A Minha Vida Mudou novamente escrita por Nessaaa


Capítulo 7
Capítulo 4 – Ah meu pai o que estou fazendo aqui?


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora do capítulo, mais enfim, SAIU! Obrigada pelos comentários!Espero que gostem do capítulo



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Ela se levantou e pegou uma foto onde tinha ela, eu, papai e mamãe, ela beijou a foto. Antes de ela virar-se eu fechei a porta, meus olhos se encheram de lagrimas e elas começaram a cair me virei para ir para o quarto e dou de cara com a pessoa que eu menos esperava estar ali.

   

 

     

Capítulo 4 – Praias lindas e ah meu pai o que estou fazendo aqui?

- Bella? – disse meu pai, Edward atrás dele, eu chorava em silêncio – o que foi meu amor? Por que está chorando?

Encarei meu pai, não disse nada apenas sai passando por Edward e subi as escadas correndo, entrei em meu quarto e tranquei a porta.

Eu me senti horrível com tudo que minha irmã disse e depois ainda vi meu pai eu não queria que ele casasse novamente, mas ele não me escutava, agora continuaria assim mesmo, só espero que ele seja feliz, é isso que importa!

Fui para a cama eu estava muito cansada, hoje era só o primeiro dia, amanha seria mais difícil ainda, eu continuei chorando e logo depois eu adormeci.

         

...........................................* *......................................................

Acordei com uma luz forte no rosto, aquela noite havia sido difícil, o sol adentrava minha janela, passando pelas cortinas e chegando até mim.

Olhei o relógio e eram 10h00min da manhã. Tomei um bom banho – super demorado claro =D – depois me troquei e desci, todos já tomavam seu café da manhã, Carlisle me olhou desconfiado, percebi Esme me olhando da mesma maneira.

Sentei-me ao lado de Rebecca, “ela disse bom dia maninha”, eu apenas balancei a cabeça em sinal de comprimento. O café foi silencioso, quase ninguém conversava Mas quando terminaram de tomar café, todos de uma hora para outra falavam animados sobre os lugares onde pretendiam visitar hoje. Quando eu ia saindo com Becca me pai quase gritou:

- VOCÊ NÃO BELLA! – eu o olhei chocada, ele nunca tinha falado assim comigo!

- Sim pai? – fiquei curiosa em saber o que era que ele queria, já que Esme e Edward também estavam lá.

- Quer que eu saia mãe? – Edward perguntou me olhando, ele tomava suco em pé de frente para mim e meu pai e sua mãe de costas para ele. Eu orei para que ela dissesse para ele sair, mais não foi o que aconteceu:

- Não filho, tudo bem, pode terminar seu café sossegado.

- Sente-se Bella – meu pai falou se sentando, eu obedeci, olhava Edward que tomava suco de laranja.

- Nós precisamos conversar e é serio! – meu pai me olhou depois de falar aquilo ele me parecia envergonhado com alguma coisa.

- Pode falar pai.

- Bem, nós conversamos sobre as atitudes que você anda tendo e chegamos a uma conclusão e queríamos saber se é verdade – disse Esme,

Edward fingia que não prestava atenção, mais prestava sim!

- Então falem logo! – eu me irritei

- Meu amor, você sabe que sou médico e a conclusão que cheguei observando suas atitudes é que... bem... VOCE ESTÁ GRÁVIDA? – uma gotinha de suor saiu de sua testa, fiquei de boca aberta, Edward pareceu ter a mesma reação que eu, mais de vez de ficar de boca aberta, ele engasgou com o suco que bebia.

- HAHAHAHAHAHAHAH – eu ria descontrolada, meu pai me olhou e deve ter achado que eu era uma louca – vocês... vocês.... e-estão brincando comigo né?! – eu gaguejava de tanto rir.

- Não, não, é sério, agora me diga, vocês está ou não? – meu pai limpou a testa.

- É lógico que não estou grávida, QUE ABSURDO CARLISLE!

- Eu pensei e... – o interrompi.

- Pensou errado Dr. Carlisle.

- Desculpe minha filha, bem.... posso te perguntar só mais uma coisa?

- Pergunte.

- Você já.... já..... bem.... você é virgem? – ann?

- Carlisle! – eu o repreendi

- Responda para eu não ter mais duvidas – ai que vontade de me jogar em uma buraco negro agora!

- Não vou falar!

- Diga!

- Não!

- Diga!

- NÃO!

- DIGA!

- EU SOU VIRGEM OK!  - eu gritei brava.

Mais uma vez Edward engasgou com o suco.

- Obrigado por responder

- Que isso Carlisle eu que agradeço por perguntar! – eu disse com sarcasmo.

Esme e meu pai saíram da sala de jantar, me deixando sozinha com o bocó do Edward.

- HAHAHAHAHAHAH – ele ria muito, ficou até vermelho, ele caiu no chão de tanto rir

- Engraçadinho! – ai que vontade de socá-lo.

- V-você fez uma cara t-tão engraçada q-quando ele perguntou kkkkkk

  - Babaca! Eu te perguntei alguma coisa? – eu me irritei.

- Não, mais eu estou falando – ele parou de rir na mesma hora levantando-se do chão e ainda com aquele sorriso torto sacana no rosto – Cara o Carlisle não confia em você? Ele tem que perguntar se você é virgem ou não?

- Eu não sei o que deu nele, provavelmente aquela lá tem alguma coisa a ver! – eu pensei isso, não devia ter falado.

- Não fale assim de minha mãe – ele ficou com raiva também, fez bico e bateu o pé no chão.

- Ta parecendo uma criança mimada fazendo isso! – virei o rosto para encará-lo.

- Uma o quê?

- Criança.

- Uma o quê? – ele ficou vermelho e eu achei por um momento que ele iria explodir hehehe.

- Criança! – eu me irritei ainda mais também.

- Repita!

- Criança!

- Repita! – ele pediu, está seria a última vez também.

- Não sou gravador para ficar repetindo! – dei de ombros.

- Agora você vai ver.

Então, ele veio em minha direção, eu não sabia se corria, se me mexia, eu não sabia de nada! Não consegui me mover, ele se jogou e, cima de mim e caímos no chão da cozinha, isso me fez bater as costas com força

- PORR.... – ele tapou minha boca com a mão.

- Não diga nada, agora você vai fazer tudo o que eu mandar, ninguém mandou me chamar de CRIANÇA!  Eu tentei protestar, mais com a mão do idiota na minha boca foi difícil.

- Calada – ele ainda estava em cima de mim, ai que OTÁRIO! – todos já foram até Carlisle e minha mãe, você vai fazer tudo o que eu bem quiser agora!

Eu o olhava incrédula, passou na minha cabeça besteira novamente.

- Primeiro você deverá ficar quieta, segundo, realizará todos os meus desejos.

Ele beijou meu pescoço, depois beijou meu queixo, logo em seguida o vale de meu pescoço. Eu fiquei quieta não tinha idéia do que fazer.

- HAHAHAHA – o Babacão riu desesperado – sua cara foi hilária, você tinha que pagar para ver! É claro que eu não faria nada, apenas estava zuando com você haha!

- IDIOTA, SAIA DE CIMA DE MIM AGORA! – já não era a primeira vez que o otário ficava em cima de mim.

Ele saiu de cima e eu fiquei no chão, fechei os olhos eu tinha batido as costas com força, estava doendo.

- Poxa, fale comigo!

Eu me levantei sem olhar na cara daquele panaca! Assim que fiquei de pé, dei um soco no ombro dele, ele pegou minha mão e me puxou para mais perto, seu corpo colou ao meu, sua respiração tocava meu rosto, ele tinha cheiro.... um cheiro doce misturado com menta, respirei fundo, ele suspirou.

