- Me mata! – solucei.

- Mãe! – Edward a repreendeu um tanto nervoso.

- O que? – questionei vendo que todos me fitavam e Esme tinha na cara um sorriso de vencedor – Como assim quando terminaram?

- Oh – Esme pôs a mão sobre a boca, como se tivesse deixado escapar sem querer, mas eu sabia que ele havia feito de propósito.

- Bella... – Edward falou meu nome como se pedisse desculpas.

O parei com a mão e o fitei com meu melhor olhar 94, matador.

- Não diga nada, Edward, eu já entendi tudo. – deixei um suspiro profundo sair.

- Você não contou Edward, querido? – a filha da mãe soltou uma risadinha.

- Não mãe. – fechou os olhos e rapidamente os abriu – Mas, Bella, eu ia contar.

-QUANDO? – gritei – Quando eu encontrasse os dois aos beijos?

- Bella... Não é bem assim...

- Não é bem assim o que? Você mentiu de novo! De novo EDWARD! Que PORRA!

 - Quanto drama! – minha priminha murmurou.

Avancei em direção a ela, mas fui impedida quando Jake se pôs a minha frente misteriosamente, ele ainda estava chateado comigo por Edward.

- Não vele a pena. – sua voz foi fria e por um momento imaginei que ele estivesse mesmo ferido.

 Cruzei os braços, tentando me acalmar, o que foi difícil. Edward passou a mão pelo cabelo nervosamente.

- Bella... Desculpa, eu...

Virei-me pronta para sair dali o mais rápido possível, eu estava uma fera e bem magoada. Ele poderia ao menos ter me dito. – “Nos conhecemos de outros carnavais...” a voz dele ecoou na minha mente.

Agora eu entendi quais carnavais.

Continuei andando, sem saber pra onde ia e acabei parando numa parte da casa que eu não conhecia, eu sabia que estava sendo seguida por alguém, mas esse alguém não era Edward.

Parei ao perceber a grande e azul piscina a minha frente, algumas cadeiras para tomar sol, uma outra casa rosa menor onde parecia conter uma churrasqueira e alguns balanços brancos perto do jardim. Fui até eles e me sentei, aquele lugar era incrível, frio demais, talvez, mas incrível.

- Ele realmente gosta de você. – murmurou sentando ao meu lado.

- Jake... – murmurei quase pedindo para ele parar de falar.

- Eu sinto, Bells. Sinto que ele vai te fazer feliz. Talvez não como eu faria, mas você ficará bem.

 - Eu não sei não, Jake. Com mentiras, nós não vamos a lugar algum. E desculpe, nós Jake... – peguei em sua mão, agora o fitando – nós...

- Eu sei. – colocou a outra mão livre sobre a minha – amigos, eu sei. – suspirei aliviada, era tão bom saber que ele sabia disso.

- Eu sinto muito...

 - Não sinta, eu que confundi as coisas. – riu, puxando meu corpo para perto do dele. – eu fui um bobo.

- O meu melhor amigo bobo. – acrescentei.

- Como você é amigável – gargalhou.

- Sempre fui. – ri um pouco, ainda tristonha.

- quem não gostou muito dessa história foi Carlisle. – comentou acariciando de leve meu cabelo, deixei minha cabeça pousar em seu ombro musculoso e aspirei o cheiro familiar.

- Não só ele, Esme odiou um pouco mais.

- Ela também pareceu adorar quando Ginna chegou. Elas se conheciam? Eu não estava na sala.

- Sim, Edward é ex-namorado daquela piranha e parece que elas tiveram algumas aulinhas de “como ser uma chata velha com sua nora”.

Ele beijou meus cabelos rindo, me reconfortando e deixei-me fechar os olhos por um instante.

- E parece que ele não te contou não é?

- Não, - resmunguei ainda de olhos fechados. – ele é um idiota! Daria tudo pra esmurrar ele agora!

Jacob soltou uma risadinha mas parou de repente, fazendo com que eu abrisse os olhos para ver o que tinha de errado.

 - Por que já não o fez? – a voz veio até mim dura e fria. Ao abrir os olhos me deparei com Edward, à expressão furiosa me encarando uns cinco metros de nós. E eu sabia que agora eu estava ainda mais fudida, Edward era contra qualquer coisa que falasse mal da mamãezinha dele.

