A Minha Vida Mudou novamente escrita por Nessaaa


Capítulo 11
Capítulo 6 - Internato Bittencourt II


Notas iniciais do capítulo

[...] Acordei com os pássaros cantando em minha janela, o sol fraco banhando meu rosto pálido, sorri ao perceber que eu precisava de sol, pelo menos um pouco, fazia tempo que eu não ia às praias do Caribe, tudo tão lindo! Mais como ir até lá, cheia de problemas? Era impossível.



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Hoje era o grade dia, eu enfim conheceria minha irmã, a qual eu devia conhecer desde sempre não acham? 

Irmã, meu Deus, mais uma para ter nessa família que foi aumentada há semanas atrás! 

Seria ela filha biológica de Rénee e Carlisle? Ou apenas filha de Rénee? Ou somente de Carlisle?

Eu sinceramente não sabia!

Agora, eu tomava um banho, um longo banho, a água quente caia em meu corpo ardendo meu pescoço por estar tão quente.

Mãe, como será a partir de hoje? Eu sei que a senhora tem a resposta! Diga-me! O que acontecerá?

Algum outro casal iria ser formado aqui? Nessie e...

Afastei o pensamento, eu podia ver nitidamente Nessie beijando Edward, suas mãos percorrendo o corpo dela, como ele fazia comigo.

Outro fato me deixava chateada, o fato de eu e Edward termos de ser marido e mulher, não podia ser a esposa feliz durante algumas horas porque não éramos felizes como irmãos! Imagine como casados!

Três batidas impacientes soaram da minha porta.

-Um momento! – gritei em resposta.

Coloquei um roupão branco e abri a porta de meu quarto.

Quem deve ser a está hora da manha? Edward? Dizendo provavelmente que eles não engoliram a desculpa?

Becca, dizendo que tinha medo? Que não agüentava mais essa vida?

Alice ou Rose vindo pra me maquiar? Ou contar-me alguma coisa sobre o relacionamento delas?

Emmett ou Ricardo, vindo pegar alguma coisa minha emprestada?

Carlisle vindo contar-me a verdade ou falando que descobriu que eu queria acabar com a felicidade dele trazendo Renesmee para cá?

Mais a pessoa que esta ali na minha porta, àquela hora, com um vestido branco e o rosto coberto de uma angustia me fez pular de susto.

Céus!

Meu Deus, diga que não é isso mesmo que meus olhos vêem!

Fechei a porta na cara dela, mas ela conseguiu segurá-la antes que fechasse.

- Me deixe falar com você! – pediu com a voz subindo uma oitava acima, quem ele pensa que é? Bateu-me e ainda vem ao meu quarto gritar comigo?

- Vá embora, - suspirei – não quero ouvir nada, Esme.

 Sentei-me em minha cama e penteei meus cabelos.

Olhando para o chão murmurou rapidamente.

- Quero lhe pedir desculpas.

- Tarde demais – murmurei. Que pessoa má eu sou! HAHA!

- Eu a machuquei e... – a voz dela foi sumindo, sumindo e quando percebi, ela chorava.

Mais que droga! Ela me lembrava mamãe quando chorava!

Por que elas são tão parecidas? – Não fisicamente vamos combinar, as duas são lindas, mais são completamente diferentes fisicamente, mais interiormente, Santo Deus, idênticas!

- Não chore. – pedi tentando acalmá-la – não chore Shhi. Levantei-me e caminhei lentamente até ela, com um esforço que jurei ser possível quebrar uma árvore ao meio, a abracei.

Isso é irracional, gritava minha mente, ela te bateu!

- Ah Bella – me abraçou fortemente – Eu sinto tanto, mais tanto!

- Esme eu...

Ela me interrompeu.

- não quero que me veja como uma madrasta dos contos de fadas, a bruxa. Não sou assim! Nunca fui!

- Eu não a vejo dessa forma – menti.

- Não? – perguntou ela.

- Não – menti de novo.

- Me perdoe Bella? Perdoe-me por ser tão arrogante e idiota a ponto de bater em uma adolescente?

Seus olhos demoraram dentro dos meus. Senhor! Quase pude ver minha mãe ali.

- Sim, - sussurrei gaguejando.

- Oh, muito, mais muito obrigada Bella! – choramingou abraçando-me de novo.

- Não há de que Esme – ela olhou-me cima a baixo e então falou:

- Ah, perdoe-me, não tinha percebido que iria sair, estou a atrapalhando.

Sorri sem graça.

- Vou indo, obrigada mesmo Bella.

Droga! Acabei de perdoá-la do fundo do meu coração! Mais que merda!

Esme então se foi olhando para trás algumas vezes, fechou a porta.

Suspirei de raiva, perdoei-a, saco! - Nossa! – ofeguei.

Uau, nossa, ela acabara de pedir desculpas e eu aceitara tão rápido? Santo Deus percebi que estava exausta, uma, porque não tinha dormido muito bem na noite anterior e outra, pelo o que acabara de acontecer. Uma ultima olhada no espelho, já tinha esquecido o que acontecera com, Esme. Ver aquela mulher em frente ao espelho me fez perceber que até que o vestido azul claro –de – cetin me caiu bem, fez meu rosto realçar, o laço amarrado em baixo de meu busto e o scarpim em tom vinho meio preto reluzente, ficou a coisa mais linda! Já disse que sou louca por sapatos? Não? Então agora todos sabem! E por fim, meus cabelos caindo em ondas cor chocolate repicado no meio das costas. Alice, Rose e Rebecca haviam me ajudado com a maquiagem elegante e o cabelo. Elas me deram dicas também de como comportar como uma mulher casada, coisa que eu reclamei no inicio, achei um absurdo, mulheres casadas se comportam normalmente! Mais essa agora! Eu repeti a elas, mais elas não me davam ouvidos e ficavam me ensinando a me comportar como uma. E a questão da aliança e do anel de noivado elas não tinham me mostrado alegando que estavam com Edward, que foi ele mesmo quem as comprou. Deviam ser do camelô então. O próprio as colocaria em mim. Mais que merda, pensei, isso era de mentira PORRA! Mais uma olhadela no espelho. - Perfeita – murmurou Alice emocionada.

Toquei mais uma vez o vestido de cetin, aquela pessoa me lembrava Renée, no dia de seu casamento com Carlisle, ela estava linda, o rosto brilhante. Eu tinha apenas alguns anos e ela olhava daquela mesma forma para o espelho, seu olhar trazia adoração, alegria contagiante, felicidade. - Não chore, mamãe – pedi a ela que chorava involuntariamente, passei minha mão em seu rosto aveludado e sorri esperançosamente. – hoje é um dia maravilhoso pra você, não chore. - É de felicidade, Bella – sorriu em resposta a mim. Eu era pequena demais para entender o que se passava. Mais lágrimas escorreram por seus olhos. - Não chore, Bella – murmurou Rebecca. Então, de repente, percebi que na verdade era eu quem chorava, senti um vazio ao lembrar ela, mais o afastei, e coloquei um sorriso no rosto. Hoje era um dia importante demais pra que eu chorasse de tristeza. - Só estava me lembrando de René – funguei – do dia de seu casamento. – olhei Rebecca, ela lançou-me um olhar de quem se lembrava, mais mesmo assim perguntei – se lembra Becca? - Lógico que lembro Bells! Como poderia me esquecer desse dia tão importante nas nossas vidas?! Ela estava linda, assim como você.

Era difícil Rebecca elogiar alguém, ainda mais quando o elogio não tem nada a ver com ela ou com algum acessório que estamos usando. - Obrigada – sussurrei e depois pigarreei para minha voz sair estável – Vamos logo. Descemos o primeiro lance de escadas. - Eu consigo – murmurei para eu mesma. Outro lance de escadas, foi então que eu o vi, ali, parado como um perfeito Adônis. (N/A:pra quem não sabe... Adônis, era um jovem de grande beleza que nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras de Chipre manteve com a sua filha Mirra. Ele sorriu ao me ver. Usava um smoken e ele estava deslumbrante, como ele podia ser tão lindo? Provavelmente ele é um robô! (N/A: se é robô ou não, não importa, eu quero ele pra mim!) Não pude deixar de sorrir também. Tudo estava em silêncio, eu quase podia ouvir minha respiração. Andei para mais pertinho dele, até que Edward me ofereceu sua mão branca, eu a peguei, inevitavelmente, me dei conta de que isso parecia um daqueles filmes antigos, onde o carinha é bem comportado, virgem e romântico. Num gesto delicado pôs a aliança em meu dedo e na outra mão o anel de noivado.

Eram lindos, perfeitos, o anel de “noivado”, reparem no entre aspas, é por que não é de verdade, mais o anel era de verdade sim, continha nele uma pedra de diamante, provavelmente uma fortuna, e o outro anel, era simples, porém, bonito igualmente, nele havia um minusculo coração no meio. - Vamos? – perguntou com a voz aveludada. - Claro – consegui falar. Quebrando o clima Emm disse todo orgulhoso: - Tá uma gata ein, Bella! Sorri timidamente. Adentramos o carro e fomos todos, tinhamos nos divididos entre o jipe de Emm e o C4 palaci de Edward (meio que de Carlisle) conversamos rapidamente no meio do percurso. Quando chegamos ao Internato Bittencourt, vi a beleza daquele lugar, meu Deus, o lugar parecia mais um castelo de princesa do que sei lá o que! Tinha um jardim grande em frente à ele. Haviam alguns alunos ali, mais ou menos da minha idade, elas conversavam animadamente, procurei pelos rostos alguém que fosse parecido com Nessie, mais não avistei quaquer pessoa que fosse parecida com ela. - Ok, - Rosalie pronunciou ao decermos do carro – Plano em ação, Família! - Vamos lá, - pediu Emmett todos bobo – coloquem as mãos! Bufei, mas pus minhas mãos com todas as outras que já estam ali. - Resgate de uma Swan! Ação! – gritaram em uníssono, quando digo “gritaram” é porque eu não gritei junto. - Ok, ok, - pedi – vamos. Eu e Edward – de maõs dadas – atravessamos a rua e apertamos o interfone juntos. - Sim? – era voz daquela mesma mulher, do telefone que me atendeu noite passada, soou do outro lado.

- Olá, - falei – sou Bella, vim por causa de Renesmee... - Ah, - me interrompeu – claro, entre senhorita! O portão foi aberto com um estrondo. Os olhares viraram-se para nós. Olhei Edward, que gesticulou para que eu fosse na frente. - Estou indo, estou indo! - Comporte-se, mulher! – sorriu brincando. Levei também na brincadeira e sorri ao dizer: - Vá à merda Cullen! – dei uma cotovelada em suas costelas, ele arqueou-se para trás e depois voltou ao normal ainda com o sorriso zombeteiro no rosto. Entramos no internato, assim que o portão se fechou novamente com um estrondo, mais pessoas olharam-nos. Na verdade, todas as pessoas dali olharam. Uns alunos soltaram uns “Nossa” “Que lindos” “Meu Deus, que homem”. Coisas so gênero. Caminhamos até o meio do jardim, quando um menina mais ou menos da minha idade, com uma roupa social e óculos de grau se pôs a nossa frente com um bloco de anotações na mão. Uma nerd, supus. - Olá, - disse ela gentil e calma, era alta, com um corpo bacana, não muito magro, nem muito gordo, seus cabelos eram loiros e olhos pretos. - Oi – disse o mais adulta possível, soou normal aos meus ouvidos. - Posso ajudá-los? – ela sorriu e eu sorri em resposta educadamente. Olhei para Edward, que se sentia deslumbrado por tantos olhares voltados para nós, até eu me sentia meia que “POPULAR”. Ele sorriu pra menina também, ela corou, como todas coram quando ele abre o sorriso matador. - Claro que pode! – Edward apertou minha cintura e eu belisquei seu dedo. Ouvi seu riso baixo e musical. - O que exatamente procuram? – perguntou. - Queriamos falar com a... A... A... – olhei Edward mais uma vez – como ela chama mesmo?