Edward segurava os meus dois pulsos, ele foi andando em minha direção, eu andei para trás até eu ficar encurralada, ele me prensou na parede, colocou minhas mãos uma de cada lado de minha cabeça e foi chegando mais perto, bem perto, meu coração acelerou, eu arfava.

  - Eu poderia te beijar agora – ele disse quase encostando sua boca na minha.

- Você não faria isso? – saiu como uma pergunta, mais na verdade era para ser uma afirmação.

- Não, na verdade eu prefiro esperar, você provavelmente me Mataria se eu fizesse isso agora.

- Mataria..... – ele fechou os olhos, eu o olhei, ele havia dito que não me beijaria! Eu não entendia! Não que eu quisesse que isso fique bem claro.

- Eu só não te beijo, porque eu iria apanhar mais eu posso fazer outra coisa! – ele ainda tinha os olhos fechados.

Edward beijou novamente meu queixo, eu fechei os olhos também, nada passava na minha cabeça naquele momento, era como se o mundo tivesse parado e nós não.

Ele beijou meu pescoço me fazendo estremecer, suas mãos ainda seguravam as minhas, ele tirou uma de suas mãos com cuidado e eu abri os olhos, ele a colocou em minhas costas e depois a outra mão ele colocou em minha boca, eu o olhei, me perdi naquela imensidão verde perfeita.

Ele tirou sua mão de minha boca e a colocou em meus cabelos e me puxou para si, para selar nossos lábios, mas, o telefone começou a tocar, só que ele não se mexeu, beijou meu pescoço e depois subiu até o lóbulo de minha orelha, eu suspirei com os olhos fechados.

Caiu na secretária eletrônica e eu escutei a voz de Jacob falando algo que não entendi, consegui me libertar dos braços fortes de Edward e fui atender o telefone.

- Jake, oi! – Edward ainda permanecia imóvel na cozinha, sua cara mostrava decepção,

“OTÁRIO” eu pensei

- Bella! Ah, que alivio, pensei que tivesse acontecido algo com você! Liguei no seu celular, no celular de seu pai, no de Rebecca e nada! Onde você estava?

- No err.... banho.... isso, no banho! – foi a melhor coisa em que pensei – desculpe só sai agora.

- Claro... – Edward veio até mim e olhou nos meus olhos e disse baixinho para eu escutar.

- Nunca mais, nunca, você está me ouvindo, nunca fale daquele jeito de minha mãe, não foi idéia dela não, se eu ouvir mais uma vez alguma coisa sobre minha mãe em tom de ofensa, você vai sofrer coisas terríveis, eu posso ser mal e da próxima vez você sofrerá e muito.

- Otário! Eu te odeio Edward Cullen e pode deixar, eu não tenho medo de suas ameaças ou de você não Edd, acho melhor você e sua mamãezinha saírem do meu caminho! Eu também posso ser muito malvada! – falei da mesma maneira que ele havia falado comigo – só um minuto Jake – falei no telefone e encarei o meu PANACA PARTICULAR

- Ótimo veremos quem vencerá! – ele disse.

- Ótimo! – o otário saiu da minha frente e subiu as escadas – desculpe Jake, problemas por aqui...

Conversamos um pouco, ele perguntou qual era o tipo de problema e que se eu quisesse ele resolveria, mais eu não contei nada a ele, afinal ele não poderia fazer nada mesmo.

Eu desliguei o telefone depois de quase 1 hora falando com ele, hoje eu iria passear, mergulharia em uma das ilhas, só assim poderia esquecer Edward Panaca e a família dele, e hoje só era o segundo dia, os próximos iria piorar, disso eu tinha certeza.

...................................//................................

Voltei tarde para casa, já deviam ser umas 23h00min horas e todos estavam lá, inclusive o idiotão do Edward, eles me esperavam na sala de estar e quando entrei Rebecca, Alice e Roseli correram e me abraçaram.

- O que está havendo, calma morreu alguém? – comecei a contar um por um, mas quando chegou à vez de Edward eu não o contei, me virei para Esme e disse:

- Meus pêsames Esme, ele não fazerá muita falta, mas fazer o que né? Ele era seu filho. – eu disse com sarcasmo.

- O que? – ela se fingiu de inocente.

- Seu filho! O que se foi! Ah coitada, de algum remédio Tarja Preta a ela Carlisle – eu o repreendi o olhando nos olhos, Esme começou a chorar, ótimo, mais pontos para Edward!

- Bella! – Carlisle quase surtou! Nossa que estressado, acho que é ele quem precisa dos remédios, Esme subiu as escadas correndo.

- Ué gente, o que deu nela? O imbecil de seu filho está bem aqui! – eu queria rir, mais o olhar de reprovação de Alice, Rebecca e Roseli fizeram eu me conter, apontei para Edward que estava vermelho de raiva!

- O Bebê dela – choramingou Emmett – ah Rose, o nosso grande irmão cabeça oca se foi, não, ele era meu mano mais pegador, Edward não!

O idiota acreditou! Ah, onde esse mundo vai parar?

- Emmett não o Edward seu bobão, o Edward está bem ali, o outro é que se foi – o idiota musculoso virou-se e sorriu de orelha a orelha quando viu Edward, Emmett saiu correndo e deu um mega abraço em Edward que quase teve um AVC ali! Ele estava muito vermelho.

- Bella, é serio, o bebê de Esme morreu! – disse Alice.

- Nossa mais não faz tempo que ele morreu? – eu perguntei inocente, Emmett ainda abraçava Edward.

- Mano, pensei que você tinha ido também!

- Não Emmett não fui mais você vai acabar indo se não me soltar AGORAA!!

Emmett soltou Edward e pude perceber que o mesmo estava quase explodindo de raiva.

- Esme estava grávida, mais perdeu o bebê, porque tomou pílula do dia seguinte sem saber que estava grávida de três meses – Falou Carlisle.

- Nossa Carlisle, ela ia se casar grávida? Tem certeza que era seu? –  eu sentia surpresa.

Grávida, grávida! Aquela palavra se repetia na minha cabeça. Se ela não tivesse tomado a tal pílula eu ia ter mais um irmão! Meu Deus!

Novamente contei as pessoas presentes na sala, mais desta vez contei Edward também.

Um, dois, três... seis, SEIS, então seriam SETE novos irmãos, quantas bocas para alimentar!

Fiquei comovida pelo fato de Esme ter perdido o bebê.

- Você deve desculpas a alguém mocinha! – meu pai falou em tom bravo o que me fez ter medo dele pela primeira vez.

- Ok, ok, vou me desculpar com ela Carlisle.

- Não só com ela, com Edward também.

- O que? – eu olhei para ele – não Carlisle, eu não fiz nada!

- Bella!

- ARGH – nem olhei para Edward e falei bem baixo e rápido – desculpe!

- Não escutei Bella – o babaca estava querendo levar uma surra!

- Desculpe – falei novamente baixo.

- Não ouvi! – ele continuou me provocando, ele tava brincando com a sorte

- PORRAA DESCULPA!

Carlisle olhou para mim sem graça, ele nunca me havia ouvido dizer um palavrão se quer!

- OK. Agora vá pedir desculpas a Esme – meu pai disse.

- Ta ta

Subi as escadas batendo o pé, eu estava Canadá, tinha mergulhado o dia todo, foi um Máximo claro, mais cansa né!

Dei três leves batidas na porta do quarto dela, Esme disse um “ENTRE” com voz de choro.