Levantei minha cabeça do ombro de Jake assustada por ele estar com uma cara bem tensa. Os lábios numa linha rígida, os olhos semicerrados, a testa com duas rugas e quase babando como um cachorro sarnento.

- Cara, não é nada disso... – começou Jake, porém o calei com a mão delicadamente.

- Por favor, Jake. Isso é entre nós agora. – ele se afastou não sem antes beijar o topo de minha cabeça gentilmente o que foi lentamente perseguido pelos olhos de Edward, que observou tudo quase explodindo de raiva..

- Há quando tempo estava ouvindo a minha conversa? – ríspida perguntei.

- Bella... Sobre a Ginna... – tentou, porém eu nada burra o cortei.

- Não fuja do assunto, EDWARD! Há quanto tempo estava aqui, e o quanto escutou?

- Hmmm... Talvez... Tudo? – saiu como uma pergunta.

Ele não sabia que escutar a conversa dos outros era feio? E ainda mais escutar ela toda?

- Droga, Edward! – levantei-me raivosa. – MERDA! – gritei apontando o dedo pra ele – O que você tá pensando da vida?

- Bella, não é bem assim!

 - Não? Então como é que é? – ele chegou mais perto com passos lentos.

- Eu ia contar na hora certa, foram apenas casos passageiros com ela.

- E sua mãe precisava jogar na cara?

- Você está assim por causa da minha mãe então! – apontou o dedo pra mim – Bom saber. – dei de ombros.

- Não é nada disso, é com tudo, Edward. Você viu como você e Ginna estavam lá na sala? Quase aos beijos! – joguei os braços para o ar.

- Quase aos beijos nada! Você é muito exagerada!

- Sim, quase aos beijos!  - senti que Edward chegava cada vez mais perto.

- E sua cabeça? – ele sussurrou enquanto colocava uma das mãos sobre minha nuca – está melhor?

- Não desvie o assunto – eu me segurei para não gemer com o toque frio de suas mãos, eu me derreti toda quando ele chegou perto.

- Nós não temos mais nada... – aproximou seu corpo do meu, o que fez com que eu desse um passo para trás – é com você que estou agora, e é com você que quero ficar.

- Não pense que vou ceder tão fácil – sorri manhosa. – ainda estou chateada por todos aqueles abraços! Se você quer ficar comigo, por que ficou abraçando ela na minha frente?

- Confesso que quis fazer um ciuminho em você.

- Está conseguindo. – nós nunca havíamos entrado naquele terreno perigoso, onde os sentimentos eram tão expostos – Edward, se você me quer, não adianta ficar com outra, você vai me fazer ficar com raiva, e pensar coisas erradas. Você é bonito demais.

- O que tem eu ser bonito? – questionou com uma sobrancelha elevada.

- Significam vadias atrás de você. – Edward gargalhou passando um braço por minha cintura.

- Eu não me importo com elas, só com você.

- Você sabe que um dia tudo acaba, não é?

- Não, eu não sei. – ele me apertou ainda mais em seu corpo- Para tudo na vida há um propósito, um destino. E o nosso, já estava entrelaçado desde o começo. Bella, - ele olhou em meus olhos – Não sei do que você tem medo, pode ser que acabe, sim, mas pode ser que não. Se não tentarmos, quem é que vai tentar por nós? Eu amo ficar ao seu lado, ouvindo você contar da sua infância, ou falar da sua mãe com tanto carinho como se ela ainda estivesse aqui. Todo mundo passa por momentos difíceis, ninguém é sempre aceito, mas eu tenho certeza de que, se estivermos juntos, nós vamos conseguir driblar tudo isso, todas as pessoas.

- Edward, - murmurei com os olhos cheios de lágrimas – Eu quero você, também, mais ninguém, eu só tenho medo de você sumir, desaparecer e não dar mais notícias. Tenho medo que você canse de mim, e desista. Medo de que caiamos na rotina do dia a dia, e tudo se acabe.

- Nós vamos fazer com que dê certo, confie em mim, querida.

 - Eu confio – num fio de voz falei, fora quando ele juntou nossas bocas.

Com a língua, ele separou meus lábios e em seguida os sugou – o que me levou a gemer baixo – desesperada, eu puxei seus cabelos da nuca e o trouxe para mais perto, fazendo nós aprofundarmos o beijo, com fome, paixão. Nossas línguas travando uma batalha forte, e quando o ar nos faltou, tempos depois eu suguei seus lábios, para depois morder.