- Não sabemos, na verdade, ela não disse – ele disse com a voz aveludada de sempre, a menina se soubressaltou ao ouvir tua voz – foi a mulher que nos atendeu no interfone. - Uau – ela sussurou olhando por cima do óculos para ele. Depois pigarreou e falou – claro, com a senhora Norah por aqui por favor. Ela começou a andar e nós a seguimos, meu salto fazia um barulho horrivel com tanto silêncio por onde passavamos. Os olhos de todos ainda estavam em nós. - Senhorita? – perguntei. - Sim? – virou-se para mim. - Você conhece Renesmee? – perguntei o mais inocente possível. - Oh – meio que engasgou, sei lá o que foi aquilo – conheço sim, e quem não conhece?! Nossa, pensei, então ela era conhecida por todo o internato. Uouuuuuu! - JÚLIA REEVENS BAKER! – gritou uma louca no corredor. Ela estava parada a minha frente, tinha a mesma altura que eu, a mesma idade e se duvidar até os olhos eram iguais, mais rejeitei a idéia de ela ser minha irmã pelos cabelos lisos e pretos. Ela era bonita. Havia ao seu lado outras duas meninas, uma de cabelos pretos encaracolados, baixa, branca, magra e olhos pretos bem marcados. A outra, era igualmente baixa, magra, olho claro, mais tinha longos cabelos da cor mel e eram lisos. A sua frente, a menina que imaginei ser Júlia Reevens Baker era branca de cabelos pretos e a franja ia até as sobrancelhas, era magra, e muito, muito, muito metida, isso se via no seu rosto. Era uma daquelas que fala “Não me rele, não me toque”. Só por se mexer, deu para notar. Ao seu lado, mais duas outras meninas. Uma branca, cabelos pretos até o queixo e franja de lado. A outra era extremamente pequenininha e magra, cabelos também pretos até o meio das costa, parecia uma menininha. (N/A: Leia-se, Lauren, a primeira a ser citada, e a minha pequena Whenna, segunda). Todas eram metidas, já não gostei daquilo.

- Posso saber o que a senhora “Oh, não tenho ninguém” quer comigo? – perguntou Júlia, a metida. Que voz irritante.

- Cara, que voz irritante – falou Edward.

- Foi o que pensei. – sussurrei também.

- Olha aqui Baker! – apontou o dedo para ela, - você não ouse nunca mais falar mal de mim para a senhora Norah, ela já até sabe o quanto você mente! Nunca mais! – a menina de cabelos pretos e camisa do Green Day falou irada. – Só porque você tem dinheiro e pensa que pode comprar o mundo, você não tem esse direito!

- Você quer dizer... – pigarreou – eu tenho dinheiro, um pai rico, uma casa e você não tem onde cair morta! Se liga mendiga, eu posso tudo!

- Um pai que não a ama... – disse a menina amiga da garota de cabelos pretos. A morena de cabelos preto cacheados. (N/A: Leia-se: Mikaely)

- Se eu tivesse o que você tem, eu não me sentiria feliz, preferiria ficar pobre para sempre, monga!

A garota metida riu irônica. Deus, nunca que eu gostaria que essa garota metida fosse minha irmã.

- Você tem inveja mendiga! – contrapôs Júlia. - De quem? – riu – De você? Nunca tive e nunca vou ter. - Ter inveja do que Júlia? – perguntou à loira (N/A: Andressa) – Do seu pai que não te ama? E de suas – fez aspas no ar – “amigas?” falsas que te seguem? – Não, desculpe – falou com sarcasmo – Eu preferia mil vezes ser pobre a ter tudo isso! De repente, me veio à idéia de que minha irmã morava ali, um lugar cheio de brigas e problemas. E se ela fosse problemática ou mesmo uma daquelas ali? - Pensei que esse fosse um internato de respeito – murmurei. - Não ouse mais chegar perto do meu namorado mendiga! Tudo isso por causa de homem? Qualé, que horror! Homem nenhum merecia isso! - Se fosse eu quem o procurasse, mas acho que é ele quem vem procurar por mim! Não tenho culpa que você não dá carinho e atenção suficiente para ele. – A “Mendiga” (N/A: Nessie) deu de ombros. Que? Gente, eu não sei o nome dela.

[...]- Senhorita? – perguntei. - Celina – a nerd me corrigiu. - Certo, Celina – disse eu – pensei que esse colégio interno fosse mais... Digamos, que os alunos tivessem um comportamento melhor, já que é uma fortuna! - Não ligue, senhora... - Cullen – Edward disse o sobrenome e eu o fuzilei com os olhos. - Senhora, Cullen, todo dia é isso, mais Sra. Norah está sempre cuidado para que isso não aconteça. - Mas é sempre ela que começa! – Júlia falou falsa jogando a culpa na moça de camiseta do Green Day. – ela e as amiguinhas dela. - E daí? – murmurou Edward. Eu ri, ela infelizmente não ouviu. - MENTIROSA! – gritou (Nessie). (N/A: Eu sei que está meio confuso gente, então, aqui na narração da Bella, vou por os nomes das meninas entre parênteses para ficar mais fácil a identificação). Ela foi até Júlia e assoprou a franja dela. Júlia por sua vez, bufou de raiva e fez bico. Uma completa madame. Aff. - Meta a mão na cara dela! – falei alto e em bom som. – Júlia, só porque você é rica, não significa que é dona do mundo. - Mais é... –começou mais a interrompi. - Mais é que nada! – quase gritei – se quem fosse bem de vida fosse dono do mundo, nós já teríamos alguns planetas, né Edward? – brinquei. - bota planetas nisso! – riu. - CELINA! – gritou uma mulher ao longe, - ESTOU ESPERANDO A SENHORITA BELLA! ASSIM QUE ELA CHEGAR A MANDE IMEDIATAMENTE PARA A MINHA SALA. Apontei para nós dois. - Por aqui por favor. – Celina começou a andar novamente. Começamos a segui-la - Bata nelas – sussurrei para a mendiga (Nessie) quando passei por ela. - Não estamos aqui para julgar ninguém! – Edward me imitou assim que estamos fora do alcance das meninas histéricas. - Ela precisava de um chega pra lá! – dei de ombros.

 

(...) - Podem entrar! – Celina apontou para uma porta escrita DIRETORA NORAH. - Obrigada Celina – sussurrei. - Não há de que Sra. Cullen. Batemos na porta e uma voz soou falando “Entre”. Sinistro! Adentramos o recinto, a sala era toda em madeira, imaginem tudo mesmo de madeira, uma mulher velha, mais com boa aparência se encontrava atrás de uma mesa também de madeira. - Prazer em conhecê-la Sra. Bella. – disse com a voz calma. - O prazer é todo meu Sra. Norah. - Sentem-se – ela apontou para as cadeiras a sua frente. Sentamos-nos. Senti a boca ressecada, como se de alguma forma não tomasse água há muito tempo. - Vocês formam um casal lindo. - Obrigada – sussurramos os dois juntos. Algo me dizia que em menos tempo que eu esperava, eu conheceria minha irmã. Edward tinha sua mão na minha e eu me sentia estranhamente reconfortada com aquele simples toque, aquele simples gesto. - Você parece muito nova – continuou Norah. - Sou mesmo – falei sem graça. Era verdade. - Hmm... Entendo. – Então... – Começou retornando ao assunto inicial – Renesmee se encontra aqui.

- Serio? – perguntei com expectativa – onde? - Vou chamá-la! - Tudo bem – murmurei. Olhei Edward e ele pegou meu rosto nas mãos e beijou meu queixo, o abracei fortemente, tive medo de machucá-lo mais ele não reclamou, então, apertei ainda mais. - Ela já vem. - Obrigada – disse eu e o soltei. - Como ela é? Conte-nos! – pediu Edward com os olhos brilhando. - Bem... Renesmee... É muito... Agitada! Vive aqui na diretoria. - Por quê? – perguntei. - Ela é agitada, e apronta poucas e boas! - Quem a trouxe pra cá? – fui direto ao assunto principal. Diga Carlisle que o bicho vai pegar em casa! - Depois que a mãe dela, a Senhora Renée morreu, uma moça muito amiga de Carlisle e Renée a trouxeram para cá, a pedido deles mesmo, eu até confirmei, lembro-me até hoje. Nessie era pequenininha... – ficou perdidas em pensamentos. - Ah, entendi, Carlisle à visita? - Não freqüentemente, ele vem todo o ano, numa mesma data. Ah, pensei, então por isso ele sumia de casa por dois dias, vinha até o Caribe para ver a filha que ele mesmo pôs no internato. - Caralho – murmurei, foi reflexo. Não pude evitar. - O que disse? – perguntou curiosa. - Hãã... – tentei pensar em algo – Carlisle a conhece então? - Sim, ele a ama muito, ela também, ele queria levá-la para morar com ele em Forks mais ela simplesmente disse que não. - Ah, mais será que agora ela estaria disposta a ir? - Não sei, vamos perguntar a ela. Então, três batidas vieram da porta, meu coração acelerou. - Entre – gritou Norah como fez conosco. Eu continuei fitando Norah, não tinha coragem de olhar ainda. Ouvi a porta sendo aberta. - Eu não fiz nada dessa vez – Renesmee se defendeu. Renesmee, ali estava ela, minha irmã! Então, virei-me e a encarei.

Nessie POV Eu podia até suspirar, sabia aquela mesma cena de cor e salteado, todos os dias da minha vida – desde quando começou as briguinhas com ela. Eu discutia – pela milésima vez – com minha inimiga Júlia Reeves Baker. Mas, assim que vi aquele casal, eu parei de gritar na hora, eles eram... Eram... Lindos. A garota tinha olhos verdes, era magra, baixa – a mesma altura que eu – cabelos cor chocolates que caiam em ondas nas costas, a pele era branca, aveludada, ela parecia tão nova e, no entanto já era casada – era o que parecia. Ele era tão lindo quanto ela. Alto, musculoso, pele branca, cabelos na cor bronze, - essa cor me lembrava meus antigos fios, agora pintados de preto por uma fase de rebeldia – realmente perfeito! A garota de cabelos cor chocolates bateu na testa do homem bonito, ri baixinho, eles formavam mesmo um belo casal. Depois que eles se foram – e a garota chamada Bella sussurrar-me um “Bata Nela”, eu discuti mais um pouco com Julia, e as irmãs Linn Curtis, Lauren e Whenna. – ARGH, garotas insuportáveis. Estávamos agora em nosso dormitório, eu, Andressa e Mikaely, minhas melhores amigas. - Caralho, vocês viram aquele casal? – perguntou Dessa mexendo em seus cabelos louros sentada em sua cama.

