A Minha Vida Mudou novamente escrita por Nessaaa


Capítulo 10
Capítulo 6 - Internato Bittencourt I


Notas iniciais do capítulo

[...]- Esperai quase berrou a loira aguada * PUTANYA* - eu conheço essa voz!
FUDEU! (N/A: CORRE BELLA!)



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– Err... Como assim? – pisquei três vezes para assimilar que ela não era tão burra assim, era esperta o bastante para reconhecer minha voz.

A cena passou por minha mente, assim como em um filme, eu chegando tarde da praia – onde me encontrava com Rodrigo – e acabei subindo – escalando melhor dizendo – o quatro de Edward – por engano claro – e Tanya estava lá, eu a mandei embora e houve aquele pequeno incidente com o Cullen.

- Aquele dia no quarto de Edward... – ela se fez de entendida e apontou aqueles dedos magros e brancos dela para mim e depois os apontou para cima – ele estava no banho e de repente não estava mais!

– Não diga! Sobrenatural agora!

– Foi você quem me mandou embora! – ela juntou as peças, pensei que fosse um pouco mais burra.

 Ela fez algo extremamente diferente so que imaginei que me deixou de boca aberta, em vez de vir me bater quando viu meu punho se fechando não, ela colocou a mão protetoramente na barriga como se estivesse protegendo algo ali dentro. Mais o que seria? Ela afagou a barriga e nos olhou com puro ódio.

- Vamos conversar Edward – pediu com calma.

- Não vai querer brigar Putanya? – ela cerrou os olhos quando ouviu o lindo apelido - Ah tá com medinho tá?

- Não é isso! – falou decidida – Daqui a um ano mais ou menos, Swan você poderá ter sua briga justa!

UM ANO? Ok, essa eu não entendi (N/A: Bella, você é burra ou o que?)

Olhei meus irmãos na sala e eles estavam estáticos – assim como eu e Edward – que tentava assimilar o que acontecia.

Ele a puxou pelo braço e levou a loira burra – nem tão burra assim, não quanto eu imaginava – até o escritório de Carlisle que ficava a frente da sala de estar – onde nos encontrávamos, eu havia ido até a sala quando Edward deixou a mesma – eles me olharam confusos Rebecca foi a primeira capaz de conseguir tirar o silêncio idiota da sala.

- Aquele dia no quarto de Edward, Bella?

- Não sei de nada, Rebecca para de me olhar assim, ela é louca Meu Deus!

- Ela é mesmo – Rose confirmou balançando a cabeça.

- Conte-nos o que sabe Rose! – pedi.

– Tanya sempre gostou de Edward e quando vínhamos para cá – esperai, não sabia desse detalhe, então eles já vieram para cá? – passar nossas férias de verão aqui ela vivia correndo atrás dele, mas ele nunca deu bola a ela...

- Deu bola até demais – comentei.

- Depois, só depois, que ela cresceu mais um pouco, amadureceu, já não era aquela menina chata, horrorosa, burra, que arrancava os cabelos de minhas bonecas, que não sabia como se maqui...

– Rose, sem os detalhes sórdidos, por favor – suspirei de tédio.

- Desculpe – ela sorriu amarelo – eles ficaram, mas era passageiro e ela gostava dele, gosta melhor dizendo, e faria tudo para ter a Edward.

- Percebesse – todos me olharam – Porra, o que foi que eu fiz?

- Então – ela ignorou-me – Tanya é capaz de fazer tudo por Edward!

- Ah, – Rebecca interveio – mas, Rose, ela sempre foi assim tão brega?

Meu Deus que papo é esse? Credo elas só ligam se ela é brega ou não, mas para falar a verdade ela era mesmo brega, oras.

- Sim Becca, sempre!

- MAS COMO TANYA? – gritou Edward irado do escritório com portas fechadas – NÃO PODE SER NÃO PODE SER, MAS COMO?

– EU NÃO TENHO CULPA ENTENDEU? – Tanya um pouco mais alto que ele.

- AGORA A CULPA É MINHA? – sua voz aveludada, calma, havia se transformado.

- SIM – esbravejou ela - VAI TER QUE SE CASAR COMIGO!

Casar? O que? Como? Mais que porra é essa? O Cullen e a Putanya? Mais por quê?