Sentei-me na cama ao seu lado, não sabia por onde começar estava com... Com sei lá o que!

- Desculpe – falei por fim

- Tudo bem você não sabia de nada, eu que fui grosseira em ter saído daquele jeito da sala.

- Nãos Esme, eu que peço desculpas.

- Tudo bem – ela afagou minha mão e seu toque me fez lembrar minha mãe, mais só que Esme não tinha nada a ver com ela, nadinha. Eu queria sair dali correndo, queria sumir do mundo, do mapa, queria desaparecer, acho que todo mundo já sentiu isso, eu sentia naquele momento. – olhe, eu sei que você não gosta de mim e eu peço desculpas se eu te fiz alguma coisa.

- Esme... – ela me interrompeu.

- Eu não quero ser sua amiga nem nada, só se você quiser claro, eu só não quero que você tenha magoa de mim ou raiva de mim entende? – fiz que sim com a cabeça, o silencio tomou conta do lugar, eu levantei-me e disse:

- Desculpe mesmo, eu não sabia ta! Boa noite.

- Está desculpada. Boa noite.

Então eu sai do quarto dela e fui me refugiar no meu, e o que ela falou ficou martelando na minha cabeça, talvez eu devesse ser mais boazinha com ela poxa, ou talvez não, ai, não sei!

....................................**.............................

Já faziam duas semanas que eu havia ido para o Caribe, a viagem ia mal, muito mal.

Carlisle quase nem falava comigo, Rebecca pegou as dores de Esme e ficou uma semana inteira sem dirigir a palavra a mim e sem nem ao menos me olhar, Alice, Rosalie, Jasper e Emmett, estavam numa boa comigo, até saímos juntos, eles eram muito legais!Adorei-os.

Esme falou bem pouco comigo, mais não me evitava como Carlisle me evitou, eu já estava nem ai para ele, eu estava fazendo tudo o que eu queria saia sem ter hora para voltar, não me dava mais ao trabalho de fingir que estava gostando da viagem, já que meu pai nem percebia que eu estava em casa.

Edward falava comigo como sempre falou, GROSEIRO E IGNORANTE! Eu nem ligava e falava com ele da mesma maneira.

Naquelas duas semanas que se passaram, eu conheci lugares incríveis. Uma ilha chamada ISLANDY HONEYMON * Ilha Lua –de –mel*, mergulhei com golfinhos, vi baleias, vi corais maravilhosos, eu fui para lá todos os dias de manhã, à tarde eu ia a outra ilha mais movimentada, só que como eu não gostava de pegar sol eu observava a linda paisagem e tirava muitas fotos daquela maravilha, à noite eu saia Com Alice, Jasper, Emmett e Rosalie, eu sei sair com casais parece chato, mais eles me incluíam na conversa e me davam muita atenção. Edward não ia – ainda bem! Eu nem sei o que ele fazia, eu quase nem o via direito – pensei que ele não gostasse de baladas mais me enganei – na verdade eu não gostava mais sair era bom, eu esquecia meus problemas – hoje no café da manhã eu me decepcionei.

- Vamos a uma balada hoje à noite, você vem Edd? – disse Roseli enquanto colocava suco em seu copo, a cor dele? Rosa é claro!

- Claro! – quase pulei raiva em cima dele! Porque ele ia? ARGH!

- É bom você ir Edward assim você fica de olho na Senhorita Bella – Carlisle se intrometeu, eu nem me dei o luxo de olhá-lo, ele não merecia, apesar de ser meu pai, mais eu estava muito chateada com ele.

- Ah... Tudo bem... Eu acho – ele não tinha certeza do que falava, foi o que deu para notar, o silencio novamente se apoderou da sala.

Rebecca estava sentada ao meu lado, depois de uma longa semana sem falar comigo, ela passou três dias falando e depois não falou mais – Chata! Só fala quando quer e fica brava de uma hora para outra!-

Eu comia quieta e sem olhar para ninguém dali, eu usava fones de ouvido, mais não tocava nada, eu só focava em meu iorgut de morango eu nem sentia o gosto, hoje chovia então provavelmente teria ressaca no mar e eu não poderia mergulhar hoje, o jeito era ficar em casa sem fazer nada e sem falar com ninguém.

- ÓTIMO! – sussurrei baixinho e ninguém – nem Rebecca que estava ao meu lado – me escutaram.

- Vocês vão sair agora e a tarde? – perguntou Esme

- Não, vamos todos ficar em casa mesmo – Ricardo falou por todos.

- Ta, é melhor ficarem em casa mesmo, o mar está com ressaca! Não quero ninguém na água hoje.

- Ok! – todos falaram em coro, menos eu que continuei mexendo no iorgut.

-Bella? – meu pai falou, mais não respondi.

- Bella? – ele subiu um pouco a voz, mais novamente não o respondi.

Rebecca ao meu lado se mexeu e pisou em meu pé

- ISABELLA! – Carlisle explodiu que nem louco, mais eu não mexi um músculo se quer, agora ele resolveu falar comigo é?

- Isabella, estou falando com você! – ele bateu a mão na mesa, o que me fez pular de susto, eu balançava a cabeça no ritmo de uma música que lembrei, pois eu tinha desligado o Ipod.

- Isabella, responda ele! Carlisle está falando com você! – Rebecca tirou meus fones de ouvido, mais continuei no ritmo da música

- É pai Rebecca – ele a corrigiu em um tom bravo e autoritário.

- Desculpe papai – ironizou Rebecca – não desconte em mim sua raiva! Desconte em outra pessoa!

- Bella, é a última vez que vou lhe chamar.

Novamente eu mexia a cabeça para lá e para cá. Atitude de criança, eu sei!

- Eu sou seu pai, você precisa responder quando eu chamá-la! Duvido que se eu fizesse isso antes de eu contar a você e a Rebecca que eu iria me casar, você faria o que está fazendo! Eu duvido – ah que belo discurso! Eu olhava para baixo ainda.

Levantei-me da mesa e ai saindo só que Carlisle segurou meu braço.

- Você anda se comportando muito mal mocinha! – todos olhavam para nós. Se eu fosse falar ia sair ofensas e acusações. Tentei sair de novo, mais novamente ele me impediu.

- Dá para soltar? – eu finalmente falei segurando as ofensas e acusações para mim.

-Não, não dá! – depois dessa pequena fala eu não me contive e falei tudo que estava engasgado.

- Carlisle você era meu herói, você era, não é mais, eu sempre fui à garota exemplar, sempre cuidei de você e de Rebecca depois que mamãe morreu, eu sempre fui mãe de Rebecca, sempre fui dona de casa, sempre trabalhei fora e ainda por cima estudava, você nunca se quer um dia olhou para mim e disse que sentia orgulhou de mim por eu fazer tudo para você e para Rebecca, nunca para mim, namorados nunca tive, por quê? Ah, porque nunca tive tempo não é! – eu falava o olhando e apontando meu dedo em seu peito – minha mãe morreu e eu nem ao menos pude dizer um TE AMO a ela! Nem um TE AMO Carlisle, você de uma hora para outra resolve se casar e por um capricho seu temos que viajar juntos, sua nova esposa tem seis filhos, Roseli,

"Emmett, Alice, Jasper e Ricardo, até que são bacanas Edward e eu não conseguimos olhar um para a cara do outro porque se não brigamos, Rebecca tomou as dores de Esme e já faz mais de duas semanas que não fala comigo, Esme quer ser minha nova mãe, você nem ao menos fala comigo mais, também fazem duas semanas já, você nem se quer pergunta se estou bem!"