Fingi não ouvir, eu lia “A Rosa perdida” (N/A: Esse livro existe mesmo, é muito, muito, muito bom, eu li e recomendo). - Nossa - murmurou Mi – eles eram tão lindos. - Não acha Nessie? Eu saiba que a conversa ia se voltar a mim. Sempre acontecia. - Acho o que Dessa? - O casal, - falou como se falasse com uma criança de cinco anos de idade – bonito? - Ah, isso – fingi indiferença. – é eles eram bonitos. Riram. - Ah, eu sei que você reparou – Mi levantou e veio até mim, elas me conheciam bastante pra saber que eu mentia, sentou-se então, junto de Marshall. - É - confessei – eu reparei - joguei o livro no chão – Porra, não se pode mais ler em paz nesse internato? - O que houve? – elas fitaram-me curiosas levantaram e sentaram-se junto a mim. -Gostou do... Qual é mesmo o nome dele? – perguntou Andressa. - Edward – disse Mi. - É, esse mesmo, gostou do Edward gostosão? Eu ri. Elas eram hilárias. - Não é isso Marshall e Warren, é que parece que eu a conheço de algum lugar. - Nessie, esqueça isso ok? - Ok Mi. - Gente – Dessa balançou as mãos e corou – hoje eu e Marcos vamos ter a noite

P-E-R-F-E-I-T-A!* Mi a abraçou, eu mereço. - Uau – fingi entusiasmo – estou emocionada! O sarcasmo era tão grande, que até eu me impressionei. - Eu também vou ter uma noite mágica com Yago. – revirei os olhos, até Mi ia ter um encontro hoje à noite e eu ficaria no meu quarto assistindo tevê. Marcos era o típico cara caribenho, moreno, olhos pretos, alto, musculoso – extremamente musculoso, que até me perturbava pensar em Dessa, pequena e - nada inocente - em baixo de tantos músculos. Yago era o melhor amigo de Marcos, ao contrario do melhor amigo, Yago era loiro, olhos claros, pele clara e um pouco menor que Marcos. Eram bonitos da sua maneira. Nada que me interessasse. Eu os achava fúteis e comuns. - Por que vocês tem logo que se apaixonarem por esses idiotas? – perguntei brava. - Ah, Nessie, eles são lindos ta legal? – Mi começara com os elogios mais bestas ainda, tudo que eu dizia de mal, elas tornavam bom – Muitos garotos vivem correndo atrás de você Nessie, só que como você mesma diz, - fizeram aspas no ar e falaram juntas – “Não gosto de nada comum e fútil”. - Mas é verdade... Interromperam-me. - Já que não você não é comum. - Eu ainda acho desnecessário vocês os namorarem! – murmurei para eu mesma. Duas batidas vieram da porta, nada sutil.

- Ente – gritei por sobre o ombro. - Nessie, - começou Celina – a Senhorita Norah quer vê-la! - Droga – murmurei. - O que aprontou agora Renesmee Carlie Swan? - Eu não fiz nada Andressa Marshall. – eu dessa vez não tinha feito nada – o que ela quer comigo Celina? - Não sei Nessie, mais é melhor você ir rápido! – Celina disse apressadamente, coisa boa não era. - Já vou. - não demore, você tem menos de cinco minutos pra chegar até lá! Assenti com a cabeça e Celina se foi. Mais que merda! Não tinha feito nada! Jurava que não! Ta legal, eu não sou lá a melhor menina do mundo, mais eu tinha certeza absoluta que não tinha aprontado nenhuma das minhas. Ah mais se Júlia foi reclamar o bicho ia pegar pro lado daquela... Daquela... (Horário nobre =D) - Eu acho que to ferrada. - Cara, eu também acho! - Você está me ajudando tanto Marshall! – ironia. - Você deve ter aprontado alguma que não lembra, porque normalmente ela também chama a nós duas! Ela tinha razão! Porra meu! Nessie lembra o que tu fez mulher! Ta, não apertei o alarme de incêndio, nem fiz guerra de comida, não escutei música dentro da sala de aula, não fiz guerra de travesseiro, nem mesmo grudei chiclete no cabelo da Baker! Enfim, nada, nem mesmo um chicletinho! Poxa, injusto levar bronca por nada! - Eu vou lá meninas! – levantei-me e elas fizeram nosso meio que “toque”

- Merda! – murmuraram em coro. - Obrigada pela boa sorte! – sorri amarelo. Sai do quarto e quando olhei no relógio quase morri. - Estou na roça caralho! – sai correndo. Eu estava atrasada mais de dez minutos! Eu passava pelos corredores e todos iam me cumprimentando, eu era popular aqui no internato, mais nem tanto, eu só conversava com bastante gente do internato, nada de mais. Foi só ai que senti o baque no meu peito e fui ao chão com alguém em cima de mim. Fui abrindo os olhos e notei quem era. - Porcaria – murmurei. - Opa, oi – ele sorriu mostrando todos os dentes.

- Desculpe Diego. Diego era o namorado de Júlia, ele era bonitão, claro, o corpo musculoso, cheiroso, olhos pretos e cabelos arrepiados. O homem dos meus sonhos. Ele me fazia companhia todas às noites em que Mi e Dessa saiam com os namorados, então, Diego – muito gentil – que dividia a quarto com Marcos, vinha até meu quarto e então me fazia companhia. Ele era mesmo um cara legal, quando sorria tinha covinhas no rosto o que o tornava quase uma criança, era meu melhor amigo, me aconselhava me ajudava e deixava que eu chorasse em seu ombro. Era uma boa pessoa, apesar de namorar Júlia. A mesma odiava que eu falava com ele, por isso brigávamos tanto; - Desculpe, - ele falou ainda em cima de mim, seus olhos fixos nos meus - aonde você vai com tanta pressa? – curioso! - Na sala da senhorita Norah. – murmurei, ele era quem mais sabia das coisas que eu aprontava, mas nem por isso me julgou alguma vez se quer. A fala que se seguiu foi o que pensei que ele perguntaria o que qualquer um que me conhecesse perguntaria. - Aprontou o que agora? – Diego riu divertindo-se de mim, depois, levantou-se e me puxou para cima, nossos corpos se colaram novamente, meio que tentei arrumar a roupa, mais não tinha espaço, ai deixei como estava. - Ah cara, não fiz nada dessa vez – fiz beicinho, ele toucou minha boca, que se abriu ao seu toque, tratei de fechá-la antes que ele visse. - Sei Renesmee Swan não fazendo nada? Gargalhei. Porra ninguém acreditava! - Dessa vez não. - Dessa vez – riu novamente, depois com um sorriso zombeteiro no rosto perguntou – Ah, hoje à noite?

Quem ouvia nossa conversa pensaria que era outra coisa. Que faríamos coisas impróprias. - Claro! No mesmo horário de sempre? - Sim, eu apareço lá. - Ótimo – sai mais ele me puxou pelo braço, nos deixando novamente próximos demais pra eu cometer uma loucura. - Vou fazer uma surpresa pra você – sussurrou. - Ah – gaguejei sussurrando – tudo bem, vou lhe esperar! - Está bem. Até mais tarde. - Até. Sai e notei que ele ainda me olhava, me perfurando com os olhos, como se pudesse ver meu coração através de meu corpo. Corri um pouco até eu alcançar a sala da Senhora Norah, quando cheguei estava ofegante. - Celina – sussurrei colocando as mãos no joelho. - Nessie! – disse Celina surpresa – entre, Norah já está esperando. - Tudo bem, obrigada! Passei a mão no cabelo, alisei minha roupa e bati na porta com um suspiro. - Entre. – gritou a diretora. Abri a porta e já me defendi antes mesmo de saber do que se tratava; - Eu não fiz nada dessa vez. Eles estavam ali, o casal bonito, Bella e Edward. - Entre Renesmee – pediu Norah. A menina – Bella – virou e me encarou com os olhos cheios de lágrimas. Andei até o meio da sala. - Renesmee, esses são Isabella e Edward. - E...? – perguntei, por que Norah não fala logo de uma vez? - E nós, quer dizer eu – Bella falou com a voz embargada – sou sua irmã.

Gargalhei. - Vocês estão de brincadeira não é? – ri. - Não – ela veio até mim – Carlisle é meu pai. Seu rosto se contorceu em uma angustia. Deus. Morri. Isso era zuera, sem dúvidas, eles deviam ter procurado na net quem era meu pai. - Carlisle é seu... Pai? – gaguejei. - Exatamente! Cai para traz com o choque de suas palavras, elas atingiram a boca de meu estomago. Sentei-me na poltrona, coloquei a cabeça entre as mãos. Meu pai nunca me dissera sobre esse mínimo – sentiu o sarcasmo não é? – detalhe. Bella afagou-me nas costas como uma irmã faria nesses momentos ruins. Acho que todos ali tinham medo de minha reação, claro, sou imprevisível. - Você me aceita Nessie? – perguntou com a voz tremendo.

- Eu – levantei o rosto decidindo o que falar, não queria a magoar. Fitei-a, percebi que ela segurava o choro, uma mulher forte, pensei; - Bella – sussurrei, logo senti algo quente escorrendo por meu rosto, não tinha idéia de qual fora à última vez que eu chorara. – Se te aceito? - Sim – respondeu rouca. Não conseguindo se segurar mais, Bella chorou na minha frente, eu senti uma afeição, compaixão, por aquela mulher cujos traços eram parecidos com Renée – minha mãe – e, no entanto eu estava ali também em seu rosto, os olhos, a boca. Num ato inesperado, a abracei forte. Tinha renegado tanto minha família – que pensara eu era somente Carlisle – que agora que eu tinha uma irmã, eu não podia deixar passar em branco. - É claro que aceito – sussurrei, naquele momento fui dominada pela verdade de minhas palavras, pela primeira vez, falei com o coração e não com a razão. Se aquilo era certo ou não, eu não sabia, mais tinha esperado aquilo por tanto tempo! Minha irmã , eu tinha uma irmã e uma família. Uma Família que – acreditava eu – ser feliz e unida. - Este é Edward – disse Bella quando me soltou – ele é filho de Esme. Edward apertou minha mão e me puxou para um beijo na bochecha. Cambaleei ofegante. - Seja bem vinda à família – ele sorriu. Como ele era lindo! - Obrigada – gaguejei. Ai me veio à pergunta mais obvia. Quem era Esme? - Esme? – perguntei curiosa.

