei-me pra ele antes de sair. Jesse continuava parado na direção oposta do corredor. Cabeça baixa, mordendo os lábios inferiores um tanto reflexivo. Parecia perdido de certa forma. Eu daria tudo para saber o que ele estava pensando naquele momento. — Só porque eu estou indo embora agora não significa que esteja sendo mais fácil.

Andrew não estava onde nos encontramos pela ultima vez. Mas acabei encontrando com Jonathan, um dos integrantes da banda, que estava com uma garota no pátio. Entreguei a ele meu caderno e pedi para que entregasse ao Andrew por mim.

Levei um susto quando entrei no quarto e vi Tyler deitado minha cama com um dos meus objetos em mãos, analisando-o como se fosse uma espécie de joia rara. Não esperava vê-lo ali.

— Você não deveria está no seu quarto? É tarde. – digo, fechando a porta atrás de mim. Tiro o casaco para pendura-lo. Percebo que somos só nós dois. — O que está fazendo aqui? – sorrio.

— Desde quando eu tenho hora para sentir falta da minha própria namorada? – ele recolocou o meu objeto sobre o criado mudo ao lado da cama. Depois, bateu com a mão no espaço ao lado. Sinalizando para que eu me sentasse ali com ele. — Onde esteve?

— Não dê uma de namorado ciumento. – sento-me com ele, sendo envolvida por seus braços enquanto tento desajeitamento tirar minhas botas e ficar só de meia. — Já te disse que isso não tem nada a ver com você?

— Eu só me preocupo. – ele deu de ombros beijando meu rosto. Sorrimos um para o outro antes de eu deitar minha cabeça em seu peito. Tyler puxou o cobertor para nos cobrir. — Posso dormir aqui essa noite?

— Não deveria. Mas sim, pode. – fecho meus olhos sentindo seu perfume na roupa. Não consigo parar de sorrir. — Só dormir?

— Só dormir. – ele responde firme. Mas consigo sentir que ele também sorrir. — A não ser que você queira...

— Não. Só ficar aqui abraçadinha com você. É disso que eu preciso.

Seu corpo relaxou também. Deitando sua cabeça sobre a minha.

— Eu te disse que te daria tudo que precisar. – ouço o dizer. De repente já estou tomada pelo sono. Sentindo-o cada vez mais forte.

Consigo ouvir o barulho da porta antes de adormecer. Volto a abrir meus olhos rapidamente. Nós dois sabemos que a presença dele ali é proibida. Se nós pegarem estamos fritos.

— Oh, Tyler? – é Natalie e Amy para o meu total alivio. As duas não parecem tão surpresas em nós verem ali no meio da noite.

— Sabe que isso – Amy dirigiu-se a nós. — é proibido não sabem?

Nath trancou a porta outra vez. Também tirando o casaco e o tênis.

— Você não vai nos dedurar não é? – pergunto. — Tem algum problema pra vocês meninas, se o Tyler ficar aqui só essa noite?

As duas se entreolham, parecem surpresas com o meu pedido.

— Pra mim tudo bem. – Nath sorri para nós balançando os ombros. Em seguida ela se tranca no banheiro para se preparar para dormir.

— Sabe que eu jamais deduraria vocês. – Amy diz sem olhar diretamente para nós. Em suas gavetas ela procura por algo. Talvez por um pijama. — E sim, ele pode ficar. Desde que isso não se repita muitas vezes e que não nos traga problemas.

Agradeço, voltando a me encolher dentro dos braços de Tyler. Alguns minutos depois, as luzes já estão todas apagadas. As meninas em suas camas prontas para dormir. E eu que até pouco tempo atrás estava morrendo de sono, de repente, não consigo adormecer. Ouvindo a respiração sonolenta de Tyler.

— Tyler? – sussurro algum tempo depois. Tempo suficiente para as meninas já terem pegado no sono.

— Oi? – sinto-me aliviada por ele não está dormindo. Remexo-me procurando outra posição. — O que foi Hayley?

— Nada. – sorrio passando a mão pelo peito dele. Mesmo que por cima da camiseta. — Só queria dizer que fico feliz que esteja aqui.

Ele sorri em meio ao escuro.


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Notas finais do capítulo

Fiquem a vontade para fazer perguntas através dos comentários caso não tenham entendido algo de qualquer capítulo, sinta-se a vontade para criticar, fazer comentários construtivos ou dar opiniões.



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