" Não Carlisle, acho que você precisa usar óculos para enxergar a real situação, sabe, dane-se ta, casa-se, vai lá Carlisle, seja feliz com sua nova família, dane-se VOCÊ, danem-se TODOS! Dane-se o MUNDO! Só que não me peã opinião em nada, nunca mais fale nada a respeito de mim, você quase nem me conhece! Eu odeio essa vida idiota, odeio onde estou vivendo agora! Eu quero a minha mãe de volta e eu não posso tê-la, haha, cruel isso não Carlisle, DANE-SE! "

Eu comecei a chorar, então puxei meu braço das mãos de Carlisle – que por sinal estava frouxo em meus braços por causa do choque – e sai correndo passando pela sala e indo até a rua.

..................................**................................

Eu andei pela chuva, andei sem rumo, sem destino, depois me sentei na areia da praia e deixei que mais lágrimas caíssem.

- Bella? – escutei uma voz ao longe, uma voz conhecida mais nem tanto.

Virei-me e vi Rodrigo Weber parado atrás de mim, ele me olhou com um enorme sorriso no rosto.

- Ah, oi Rodrigo. – eu falei limpando as lagrimas de meu rosto, ele veio até mim e sentou-se ao meu lado.

- O que houve? Alguém te machucou? – ele me abraçou apertado e me senti protegida, senti como se tivesse um irmão mais velho que eu tanto quis ter.

Eu enterrei meu rosto em seu peito, ele colocou seu casaco em minha volta, depois que me acalmei eu contei-lhe o que havia acontecido, na verdade eu contei tudo, até de Edward.

- Bella, você tem que se acalmar, olhe – ele dizia apontando para o arco-íris que se formava no céu – quando tudo escurecer e você achar que não há uma saída procure, pois você encontrará, e lá no fim desta mesma saída, haverá um lindo jardim, com esse mesmo arco-íris minha linda, nós nos conhecemos desde que éramos totototinhos e como seu amigo, eu posso te dar um conselho – ele olhou-me e aproximou seu rosto do meu, Rodrigo era muito bonitos, seus cabelos loiros davam contraste com sua pele branca e lisa, ele chegou bem perto e beijou minha testa – sabe você não vai morrer só porque seu pai vai casar-se novamente, você não morreu quando sua mãe se foi! Cara, você é forte, guerreira e você agüentará passar por isso, é só continuar tendo força de vontade.

Eu o abracei mais, suas mãos em minhas costas subiram até minha cabeça e ele começou a fazer carinho.

Fazia tempo que havia escurecido, eu ainda me encontrava na praia com Rodrigo, deitada em seu colo eu podia ver as estrelas e ali havia a mais brilhante de todas e era essa que Carlisle falava que era lá onde mamãe ficava.

Carlisle já me decepcionou bastante e não é só agora, ele me decepcionou antes de mamãe morrer.

- Preciso que faça alguns exames meu amor – dizia Carlisle no dia de natal – só para ver se estes desmaios que anda tendo não são nada.

- Claro meu bem – mamãe disse com sua voz perfeita e fina, eu nunca me esquecia da sua voz, do teu cheiro, ela o beijou apaixonadamente.

- Eca – disse Rebecca ao presenciar o beijo

- Rebecca deixe os dois – eu a reprovei – vem, vamos deixá-los a sós – eu e Becca saímos de dentro da cozinha onde mamãe preparava biscoitos e leite quente.

Depois de dois dias que Renée avia feito os exames, Carlisle chagava do trabalho estranho e tratava minha mãe tão bem, que até cheguei a pensar eu ele tinha uma amante, mais não, ele a amava muito e ele não era capaz de fazer isso com ela, eu achava, mais não tinha certeza

- Ela tem pouco tempo meu amigo! – dizia ele.

- Sinto muito Carlisle – falou um amigo de meu pai.

- Tenho medo, ela pode ir a qualquer momento e como vão ficar as coisas? O que vou fazer?

- Calma, não há tratamento?

- Não... Eu tento achar uma cura, mais nada, eu não quero que ela vá!

- E suas filhas? Elas sabem?

- Não, nem Renée sabe PHILL!

- Eu entendo – eles se olharam e então eu sai com medo de ser descoberta.

Depois desse dia, passaram-se mais dois dias e minha mãe morreu, eu não sabia de quem meu pai falava até o dia do enterro de minha mãe.

Eu procurava nas gavetas de meu pai a minha certidão de nascimento – não me lembro para que – só que acabei vendo um outro papel e comecei a lê-lo, falava nele que aquela pessoa tinha uma doença de nome esquisito e que os sintomas era: Tosse, desmaios por muito tempo, dores na cabeça, dores no corpo e falava que a pessoa morreria em maus ou menos quatro dias depois de ter feito o exame, virei o papel e li o nome da pessoa

- Renée Swan – eu entrei em desespero.

Vi realmente o que estava acontecendo ali: Carlisle escondeu a doença de mamãe!

E isso me decepcionou bastante, os últimos acontecimentos juntaram com esse de minha mãe e uma dor de desapontamento brotou em meu peito.

- Bella? – chamou alguém ao longe.

- O que? – eu mal respondia.

- Acorde meu amor, está tarde e seu celular não para de tocar!

- Rodrigo? – eu perguntei ainda sonolenta.

- Meu anjo acorde! – ele disse e eu abri meus olhos, Rodrigo estava perto de meu rosto novamente, muito perto mesmo desta vez, minha boca se abriu instintivamente e eu olhei para sua boca meio aberta, ele fazia o mesmo que eu, nós olhávamos sem parar um para a boca do outro, seus olhos brilhavam.

- Eu dormi?

- Sim e o seu celular não para de tocar já faz 7 horas.

- O que? Que horas são? – nossa, eu dormi muito.

   - Meia noite Bella. – sua mão direita nas minhas costas fazia carinho e eu me arrepiei, sua mão esquerda estava em meus cabelos, ele puxou minha cabeça e sua testa encostou-se à minha.

- Está na hora de voltar para casa – ele disse.

- Claro – eu me levantei e ele me acompanhou

- Você tem a chave de casa?

- Ah, acho que tenho não se preocupe, tchau – eu falei a ele quando já estávamos em frente a minha casa.

- Tchau – ele aproximou-se de mim e deu um beijo no canto de minha boca - quer almoçar comigo amanhã?

- Quero sim! Aonde vamos?

- Hmmmm.... Tem um lugarzinho calmo que conheço, é muito bom lá! – ele sorriu e isso me deixou extremamente feliz.

- Ótimo, até amanhã!

- Tchau, ah, você não me ligou, eu fiquei esperando viu amor – ele fez biquinho.

- Haha, desculpe essas duas semanas que se passaram eu não tive tempo para quase nada, ta parecendo um marido ciumento Roh! – ele riu e eu o acompanhei.

- Minha mulher é observadora! – sua risada foi linda, em um tom calmo como se fossem sinos tocando – agora vá minha esposa, minha mulher não deve ficar na rua até tarde.

- Ok, ok marido, eu entro. – dei um leve beijo em seu rosto e ele beijou minha testa em um abraço forte e aconchegante.

Eu passei pelo portão e virei-me para acenar mais uma vez e então ele se foi. Eu sabia que não tinha as chaves de casa e que meu quarto era no terceiro andar, mais eu não tinha idéia de qual das três janelas era a de meu quarto.