- Minha mãe, - falou Edward, e olhou Bella – sua... Madrasta. Doido, eles eram casados e ainda eram meio-irmãos? - Mas vocês...? - Não, - Bella quase gritou – Não é isso, depois nós te explicamos Nessie. - Ótimo, estou confusa. - Muito bem, muito bem, - falou Senhora Norah interrompendo nosso momento –Nessie eu queria perguntar a você, você gostaria de ir morar com eles? Entrei em choque. O QUE? – eu queria gritar – e deixar tudo? Andressa, Mikaely, o internato? - O que? – perguntei calma, pensei que sairia histérica – mas, mas, deixar tudo? - Começar uma nova vida – insistiu Edward. - Certo, deixe-me pensar – falei irônica, fingi pensar colocando o dedo na cabeça– não vai rolar não! - Por quê? – Bella perguntou. - Porque não vou deixar tudo, jogar tudo pro alto, não, não, deixar Dessa, Mi, Diego... - Diego? Seu... Namorado? - Não Bella, não namoro. - Ah – murmurou – mas venha morar conosco, você pode voltar à hora que quiser, prometo que você poderá levá-los lá, poderá vir aqui enquanto estivermos no Caribe, mais, por favor, venha. Pensei talvez um tempo longe até fosse bom, conhecer pessoas novas. - Tudo bem, mas... - Mas...? – vi os olhos de Bella tornarem-se novamente vivos.

- Mas eu quero ver Andressa e Mikaely sempre que puder, e se eu não gostar, juro que volto. - Tudo bem – Bella abraçou-me. - Quando é que vou conhecer minha nova residência? – brinquei. - Amanhã Senhorita Swan. Nossa, Norah me odiava só podia, queria ir hoje. - amanhã? – perguntei já estressada. - Sim, somente amanhã, tenho que arrumar alguns papeis de sua saída e tal, só amanha poderei libertá-la. - Merda – murmurei chateada. - Certo, podemos conversar com ela às sós? - Conversem um pouco, e Nessie aproveite para mostrá-los o internato. - Sim senhora! – bati continência e puxei Edward e Bella pela mão. Sai com um de cada lado, parei assim que estávamos fora da diretoria, andei até ficar de frentes para eles. - Espera! – fitei o casal a minha frente – vocês não são casados, certo?

Os dois riram. - Não – Edward falou – nós somos meios-irmãos; - Você é filho de Esme? – perguntei – nova esposa de Carlisle? - Exatamente! - Sim, e nós nos odiamos não se esqueça – por um momento, eles se olharam, os olhos fixos, sorriram em perfeito sincronismo. Eu não vi magoa nem raiva quando se olharam, e sim AMOR, PAIXÃO! - Sei. ODIO – murmurei. - Como está sua boca? – Edward perguntou a ela, como se eu não estivesse ali, ele colocou a mão em baixo de seu queixo e com o dedo afagou seu lábio inferior, onde percebi só agora, tinha pontos. Ela fechou os olhos com o toque. - Não se preocupe, estou bem. - Ei, - reclamei – eu ainda estou aqui. Tem certeza que se odeiam mesmo? – fui até os dois e me coloquei no meio deles sem esperar por uma resposta falei; - vamos! Vou mostrar a vocês o internato! Os levei primeiramente a biblioteca, depois as salas de aula – que estavam vazio devido ser sábado – passamos pelos corredores também vazios. Conversamos sobre tudo, éramos muitíssimos parecidos. Agora, eu sabia sobre tudo, sobre todas as brigas, sobre todas as caídas em cima um do outro, sobre as discussões, sobre como se odiaram, as cores preferidas – que eram as mesmas praticamente – os instrumentos que tocavam o que aconteceu desde o primeiro dia que Bella descobriu que Car... O pai dela, quer dizer nosso pai iria se casar novamente com Esme. Edward também teve sua vez também, contou-me o que achou de tudo aquilo, o que sentiu quando a mão (adotiva) se casaria, falou sobre a viagem inteira até aqui. Percebi, porém, que eles editaram bastantes partes. Contei tudo o que podia sobre mim. - Entrem – pedi ao abrir a porta de meu quarto, Mi e Dessa não estavam, deviam estar tendo a noite perfeita delas. - Seu quarto? – perguntou Edward.

- Não, o quarto da mãe Joana! – brinquei. - Então vamos sair Bella, vai que a dona Joana chega. – que idiota. - É obvio que o quarto é meu Múmia! - Nossa, que idiota – Bella riu baixinho e Edward a fuzilou com os olhos. - Você fica aqui sozinha? - Não, tenho mais duas companheiras de quarto – disse orgulhosa a Edward. - Andressa e Mikaely? – perguntou. - Exatamente Bella. Eles sentaram em minha cama. - Aquela tal de Júlia, ela vive mexendo com você?

- Sim Bella, mais eu revido e não trago desaforo para dentro do quatro! - Isso ai! Sempre uma Swan! – Disse Edward tirando sarro com Bella. - Não gostei nada, nada do jeito que ela te tratou. Minha irmã ignorou o rapaz bonito. - Fica despreocupada Bella, eu já nem fico mais chocada com o que acontece, sempre brigamos desde que ela se mudou para cá, que foi depois de mim claro, acho que entrei quando isso aqui fundou, por isso conheço todo mundo. - Claro, pode deixar, eu bato nela – murmurou Bella. Eu ri e depois me virei para eles. - Bem, vamos, vou terminar de mostrar o internato a vocês. Saímos do quarto conversando felizes, levei-os ao jardim, lá encontrei Dessa, Mi, Marcos, Yago e Diego. - Oi – falei e os cumprimentei com tapinhas nas mão. Todos me olharam chocados ao ver minhas novas companhias. - Olá – disseram Bella e Edward em uníssono. - Oi, - responderam também em conjunto. - Hmm... Pessoal, esses são Edward e Bella, - apontei para os dois. - Muito prazer - disse Diego, logo em seguida todo o pessoal falou a mesma coisa. - O prazer é nosso – disse Edward. - mais e ai Nessie, ta ainda de pé nosso jantar não é?

- Puts! Nossa reunião é hoje, todo sábado à noite! Cara era hoje que teríamos nossa reunião! Havia esquecido, eu estaria com cabeça para aquilo? Remexi na minha camiseta do Green Day um tanto inquieta.

- É, é hoje, não me vai dizer que esqueceu? – Perguntou Andressa toda indignada.

- Esquecei? – perguntei fingindo estar ofendida – Pufht – fitei meus amigos – nunca me esqueceria! – mentira!

Esqueci mesmo, quem nunca esqueceu que atire o primeiro amigo

- Sei, sei – murmurou Mi.

Puxa me esqueci, qual é? É crime agora esquecer?

Devia ser pra eles.

- Nessie? – chamou aquela voz sexy. Meu Deus, aquilo que era homem! me pega Dih! .

- Sim Diego? – “gostosão” acrescentei mentalmente.

- Eu ainda tenho uma surpresa ein!

- Ah, c-claro – gaguejei porra ein Nessie, ótimo! Ele vai te achar uma otária que gagueja por tudo!

- Yago, depois do nosso jantar, vai rolar... Aquilo? – Mi sorriu safada, tarada, para o namorado.

- Eca! – sussurrei e todos riram.

Algum celular tocou me virei e vi Bella atendendo-o.

Inicio da ligação – Por Bella Swan.

Que otário, por que Emmett me ligaria?

- Alô, Bella? – perguntou.

- Que foi ameba? – perguntei ríspida.

- Como foi, anda! Conta logo!

- Nós... – fiz uma paradinha dramática – Ela Vem!

- AHHHHHHHHH – o povo todo gritou, afastei o celular do ouvido ou ficaria surda.

Edward sorriu ao ver minha expressão, fiquei deslumbrada com aquilo. Meu Deus que mega sorriso!

Desviei o olhar da boca dele. Oooo TENTAÇÃO! Cara, eu to na seca. Cadê o Rodrigo nessas horas?

- E agente pode ir ai? – perguntou Rose.

- Não sei... - Olhei para Edward depois para o portão.

Nossos irmãos acenaram freneticamente pulando como loucos.

- Vai Belinha, deixa! – pediu Alice, eu até podia visualizá-la com aquele olhar do gatinho do Shrek.

- Edward, - murmurei – eles querem entrar.

- Não, não, não deixe Bella.

- Edward não deixou, vão ter que esperar para vê-la.

- Ahhh, - fizeram em coro.

- A propósito – olhei para o portão onde eles estavam do outro lado da rua – por que está sem camisa Emm?

- Você notou? – e como não notar? – Que olho ein! – percebi dois significados naquela pequena frase.

- Pior que tenho, anda, diz logo Ameba!

- Ah, a camisa? – Olhou para o peitoral desnudo, Rose o alisou, eu e Edward rimos

 

– é que bem... – Fitou-nos, - estava calor. - É nós percebemos como está calor ai desse lado – disse de Edward intrometido, ele escutava a conversa, vimos Alice e Jazz se beijarem furiosamente. Eles tinham brigado por causa do quarto gótico que ela fez pra ele, mas parece que a raiva passou totalmente.

- É está mesmo calor. – murmurou.

- Percebemos.

- Qual delas é ela? – perguntou Rebecca.

- A de cabelos escuros, - só depois que falei notei que duas ali tinham cabelos escuros, Nessie e Mi, pelo o que vimos na foto Renesmee tinha cabelos claros, devia ter pintado óbvio, não sei por que eram tão bonitos. E aquela camisa do Green Day?

Parece que minha mais nova irmã gosta de Rock.

- Essa – Edward apontou para Nessie.

- Qual? – perguntou Emm.

- Essa! – apontei junto com Edward.

- Qual? Não estou vendo! – nossa, que vontade de matar o cego!

- PUTA QUE PARIU EMMETT! ESSA CARALHO! – Edward se estressou e gritou com o irmão.

O Cullen pegou Nessie no colo, a mesma o olhou desnorteada.

- Viu ameba? –perguntei.

- Vimos! – riram quando Edward a pôs no chão.

- Meu Deus – colocou a mão no peito – quase morri!

- Calma Nessie, o babacão aqui – apontei pro idiota – gosta de assustar as pessoas. Ele abraçou minha cintura com delicadeza. Um dia esse homem me mata!

Desliguei o celular.

- Senhores – disse uma voz cordialmente, percebi ser Celina – Dona Norah disse que o horário de visita acabou.

Posha, agora que eu tava curtindo minha mana!

- Ahh - Eu e Edward fizemos em coro, chateados. Fim da ligação por Bella Swan.

Nessie POV. - Ahh – disseram em coro Bella e Edward.

- Posha, mais já? – perguntei tristonha.

- Já – Celina respondeu calma e curta. E pensar que ela já foi uma de minhas melhores amigas. A garota com quem todos os caras pediam para sair.

- Nessie? – chamou-me Bella.

- Sim?

- Nós adoramos conhecê-la!

- Meu Deus! Nunca pensei que um dia diria isto, mas... – respirei fundo – eu também!Nos vemos amanha não é?

- Nós a buscaremos! – abraçou-me, enterrei meu rosto em seus ombros, senti a maciez de seus cabelos.

Ah, queria que eles ficassem para sempre!

- Até amanha Renesmee, esteja pronta bem cedo. – falou Edd me puxando para um abraço.

Júlia e suas amiguinhas paranormais observavam tudo, num momento infantil mostrei-lhes a língua.

Segurei a mão de Bella e a olhei bem dentro de seus olhos.

- Não sabe como é importante pra eu saber que tenho uma família, principalmente uma família grade e unida.

- Você tem minha florzinha, somos nós e nunca te abandonaremos, jamais! – meus olhos encheram-se de lagrimas, mas não chorei não na frente de todos – e me desculpe por ter demorado tanto de achar!