Nossas bocas se abriram em um estalo.

- Casar? – Alice ficou vermelha de brava – Vou lá agora! – ela foi impedida por Jazz. Ela era pequenininha mais tinha um pique!

- Calma amor, Edward explica depois.

- Calma uma ova! – Ela falou com a voz uma oitava acima – Acho bom mesmo ele explicar!

- PORRA! – teve um barulho de algo sendo quebrado, pulei de susto. – TEM CERTEZA QUE É MEU?

– ABSOLUTA! – gritou ela em resposta. O que é dele? Porra queria estar lá nessas horas.

- TUDO BEM, TUDO BEM! – suspirou pesadamente ele - EU ASSUMO! – sua voz Era cansada, embargada, irritad... Assume? Porra! É claro! Como não saquei antes? Caralho e agora?

– VOCÊ VAI ASSUMIR, É CLARO QUE VAI ESSE FILHO É SEU!

Puta que pariu! Lógico! As palavras que ela me disse ecoaram em minha mente: “- Não é isso! – falou decidida – Daqui a um ano mais ou menos, Swan você poderá ter sua briga justa!” “- VAI TER QUE SE CASAR COMIGO!” - VOCÊ VAI ASSUMIR, É CLARO QUE VAI ESSE FILHO É SEU!” Tanya estava grávida de Edward!

Meu Deus e agora? Meu mundo parou por um momento depois tudo voltou ao normal.

- Caralho – murmurou alguém.

- Porra – outra voz ecoou no ar.

- Jaspe... – ouvi um baque forte, nem me mexi para ver o que era.

- Bella? Bella? – alguém me gritava desesperado eu não conseguia achar minha voz para responder

– Bella ajude Alice ela desmaiou! Eu não me mexi estava entorpecida.

“- Não é isso! – falou decidida – Daqui a um ano mais ou menos, Swan você poderá ter sua briga justa!” “- VAI TER QUE SE CASAR COMIGO!” “- VOCÊ VAI ASSUMIR, É CLARO QUE VAI ESSE FILHO É SEU!” Essas frases giravam em minha cabeça.

Edward POV

– Vamos conversar Edward! – Tanya falou calma

- Não vai querer brigar Putanya? – Bella cerrou o pequeno punho estremeci não queria que ela se machucasse, temia por Bella - Ah tá com medinho tá?

- Não é isso! – falou decidida – Daqui a um ano mais ou menos, Swan você poderá ter sua briga justa! Ela então afagou a barriga, não, não pode ser.

Meu Deus eu estava perdido se ela estivesse mesmo o que eu estava pensando. Porra eu só atraio coisas negativas para mim! Puxei Tanya pelo braço e adentrei o escritório de Carlisle, a joguei no sofá e eu fiquei em pé.

- O que quer? – perguntei sem paciência – diga logo de uma vez Tanya!

- Meu amor – ela levantou-se e veio até mim tentou tirar minha camisa mais eu não deixei. Que assedio sexual!

- Vai logo ao assunto que interessa! – Bufei, ela se sentou na cadeira.

- Estou grávida – declarou sem vergonha nenhuma, com calma.

- E quem é o pai? E o que tenho a ver com isso?

Droga ela estava mesmo grávida como pensei. Orei mentalmente para que o filho não fosse meu. Ela gargalhou.

- Não está entendendo, Edd – sorriu e depois se recompôs. – estou grávida e esse filho é seu.

Porra!

- MAS COMO TANYA? – gritei como louco, ela balançou os ombros, queria matá-la – NÃO PODE SER NÃO PODE SER!  

E não podia mesmo! Transamos com camisinha é impossível ela ter furado ou algo assim.

- EU NÃO TENHO CULPA ENTENDEU? - gritou ela irada.

- AGORAA CULPA É MINHA? – perguntei gritando também. Eu queria morrer, quem sabe me afogar no mar, me jogar de um prédio, de uma ponte bem alta, ou até mesmo pedir a Swan que me matasse eu juro que ela gostaria de fazer isso com as próprias mãos. Seria um prazer para ela.

- SIM! – esbravejou Tanya toda irritadinha.

– VAI TER QUE SE CASAR COMIGO! Casar? Como assim? Esperai! Sou novo para casar.