Olhei ha minha volta e vi uma enorme escada, ela chegava até as sacadas do terceiro andar, então eu subi e cheguei até uma sacada, estava tudo escuro, ainda chovia e eu estava encharcada, como não havia sinal de seres humanos ali eu pensei que pudesse ser meu quarto, então eu entrei, não vi nada, estava tudo escuro, me movi rápido pelo quarto tentando achar o interruptor da luz, mais a busca foi em vão, o jeito era ir até o banheiro encontrar luz.

Eu andei na direção onde pensei ser o banheiro, quando vi um feixe de luz em uma das portas, a luz havia acendido sozinha e eu estava tremendo que nem vara verde!

Segui o feixe, mais me esbarrei com alguma coisa.

- Edd meu amor, nossa, já saiu do banho? – uma voz fina de mulher falou me agarrando e colocando as mãos em minhas costas e descendo. Ah o que é isto? Eu GOSTO DE HOMEM SABIA?

- Ah – limpei a garganta para a voz sair grossa e fui tirando suas mãos que quase chegaram a minha bunda, céus! Oloco que mulher tarada!

Agora eu tinha certeza que o quarto não era meu, que nojo EDWARD CULLEN, agora eu sabia o que ele fazia enquanto íamos à balada!

- Ah meu bem, você precisa ir! – fazia o maior esforço para a minha voz parecer pelo menos um pouquinho com a de Edward.

- Mais já? Nossa, nem passamos para a segunda parte – ela me agarrou e tentou me beijar mais eu desviei o rosto e me afastei dela.

- Não, você precisa ir agora! – imitei certinho a voz dele, arrogante e ignorante, o tempo que ele falou comigo daquela maneira valeram a pena.

- Tudo bem – ela disse com uma voz magoada – me liga para repetimos a dose Baby?

- Clã... Err... Claro.... Hmmmm.... – procurei um nome que combinasse com ela, mais não passou nenhum nome descente pela minha mente.

- Tânia Edd – ela ficou irritada.

- Eu sabia amor, só estava pensando em outra coisa, agora vá! – ela chegou mais perto e fez bico para que eu a beijasse.

- Um último beijo? – insuportável. ARGH quase gritei para ela dar o fora!

Ela esperou que eu fizesse alguma coisa, eu achei algo em uma mesinha que estava perto, eu coloquei o treco na boca dela simulando um selinho, a otária saiu contende e saltitando, idiota!

Eu me joguei na cama assim que ela fechou a porta e coloquei as mãos no peito e por fim me dei conta da real situação

- Ai meu Deus to no quarto de Edward! – falei baixo, eu pulei da cama e fui em direção a porta, eu a abri, mais a porta se fechou com tudo e foi trancada, olhei quase tendo um AVC para o lado e lá estava o babaca me olhando

- Onde pensa que vai Tânia? O segundo round nem começou! Vem cá! – ele falou me puxando e quando vi eu arfava nos braços de Edward.

- Nossa você está molhada, quer tomar banho comigo?

- N-NÃO! – quase gritei desesperada, tentando ao máximo imitar a voz de Tânia e acho que deu certo.

Ele me levou até uma mesa e me imprensou contra ela, foi só ai que percebi que ele estava..... Estava.... Estava.... PELADO! SOCORRO!

Ele beijou meu pescoço e foi descendo até minha barriga onde ele pôs a mão no botão de meu shorts, eu bati em suas mãos o reprovando e ele as tirou dali. AMÉM!

- Está dando uma de difícil Tânia! Você está sendo muito mal! – sua voz estava rouca e sedutora.

- Eu tenho que ir Edward! – falei por fim para sair logo daquele pesadelo!

- Não tem não, eu não deixo – ele me colocou em cima da mesa e tentou abrir minhas pernas, quando por fim abriu-as ele colocou seu corpo ali e me fez enlaçar minhas pernas em sua cintura. Ele novamente beijou meu pescoço, depois o vale de meus seios e depois o lóbulo de minha orelha, ele pegou minhas mão e fez com que as mesmas descessem por sua barriga, eu tentei puxá-las dali, mais ele não deixou e ele acabou pondo-as em seu.... Ãnn.... No seu EDZINHO (pronto falei!), lembrem-me de lavá-las depois com desinfetante, cloro, todos os produtos de limpeza bem fortes!

  Ele gemeu e eu quase enfartei ali, ah meu pai, o que estou fazendo aqui?

Ele me ergueu e me carregou até a cama onde ele deitou-se em cima de mim sem apoiar todo seu peso em meu corpo, ele segurava a barra de minha camiseta e a puxava para cima e para baixo sem tirá-la. Ele deu leves mordidas em meu pescoço e foi mordendo até novamente chegar ao zíper de meu shorts, foi como uma luz, eu me despertei e acabei mordendo-o seu pescoço que havia subido para me olhar, eu mordi com força mesmo, era para deixar marca, ele gritou de dor.

- Poxa, assim você estraga o clima né!

Eu finalmente consegui me libertar dele e saí correndo pelo quarto e tropeçando em algumas coisas.

Abri a porta do quarto com tudo e sai correndo, mais antes de entrar em meu quarto, aconteceu o que eu mais temia, fui descoberta!

- Bella? – falou Edward

Ele estava atrás de mim.

- S-Sim? – Gaguejei, agora que ele descobre tudo mesmo pô!

- Então era você? – ele viu, ah eu quero morrer!

- Era eu onde? -perguntei inocente sem virar para olhá-lo, tinha medo de ser descoberta pela expressão facial.

- No quarto, agora, era não se finja de inocente porque eu vi!

- Acabei de chegar Cullen! – ele tinha que acreditar, ah, por favor, acredite!

- Então diga isto olhando em meus olhos! – ele pediu

- Ok então – me virei devagar e fiz cara de paisagem, mais quando o olhei meus olhos passaram por todo seu corpo e notei que ele estava pelado – ai, meu Deus, você está nú! Cubra-se – tapei os olhos e comecei a pular feito louca – senhor, nunca mais vou dormir em paz! Vou ter medo!

- Desculpe..... Ah, não faça tanto drama Swan! – ele parecia envergonhado – pode olhar agora.

Eu destapei meus olhos e ele estava enrolado em um lençol, seu peitoral ainda a mostra.

- Eu sei que era você, eu a vi saindo!

- Você se enganou! Bebeu hoje foi?

- Não, não bebi e era você sim!

- Prove! – eu sabia que ele não poderia provar nada.

- Olhe para si mesma – eu olhei para mim e minha roupa estava amaçada e eu tinha um pente em minhas mãos, devia ter sido isso que Tânia havia beijado hehe.

- Não tem nada de mais com a minha roupa – falei arrumando a blusinha branca que estava amaçada.

- Não a roupa Swan, o pente! – ele puxou o pente de minha mão e o apontou para mim- Swan, Swan, você não sabe mentir! – ele me rodeou – agora diga que era você lá dentro, ande, diga de uma vez!

- Não era eu! Você sonhou! – eu falaria que não estive lá até não ter mais jeito.

- Claro, claro, não minta! Eu já disse que sei!

- Ta ta.... – ele me olhou com expectativa – eu não estava lá, desculpe se você sonhou que era eu lá dentro.

- Sabe, eu não ligo! Não posso fazer nada mesmo, já que o que passou passou!

- ÓTIMO!  Agora suma da minha frente! – me irritei com ele.

- Foi bom para você? – ele perguntou me olhando, eu corei violentamente – você curtiu né?

- Haha, você devia trabalhar em um circo Cullen, quem sabe você não ganha uma grana preta sendo o palhaço!

- Engraçada você! – ele riu e ficou serio de repente, que mudança de humor!

-Cullen, você por acaso tem múltipla personalidade?