- E nós já a amamos, eu, Bella e todos os outros – sorri para ele, um sorriso largo, onde continha meus sonhos e esperanças.

- Eu também – sussurrei com a voz embargada.

Me deram um ultimo beijo e depois saíram acenando para meus amigos – que acenaram contentes. Vi Edward passando a mão pela cintura de Bella e a puxando para um abraço de lado. Sua aliança brilhou no sol do meio-dia. Sem dúvidas ali tinha amor, amor e amor. Claro que Renesmee Swan ia dar um MEGA empurrãozinho!

- AHHHHHH- Dessa e Mi deram um gritinho frenético, tapei meus ouvidos.

- Dá pra dar descanso aos meus ouvidos?

- Nessie, você tem uma família linda!

- Calma Dessa, nem conheço todos ainda pra saber se são lindos ou não. Bella, Edward, Carlisle e Renée são não sei os outros, não os enxerguei.

- Mais é só olhar o casal – falou Mikaely como se fosse óbvio demais – Bella é linda e Edward, Meu Deus... – interrompeu-se no meio da frase para olhar Yago que a abraçava de lado – você é mais bonito amor! – Yago sorriu todo feliz com a declaração da namorada.

Revirei os olhos, enjoada.

- acho que vou vomitar – afirmei brincando.

- Eles são namorados? – perguntou Marcos.

- Não, não, são meio-irmãos, o Carlisle, pai de Bella, ou melhor, nosso pai, está noivo de Esme, mãe de Edward.

- Que confusão – murmurou Diego.

- Pois é...

Eu estava radiante por dentro, mais feliz que em época de natal ou até mesmo em dia que faltava professor.

Sempre sonhara de ter pais, irmãos, tios, tias, e agora, eu tinha um monte de gente! Um montão!

Uma família, e agora, eu faço parte dela.

os POV’S a seguir serão para maiores de 16/17 anos, cada uma sabe o que lê, mas estou avisando desde já, haverá lemons, se não gosta dentro de alguns posts, tudo volta ao normal. Andressa POV. Saber que minha BFF tinha uma família me deixou super feliz, - ao contrario de Júlia que soltou fogo pelas ventas - sabe como é ela era carente e tal. Quando Bella e Edward foram embora, ainda demoramos um pouco ali conversando sobre barbaridades, o nosso jantar de sábado a noite foi cancelado por minha causa e de Mi, que íamos sair com nossos namorados. Eu, Marcos, Yago, Mi e Nessie – Diego não fazia mais parte da conversa, Júlia o puxou de lá feito um cão faminto – estávamos mais felizes que o normal. Agora anoitecia, todos do internato já estavam em seus respectivos quartos, me preparei todinha para Marcos que já me esperava no quarto dele.

- Eu já disse o quanto te acho louca não é? – perguntou Nessie pela milésima vez no dia de hoje. - Sim amiga! Todo dia você diz – virei-me para ela - o que acha? Estou bonita?

- Uau! Fiu- Fiu – dei uma voltinha quando Mi apareceu na porta do banheiro. – Você está divina neste vestido!

- Viu? – apontei para a parte de trás – é de zíper, mais fácil pra tirar!

Nós rimos, eu sabia que elas me achavam louca. - Sem dúvidas Dessa! Muitooo mais fácil – brincou Renesmee. - Pois é né Dessa – começou Mi – nós saímos e os ratos fazem a festa! – gargalhei. Era verdade, Diego viria aqui escondido ficar com Renesmee, eles alegavam que assistiriam ao um filme, mais duvido! Naquele clima romântico ainda! - Quem aqui é rato? – perguntou. - Se a carapuça serviu senhorita Swan, vista-a! – falei ainda rindo de sua cara fechada, mais como eu previra, ela sorriu com nosso bom humor. - Nada de mais acontecerá aqui depois que saírem ta legal? - Nós acreditamos! – falei com sarcasmo. - Vocês piraram suas loucas! - Quanto Elogio Senhorita Swan! Olhei-me mais uma vez no espelho, Nessie e Mi ainda conversavam. Com um suspiro, notei que estava linda em meu vestido de cetin roxo, meus cabelos lisos estavam soltos e a franja de lado. Minha maquiagem não estava extravagante, mas sim luxuosa divina. Tudo perfeito. Você deve estar de perguntando se não tenho pai, mais é claro que tenho! Só que ele vive ocupado, não tem tempo pra mim, por isso moro no internato. Minha mãe faleceu quando foi dar a luz a mim. Eu me culpo por isso, ela morreu no meu lugar, eu quem devia ter morrido, sempre me culpei por isso. Marcos cujos traços são fortes assim como a personalidade dele é meu primeiro amor verdadeiro. Esse passo que vamos dar hoje é de extrema importância em nosso relacionamento. Estamos juntos a mais de três anos e só agora resolvemos fazer isso. Nos amamos muito e ele é um tanto especial. Não sou pervertida nem nada, ao contrário, sou inocente – sentiu aDroga da ironia não é? - Garotas! – olhei—as – eu vou indo! Desejem-me sorte!

- Boa sorte Amiga! – nos abraçamos em triplo e eu fui em direção a porta, sorri antes de sair e fechá-la. Andei na pontinha do pé, meus saltos não faziam tanto barulho assim, mas fiquei com medo de alguém me pegar aqui. Escutei um barulho. Meu Deus, seria agora, fui pega! Olhei para trás e nada, tudo escuro, nenhuma luz acesa, eu ainda andava quando BAM! - Puta que pariu – murmurou alguém. - Quem está ai? – perguntei tremendo. - An – Andressa? – gaguejou a praga. - Qual é! – suspirei derrotada – está me seguindo agora é Luttrell? Meu pesadelo particular se encontrava ali. O garoto de 17 anos, moreno, musculoso, alto, cheiroso, desejado por quase todos do internato – gostou da praga? Então leva a múmia pra casa! Esse tipinho é chave de cadeia, eu bem que provei. Seu nome? Ben Luttrell – meu ex-namorado. Ta legal, não sou lá uma PEGADORA, nem namorei tantos assim, só tive dois namoros sérios, e um foi com a peça a minha frente, e aindasouvirgem! – que foi? Temos que esclarecer as coisas não é? - Andressa Marshall! – murmurou a múmia se aproximando de mim – ora, ora, Marshall, o que faz aqui a essa hora da noite? - Isto te interessa? Não se meta onde não é chamado! – depois que terminamos eu e ele não nos entendíamos muito bem sabe. Também, quem se entende com o ex depois de pegá-lo na cama com Lauren, a putinha do colégio – ou melhor, internato. - Como você está bravinha – sorriu malicioso cochichando. - Vá à merda Ben! – murmurei com ódio. - Pensei que fosse estritamente proibido sair à noite. - Eu já disse que não é da sua conta Luttrell! Fui sair, mais a bicha loca me puxou pelo braço e me fez fitá-lo, provavelmente ficariam as marcas. - Eu ainda a amo Andressa – gargalhei do bocó.

- Pois eu não PP! – PP era o apelido dele, Lauren espalhou pra todo mundo que ele tinha Pinto Pequeno. - Eu sei que me ama – falou convencido depois fuzilou-me com o olhar. - Amo demais! – falei com sarcasmo – eu te amo tanto, que tenho vontade de fazer uma coisa. - Que coisa? – sorriu maroto Afastei-me um passo atrás e chutei no meio de suas pernas, o idiota caiu no chão e se contorceu de dor. - Isso! Sai em direção ao quarto de Marcos. Ninguém mexe com uma Marshall e sai ileso! Ainda joguei as madeixas para trás e rebolei! Eu tenho stilo! Fiu até o quarto dele. Ta eu estou apreensiva, minhas mãos tremiam, não podia ser pega, e muito menos expulsa do internato, meu pai sem duvidas me mataria. O pior de tudo é que não me vejo sem Marcos – o jeito como me tratava o jeito meigo que me olhava, o seu carinho, os lábios cheios, a boca quente e convidativa - ou as meninas, minhas melhores amigas. É claro que quando começamos a namorar, todo mundo olhava e cochichava pelos cantos, afinal, Marcos é desejado por muitas. Bati na porta de seu quarto apreensiva. - Andressa – disse Diego olhando-me de cima a baixo. Eu sabia que ele odiava Júlia e seus gritos insuportáveis, e amava Nessie e toda a sua carisma e doçura – está muito bonita – sorriu. Sorri timidamente para ele. - Obrigada Dih – foi então que vi como ele estava também todo bonitão, uma blusa social de mangas estava dobrada até o cotovelo, mostrando seus respeitosos músculos, vestia também uma calça jeans e tênis. – a propósito você também está lindo, Nessie vai pirar! Pisquei para ele, ele me deu passagem. - Tomara que ela goste – murmurou. - Vai sim – respondi tensa. Ele sorriu e se foi falando um “Divirtam-se” por sobre o ombro. Acenei e fechei a porta trancando-a. - Marcos? – chamei. - Aqui amor, no banheiro. – gritou com a voz calma como sempre. Sorri maquiavelicamente.Andei até o banheiro. Ele estaria lá sem roupas?

Hmm... Não sabia o que fazer, então estagnei na porta do banheiro com a mão na maçaneta. Quando enfim tomei coragem, escancarei a porta. É agora, murmurei por fim. (...) Ele não estava sem roupas - por meu azar. Mas estava deslumbrante de calça jeans e blusa branca, os cabelos arrepiados e perfumado. Sorriu assim que me viu e me recebeu com um beijo intenso. Depois, levou-me de volta ao quarto e me fez sentar ao chão, de frente a ele, foi quando senti um cheiro de comida. Perguntei a ele o que ele estava aprontando. “Nada amor, só relaxe” Ele então mostrou-me a comida que tinha preparado, tudo perfeito, tudo gostoso demais pra ser real, jantamos e quando enfim acabamos eu murmurei: - Obrigada pelo jantar Marcos, tudo estava perfeito! - De repente, ele já estava me beijando, suas mãos percorriam meu corpo, sem nenhum pudor. Tentei me lembrar que, ainda tinha um pouco de juízo e essa noite seria perfeita. Seus lábios desceram para o meu pescoço, onde ali, ele deu leves mordidas gemi de desejo, era tudo tão bom. Como eu enlouquecia com aquele homem. MEU HOMEM. E hoje eu seria só dele e ele só meu. Gentilmente, Marcos me pegou no colo, e me deitou na cama. - Você tem certeza, meu amor? – falou olhando em meus olhos. Ah, e como tenho certeza.