Edward colou nossas testas ainda de olhos fechados.

- Eu... eu... te... – sem conseguir falar ele abriu os olhos.

- você o que?

- Eu te... Amo.

   Meu coração vacilou uma batida, ele finalmente falara que me amava!

- Você o que? – perguntei num fio de voz.

- Amo você, pode ser cedo demais, só que estou convicto disso! – ele abaixou a cabeça quando eu nada falei – Mas tudo bem se você disser que não me ama e que eu sou um bobo egoísta... – antes que ele pudesse terminar de dizer aquelas baboseiras todas, eu puxei sua nuca para mim colando nossas bocas eu suguei seus lábios com fome.

Ele gemeu, apertando seu corpo ainda mais contra o meu.

- Edward – murmurei após beijá-lo – eu também te amo.

(Narrador observador.)

Quando duas pessoas se amam muito, elas tendem a querer construir uma família e por isso, se casam em uma cerimônia gloriosa, independente de sua situação econômica.

Todos estavam eufóricos demais pelo casamento do ano. Carlisle e Esme, finalmente se casariam de papel passado, podendo assim, ficarem unidos não somente de coração, mas também de alma.

Seus filhos, cada vez brigando mais e depois se acertando, assim como uma família. Realmente não seria nada fácil administrar uma casa cheia de adolescentes eufóricos.

Faltando um mês para o casamento dos anfitriões, as coisas já começaram a ser aprontadas, afinal, tudo tinha que estar na mais perfeita ordem.

 Isabella e Edward haviam se resolvido da melhor forma, na noite anterior, após se beijarem e fazerem juras de amor, eles subiram em silêncio para seus quartos, ainda com sorrisos nos rostos. 

Não importava mais para eles se seus pais ou quase a família toda não os apoiasse. Nada disso importava, estavam felizes por finalmente terem assumidos para si mesmos, o que sentiam um pelo o outro. Nada podia estar mais do que bem.

Naquela manhã, antes mesmo de todos acordarem, Ginna levantou-se de seu quarto indo até a cozinha ver se encontrava alguma coisa alcoólica, coisa que não tinha na casa deles. Sorrateiramente e saiu de casa sem falar nada e partiu rumo à cidade a procura de um bar mais próximo.

Já passavam das quinze horas da tarde e nada de Ginna aparecer, Carlisle assim como Esme, estavam apreensivos, todos os adolescentes na casa se encontravam na sala de estar esperando alguma noticia. Eles ficariam loucos, sem dúvidas, eram adolescentes demais para aturar!

Quando deram dezesseis horas ela finalmente chegou, embriagada cheirando a drogas ilícitas e álcool, ela sem dúvidas era um problema dos grandes.

- Eeeeesmeeee! – arrastou-se até onde se encontrava – pensei que você fosse mais certinha!

- O que? – sussurrou Esme quase engasgando

 – Eu sei o que você fez no verão passado – e caiu na gargalhada.

- Louca! – exclamou nervosa, suas mãos tremendo.

- Edward, desculpe te informar, camarada – Ginna caminhou cambaleando para o lado de Edward, que tinha Bella ao seu lado – Mas sua mãe – colocou a mão na boca, como se contasse um segredo – fez coisas, muito, muito ruins!

Esme empalideceu na hora, ela não acreditava que a louca da Ginna contaria aquilo! Não, não podia ser.

- Primeiramente, quem me mandou o endereço de vocês, foi... – Ginna fez um suspensezinho enquanto se sentava entre Edward e Bella, - sua mãe! – soltou com um suspiro – eu estava feliz em minha vida na ensolarada Califórnia quando BAM! – gritou jogando os braços para cima – recebo uma ligação da Esme no meio de uma das minhas noites! Ela disse que me queria em seu casamento, e que queria que eu viesse o mais rápido possível para ver você, Edward – sorriu para ele com uma cara de safada.

“Ela contou tudo! Disse que estava quase casada com o gostosão do Tio Carlisle, que você estava envolvido com a Bella, a qual ela não vai muito com a cara e que todos os outros também estavam se pegando menos a filha bastarda do tio e Jake lindo.” – quando Nessie ouviu deu um passo em direção a ela.

