Todos os pedaços do cranio da Inocente foram atirados contra a parede junto com sangue e algo rosa que um dia fora seu cerebro. O corpo já sem a cabeça cai de joelhos e antes de atingir o chão com seu peito, o guarda o para com o pé, pega sua arma e coloca nas mãos do cadaver e então o deixa cair. E então, dá uma risada histerica tentando demonstrar panico. Alguns guardas vão até lá.

- O que aconteceu aqui, senhor? – gritou um guarda para o assassino.

- Aparentemente, nem mesmo Inocente era bom. Pegou a arma de mim e se matou. A consciencia não aguenta, não?

- Mas como ele te surpreendeu assim, senhor? -  berrava cada vez mais alto contra o guarda

- Eu não sei, senhor. – tentava chorar mas não conseguia pois sabia que se o fizesse seria punido.

- Não precisamos de alguem como você vivo – berrou o guarda ecoando tão forte que todo aquele local ouvira – mas não vou te matar. Está demitido. Tire seu uniforme e entregue ao suicida!

- Sim, senhor – respondeu com a cabeça baixa e tirando seu uniforme e vestindo Inocente com ele, saiu do presidio sendo linchado por todos, tanto guardas quanto presos. Passando pela porta, deu um sorriso malefico e foi embora.

- Até que enfim aquele filho da puta foi embora. O fantasma de Inocente ainda deve estar entre nós

E de certo estava.