- Sim – falei com a voz trêmula. Suas mãos habilidosas, foram para o zíper do meu vestido, onde calmamente ele conseguiu abri-lo. Puxei seus lábios de encontro aos meus, onde eu pude sentir cada canto de sua boca. Ele por sua vez, arrancou meu vestido, onde me admirou. - Você está linda – me elogiou. Eu com certeza corei, nem sabendo como falar assenti. Com as minhas mãos tremulas, fui retirando sua camisa, e depois, abri o zíper da sua calça, percebendo o volume ali. Avistei a sua boxer preta. Como esse homem me enlouquecia. Retirou meu sutiã calmamente , e com as pontas dos dedos, massageou meus seios. Fui à loucura. Sua boca desceu para meu seio, onde ele o chupou intensamente, Depois desceram para a minha barriga. Retirando minha calcinha, sua mão desceu a meu sexo e Marcos começou a me estimular. Oh céus , eu não vou agüentar. Ele enfiou um dedo. Pirei. Enfiou o segundo. Enlouqueci com ele fazendo movimentos de vai e vem. Não agüentando mais, senti o ápice chegar. Tremores percorriam o meu corpo. O meu liquido escorriam pelas as minhas pernas. Esperou eu me acalmar. Sorriu para mim mostrando todos os dentes perfeitos. Sorri de volta. - Eu quero ser sua – falei, me controlando para não voar em cima dele. - Com prazer.

Tirando a sua cueca boxer. Marcos me olhou nos olhos e me penetrou. A dor era imensa. Nunca senti tanta dor. Mais, com o jeito calmo dele, me beijou. Sentindo o gosto de seus lábios, retirei a tensão do meu corpo, o prazer me invadia. Estocadas fortes me levavam ao céu. Sim, eu amava aquele homem, este homem, que me ama tanto quanto eu o amo. Tremores percorriam o meu corpo. Terminações nervosas. Tensões liberadas do meu corpo. Senti que iria gozar. Marcos me apertou junto dele. - E-eu vou... – não consegui terminar a frase. - Sim, vê-e-em meu amor. Ju-unto comi-i-go, goza-a pra mim - Falou tremendo, sua voz calma. E alcançamos o ápice juntos. Deitei-me em seu peito meu namorado beijou meu cabelo - Eu te amo – falou. Ergui a cabeça para olhá-lo. - Eu te amo – respondi feliz da vida. Mikaely POV. Assim que Dessa saiu, eu resolvi ir também ao quarto de Yago. Hoje a putaria iria rolar a solta. Mas chegando lá, encontrei uma porta trancada, sem ninguém. Sempre imaginei minha primeira vez, - e olha que tenho uma imaginação perva fértil, - mas nada se comparava com aquela sensação de formigamento na barriga quando o via, aquele frio. Sempre me concentrava em não atacá-lo publicamente, vai que eu faço coisa que não devo, agora, entre quatro paredes é totalmente diferente não é?

- Mi? – chamou uma voz doce. Como já era de se esperar, a voz dele me causou calafrios, e arrepiou até a alma. Meu coração reagiu da mesma maneira como sempre também, acelerou, deu uma paredinha, e depois acelerou ainda mais forte – Amor? Eu já não conseguia mais respirar, era tão difícil. Ah que ódio, ele não pode me ver assim. Droga. Respira, inspira, respira, inspira. Agora conseguia respirar, mais meu coração continuava a bater forte. “Yago, aqui amor” queria chamar, mais não tinha certeza se minha voz sairia normalmente. Sabe aquelas três palavrinhas? Aquelas que começam com E...? Tá, vocês não tem bolinha de cristal. É eu sei! Aquela palavras que as pessoas – algumas – costumam usar tanto só por usar. EU TE AMO. – é, elas mesmas. Pois então, eu ainda ao disse a Yago essas palavras. Sentada ali, em frente à porta de Yago, escutei mais uma vez meu amor me chama. Não me movi, eu estava magoada, tínhamos combinado e no entanto ele não se encontrava onde combinou, na hora que combinou. - Aqui Yago – respondi finalmente com a voz tremendo, levantei-me. - Mi – Disse sorrindo e me puxando para um abraço aconchegante e quente. - Não estou querendo ser chata nem nada, mas... – parei. Será que eu devia perguntar? Exigir uma explicação pra tudo? Ah, que se dane, ele me deve uma mesmo – Onde o senhorio estava? Com quem? Não tínhamos combinado? Justo hoje Yago! - Eu sei amor, eu sei, perdão, mais foi por uma boa causa – sorriu meio torto, os olhos fixos nos meus. - Vou pensar em seu caso se te perdôo. – fiz charme.

Sorri e ali ele soube que eu o perdoei. - Onde esteve? – perguntei pela segunda vez. Se ele não disser nada, juro que volto pro quarto. - Venha, lhe mostrarei. Deixei que ele me guiasse para dentro de seu quarto Quando destrancou a porta e eu entrei minha boca se abriu. Tudo estava perfeito! Meu Deus! - Yago – murmurei emocionada. O quarto estava cheio de balões escritos “eu te amo!”, alguns com “Namore comigo?” – agente não era namorado ainda OFICIALMENTE DE ALIANÇA E TUDO, mas nos considerávamos como tal. Puxou-me para seus braços. O romantismo ainda existe! - Por isso demorei – ajoelhou-se em minha frente, e tirou de dentro da calça um pequeno quadradinho de veludo. Só falta ele pedir pra eu casar com ele. - Mi, você quer... – Ai meu Deus – namorar comigo? Morri! Dei um gritinho frenético. - Eu a amo muito e quero fazer tudo como manda o figurino. Namoraria oficialmente comigo? Que? Ele disse que me ama? Eu ouvi direito? Foi então que abriu a caixinha e de lá tirou duas alianças de compromisso. - Mikaely Warren, quer namorar comigo? – fez a pergunta de novo. - É claro que quero! Abaixei-me para ficar da sua altura, Yago pegou minha mão e delicadamente pôs a aliança em meu dedo. Peguei a dele e fiz o mesmo. MEU NAMORADO beijou minha mão onde pôs a aliança. Puxei-o para mim, selamos nossos lábios em um beijo urgente. - Eu o AMO – falei ofegante. Não doeu falar essa palavra. - Eu também. Selamos nossos lábios novamente, a noite ia ser boa.

Suas mãos foram para debaixo de minha blusa, me arrepiei com teu toque. Ainda nos beijávamos quando ele começou a me despir, primeiro desabotoando o sutiã, depois me afastando para tirar-me a blusa. Delicadamente, Yago passou meu sutiã pelos braços, olhou-me com desejo e luxuria. Ainda com os olhos focados nos meus, tocou meu seio esquerdo com o polegar, meu corpo reagiu a aquele toque. Sorriu quando viu que arrepiei novamente. Então, começou a acariciar, fechei os olhos com desejo, queria mais, muito mais! Não apenas um simples toque. Sentados no chão de seu quarto senti a respiração de Yago em meu rosto, tocou levemente com a boca o meu lábio, logo em seguida foi abaixando, beijando meu pescoço e logo em seguida estava em meu seio, começou devagar, lambendo, mordiscando, chupando, depois aumentou o ritmo conforme eu ia gemendo. Seria o fim, estava quase chegando ao ápice com aquilo, ah era tão bom. - E-eu – comecei com a voz tremula – Yago! – gritei quando ele mordiscou meu seio o puxando, foi quando cheguei ao limite, tremores pelo meu corpo me impediam de ficar sentada, cai no peito dele. - Calma, amor, nem começamos ainda. – murmurou em meu ouvido.

Yago esperou minha respiração normalizar-se para me pegar no colo e com um beijo ardente me por na sua cama. Tirei-lhe a camiseta, logo em seguida o seu shorts, vi sua cueca boxer branca – Amei aquilo! UIIIIIIIIIIIIII – Yago então tirou minha calça jeans e beijando meu corpo todo rancou a calçinha com os dentes. Claro que corei. - Se doer, ou eu te machucar me fala na hora amor! Assenti com a cabeça, tensa demais pra falar. Yago posicionou-se em cima de mim e tirando sua boxer penetrou-me devagar. Senti uma dor terrível, mas ainda assim prazerosa. Olhei em seus olhos o tempo todo. Ele fez um sinal com a cabeça e então penetrou-me mais fundo, ainda sem fechar os olhos rangi os dentes. Depois foi se movimentando calmamente, até tornar o ritmo intenso, nossos corpos se batiam com o ritmo. Fechei os olhos e me entreguei ao imenso prazer que me consumia. Estimulando meu clitóris cheguei ao ápice junto com ele. Cai em seu peito ofegante. Yago beijou minha mão onde estava a aliança. - Pra todo o sempre. – ele murmurou. - Sim, para todo o sempre – sussurrei em resposta.

CARLISLE POV - CADÊ OS MENINOS? – gritei da sala de estar. Eu não ouvia barulho nenhum em casa, tudo tão... Silencioso. Maravilha! - Não precisa gritar amor – Esme disse baixo, e só pude escutar porque ela passava por mim para sentar-se em sua habitual poltrona ao meu lado cruzando as pernas perfeitas e torneadas. – Eles não estão em casa. Nenhum. Só... Tanya... – falou o nome da menina com um ódio ressentido. Tá, eu sou pai, tinha ficado magoado com Esme por ela ter batido em Bella, mas acho que Bella exagerou também, Esme sempre fora tão... Calma. Suspirei por poder pensar em paz sem barulho algum. - Você poderia fazer o teste de DNA agora, o que acha? Ela tinha razão, Esme temia por Edward, e eu, como um bom padrasto temia por ele também. - É também acho que essa seria à hora certa. Vamos lá. – falei puxando minha noiva pela mão. Eu sabia que tudo estava indo rápido demais, que devíamos ter esperado mais algum tempo, aproximar os filhos devagar e não dar um banho de água fria neles. Acabou que minhas duas filhas estavam namorando e uma delas era com o filho de Esme. Ao subirmos as escadas, ouvimos Tanya falando com o bebê, revirei os olhos mesmo sendo um profissional. - vou pegar minha maleta – murmurei para meu amor – não faça nada de precipitado ok? – Um sorriso forçado brotou de meu rosto Esme apenas sorriu amarelo.

Caminhei até meu quarto no andar de baixo. Assim que adentrei o mesmo, vi uma fotografia de minhas filhas comigo. Logo lembranças de Bella e seu namoro com aquele cara mesquinho vieram em minha mente como um copo de uísque rasgando minha garganta. Rodrigo! ARGH, ARGH, ARGH. Bella não podia ter namorado outro não? Por que logo Rodri... Isso! Mas é claro! Por que não pensei nisso antes? Peguei o telefone e disquei o número da pessoa com quem eu gostaria de falar. Dois, três, no quarto toque a voz rouca e familiar soou aos meus ouvidos como um alivio. “-Alo?” “-Jacob?” – perguntei com os dedos cruzados. “- É ele mesmo, quem fala?” “- Carlisle, Doutor Carlisle” –ouvi Jake ofegar. Por favor, aceite o que vou propor aceite, aceite! “- Carlisle,” - ouvi sua voz voltar ao normal – “como vai doutor?” “- Bem, e você Jake?” “- Bem também, na verdade com saudades.” Ri baixinho, estávamos chegando ao X da questão. “- Sabe Jake” – fiz uma pequena pausa – “é por isso mesmo que liguei.” “- o que?” –perguntou uma reação reflexa. “Vou logo ao assunto, Jake” – suspirei – “Quero que você venha para cá, eu pago tudo, todas as despesas, tudo mesmo, mais venha, por favor, preciso de você aqui, Bella precisa!”