- Não! – ele foi curto e grosso

- To com sono babaca, amanha tenho que acordar cedo e não to a fim de perder meu tempo com você Cullen! – falei irritada

- O que vai fazer amanhã Swan? Irá a um zoológico ver sua família?

- Família? No zoológico? – que louco, ele bebeu!

- É.... Sua família! As cobras Sem ofensas ao Senhor Carlisle e a Rebecca, são os únicos que salvam.... Você... Haha..... É simplesmente um desastre!

- Idiota! O pequeno incidente de agora a pouco demonstra o quanto você é arrogante e pervertido! Ai Meu Deus, Esme criou um FILHO PERVERTIDO!

- Pare com isso ok!

- Ah Cullen o que foi? Vai ficar bravinho é? - ele olhou-me e estava com bico – Ah, eu esperei que você fosse fazer mal a mim, mais você não veio! Cansei de esperar!

- Você ainda vai SOFRER! – ele destacou bem a última palavra

Gargalhei já sabendo que ele não faria nada.

- ÓTIMO, faça então, eu esperarei!

Entrei em meu quarto fechando a porta na cara dele. Tomei um banho longo banho depois vi que havia em meu celular muitas chamadas perdidas, daqui de casa e de Jake.

Eu não retornaria as chamada de Jacob, apenas mandei uma mensagem dizendo que estava bem, que já estava em casa e que não era para ele se preocupar.

Deitei em minha cama, mais antes eu orei, pedi que protegesse a todos e até a família Cullen – quando digo todos, são todos mesmo! – até Edward! E também pedi para que minha mãe ficasse bem.

Depois dormi e sonhei...... Sonhei que estava em um jardim lindo, eu balançava em um balanço branco, o céu estava azul sem nuvens, havia um arco-íris ali, o mesmo de hoje à tarde. De repente eu a avistei, ela estava com um vestido azul – sua cor preferida – e ela sorria, seus cabelos balançavam com o vento, ela abriu os braços para mim e por um impulso eu sai correndo em sua direção, o abraço foi aconchegante e me senti novamente uma criança pequena, cuja mãe tentava acalmar seu coração.

Ela sumiu e eu cai no lindo jardim florido, o sonho mudou, eu estava em um cemitério, a lapide de minha mãe embaixo de meus dedos molhados pela chuva que caia sem parar, eu chorava e já não tinha mais forças para levantar. Haviam pessoas à minha volta e fui envolvida por braços fortes e quentes. Olhei para o lado e lá estava Rodrigo, olhei para o outro e lá estava o Jake.

- AHHHHHHHHHH – eu gritei assustada e me sentei na cama rapidamente, o que fez minha cabeça girar e doer.

Era só um sonho, era só um sonho, eu repetia para eu mesma. Eu tinha esse mesmo pesadelo varias vezes e era sempre a mesma coisa..... O jardim....

O arco-íris..... Minha mãe..... O cemitério..... Jake..... Roh.....

Tentei ler um livro já que não conseguia mais dormir, o dia começou a amanhecer foi só então que cai em um sono sem sonhos.

Acordei com a luz do sol em meu rosto, o telefone começou a tocar, eu atendi com a voz rouca. Poxa eu estava dormindo! Quem está enchendo o saco a essa hora do dia?

- Alô? – eu falei bocejando.

-Bom Dia Meu Amor! – disse uma voz calma, suave e animada do outro lado da linha – Tudo bem com você? Chegou bem ontem?

- Ah Roh, estou bem! Bom dia cheguei bem amor!

- Que bom, então ainda está de pé nosso almoço?

- Claro! – sorri em saber que ele se importava comigo – Que horas mesmo?

- Posso passar aí ás 12h30min?

- Pode sim. Vou ficar te esperando!

- Ok, tchau amor, até daqui a pouco.

- Tchau, até!

Ele desligou, me joguei para trás com a mão no peito. EU IA TER UM ENCONTRO DE VERDADE!

- Vou ter um encontro, vou ter um encontro, lá, lá, lá, lá! – comecei a cantar e rolei na cama, mais como a mesma era de solteiro, eu caí de bunda no chão! Ótimo mais um tombo!

Levantei e fui tomar meu banho, estava tranqüila e não pensava em nada.

Depois de terminar o banho, eu sequei meu cabelo e o deixei mais liso do que já era me maquiei com calma, deixando meus olhos bem marcados, vesti um vestido um palmo abaixo do joelho, ele era azul escuro de alças e coloquei um scarpin preto, ficou muito bonito.

Quando abri a porta de meu quarto, quase enfartei de susto.....

Edward Pov

Depois do pequeno incidente de ontem à noite – e a briga com a Swan - eu resolvi dar a ela o que ela queria!

Ela queria que eu fizesse mal a ela, e eu faria.

HAHAHAHAHA! Ela ia morrer quando visse o que fiz com ela!

Rebecca me ajudou sem saber, tadinha!

Eu perguntei a ela do que a Swan tinha mais medo e o que ela me respondeu:

- Ela morre de medo de cobra e bichos peçonhentos, agora bichos de água ela não tem medo não!

Era tudo o que eu precisava..... Fui a uma loja de animais e comprei duas cobras – claro que não eram peçonhentas – e às levei até o quarto de Bella.....

Coloquei as mesmas uma em cima de sua cama e a outra na porta do banheiro – onde eu achava que Bella estaria – eu gargalhei sozinho por ter uma mente tão maquiavélica, ela morreria ao ver aqueles pequenos animais indefessos e era só o começo.

Bella POV

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – gritei apavorada quando vi aqueles monstrinhos rastejando pelo meu quarto!

Comecei a pular e a gritar igual uma louca, subi em cima da pia do banheiro e não pretendia sair dali tão cedo.

- SOCORRO! SOCORRO, ESSES ANIMAIS QUEREM ME MATAR!

Só então percebi que os pequenos animais eram indefesos e que não fariam nada a mim. Sai de cima da pia e caminhei lentamente até minha cama, onde se encontrava minha bolsa.

Depois de sair de meu quarto, fechei a porta com força o que fez o Tonto do Edward sair de seu quarto.

- HAHAHA Cullen, boa tentativa! – falei o deixando para trás.

- EU TENTEI! – ele gritou ao longe.

Desci as escadas e quando cheguei à sala, encontrei minha família, todos estavam sentados no grande sofá. Carlisle me olhava preocupado, Rebecca tinha os olhos brilhando, os outros, bem... Os outros estavam normais... Mais demonstravam preocupação

- Procurei você em toda parte e à noite toda! – Carlisle disse calmo e ele parecia envergonhado.

- Duvido! – falei baixinho para ninguém escutar.

- Onde esteve? Ficamos preocupados Bella!

  - Por aí – fui curta e grossa.

- Bella.... Eu.... Ai maninha, nunca mais faça isso! – Rebecca veio até mim e me abraçou forte. – pensei que tivesse acontecido algo com você! Estava chovendo tanto! – ela chorou em meus braços, eu a acalmei.

- Desculpe – foi só o que consegui dizer.

- Não, é você quem tem que me perdoar! Desculpe, desculpe, eu não devia ter feito aquilo com você – e não devia mesmo, ela era minha irmã, poxa!

- Acalmei-se, eu te perdoou – eu a soltei devagar

- Por que toda aquela gritaria ontem à noite e hoje de manhã no terceiro andar? – Esme perguntou

- Ah... Gritaria?  Eu não escutei nada, o Baba.... Edward deve ter ouvido alguma coisa, eu não ouvi nada.