- Repete, vadia! – gruniu com o punho fechado – faço você engolir seus dentes e suas palavras sujas!

Jacob novamente a segurou ela estava odiando aquilo.

- É a segunda vez que você me impede de bater em alguém seu babaca, melhor tomar cuidado durante a noite, durma com um olho aberto, idiota!

- Quantos elogios, amor. – ele resmungou ainda segurando-a. Nessie tratou de se soltar dele o mais rápido possível e sentar-se do lado de Bella. 

- Calma ai, Nessiezinha – riu arrastando sua gargalhada até um sonoro soluço – me deixa continuar a história! Onde foi que eu parei mesmo? – se perguntou.

“Ah, lembrei! Então, eu disse a ela que não queria vir e que eu estava gostando da minha vida na Califórnia, porem ela disse que bancaria tudo! E que falasse a todos que eu tinha descoberto o endereço sozinha. Foi o que eu fiz, já que como todo mundo sabe, eu não dispenso nada que venha de graça. E não acabou por ai! Não, não! – riu alto – a danada ainda traiu o marido! – todos arregalaram os olhos para ela, e Carlisle ficou furioso.

- Me traiu? – ele perguntou com mágoa.

- Não tio! – Ginna respondeu por Esme, que estava em choque - Ela te ama. Esme traiu Charlie!

Um novo coro de AHHH explodiu pela sala.

- Mãe? – Edward perguntou com os olhos marejados e o rosto vermelho, ele estava furioso - Diga que é mentira, mãe!

 - Carlisle, - ela sussurrou o nome dele chorando – me... perdoa,  por favor!

- Velho – Bella comentou com Nessie – cadê a pipoca?

- Todo mundo achava que era Charlie quem traia, e todos o culpavam, até mesmo vocês, Edward e Alice, mas estavam o tempo todo enganados! Sim! Era Esme que traia Charlie!

- Com quem? – Edward perguntou – Como você ficou sabendo?

- Uma pergunta de cada vez, querido! – Ginna sorriu – ninguém mais ninguém menos que... JJ Jenks!

- Seu pai? – Todos na sala se encontravam chocados demais, aquilo tudo era impossível!

- Espera! Você deve estar enganada – Alice com a voz trêmula quase aos prantos afirmou – Minha mãe nunca se interessaria pelo seu... pai!

 - Alice... eu...

Edward bufou, alto, indignado virou-se para sua mãe.

- Eu nunca pensei que tivesse feito nada disso Esme! E ainda vem com lição de moral para cima de mim e está contra o meu relacionamento com Bella! Eu a amo, ok?! Amo! E o que você fez, só confirmou tudo! Eu sempre desconfiei que ele não fizera nada! Como você pode?

Bela então pensou um pouco, Tio Jenks parecia que não sabia do casamento, isso seria um sinal desse caso passado entre os dois?

- Chega Esme, chega! – gritou Edward antes de subir as escadas correndo. Bella avaliou tudo, cena por cena.

Carlisle tinha uma expressão indecifrável, ele realmente não sabia o que fazer se retirou logo após Edward indo para rua sem falar nada também. Amanhã, todos saberiam que eles já teriam feito as pazes e já estavam de volta se amando.

- Com licença, eu vou falar com ele. – Bella pediu enquanto sobe as escadas em direção ao quarto de Edward.

Lá em baixo, Ginna se estirou no chão da sala após aquele tsunami de confusões que ela mesma fizera. Ainda sentia-se em êxtase, mas quando acordasse veria o real problema da situação.

Ela bate à porta dele, mas não tem resposta, bate novamente e só o que ouve são sons de portas batendo furiosamente.

- Edward, sou eu! Abra! 

Como ele não abriu, ela mesma tratou de empurrar a porta e entrar, o que viu dentro do quarto a fez ficar de boca aberta e magoada.

Nunca imaginara que Edward fora capaz de fazer isso, sem não antes consultá-la.

- Edward eu não acredito!

- Bella, eu... Eu tenho... Tenho que ir! Tenho que pedir desculpas pra ele, eu o julguei, Bella! Meu pai! Eu achava que era ele quem traia não ela!

- Não dá pra ligar pra ele e pedir perdão?! – questionou ela ainda parada na porta – Você tem que largar tudo aqui só pra ir pedir desculpas por uma coisa que você nem sabia?!