Ele ouviu em silêncio, e com a voz tremula perguntou: “- Bella? O que houve com ela? Ela está bem?” “- Sim, está maravilhosamente bem, Jake” – bem até demais, acrescentei mentalmente. – “é que agora Bella resolveu namorar e...” – pela segunda vez, o rapaz ofegou, ouvi ao fundo um barulho de vidro quebrando – “O que eu quero é que a convença a terminar com ele, sei lá, faça algo, você é o melhor amigo dela!” – implorei até meu último fio de cabelo louro. “- Ela não vai terminar com ele, Doutor, impossível, sou seu melhor amigo, mesmo assim ela não vai me ouvir, mas... Se o senhor insiste que eu tente...” – falou com o maxilar cerrado. “- Sim, por favor, Jake, preciso de sua ajuda urgente!” “- Estou a caminho Doutor.”Obrigada Senhor, ele VEMMMMMMMM!

(...)

Depois de tentar explicar ao pai de Jake eu enfim estava feliz e com enormes expectativas com relação à chegada de Jacob Black. O garoto chegaria aqui hoje à noite e então seria o fim de Rodrigo Weber. - Porque demorou tanto? – perguntou Esme me olhando de lado, ela devia pensar que eu havia enlouquecido por estar subindo as escadas pulando feito a chapeuzinho vermelho. - Desculpe, recebi um telefonema importante. – menti. - Tanto faz – ela murmurou ainda curiosa com minha atitude e com meu belo sorriso no rosto – Agora vá e tente fazer com que Tanya faça o exame, acredita que ela não quer? – Esme estava indignada. - Tá legal, fique lá embaixo que eu já, já, volto com o exame em mãos. - Tá certo – ela me empurrou dando um apertãozinho safado em minha bunda. Sorri tarado para ela e bati na porta do quarto de Tanya. - Tanya? – dei três batidas na porta e quando a mesma se abriu, pulei para trás de susto.

Com a mão no peito e ofegante a olhei novamente. - Doutor – murmurou Tanya com a cara verde parecendo o monstro do lago Ness. Jurava que era o bicho papão. – Desculpe-me pela minha aparência, eu estava hidratando a pele. - Ah, - soltei o ar por fim e me recompus como um médico de verdade, coisa que eu já nem sabia se era mais. – tudo bem Tanya. Eu posso entrar? – pedi receoso com medo de entrar lá e encontrar talvez um caixão ou crianças sendo torturadas. Oh menininha com cara de psicopata. - Claro, entre – ela me deu passagem e adentrei ao recinto com cheiro de perfume. Rosa talvez. O quarto de Edward era realmente muito mobiliado; havia desenhos, grafites na parede da cama e a mobília era toda em branco e preto. - Tanya, eu... – virei-me para ela que estava de costas para mim. -Sim Carlisle?– me incentivou a continuar virando-se agora com a cara limpa, acho que se ela estivesse com aquela mascara na hora do exame, eu provavelmente acharia que estaria fazendo o teste de DNA em um porco ou algo assim. Sentei na cama de cor bege combinando com o quarto e a encarei. - Tenho certeza de que você não sabe de quem é o filho que espera. Ela olhou-me com a expressão de quem é pega de guarda baixa, acho que peguei no ponto fraco dela. O filho. O marido da criança. O padrasto. O melhor pra ela e pro bebê. - Sim, - suspirou entediada – é verdade doutor. – sentou-se de frente para mim e com os olhos em lagrimas falou num só sussurro rouco – eu não sei!

Eu não tinha porque me chocar com o que a mostra do lago N... Digo, a Tanya – Ness – havia me dito, eu sabia perfeitamente desde o começo que o filho não era de Edward e sim de algum desocupado que não gosta de usar preservativos. - Você ficou com outro cara depois, ou antes, de Edward? – perguntei-lhe. - antes, - anunciou – bem antes de Edward, acho que quando ficarmos juntos, eu já estava grávida. – A garota afagou a barriga e me olhou com os olhos ainda marejados – preciso de sua ajuda doutor! Meus pais não me querem mais e o pai da criança não quer nem me ver pintada de ouro, ou melhor, até gostaria de me ver assim, mas... O que realmente importa, é que eu não tenho onde ficar e Edward está cheio de mim. Ajude-me? – pediu colocando a mão esquerda, a que não estava na barriga, em minha perna.

Sinceramente, eu pensei que estava sendo seduzido por ela. Mas não havia necessidade de pensar algo assim. - Claro que ajudo querida! - falei como um pai falaria como o pai dela falaria se estivesse com ela, e não contra ela. – Se o filho, não for de Edward, como imagino que não seja, prometo falar com seus pais, se não der certo, eu compro uma casa onde você quiser pra você e seu bebê ficarem, vou tratá-lo como um avó, claro – acrescentei – se você me permite. - Obrigada Doutor. (N/A: A parte do Exame não vou narrar ok? Tenho medo de agulha e prefiro não falar dessa parte AHSUASHUSH’ brincadeira, não mais é serio gente, não vou por, por que, acho eu, que não vai ter necessidade.) Depois, Tanya pediu que eu conversasse mais com ela, contasse-lhe sobre minha vida, sobre como conheci minha antiga esposa, Renée, contei-lhe tudo; como nos conhecemos, sobre como fomos irresponsáveis mais mesmo assim nunca tínhamos nos arrependido de ter Bella e Becca. Nessa conversa, deu pra perceber que Tanya era realmente uma garota de bom coração. Disse-me que tinha medo e que temia pelo filho no ventre e que torcia para que o filho que estava esperando tivesse um pai tão bom quanto Edward. Enquanto eu contava uma historinha qualquer, ela acabou adormecendo ali. A face rosada me lembrava Bella, e se fosse ela quem estivesse grávida? E se fosse ela quem estivesse esperando um filho e o pai da criança tivesse sumido e a abandonado? E se fosse Bella... Rebecca... Uma de minhas afilhadas! Alice ou Rose! Ou até mesmo... Não, não, não posso pensar nela! Não com ela aqui, tão perto de mim... Aqui no Caribe. Aqui.Oh, Meu Deus! O que eu faria quando descobrissem? Eu teria que contar-lhes logo a verdade! Sem duvidas todos ficarão contra mim, até... Esme;

Afinal, ela é minha... Minha...

- Carlisle? – sussurrou alguém.

Virei-me tão rápido e foi quando percebi que tinha lágrimas em meus olhos, e já não conseguia mais contê-las. - Carlisle? Amor? O que aconteceu? - perguntou Esme. Não respondi, eu diria o que depois de chorar em sua frente e parecer o homem mais fracote do mundo? Claro que fazia anos que eu não chorava, lembro-me que a última vez fora no enterro de Renée. Com dificuldade, me levantei parecendo um bêbado parei a sua frente ainda chorando me chutei por dentro por estar sendo um bobo. Idiota! Idiota! Filho da mãe! Imbecil! Pela sua carinha, ela estava confusa e muito! Nunca me viu chorando e agora, choro por uma razão que ela pensa  que não existe. Ninguém nunca vira o famoso e respeitável médico chorando, chorando por sua... Meu Deus! Nunca fui realmente um bom pai e olha no que deu! Chorava por ter sido capaz de deixar a própria filha num internato - por opção de Renée -, o problema é... Quem confirmaria minha história de que dessa vez eu era inocente, sendo que a pessoa a qual o segredo sabia, estava morta? Foi para um lugar que eu não sabia se era bem vindo por ter deixado minha filha lá. - Não é nada! - menti e vamos combinar que soou mal pra caramba. Ela - como previ - não acreditara. - Você está mentindo Carlisle! Mentindo pra mim! O que você me disse uma vez? Hãa? O que foi? - gritou jogando mais e mais problemas em minha cara - CONFIANÇA! NOSSO RELACIONAMENTO REQUER CONFIANÇA! - apontou o dedo em minha cara, apenas observei sentindo o remorço e a culpa me consumindo.

Esme estava estressada e isso era realmente um problema e então – provavelmente – teríamos uma DR – discução de relacionamento – e por fim, ela iria ao nosso quarto, choraria e resolveríamos tudo. Era sempre o que acontecia, mas dessa vez, era extremamente diferente.

Era diferente, porque sabia eu, que ela nunca me perdoaria pelo que fiz. Nunca, nem mesmo se eu ajoelhasse no chão e implorasse seu perdão.

Fitá-la já era tão difícil e tinha certeza – e ela também – que se um de nós estalasse os dedos nosso relacionamento iria por água abaixo.

- Carlisle... – sussurrou com a voz embargada, estendeu a mão para tocar-me no rosto, mas afastei-me dela sem saber como e por que. Eu era sujo, imundo, repugnante. Não queria que ela amasse alguém assim. Esme deixou sua mão cair ao lado do corpo ainda me olhando com lágrimas prontas a escorrer pelo rosto aveludado.

Doía-me afastar de qualquer toque dela, qualquer um. Mas era o certo, naquele momento eu precisava de paz, de silêncio e não uma jogada com discução e desaforos que eu teria que engolir. Calado, de preferência.

Então, deixei o quarto sem olhar para trás. O que faria ela quando descobrisse? Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, tudo ia ser descoberto e eu temia que esse dia chegasse.

Com um suspiro, a ouvi vir atrás de mim me seguindo para resolvermos as coisas. Não, eu não contaria a ela, não agora.

 

BELLA POV.

 

Estávamos prontos para virar a rua de nossa casa; estávamos perto da verdade. Eu já sabia de tudo da minha mais nova irmã, Renesmee nos contou tudo, cada detalhe importante ou não de sua vida naquele internato.

Então, como uma luzinha – como naqueles desenhos animados – algo me ocorreu que me deixou preocupadíssima.

Carlisle ficaria... Furioso? Perplexo? Feliz?

Ainda ninguém sabia qualquer detalhe do que Carlisle poderia fazer e eu até podia ter um pouco de medo.

Nessie nos contou à história que Carlisle contou a ela. Ela nos disse que Renée teve que escolher uma de nós para ir morar naquele internato pago por vovó Swan – que era riquíssima na época e nós, por ironia do destino éramos pobres – então nossa mãe escolheu ELA. Mas porque logo ela? Minha mãe nunca escolheria entre uma de nós, nunca, isso seria mais típico de Carlisle.

Então, ele a visitava todos os anos, levando presentes e cartas. Nunca lhe contara nada sobre ter duas irmãs, mas insistia de que ela morasse com ele.

Não, eu tinha certeza absoluta que fora Carlisle que tinha escolhido ela e que mandara ela pro internato, minha mãe... Nunca... Faria... Isso...

Tudo que ela ouviu dele podia ser mentira certo?

- Chegamos! – disse um Emm animadíssimo – Bem vinda ao seu novo lar!

Só me despertei desses pensamentos quando Rebecca tocou em meu ombro dando-me uma sacudida.

Meu coração palpitou como o deu um passarinho indefeso que voa rápido para não ser pego pelo gavião. Mais um passo que mudaria minha vida novamente, mas um que tornaria tudo diferente.

Até o ar que eu respirava era estranho!

Andei até o jardim florido na noite escura e fria, tremi, não com medo ou coisa do tipo, tremi de frio. Olhei para o céu estrelado e procurei pela segunda vez nessa viajam a maior estrela do céu.

Lá estava ela. Perto das três Maria’ s. A maior, e mais brilhante.

