A Minha Vida Mudou novamente escrita por Nessaaa


Capítulo 5
Capítulo 2 : Decidindo o que fazer ( parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Obrigadaaaaa a todas as minha leitoras!!
Sei que não são muitas, mais fazem a diferença!
Esse capítulo é dedicadooo a vocesss!!
Obrigadaaaaa meninas!
Bjus =*



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- Bella minha filha quero falar com você – disse meu pai.


Capítulo 2 : Decidindo o que fazer ( parte 2)


 


- Bella minha filha quero falar com você – disse meu pai.


- Falar o que pai? – a ira tomou meu corpo, meu coração acelerou, minha respiração estava presa na garganta junto com o choro. Respirei fundo, com um pouco de sucesso e falei – Se você for me dizer o que eu já sei, não perca seu tempo... se for me dizer que eu vou a esta viajem, que eu estou sendo incompreensível, que eu devia parar com isso, é melhor você nem perder seu tempo falando isso para mim, pois eu sei de tudo já! – eu disse com o tom um pouco elevado!


- Bella, pare de dar ciliks! – disse Rebecca.


  - Suba agora Rebecca – meu pai falou para ela, Rebecca apenas me olhou e subiu as escadas, mais eu sabia que ela não havia ido para seu quarto, provavelmente ela estaria escutando tudo!


- Fala logo Carlisle – eu disse impaciente.


- Fala pai. – eu me corrigiu, que saco, levantei do sofá preto com determinação, o terno preto que meu pai usava dava contraste com sua pele branca, ele estava lindo. – você está sendo egoísta Senhorita Swan – completou ele.


- Ah é! Agora eu que estou sendo egoísta Dr. Carlisle?


- Sim, você está sendo egoísta, mimada, incompreensível e idiota com essas atitudes.


- O QUE MAIS ESTOU SENDO DR. CARLISLE? – eu gritei para ele.


- Você vai a essa VIAGEM sim senhoria Swan! – ele enfatizou bem a palavra viagem, aff... e ignorou minha pergunta.


- Eu não vou Carlisle, você que vá com sua nova família!


- Você vai sim, junto com todos nós! – ele aumentou o volume da voz.


- Carlisle, eu não VOU. – gritei a última palavra


- Você ainda mora comigo mochinha! Então você vai!


- Esse é o problema Carlisle? Ótimo então, eu me mudo, vou morar com minha tia! – eu disse, ele me pareceu muito triste após eu falar que ia me mudar.


- É o que você quer? – ele falou mais baixo, mais calmo, sua voz quase não dava para escutar.


- Não Carlisle, é o que você quer! – eu disse ainda alterada


- Eu não disse isso – ele falou, percebi que ele olhava para baixo, mas logo encontrou meu olhar e me fitou – não quero que vá, eu falei sem pensar, mais não falei para ir embora daqui.


- não disse que queria que eu fosse mais foi o que me percebeu quando falou! – eu disse, pensei que ele não fosse entender mais por alguma razão ele entendeu nossa mais como? Nem eu havia entendido!


- Não quero que vá morar com sua tia, quero que fique comigo e tente abrir seu coração e sua mente para que você possa ter uma “nova família”


- Eu não quero ter uma “nova família” – falei fazendo aspas no ar.


- Então pense querida, pense sobre ir morar com sua tia – ele disse vindo em minha direção, parou mais logo me deu um beijo na bochecha e saiu subindo as escadas, com a cabeça baixa.


Eu odiava vê-lo assim, me lembrava claramente quando ele ficou daquele mesmo jeito, foi no dia que Renée minha mãe, morreu, fomos ao hospital, recebemos a noticia do falecimento dela, meu pai olhou nos meus olhos e chorou me abraçou fortemente, eu também chorei, chorei muito, até não ter mais forças, no momento em que o médico disse:


“- Carlisle, mil perdões amigo, fizemos de tudo, mas ela não resistiu, sinto muito.”