ALGUÉM ME SOCORRE! Caralho, porra, puta que pariu! Eu gritava em minha mente. Acho que morrer seria uma boa pedida agora. Não acham?

- PORRA! - gritei mais alterado ainda, bati a mão na mesa um objeto de vidro caiu no chão se desfazendo em milhões de pedaçinhos, era assim que minha vida estava, aos cacos, cacos que de tão pequeninos não dava mais para colar – Tem certeza que é meu?

- ABSOLUTA! - Tudo bem, tudo bem – falei mais calmo agora. Pensei no próximo passo

– EU ASSUMO!  

  – VOCÊ VAI ASSUMIR, É CLARO QUE VAI ESSE FILHO É SEU!

Claro que era, mas queria exame de DNA.

- Quero exame médico para confirmar a gravidez e o DNA. – falei calmo, vi Tanya estremecer quando falei no DNA – se esse filho for meu eu assumo.

- E se casa comigo! - ISSO! – gritei mais tratei de me acalmar, respirei fundo e falei num fôlego só

– Eu.. err... caso com você!

- Ai amor – ela me abraçou e eu me livrei dos braços dela.

- Sem isso, eu disse que assumo o filho e caso com você, mas não disse nada que vamos ter um casamento de verdade onde eu e você nos beijamos e afins.

- O QUE? – gritou ela de novo

– NÃO, ASSIM NÃO!

- Então se vira – falei exausto.

- Ok, ok – ela cedeu – mas...

– Mas o que?

- Contei aos meus pais e fui expulsa de casa – sorriu amarelo. Mais essa!

- Ok Tanya, pode ficar aqui, eu converso com minha mãe e meu pai depois, mais olha – apontei o dedo para ela – comporte-se!

- Sim senhor – Tanya se levantou batendo continência. Ela beijou o canto de minha boca demoradamente, eu a afastei.

Como eu disse antes, que assedio sexual! Isso é crime! Eu me mataria amanha de manhã e nas manchetes apareceriam: “Homem é encontrado morto depois de saber que ia ser pai!”

Todos os meus irmãos se encontravam na sala – inclusive as irmãs Swan.

- Tanya vai ficar um tempo conosco pessoal, tratem-na bem. - Pedi me dirigindo ao meu quarto.

- Edward? Por quê? Conte-nos! – pediu Alice impaciente.

– Agora não Alice depois eu explico, por favor, diga a Carlisle e Esme quando chegarem para virem até meu quarto imediatamente. - Ok eu digo.

- Valeu.

Subi o primeiro lance de escadas e já não agüentava mais. O que eu faria de minha vida agora? Por que isso aconteceu comigo? Logo comigo? O que eu fiz para merecer isso? Mais que porra, puta que pariu! Eu queria chorar, queria me matar, queria tudo! Queria sumir no mundo, queria que nunca ninguém se lembrasse mais de mim. Eu gritava palavrões em minha mente à raiva era tanta!

- Edward – a voz que eu mais precisava ouvir chamou-me.

– Sim? – permaneci virado encostado na parede cabisbaixo. - O que houve? Conte-me! Como assim grávida? Você e ela... – Bella deixou as palavras sumirem e não terminou a frase.

- Sim, casar, Bella – suspirei e senti meus olhos arderem de cansaço – Desculpe-me... – sussurrei.

- Edward... – ela sussurrou ao pé de meu ouvido, estremeci – eu... Eu sinto tanto!

- Não, não sente, Bella Você me odeia, deve estar adorando tudo isso – virei-me e a encarei, seu rosto estava tão próximo do meu, sua boca rosada era tão convidativa, Edward, pare, você tem que se concentrar no que fez! Sua expressão era de choque, meu coração se desfez de novo em mais pedaços. Porra Cullen, vida desgraçada! – vai, diga logo todo o que você para dizer, fale que sou um irresponsável, que sou o pior homem do mundo que você avisou, fale, estou esperando. Vá em frente! – ela se sentou no outro canto da parede, na escada.

- Não eu não estou adorando isso – sua voz foi calma ela devia estar irada comigo – mas se te xingar for ajudar em alguma coisa... Ri sem humor. Sempre fazendo piada quando podia, essa garota é única cara.