- Verdade.... Ontem e hoje eu escutei alguns gritos vindos do terceiro andar – Jasper falou me olhando, era como se dissesse que era eu quem estava gritando! Eu sei que era eu, mais poxa, foi por uma boa causa!

- Bom Dia! – disse Edward ao descer as escada contentíssimo

- Bom dia! – disseram todos menos eu.

Idiota! Estava feliz por quê? Eu nem fiquei com medo dos animaizinhos que ele deixou em meu quarto!

- Ouviu algum barulho lá em cima Edd? – Alice continuou o interrogatório

- Err.... Não! A Bella não ouviu? – todos me olharam e ele sorriu com deboche sem que ninguém visse. Otário!

- Já disse que não ouvi nada poxa!

- Claro, claro, acho que escutei demais então! – disse Esme

- Também acho! – falei e Carlisle quase me matou jogando seu olhar mortal para mim!

A companhia tocou, devia ser o Rodrigo.

- Eu atendo! – falei e todos me olharam como se perguntassem se eu era louca. PUTA – QUE- PARIU! Eu sou louca sim e daí?

Fui até a porta e a abri, me deparei com um homem lindo de 17 anos, cara ele estava

P-E-R-F-E-I-T-O! Usava uma blusa social branca e calça jeans, seu perfume me invadiu, ele sorriu e me deu um leve beijo no canto de minha boca.

- Olá Como está hoje? – ele perguntou.

- Bem obrigada, e você?

- Bem sim!

- Entre... – eu dei passagem a ele e ele entrou em minha casa, todos o olharam

- Bom dia – Rodrigo disse educadamente

- Bom dia – responderam todos em coro, menos meu pai, ele olhou-me com decepção.

- Quem é ele Bella?

- Carlisle, esse é Rodrigo Weber, meu.... – Rodrigo me interrompeu

- Olá senhor, é um prazer conhecê-lo, sou Rodrigo Weber, sou o..... Err.....

- Meu namorado! – exclamei e Carlisle quase enfartou ali mesmo.

- Olha cuidado com o problema do coração, Carlisle, você parece que vai ter um AVC a qualquer momento! – disse Emmett assim que meu pai buscou apoio a uma mesa perto dele.

- PORRAA EMMETT CALE A MERDA DE SUA BOCA! – gritou Edward.

- Mano, sabe do que você precisa?

- NÃO! – O babacão respondeu serio, ele estava mais vermelho do que pimenta, ele parecia uma mulherzinha de TPM!

- Você precisa de um creme CALMANTE e um remédio ANTI-RUGAS! – Onde esse mundo vai parar se existisse mais de um Emmett? Senhor!

- É ao contrário Emmett! – Corrigiu Rose.

- QUE BURRO! – Ricardo disse a Rebecca e ao mesmo tempo foi beliscado no braço por ela.

- Ele é seu irmão, mesmo sendo BURRO, não fale assim dele! – Rebecca o olhou e percebi um clima de romance no ar. Tinha certeza que eles acabariam juntos!

- S-SEU NAMORADO? – meu pai tinha os olhos arregalados.

- Sim, meu namorado – eu disse olhando Rodrigo, que parecia confuso.... Ele também não sabia que era meu namorado! Nem eu sabia!

Havia vários múrmuros pela sala.....

- O QUE? DESDE QUANDO ISABELLA SWAN? – meu pai gritou, mais assim que sua voz sumiu, ouvimos a frase:

- Cara, confesso.... Carlisle está perdido! Mano, mais olha, se você beber, vai acabar esquecendo ela! – Emmett disse e vimos uma cena nada comum.

Edward voou no pescoço do irmão preferido e o puxou pela gola da camisa.

- Cale a boca! – ele ordenou mais uma vez e Emmett fez sinal costurando sua boca e depois engolindo a chave – juro que se não calar eu mesmo a calo para você com seu REMÉDIO ANTE-RUGAS!

- Já Calei – Emmett disse e Edward o soltou e arrumou a gola de sua camisa. Eu nunca havia o visto assim antes, eles eram tão unidos!

- Calem a boca ok! – agora foi a minha vez.

- Pensa que manda né Branquelona? – Emmett falou novamente e eu o fuzilei com o olhar, o que me pareceu é que ele pensou naquilo e não devia ter falado, pois ele colocou a mão na boca e me olhou assustado.

- Branquelona é a sua M.... – todos me olharam chocados e tentei mudar a palavra MÃE por uma parecida – Mão é a sua mão ta legal!

- ISABELLA! COMO ASSIM NAMORANDO? DESDE QUANDO? – meu pai perguntou novamente.

- Desde ontem à noite Carlisle – dei de ombros.

- COMO ASSIM DESDE ONTEM? VOCÊ MAL O CONHEÇE! – Esbravejou Edward, ele também estava irritado, por quê? Ele nem gostava de mim! Vivia brigando comigo!

- Eu o conheço melhor do que você pode imaginar! – eu disse brava olhando-o – E não é da sua conta BABACÃO.

- Namorando Bella? – Rebecca perguntou.

- PUTA-QUE-PARIU! ESTOU NAMORANDO ELE SIM!

Todos me olharam, Rodrigo estava surpreso e ele não sabia o que fazer em meio aquela maluquice toda.

- Bella, você não vai namorar ele e nem ninguém, não enquanto estiver agindo dessa forma – Olhei para meu pai e Esme o abanava.

- HAHA! Está de brincadeira não é? Eu namoro quem eu bem quiser!

- ESME, VOU TER UM ATAQUE! A LUZ, A LUZ ESTÁ VINDO! OH MEU DEUS, VOU MORRERRR! – meu pai parecia um lunático fingindo que estava desmaiando nos braços de Esme..

Calma meu amor, é só uma brincadeira não é Bella? Onde estão as câmeras? – Esme olhou de um lado para o outro e depois de volta a mim.

- Não é brincadeira, estou namorando SIM! Pare de dar Chiliques Carlisle! – Puxei Rodrigo pela mão e ele ficou de frente para meu pai e Edward.

- Bella, você nem o conhece! – Carlisle repetiu as mesmas palavras que Edward.

- Sim, eu o conheço Carlisle, ele é Rodrigo Weber, morou perto da gente em Forks!

- Claro, mesmo assim, você ainda não o conhece direito.

- Eu namoro quem eu quiser! – Falei brava – Venha Rodrigo! – O puxei pela mão.

- Foi um prazer revelo Senhor – Ele estendeu a mão para meu pai, mais ele não a pegou, Rodrigo a abaixou calmo e compreensivo e saiu comigo pela porta, mais antes ouvi:

- Conversamos depois mocinha! – Carlisle disse autoritário.

- É...... Isso mesmo, depois conversamos! – Edward imitou meu pai e recebeu olhares de todos – O QUE FOI?

Então sai de casa fechando a porta com força. Fomos até o carro dele, ele abriu a porta para mim e saímos indo em direção ao tal restaurante, não conversamos e o silêncio começou a me incomodar, mais eu não o quebraria.

Ele parou o carro em frente a um pequeno restaurante chamado “Cores do Caribe”, ele era de madeira, havia o mar a sua frente, antes, um jardim florido com rosas vermelhas, parecia romântico o lugar e era calmo. Rodrigo pegou minha mão e me guiou até a porta do restaurante, nós adentramos o local e era... Era lindo!

O piso era todo em preto e branco, havia mesas de dois lugares por todo o salão que dava um ar de sofisticação, uma musica romântica tocava ao fundo e flores em todas as mesas.

- Reserva? – perguntou um homem bem vestido com terno e gravata.

- Rodrigo Weber – Ele falou com a voz calma.