- Eu vou embora, Bella. Já decidi.

- Calma, vamos resolver juntos, tudo isso, Edward.

- Não! – gritou ele, - Não, não! – Bella aproximou-se devagar, segurou o rosto dele entre as mãos, e sussurrou:

- Por favor, fique por mim – ele ainda tinha no seu pensamento que ia, mas ao ver Bella se afastar e ir até a porta, o fez ficar de mãos atadas, ela não podia deixá-lo, não agora, quando ele mais precisava dela.

- Bella, eu... – parou de falar, vendo que ela trancava a porta, e caminhava na direção dele sensualmente.

- Por favor – sussurrou ela falando bem próximo ao seu ouvido – não vá.

- N-não, - gaguejou ele, - não, não vou. – Edward pegou em seu rosto e a beijou, da forma mais lenta e sensual, quando o ar os faltou, ele distribuiu beijos pelo pescoço dela, que gemeu pegando na barra da blusa dele pronta para tirá-la.

- Bella, - gemeu – não, não, - com a voz rouca, ele tentou desvencilhar dela, que não deixou, o empurrando na cama – se começarmos, eu não vou conseguir parar, Bella, é sério.

Ela sorriu, da forma mais sensual que pensava, ela nunca tinha feito nada parecido, e Edward, bem, ele era experiente, muito experiente. É claro que ela não tinha planejado que eles ficassem dessa forma hoje, mas agora ela estava mais do que decidida.

 - Eu quero. – murmurou mordendo o lábio inferior dele – Eu quero você.

É claro que ele perdeu o controle mesmo.

O tic-tac do relógio avançava lentamente, e eram nesses momentos que Isabella queria que o tempo voasse e tudo avançasse o mais rápido possível, como um avião a jato, daquele mesmo jeito, veloz cortando o céu.

Aquilo estava sendo uma tortura tanto para ela, tanto para seus irmãos.

Alice não parava de quicar enquanto bisbilhotava pela grossa cortina clara – que ela mesma escolhera, semanas atrás.

Rosalie estava em um canto com Emmett, enquanto a mesma arrumava a gravata do grandão.

Edward... Edward estava do lado de Isabella, pronto para roubá-la dali a qualquer momento.

Eu sei, eu sei, você provavelmente não está entendo mais nada! Certo, voltemos há algumas semanas, mas precisamente duas semanas atrás, no quarto de Edward.

Sim, eles se entregaram um ao outro, com paixão e muito amor, sabendo que aquilo era o certo e que se completaram de vez, sem brigas, sem discuções, sem nada.

Edward ainda a tomou no banho mais uma vez, antes deles descerem para a sala de estar, sorridentes e um Edward dizendo que não iria a lugar nenhum, ele até perdoara Esme, que fizera um jantar incrível, esperando Carlisle retornar.

Assim que ele retornou, disse que havia ido ao centro da cidade, e quando passava por uma igreja ele parou e observou como ela era linda, e decidiu-se então, que seria ali, o lugar onde seus votos seriam feitos.

Sorridente, Carlisle contou a todos que já havia marcado a data para o casamento e seria dali a uma semana, e que todos já se preparassem, depois, ele foi até Esme e a beijou, dizendo que a amava mesmo depois de tudo que Ginna contara, é claro que foi uma loucura, os preparamentos para o casamento, tornaram-se mais e mais rápidos, assim como as inúmeras trocas de vestidos.

Ginna quando acordou no dia seguinte, resolveu que era hora de partir, ela foi sem se despedir de ninguém, para o alivio de Esme.

E agora... bem... todos eles se encontravam dentro daquela aconchegante igreja no centro da cidade, toda decorada com as flores que Alice e as meninas haviam escolhido.

- Já disse o quanto está maravilhosa hoje? – Bella riu, ele já havia dito umas cem vezes.

- Já, querido – murmurou ela, o puxando pela gravata para dar-lhe um beijo.

Carlisle se encontrava mais e mais nervoso a cada hora.

- Olhe seu pai, parece que é o primeiro casamento dele. – Isabella franziu a testa, estava odiando tudo aquilo quanto os outros.

- Shiiu, a noiva vem vindo – murmurou quando escutou os primeiros acordes da musica para a noiva entrar.

Bem, e que o circo comece.