- Vamos lá, xingue é melhor, eu preciso.

- Tudo bem... Você pediu. - Tá vai lá.

– Cullen – ela pigarreou – Como você pode? Meu Deus, você é burro, cara! Idiota! Não tem idéia de como está encrencado! PORRA! – esbravejou ela, agora irritada mesmo – Nunca vou te perdoar, como vai ser seu futuro agora? Com um filho no braço, uma mulher em casa e ainda trabalhar? BURRO! - ela socou o ar enquanto terminava seu discurso, ficou vermelha de raiva, mais depois se recompôs.

- Eu não sei, Bella estou tão perdido, quero morrer!

- Quer ajuda?

- Sabia que você perguntaria por isso – sorri um pouco – mais é claro que quero! – ela riu baixinho.

- Seria um prazer – Vi os olhos dela brilharem. – Edward – sussurrou agora se arrastando até chegar ao meu lado, pôs a mão em cima da minha e encarou-me – eu sei que isso é ruim, claro! Bem... Eu sei que não devia falar isso, mas... Provavelmente você vai me achar uma louca depois de ouvir isso, mas... - Mas... – a incentivei a continuar.

– Mas, bem, se você precisar de alguma coisa, sei lá um ombro amigo, alguém para conversar, alguém para te matar, pode contar comigo! – ela corou e pôs as mãos no rosto, coloquei as minhas junto às dela.

- Obrigada, Bella.

- Hmmm... não a de que... Eu acho. Mais então... Para quando é o filhote?

- Não sei, vou resolver isso amanhã sabe, ultra-som, pré-natal, e blá, blá, blá, blá. Todas aquelas frescuras todas!

- E o DN... Esquece.

- O DNA? – ela assentiu com a cabeça – claro, eu pensei nisso e comentei com Tanya, falei a ela que quero o DNA.

- Isso demora... – ela revirou os olhos – Hmmm... pelo o que eu sei sobre o assunto pode-se se fazer o DNA a qualquer momento, mas o apropriado é a partir de algumas semanas. - é... mais ou menos isso mesmo.- Tomara que não seja seu – Bella falou tão baixinho que me perguntei se ela tinha mesmo falado aquilo.

- O que disse?

– Que você está ferrado! – mentiu. Ficamos em silencio por um bom tempo, Bella murmurava alguma coisa ininteligível, foi ai que percebi que se tratava de uma musica que eu nunca ouvira antes.

- Cante alto – pedi a ela que me olhou chocada e corou. Linda ela.

-Oh, não, não sei cantar.

- Vai lá Não vou rir!

- Hmmm... Está bem, mas se rir vou arrancar seus lindos cabelos – ela disse com sarcasmo.

- Meus lindos cabelos não! Por favor! – fingi estar apavorado, rimos juntos - Não vou rir, vai lá.

Ela pigarreou depois fechou os olhos e uma linda melodia começou a se formar. “Do you know What's worth fighting for, When It's not worth dying for? Does it take your breath away and you feel yourself suffocating? Does the pain weight out the pride? And you look for a place to hide? Did someone break your heart inside? You're in ruins, struggle

Tradução: “Você sabe pelo que vale a pena lutar, Quando não vale à pena morrer? Isso te deixa sem ar? E você se sente sufocando? A dor supera o orgulho? E você procura por um lugar para se esconder? Alguém partiu seu coração por dentro? Você está em ruínas, Lute!

A voz dela era afinada, ela cantava muito! A sua voz ficou em minha mente. - Você compôs?

– Sim – ela corou – faz tempo, antes de bem, Renée falecer.

- é linda!

- Obrigada, você precisa vê-la no piano é ta... Desculpe-me...

- Não Bella, tudo bem, eu não me importo de você falar é tão... bom!

- Sei. Levantei-me e ela fez o mesmo, ficamos nos encarando por um bom tempo, suspirei.

- Eu realmente sinto muito, tinha que ser logo com ela? – Bella ficou vermelha no nariz ela estava IRRITADA! Deus como ela ficava linda!

- Bella, esqueça isso esse problema é meu!

- Claro, ela parece ser bem inteligente mesmo.

- Bella...

- Ai Edward, mas nem passamos para o segundo Round! – ela imitou a voz de Tanya, provavelmente imitando-a naquele dia no meu quarto.