O médico abraçou meu pai que chorou como uma criança quando perde seu brinquedo, eu senti o meu “MUNDINHO FELIZ” desabar na minha cabeça, meu coração se despedaçar, um buraco negro abriu embaixo de mim, minha visão ficou embaçada e logo as lagrimas vieram com soluços, meus joelhos cederam e fui ao chão, lagrimas caiam sem para de meus olhos. O vazio tomou conta de mim, meu pai se aproximou, me abraçou, Rebecca era muito pequena, tinha apenas 11 anos, pareceu não entender, mais logo a fixa caiu, ela entrou em desespero e chorou, não mais que eu, mais chorou, depois daquele dia minha vida mudou e meu mundinho feliz não existia mais. É uma longa história, coisas aconteceram antes da morte lamentável de minha mãe, mais outro dia, em outra oportunidade conto a vocês.


Eu fiquei na sala parada e sem expressão alguma, o vazio novamente tomou conta de mim, me permiti olhar a casa mais uma vez, talvez eu nunca mais voltasse a vê-la. Subi até meu quarto e fechei a porta (Ok, quer dizer, fechei não, eu a bati) deitei em minha cama, fechei meus olhos esperando que as lágrimas viessem mais desta vez elas demoraram a cair, mas quando comecei pensar em Renée, com meu pai, momentos felizes, as lagrimas por fim caíram, e cada uma, levava a tristeza embora. Escutei passos em frente a minha porta, depois três batidas leves.


A pessoa na porta gritou:


- Bella, maninha, vamos conversar, abre a porta! – era Rebecca, eu não falei nada, só fiquei escutando.


- Tudo bem, não quer abrir, então ta – ela falou, eu iria continuar quieta – eu sei que você não está dormindo, eu vou te falar uma coisa, é uma ordem ouviu você não vai a lugar algum, lugar algum, você vai com agente para a viagem – ela percebeu que eu não falaria nada, então escutei ela escorregando pela porta – não vai, eu preciso de você, papai precisa – sua voz estava abafada.


Notei que ela chorava, eu nunca mais a ouvi chorar desde, desde, a morte de minha mãe.


- Não faz isso comigo, pelo amor que você sente por mim, eu te amo, não me deixe, fica aqui comigo, aqui é o seu lugar – naquela hora me deu uma vontade louca de ir lá e abraça- lá.


Mas não fui apenas continuei chorando. Ela tinha se levantado, escutei passos.


- Eu Te Amo,por favor não vá minha Irmã – ela disse parecia mais calma, ouvi a porta de seu quarto se fechando, eu chorei ainda mais depois daquilo que ela falou


O que eu deveria fazer?


O que eu queria?


O que era certo?


Eu escolheria a opção certa ou errada?


Me fiz essas perguntas, depois pequei o meu Ipod e coloquei uma música bem alta, com batidas fortes, só para não pensar, depois acabei adormecendo.


 


 


Edward Pov


 


Depois que saímos da casa de Carlisle, eu dirigi sem falar uma palavra com meu irmão Ricardo, este escutava uma música romântica.


Quando chegamos em casa, todos descemos dos carros e fomos até a sala de estar. Emm, Rose, Esme, Jazz e Ricardo, conversavam animadamente sobre a viagem, Alice não estava lá, estranhei mais logo a vi sentada ao pé da enorme escada, sem expressão facial. Virei-me e encarei toda minha família.


- Esme – eu disse, todos me olharam e calaram-se mais a última frase escutamos:


- Cara, aquelas gatinhas me aguardem. – a frase foi dita pelo meu irmão Emm, que levou mais um beliscão de Rose. Esme me fitava, por fim com um olhar receoso me falou:


- Sim meu filho?


- Não vou a esta viagem! – falei o mais calmo possível.


- Por favor, Edward vá, de uma chance das pessoas te conhecerem, mude a sua vida – ela disse.


- NÃO QUERO MUDAR MINHA VIDA MÃE, ELA ESTÁ ÓTIMA, não vou mudá-la, não vou a lugar ALGUM!


- Edward, vá, por favor, não quero que fique sozinho aqui.- acho que ela ia começar a chorar, fiquei com pena.


- Não vou a lugar nenhum. E ah... se o problema é ficar só... – eu não poderia dizer à ela o que eu estava pensando, a magoaria, não, eu teria que magoa - lá, por mais que me doesse. – eu.... vou morar com meu pai biológico. – ela me olhou, seus olhos cheios de lágrimas.


- O QUE?? – gritou Alice.


- O que você ouviu Alice – eu disse a ela


- Não Edward, você não vai voltar a morar com aquele homem – Alice não gostava de nosso pai biológico, nem eu, aliás, nós o achamos em uma casa no interior, quando Alice e eu éramos pequenos, ele nos batia, Charlie disse que tinha mudado, mas eu pouco acreditava nessa história.