- Bem vindo Senhor Weber, Senhora.... - O homem foi cortês.

- Obrigada – Respondi.

- Obrigado – Falou Rodrigo.

  O garçom nos levou a uma mesa em um canto mais calmo sem pessoas, Rodrigo fez questão de puxar a cadeira para mim. Ele sentou-se ao meu lado e me olhou.

- Desculpe pelo incidente de agora pouco, meu pai não entende que eu cresci e eu nem sei por que falei aquilo eu...... – Ele interrompeu-me pondo seu dedo em minha boca.

- Não, tudo bem, não se preocupe com isso.

Ele aproximou-se de mim com os olhos brilhando, então pegou minhas mãos.

- Você quer mesmo namorar comigo?

- Err.... Eu..... Bem....... Claro, por que não! – falei sem pensar.

- Vamos fazer as coisas certas ok?

- Tudo bem.

Ele beijou minha testa depois voltou seu olhar a mim.

- Quer namorar comigo Isabella Swan?

- Err.... SIM! – falei pondo as mãos em seu rosto.

Seus lábios se aproximaram dos meus e ele tocou em meu lábio inferior com o polegar, depois colocou sua mão em meu cabelo gentilmente, chegando mais perto com a boca entreaberta pude sentir o cheiro de morango exalando dele.

Rodrigo puxou-me para que nós pudéssemos selar nossos lábios em um beijo calmo, o mesmo foi quente e aconchegante, eu subi minhas mãos pela suas costas chegando ao seu cabelo e enlacei meus dedos nele, o puxando para mim. Eu explorava sua boca e ele fazia o mesmo, sua língua pedia passagem a mim, ele mordeu meu lábio inferior, eu não queria parar mais de beijá-lo, mais o beijo foi interrompido quando algum desocupado pigarreou. Paramos de nos beijar assim que ouvimos e olhamos para o garçom que sorria envergonhado.

- Desculpe interromper, mais desejam fazer os pedidos agora Senhores? – ele ainda sorria.

- Claro. – disse Rodrigo pegando o cardápio e dando um a mim.

- Posso escolher para você? – ele sorriu.

- O que o Senhor sugere? – Falei séria, o que o fez sorrir.

    - Hmmmm...... – Meu namorado pensou analisando o cardápio era estanho chamá-lo de namorado, por que, bem, sempre formos amigos – Que tal o número três Senhorita? – olhei para o número três e li o que estava escrito em

voz alta:

- Peito de frango assado ao molho velotê! Tudo bem! Pode ser! – o garçom escreveu em um pequeno bloco, depois perguntou algo que não entendi, porque estava tão envolvida olhando para aquele garoto perfeito a minha frente. Rodrigo disse algo que não entendi e então o garçom se foi nos deixando a sós.

- Boa pedida! – o elogiei e ele pegou minha mão.

- Obrigado! – ele chegou perto de meu rosto e me coração disparou.

- Você é incrível! – seus olhos brilharam com o novo elogio.

- Você também é incrível, linda, charmosa, carinhosa, enfim, perfeita! – corei com as palavras dele, - Não precisa corar, mesmo você ficando mais linda ainda.

- Seu bobo! – toquei em seu rosto e foi à vez dele corar – que lindo você corou! – eu sorri e meu namorado me acompanhou logo após me dando um selinho.

A comida chegou acompanhada por um bom vinho e suco de laranja, tudo estava sofisticado e bem arrumado, foi um almoço romântico, conversamos bastante, ele perguntou-me muitas coisas, como: Lugares que eu gostava, musicas, cor favorita, comidas, filmes, flores, coisas que eu não gostava; Era como um ping-pong, ele perguntava, eu respondia, eu perguntava e ele respondia, assim continuamente.

Ele era muito legal e se parecia muito comigo, tínhamos alguns gostos em comum.

Terminamos de almoçar e comer a sobremesa, depois saímos do restaurante de mãos dados e muito felizes, fomos em direção à praia e sentamos no mesmo lugar que no dia anterior. Eu sabia que era cedo para nós namorarmos, só que.... Que, ele era tudo de bom, romântico, inteligente, meigo, fofo, carinhoso, amigo, eu confiava nele e o conhecia desde pequena.

- Bella? – ele chamou-me enquanto assistíamos a noite chegar, eu estava envolvida em seus braços quentes e fortes.

- Sim? – perguntei ainda olhando o sol ir embora fazendo com que à noite chegasse com estrelas brilhantes, grandes e uma lua cheia linda.

- Você acha que estamos fazendo a coisa certa?..... Ah esquece vai, é bobagem! – eu imediatamente o olhei assustada, mais ele sorria, então fiquei aliviada.

- Bem..... É uma boa pergunta! Vamos viver o momento, certo? Não vamos nos preocupar com o amanha e com ninguém! – ele me beijou, pedindo passagem para que sua língua explorasse a minha boca, sua mão em minhas costas subiram até meu cabelo fazendo com que o beijo durasse mais.

O momento foi mágico, único, nos beijávamos com urgência, como se fosse o ultimo beijo que daríamos.

- Gosto muito de você! – ele falou assim que terminamos de nos beijar e o abracei.

- Eu também!

Ficamos assim por um bom tempo vendo a Lua Cheia ficar cada vez mais alta, suspirei pensando em como seria estar ali com.... Com..... Com.... Ed.....

- Bella? – falou alguém me tirando de meus devaneios me virei e encarei o ser!

- Rosalie? Alice? O que estão fazendo aqui? Meu pai mandou vocês me vigiarem? – fiquei irritada só de pensar na possibilidade.

- Bella, na verdade não.... Foi Edward quem pediu para que viéssemos! – Roseli disse um pouco nervosa.

- Edward? Ah não, o mandeele ir pastar com a vaca da Tânia! – dei de ombros e me virei para olhar Rodrigo que me fitava chateado – O que foi? – quis saber já que ele não parava de olhar para mim.

- Você ao menos poderia saber o que ele quer né! – meu namorado estreitou os braços a minha volta e cerrou os punhos com força – Edward... AGRH!

ELE ESTAVA COM CIUMES DE EDWARD! Gargalhei mentalmente.

- Rodrigo está com ciúmes! – Falaram Alice e Roseli em coro, ambas batendo palmas e pulando

- RODRIGO ESTÁ COM CIÚMES! – cantei junto com elas, ele me lançou um olhar envergonhado, mas continuei cantando

- Ok, ok, hmm, talvez eu esteja com um pouco de ciúmes sim! – ele sorriu ainda com vergonha.

- Tudo bem Roh, é normal! – beijei seu queixo.

- Então.... Voltando ao assunto que interessa.... O pésudo pediu para.... – interrompi Rosalie.

- Pésudo? – outro apelido para o idiotão?

- É.... O Edward Bella se liga! – Alice falou cara que pinguinho de gente mais chata!

- Relaxa pingo de gente! Não sabia do novo apelido, que por sinal é muito interessante!– ela gargalhou.

- O pésudo pediu para que viéssemos, por que a coisa está ficando feia em casa, Rebecca precisa de você agora! – A loira falou rápido demais.

- O que houve com ela? – preocupei-me

- Hmm.... Digamos que ela está em apuros, vamos! – não mexi um músculo se quer – PORRA BELLA, é verdade meu! Ela está precisando da sua ajuda!

- Ahan! – dei de ombros, ela puxou-me com tudo me fazendo ficar de pé, minha cabeça girou, mais ambas me jogaram no carro e eu deixei aquela maravilhosa vista para trás!


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Notas finais do capítulo

Por favor Comentem!Só assim tenho disposição para postar! Beijos



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