-Eu tenho que ir, Edward – imitei-a, não queria brigar com ela poxa, mas parece que ela adora me irritar!

- EDWARD!

- Porra – sussurrei – diga que morri.

– Eu digo – ela se curvou para a escada e então gritou – ELE MORREU!

-MENTIROSA!

- BRUXA.

- CALE A BOCA TANYA!

- SE LIGA ANÃO DE JARDIM!

- VAI TOMAR NO C...

- ALICE!

- DESCULPE JAZZ ELA ME IRRITA!

- EDWARDDD! – mulher histerica!

- PARA DE GRITAR PUTA! - Bella gritou também.

- VÁ A MERDA LOUCA! – Tanya gritou em resposta.

- A CASA NÃO É SUA AMY WINEHOUSE! Tanya choramingou lá em baixo. Droga que inferno!

- EDWARD, A MANDE PARAR!

 – Pare, Bella chega de gritaria.

- PORRA! – ela se irritou e jogou as mãos para o ar – Seu merda! Moleque! Vai a deixar mandar em você agora? – suspirei, ela tinha toda a razão, mais eu não podia fazer nada.

- Eu a engravidei esqueceu?

- Quando um não quer dois não brigam.

- Pare! Você está confundindo minha cabeça.

- Ótimo, agora eu sou a causadora de isso? Ah claro você me culpa por ter chegado tarde não é? Se eu tivesse chega...

- CHEGA! –gritei.

- ISSO AMOR!

– amor uma ova, Tanya!

- Isso amor – Bella imitou Tanya – NÃO GRITE COMIGO! VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO.

- VOCÊ FICA COM GRAÇA, SWAN! PORRAAA NÃO POSSO TER PAZ MAIS?

Um coro de NÃO ’S ecoou pela casa.

– OTIMO! – gritei em resposta – É TÃO BOM SABER QUE EU SOU AMADO PELA MINHA FAMILIA! TAMBÉM AMO VOCÊS! – falei com ironia.

- NÓS TAMBÉM MANO! – a voz de Emmett saiu abafada, bufei. Três razões pela qual a voz dele estava abafada:

1ª: Ou ele estava beijando Rose

2ª: Ou ele estava comendo alguma coisa, que eu prefiro nem saber o que é. 3ª: Ou, a mais provável e ultima, ele estava inventando alguma coisa, espero não ser o “NOVO METODO DE VOAR COM O BONITÃO EMMETT CULLEN” – o mesmo inventou o titulo e se orgulha da bobagem criada.

- Espero que se divirta Swan! Até mais.

- Edwar...

- Não fale mais nada, prefiro que me mate!

Juro que vi os olhos dela brilharem. Subi as escadas a deixando para trás, provavelmente bolando um plano maquiavélico de:  “COMO MATAR EDWARD CULLEN (PARTE1)” Preciso parar de andar com Emmett a burrice dele pega!


Bella POV


– imbecil, idiota, otário, puta – eu murmurava descendo as escadas. Encontrei todos lá sentados. Putanya sozinha em um sofá de dois lugares afagava a barriga pelancuda como se fosse uma galinha chocando o ovo. Galinha ela já era, já tinha um pintinho para nascer. Deixa-me ver se falta alguma coisa... AHH PENAS!

- é o seguinte pessoal – todos se calaram para prestar atenção em mim, senti os olhos de Tanya também me encarando, como eu já não estava com muita paciência nem me dei ao trabalho de virar-me apenas gritei – SUMA GALINHA, VÁ ATRAS DE SEU GARANHÃO FECUNDADOR! – gritei tão alto que podia jurar que a vizinhança inteira escutou.

- Puta que pariu ein, não se pode mais ter sossego nessa casa? – retrucou Tanya.

- Não, a casa não é sua AMY WINEHOUSE! – gargalhei mentalmente era hilário deixá-la irritada.

- Vai tomar no olho do seu c...

– Eu tomo no copo se você não sabe.