- Pense Edward, o que você decidir, eu aceito – Minha mãe veio e beijou minha bochecha. Saiu nos deixando sozinhos, meus outros meio-irmãos “Alice era minha irmã gêmea” saíram também, me deixando sozinho com Alice.


- Edward não! – Alice disse para mim, ela chorava.


- sim Alice, eu não vou para essa viagem, tenho minha vida construída aqui, eu não vou Alice, eu vou morar com Charlie! – Subi escada acima, ela me seguiu.


Entrei no meu quarto, fechei a porta.


- NÃO EDWARD, POR FAVOR, eu juro que faço tudo para você não ir morar com ele, eu e você nos mudamos para outra casa Edward, só eu e você, construímos uma nova vida, mais, por favor, não vá! – ela implorava.


- Alice, não faça isso por mim! Vá com Jasper e viva sua vida – falei para ela, fui até a porta, mas não a abri.


- Minha vida não é nada sem você! – Alice soluçava de tanto chorar.


- Alice, olhe não fa.... – ela me interrompeu.


- Por favor. Eu te peço Edward, não decida nada ainda, pense e depois me responda, mas pense bem, muito bem, Tudo bem para você? – ela me perguntou em um fio de voz.


- Sim Alice. – eu disse Sim eu pensaria, mais não hoje, talvez amanhã, ficaria pensando até segunda se fosse preciso. Eu tinha tudo no meu quarto, eu banheiro, frigobar com comida e água.... Talvez nem sairia deli até decidir o que fazer!


- Abra a porta Maninho, olhe nos meus olhos e diga que vai fazer o que eu pedi.


Eu parei e pensei, mais decidi e abri a porta, ela me agarrou.


- Tudo bem maninha, ta tudo bem agora, não chore – ela estava soluçando, fiquei preocupado, nunca a vi assim, quer dizer fazia tempo que ela não chorava na minha frente, sempre fomos muito ligados, ela sabia de meus segredo e eu sabia dos dela.


Quando ela se acalmou, Jasper apareceu na porta e ficou nos olhando sem dizer nada, eu o olhei e percebi que era hora de Alice ir para cama e descansar, eu a soltei devagar e sussurrei no seu ouvido.


- Vá agora Alice, eu prometo que vou pensar e vou decidir o que vai ser melhor para eu e para todos, agora vá com Jasper, Eu te amo. – Beijei seu rosto e ela se afastou para ir.


- eu também! – ela disse e saiu abraçando Jasper.


Ela e ele entraram no quarto de Alice, eu apenas esperei eles entrarem e depois entrei em meu quarto, fechei a porta, tranquei-a, deitei em minha cama, peguei o meu celular, coloquei os fones de ouvido e liguei o volume no último, as batidas da bateria fizeram meus ouvidos doerem, prestei bastante atenção na musica, assim eu não conseguia pensar em mais nada, após umas duas horas, eu adormeci.


 


Bella Pov


 


No dia seguinte....


 


Acordei com meu despertador apitando, olhei para o relógio e notei que eram 11h00min da manhã. Eu havia dormido de mais, hoje, eu não sairia do meu quarto, afinal, eu teria tudo ali, até comida....


Foi quando eu percebi que estava com meu vestido da noite passada ainda, tomei um bom banho, coloquei uma roupa confortável (calça de moletom e uma blusa de frio fina). Eu tentava ao máximo não pensar na noite anterior.


Quando terminei de me trocar, escovei os dentes, penteei os cabelos, comi alguma coisa que nem sabia o que era direito e deitei em minha cama novamente, liguei a tevê e fiquei assistindo-a. Fiquei todo o tempo assistindo até o sono vir e eu adormecer novamente.


De vez em quando eu escutava barulhos no andar de baixo, ou Carlisle falando ao telefone em frente a minha porta, acho que era com Esme ou qualquer outra pessoa, não importava para mim.