Mãe, - pensei como pensava quando criança – Pode me ouvir, certo? Ajude-me, por favor, eu preciso de você hoje, aqui, não me deixe.

Meu Deus, quanto tempo estive fora do mundo? Tudo parecia incrivelmente mudado, o jardim estava mais para o verde escuro do que nunca, a casa parecia muito maior e o céu parecia igualmente grande.

- Onde ela ficará? – perguntara Ricardo – em qual quarto?

Virei-me para ele e quando fui abrir a boca, fiquei com medo de sua expressão. Ele olhava a frente e parecia ver um... Fantasma?

Segui seu olhar e então entendi tudo.

- Bella... – murmurou vindo em minha direção, senhor! Parecia que fazia anos que eu não o via!

- Rodrigo... O que faz aqui? – perguntei-lhe, mas sabia a resposta.

- Queria conversar com você, faz tanto tempo que não nos vemos!

- Hmm... – beijei-lhe seu rosto e vi sua expressão mudar, é claro que ele deve ter odiado aqui. E eu nem sabia bem porque o tinha BEIJADO NO ROSTO ele é meu namorado! Ah, sei lá!

O que ele queria aqui? Arrumar mais problemas? (N/A: Só pode Bella, todos os Rodrigo’s são assim, só querem arrumar problemas pra nossas vidas!*momento autora revoltada*)

- Vim numa péssima hora não é? – perguntou.

Assenti calmamente com a cabeça e ele me puxou para que eu ficasse em seu peito, aninhada ali por um tempo que jurei ser longo demais. O cheiro era familiar e reconfortante que me lembrava nossa infância, onde eu e ele brincávamos na praia, onde os problemas não nos afetavam, onde a vida era fácil, onde eu e ele não tínhamos que decidir coisas ruins, onde minha mãe ainda era viva. Que minha família era unida e onde eu... Não tinha que escolher entre seu amor de namorado e seu amor de amigo.

Com uma simples frase, meu mundo quase foi ao chão.

- Não acho uma boa idéia entrar agora... – virei-me para ela e a fitei.

- Não Nessie, mais é claro que é a hora! Temos que descarar Carlisle! Mostrar que as mentiras dele foram descobertas!

Deus, por que tudo dá errado em minha vida?

- Estou com medo – afirmou ela.

De repente, eu percebi que também me encontrava com medo, não apenas eu, mas pelos rostos de meus irmãos, todos também se encontravam assim, suas expressões eram de... Confusão. E Rodrigo nos olhava estranho, ele sem duvidas estava boiando. Mas... Tínhamos medo... De... Que? Ou de... Quem?

Carlisle? Faça-me rir!

- Todos estão, - peguei-lhe em sua mão quente, como ela se parecia comigo! – não se preocupe tudo dará certo.

Percebi que Rodrigo se sentia desconfortável ali. E queria logo sair daquela enrascada que ele não entendia, virei-me para ele novamente.

- Bom... – começou me puxando novamente para perto dele – vou indo... Está tarde e só vim ver como você estava... – sua boca veio de encontro a minha, mas antes de encostar, ele mesmo – coisa que eu nunca imaginei que ele faria – beijou minha bochecha. E então se afastou com passadas largas e sumiu de minha vista em menos tempo que jurei ser possível.

- Não gosto dele! – ouvi Edward dizendo alto para eu ouvir (N/A: Isso ai Edward!)

- Nem eu – murmurou Rebecca.

- Bem vinda ao clube! – o babaca fez um toque idiota com ela.

- Idiotas! – irritada funguei – vocês não têm que gostar que merda nenhuma, o namorado é meu e eu que tenho que gostar ou não! Agora calem a boca de vocês! Estão pensando o que? Virou festa agora?

- Me convida? – falou o jumento.

- Te convida pra onde anta? – perguntou uma Nessie inocente a Emmett.

- Pra festa ué! – juro que se eu tivesse uma arma – de preferência uma bazuca – de calibre 45 – nem sei se existe, eu matava o animal.

- Ai Meu Deus! – gritou Ricardo indignado;

- Parem de palhaçada! – foi uma das poucas vezes que vi Jazz bravo – vamos logo entrar!

- Jazz, mano, já se recuperou do choque pelo seu quarto?

- Rose, eu juro que se você continuar com esse negócio de quarto gótico eu te mato, maninha!

- Calma, Jazz, era brincadeira dela né? – perguntou Alice olhando para Rose que assentiu com a cabeça – Amor, - disse Alice manhosa – eu estava pensando... Por que não dormimos hoje lá no seu novo quartinho?

- Não! – esbravejou irritado – nunca! Eu durmo no quarto de hospedes, no chão, na casinha do Max, mas não! Nunca dormirei lá!

- Mas amor – tentou outra vez – eu tinha planos para aquele quarto escuro...

Gargalhei, a pequena era safadinha!

Andei na frente ignorando os risos e imitações de Edward com a minha pessoa, o imbecil pensava que eu iria ficar brava! Otário!

Abri a porta e espiei. Carlisle e Esme estavam sentados num sofá e os dois pareciam distantes desse mundo, os olhos de meu pai estavam um pouquinho inchados, mas não, ele não poderia ter chorado, ele não chorou nunca, desde quando mamãe morreu! Aquela foi a ultima vez.

Putânya estava sentada em outro sofá olhando para a tevê, todos estavam tão absortos que nem escutaram nossos cochichos.

Virei-me para meus irmãos e sussurrei:

- Eu os amo ok? Perdoem-me por qualquer coisa que eu fiz a vocês! – nossa, estou sentimental hoje.

- Que sentimental! – sussurrou Edward. Cara. Acho que esse povo lê minha mente, eu estou começando a ter medo!

- Edward, já que você foi o primeiro a fazer piadinha, saiba que eu não o amo, nem um pouquinho – havia um mínimo, minúsculo sorriso em meu rosto.

- Nem um pouquinho assim? – perguntou fazendo um gesto com o indicador e o polegar – Nem um pouco? – repetiu.

- Não! – meu sorriso aumentou – Ah, tá, vai, só um pouquinho! Amo um pouquinho do pouquinho!

- Ela te ama um pouco, dividido por um pouquinho, que o resultado ela multiplica por cem depois paga a raiz o numero da raiz ela divide outra vez pela quantia adquirida e da o resultado! – interrompeu-nos.

Não entendi! Alguém faz o favor de traduzir?

- Que porra é essa Ricardo? – perguntou Rose.

- É, - a baixinha quis perguntar também – que merda é essa?

- Rose e Lice, queridas irmãs, isso é a...

- QUANTIFISSICA DA MATEMATICA! – Emmett interrompeu para dizer uma asneira pior ainda.

- Ah, vamos parar? – implorei.

- Cala a boca Bella, to tentando resolver a conta! – Becca caiu na gargalhada da própria piada – Entenderam? Resolver! – e ria, ria mais e mais.

- Cadê a graça? – indaguei Alice.

- Esperai, vou ligar para ela – brinquei.

Edward fingiu pegar um celular e discar.

- Olá, você ligou para a graça, no momento não posso atender, deixe seu recado após o bip e retornarei mais tarde. Bip. Alô? Graça é o Edward, sim esse mesmo, o gostosão daquele dia, é ahan, então preciso que você venha aqui na minha casa sabe, estamos precisando. Obrigada, me retorne gatona! Beijos.

- É... A graça não está em casa. – Nessie riu e todos nós acompanhamos menos Becca, que fez um bico que chegou a Forks.

- Tudo bem vai – me recuperei – vamos entrar e Nessie vem junto para ver qual a reação de Carlisle. – todos concordaram agora em silêncio.

Edward murmurou um “Você é forte, você consegue!”

Não sabia se era forte o bastante pra agüentar tudo isso e muito menos ia conseguir. Respirei fundo e prendi a respiração, Devagar, até para um filme de terror, abri a porta.

Obriguei meus pés a andarem, um passo de cada vez; lembrei.

Quando escutei o famoso clique na porta, eu tive certeza que todos haviam entrado e que eu poderia começar meu discurso. Mas... O esqueci.

Carlisle e Esme estavam tão absortos que nem ouvira nossa chegada.

- Bella, é sua vez de falar! – cochichou Edward em meu ouvido fazendo meu corpo arrepiar-se.

- Eu esqueci o que tenho pra falar, Cullen! – gaguejei.

Pelo canto do olho, o vi revirar os olhos e puxar o ar, para numa voz rouca, chamar-lhes.

- Mãe, Carlisle!

Os dois pularam de susto e nos olharam, encarei meu pai que ao passar os olhos de Emm – o último da fila – a mim – a primeira e notar mais uma integrante em nosso grupo já grande, ficar pálido e de olhos esbugalhados.

É sua filha cachorro! Pensei com raiva.

- Esme, Tanya, deixem a família Swan a sós. – pediu Alice.

Tanya já ia se levantando quando eu me vi falar:

- Não! – meus irmãos olharam para mim chocados.

Edward sussurrou um “O que? Esse não é o plano Swan! Merda!”

- todos agora somos uma família, mesmo que um dia não quisemos isso, mas somos e na família não temos segredos, não é PAPAI? – ironizei. Eu havia ido longe demais fugindo do plano.

Quando Esme falou sua voz soou impaciente e alta:

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui?

- Nessie – a chamei e ela se postou ao meu lado.

- Mais uma nova amiga Bella? – Esme resolveu adivinhar ela provavelmente ainda não tinha notado a semelhança entre nós – sua nova... Namorada Edward?

- Não... MÃE! – Edward a repreendeu.

Olhei meu pai que via a cena toda de boca aberta e o rosto pálido, ainda estava sentado, as mãos em punho, os olhos fixados em nós duas.

- Você descobriu – murmurou quebrando o silêncio penetrante.

- Descobriu o que amor? – perguntou Esme se virando para olhá-lo, até agora seria amor, mais em menos de um minuto esse amor não existiria mais.

- Descobri Doutor! – falei com ódio.

O vi levantar e por a mão no coração como se quisesse tirá-lo.

- Renesmee, filha, me perdoe!

 


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Notas finais do capítulo

Bem, chegamos – finalmente – ao fim desse capítulo que vamos combinar que foi um dos maiores.
Quero agradecer a todas por tantos ups, muito, muito, obrigada mesmo!
Não seria nada sem esses ups e incentivos. Obrigada e espero que gostem e não me abandonem ok? Preparadas para o próximo capítulo? Muitas emoções vêm por ai, vejam:
Primeira fase: Dark Forest (Floresta Escura) e The Island (A Ilha)
Capítulo 7: PERDIDOS.

“- Filha?”
“SEU IDIOTA!”
“-Quando fala, parece sua mãe reclamando da vida!”
“-COMO PODE FALAR QUE A CULPA É DELA?”
“- Talvez volte grávida!”
“-Black! Jacob Black”
“-Viu?”
“-Vou fugir!”
“-Bella...”
“-Ah Edd... Ward...”

Bom meninas, esta aí o capitulo! tão esperado capitulo. Postei ! Postei 90 paginas do meu word.
mais valeu né? então, o que acharam? surpresas e surpresas!
comentem tá, acho que o proximo capitulo não irá ficar tãaaaao grande!
beijos;*



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