- Porra, Swan – ei, só o Cullen podia me chamar de Swan! Tanya subiu as escadas, olhei meus irmãos na sala – eu não entendia porque eu apenas considerava-os meus irmãos e Edward não era incluído ali, não! Por quê? Não, se você está pensando que eu estou apaixonada por ele, está muitíssimo enganado! Não, não estou! Edward não se encontrava na sala e isso era horrível! Ele era parte da família – mesmo eu não o considerando como irmão – ele fazia parte! Queria todos aqui!

- Então, vamos lá, tá legal é o seguinte temos mais uma irmã.

- Meu Deus mais uma? – Jasper quase enfartou.

- Onde ela está? – Alice se preocupou já devia gostar de Nessie sem ao menos conhecê-la, Alice tinha um bom coração eu a admirava muito.

- Bem... Ainda não sabemos.

- Conte-nos tudo! – Rose pediu também preocupada. Contei tudo a eles e Ricardo e Rebecca me ajudaram a contar coisas que eu esquecia. Combinamos de nos reunir as 22h00min em ponto na sala. Já que nossos pais sairiam.

- Vamos comer Pizza? – perguntou Emm.

– Se todos quiserem. – Rosalie respondeu ao namorado.

- Então nós tentaremos resol... – ele me interrompeu.

- E podemos pedir de metade mussarela? – perguntou o idiota! Que papo tonto!

- Sim Emmett – Rose bufou de raiva. Emmett não aparentava um pingo de cansaço, meu Deus como pode?

- Como eu ai dizendo antes de ser interrompida – lancei um olhar mortal ao indivíduo – tentaremos resolver esse problema, vamos procurá-la em todos os lu...

- e a outra metade pode ser de frango com catupiry?

- Porra Emmett! – Rose esbravejou – mas que droga! A gente compra essa porcaria! e se você não comer essa porcaria eu enfio ela por um lugar onde você não vai gostar nadinha – ela o pegou pelo colarinho, ele fez uma careta de assustado e assentiu com a cabeça – ÓTIMO – ela deu um selinho nele e o soltou.

- Tudo bem, tudo bem, agora vamos descansar para podermos pensar melhor – Ricardo pegou Rebecca e os dois subiram as escadas.

Um por um eles forma me deixando sozinha, quando cada um de meus irmãos passavam eles afagavam minha cabeça ou beijavam-me na bochecha. Eu apenas sorria mostrando-me grata por tudo.

- Rodrigo ligou, Bella – Alice disse assim que beijou minha testa – Eu menti para ele, sinto muito.

- O que você disse?

- Que Rodrigo ligou.

- Isso eu entendi – revirei os olhos. Mais o que disse a ele?

– Eu disse que você estava um pouco indisposta e que estava dormindo.

- Ah pingo de gente – a abracei contente – obrigada não queria ainda contar tudo a ele. Obrigada mesmo.

- Tudo bem, Bells. - Bells? Só quem me chamava assim era... JAKE! Meu melhor amigo.

- Como soube? – perguntei curiosa.

- Soube de que?

- Do meu apelido, Bells.

- Ah isso, bem eu conversei com Jake hoje – ela deu de ombros como se falasse de maquiagem

- Falou?

- Falei, eu contei tudo o que estava acontecendo para ele e ele disse que liga mais tarde para saber noticias suas e para falar com você ele está com saudades e a propósito tem uma voz maravilhosa – sorriu sapeca.

- Ah que bom – senti alivio eu confiava em Jake e agora mais que nunca em Alice – eu agradeço pingo de gente.

- Não a de que, Bella. Eu te amo maninha – foi à primeira vez que ela disse que me amava.

Fui dominada por uma ternura enorme.

- Eu também te amo, Alice.

E então ela se foi e eu fiquei sentada imóvel nada passava em minha mente naquele momento. Céus quanta coisa aconteceu de um dia para o outro! Levantei-me e comecei a subir as escadas não tinha fome alguma, só cansaço.

Passando pelo quarto de Edward ouvi em claro e bom som: - Não Tanya! – Edward dizia cansado, como se falasse pela milésima vez com uma criança pirracenta.

Silêncio. Aproximei-me da porta e colei meu ouvido nela.

- Edward, por que não?

- Não quero, agora não!

Não quer o que, senhor? - Pensei

- Antes de você me engravidar você queria!

Foi ai que entendi o que ela queria! SEXO! Que pervertida!

- que nojo – murmurei. Silencio no quarto outra vez.