 


 


Já eram 03h00min da madrugada, e eu ainda não havia dormido, estava assistindo um programa na tevê, passava comercial, então resolvi abrir as gavetas do meu guarda-roupa, cheguei à última gaveta, pequei a chave que eu carregava no pescoço com um colar (Renée havia me dado quando fiz 15 anos, o pingente era um coração, mais depois que ela morreu, eu coloquei junto com o pingente de coração, a chave da minha última gaveta do guarda-roupa, lá era onde eu guardava lembranças de minha mãe, momentos felizes, outros nem tanto)


Tirei de lá de dentro um CD e coloquei no DVD, apareceu à imagem de minha mãe, quando eu tive a coragem de apertar “INICIAR”, ela começou a falar, olhando para a câmera, era como se ela estivesse ali falando comigo:


“ Meu amor, olhe, eu sempre vou estar com você, não importa o que aconteça, cuide de sua irmã e de seu pai por mim – ela falava, era como se já soubesse que ia morrer quando fez o vídeo – se um dia eu não estiver mais presente entre vocês meu amor, e seu pai se apaixonar por alguém, e quiser construir uma nova família, ACEITE e o APOIE se realmente ele a amá-la como um dia ele me amou, se você não quiser mudar de vida novamente ou não gostar dela ou coisa parecida, escolha as opções que deixarem seu pai o mais feliz possível, se tudo começar a dar errado de uma hora para outra, não ligue, pois tudo se resolverá, EU TE AMO, não esqueça de mim meu amor e....” – eu não agüentei, comecei a chorar incontrolavelmente e apertei o botão


 “DESLIGAR” antes que minha mãe concluísse seu discurso, eu já havia visto e revisto milhares de vezes aquele DVD. Eu chorava quando ela dizia que me amava e chorava também, eu chorava quando ela ria e sua voz saia tremula de tanto nervosismo, eu ria quando ela ria! Minha mãe tinha razão, eu devia fazer meu pai feliz!


Olhei o relógio, já eram 07h30min da manhã, era segunda-feira, dia da viajem. Carlisle só acordaria às 08h00min, finalmente eu resolvi o que fazer.


Tomei um banho, me troquei, iam dar 08:00 horas, sai porta afora e entrei no quarto de Carlisle sem bater, pulei em sua cama e decidida murmurei seu nome, passando a mão em seus cabelos loiros que estavam bagunçados, ele acordou lentamente e quando me viu quase gritou:


- BELLA, MEU AMOR! – ele me abraçou, mais me soltou de repente – veio contar  a mim sobre a sua decisão não é ?!


- Sim, Carl... pai – eu sorri amarelo


- Então me diga – ele pediu receoso


- Eu...bem... eu... – parei sem saber como continuar, pelo começo oras – vou viajar com você pai – eu disse, Carlisle me olhou, percebi lagrimas nos seus olhos. Ele de repente me abraçou eu retribui seu abraço, era aconchegante estar ali com ele, o abraçando.


  Algum tempo depois, ele me soltou e murmurou para mim “ TE AMO, ARRUME SUAS MALAS” deu apenas assenti com a cabeça e sai de seu quarto indo em direção ao meu, peguei algumas malas e coloquei as minha roupas. Mesmo assim ainda pensei


“porque ele não disse antes que ia se casar?”


“Eu estava fazendo a coisa certa?”


“Eu queria isso para mim?”  


 


Edward POV


 


Já passavam das 5 horas da manhã, eu não havia dormido, fiquei pensando nas coisas, no que eu faria, não tinha chegado à conclusão nenhuma até eu abrir meu e-mail, e ver 1 mensagem de Charlie. Abri e comecei a ler:


De: Charlie


Para: Edward


 


“Venha morar comigo, você sabe que eu mudei, traga Alice, vocês serão felizes aqui”


 


Assim que li a pequena mensagem de Charlie, eu decidi o que fazer.


- Eu vou a está viagem com Esme, minha verdadeira mãe – eu disse Cara, eu estava falando sozinho, que vida não!


Quando marcavam 09h00min da manhã em ponto, fui até a sala de jantar, todos estavam sentados à mesa, assim que sentei e disse “Bom dia” todos me olharam. Antes que alguém me perguntasse disse de uma vez só:


- Sim, eu vou à viagem com vocês mãe!


Alice veio até mim e me abraçou, Esme também, os outros apenas disseram um “Que bom Edd”.


Depois que terminei meu café da manhã, subi para arrumar minhas coisas, dentro de apenas 2 horas, iríamos mudar nossas vidas completamente.


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Notas finais do capítulo

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