- Não é assim! Só quero dormir está bem?

- Edward – ela falou com a voz rouca– Nem se eu...

– Não, nem se você fizer striper Tanya - Credo – falei alto demais dessa vez esperei ser pega ouvindo, mas nada apenas silencio.

- Chega Tanya – ele falou devagar.

Mais silencio apenas sussurros. Abri a porta devagar sem fazer barulho e espiei para ver o que eles faziam, Edward estava de olhos fechados em pé com as mãos ao lado do corpo e Tanya bem... Ela o beijava, mas ele não a retribuía, ela se afastou dele e o beijou no pescoço, meu coração ficou apertadinho.

Ele mexeu os lábios com os olhos fechados. Eu não entendia. Então comecei a formar as palavras.

– BE – ele sussurrou eu tinha certeza que Tanya não ouvira – LLA. Bella! Meu Deus ele sussurrou era meu, m-meu, meu nome. Eu daria tudo para ler os pensamentos dele. Merda! Edward mordeu o lábio inferior e então eu fechei a porta.

Suspirei umas três vezes. Fui para meu quarto e deitei em minha cama exausta. Ele sussurrou meu nome! Deus, por quê? Ele agora iria se casar iria ter um filho e ainda chamava meu nome! O que eu não entendia era por que logo MEU NOME? Nós não nos odiávamos? Ele não me odiava? Perguntas fáceis com respostas difíceis. Eu não sabia o que seria de mim mais. Tanya iria se casar com aquele homem – homem não, moleque – irresponsável o que eu iria fazer? Impediria que ele cometesse essa loucura?


EMMETT POV.


– EMMETT CULLEN! – gritou meu mano Jasper irado do quarto impecável dele – agora não tão mais impecável assim – gargalhada maquiavélica. Ugh, que garoto chato! O plano infalível que criei com Becca, Ricardo, Rose e Alice passou pela minha mente.

HOJE DE MANHÃ, ASSIM QUE CHEGAMOS DO PET SHOP. Eu tinha ficado com “Depre” tivemos que devolver o bichano, droga!

- Ah gente! Merda ein, nem me chamaram para ir levar a zebra, queria tanto ter ido! – murmurou Alice toda tristonha.

- Ah mana, desculpe-nos, estávamos tão atarefados que nos esquecemos de chamá-la – Tinha que ser Ricardo para falar essas palavras tão difíceis. Bufei.

- Essa eu deixo passar em família!

- Gente – Rebecca apareceu do nada com a boca cheia de pipoca com chocolate, adorooooo! Corri até ela e peguei um punhado com a mão. Hummmm GOSTOSOOOO!

– Eu estava pensando uma coisa...

- O que? – perguntei animado com a boca cheia.

– Sabe, eu percebi que Jazz precisa de ãnn, estilo e uma arrumada no quarto. Nada contra, Anão, mas é que, bem, ele só fica engomadinho com roupas claras, o quarto impecável e...

- E ele precisa de cor, desorganização... – Rose meu moranguinho disse toda animada.

- E sem estilo e cor não somos nada! – disse o pingo de gente.

- Sem duvida ele precisa de DESORGANIZAÇÃO! Agora família foda! – empolguei-me.

- Sim, concordo. – Gritou Ricardo. - Então vamos dar um jeito nisso – Alice ficou toda feliz, aquela garota tem um pique gente! - Nossa cara isso vai ser emocionante – Becca era minha companhia de bagunça adorava ela meu. Ela aceitava todas as loucuras que propúnhamos. Propúnhamos? Caraca estou ficando bom em falar palavras difíceis, acho que estou andando muito com Jazz e Ricardo. Vi os olhos de todos brilharem então nós passamos as mãos umas nas outras e rimos maquiavelicamente.

Depois partimos ao escritório do Doutor Delícia – Becca havia me contado sobre o grande apelido do pai – e lá montamos o plano infalível: “Sai Jazz idade da pedra e entra Jazz moderno” O pingo de gente havia ficado muito feliz em saber que o namorado ia ficar S& M S & M: Sexy e moderno.

Rebecca por sua vez disse que Jasper precisava nascer de novo, porque aquela cara de dor dele parecia que ele tinha chupado limão ai ficava difícil né! Não era mesmo de se duvidar que ele chupasse limão e precisaria nascer de novo para ficar bonitão, assim como eu! Convencido né? Não. Sou muito humilde!

Eu acho que a família Swan devia ter entrado nas nossas vidas antes. Por que, bem, prestem bastante atenção vou tentar explicar a vocês: “Rebecca era uma menina muito maneira, cara! Nós ficávamos horas e horas bolando planos para nos divertir. Bella, eu também gostava dela, ela era louquinha, assim como nós e às vezes se deixava levar pelas nossas loucuras, mas quando a bicha ficava brava, senhor, sai de baixo! Doutor Delícia era muito maneiro também, mas o único problema era que ele implicava demais, meu!” Eu ficava me perguntando e imaginando se Nessie seria maluca e louca por aventuras perigosas como nós.

– Beleza – eu disse saindo de meus devan... devan... devan o que gente? Ah esquece, saindo de meus pensamentos mesmo.

– O plano está feito, mão na massa povo! Cada um ia fazer uma coisa, as meninas foram comprar as roupas para Jazz e eu e Ricardo ficamos para pintar o quarto do individuo. Ia ficar massa! Começamos então, afastamos os móveis e começamos a pintar o quatro dele de cor... Não conto, não conto! Só quando estiver prontinho o quarto eu falo à cor que pintamos.

As meninas chegaram e começaram a organizar tudo colocaram algumas peças de roupas pelo quarto, espalharam os livros que estavam milimetricamente arrumados e por ai vai. Quando acabamos demos uma última olhada. Perfeito, estava tão bacana! Mãe quero um desse de natal! 

Saímos do quarto e fomos para a sala, dez minutos depois Jasper chegou cheio de sacolas com grandes livros e uma com roupas. Deus como ele conseguia ler tudo aquilo? Eu nem conseguia terminar um gibi, porque começava a ficar chato, imagine aqueles livros grossos sobre anatomia celular! Que chatice!


JASPER POV


Hoje eu e Alice iríamos ter “a noite perfeita”. Não tínhamos avançado ainda para a segunda parte do namoro onde eu e ela dormimos juntos. Ela era indecisa com relação a isso e eu não a incomodava perguntando se ela queria ou não avançar. A parte de a NOITE PERFEITA tinha um só problema. E qual era?

Ficar sozinho no quarto com ela sem que minha mamãe ficasse sabendo. Ela aceitou nosso namoro, porque prometemos de pé junto que se algum dia terminássemos, nós continuaríamos vivendo em paz. Eu acho que não seria muito bem isso não, do jeito que Alice é, ela faria de tudo para infernizar minha vida.

Eu não era virgem, mas Alice era e isso complicava muita coisa. Eu tinha ido comprar alguns livros muito interessantes que vi em uma livraria no centro da cidade e quando voltava vi um vestido lindinho que caberia em Alice certinho.

Ele era todo em preto com detalhes roxos e tinha dois laços com bolinhas brancas o enfeitando. Acabei comprando o lindo vestido a ela. Pensei em comprar algumas roupas para mim e gastei mais do que deveria. Mas me satisfiz, eu precisava comprar para esquecer meus problemas! Assim que cheguei em casa meus irmãos – menos Bella e Edward – estavam na sala. - Jazz – minha pequena veio até mim e abraçou-me.

– Amor – selei nossos lábios com um beijo calmo. A boca dela se encaixou perfeitamente na minha, sua língua pediu passagem e ela explorou minha boca com doçura. De repente o mundo sumiu a minha volta e só o que importava agora era apena eu e ela. E ainda depois de nove meses – sim, nove meses – ela fazia meu coração bater mais forte. Ouvi risos baixos e pigarros, então cedo de mais nos separamos.

– Oi família – falei empolgado.

- Oi – disseram em coro com uma animação grande que me deu até medo.

- Jazz, onde esteve? Demorou tanto!

- Desculpe Alice, acabei perdendo a hora comprando roupas novas – o sorriso dela DESAPARECEU, ELA PARECIA TRISTE, DECEPCIONADA.– o que foi? – toquei-lhe a pele do queixo onde ali continha uma linha de preocupação.

- Nada eu só...

– Jasper, quer pipoca? – interrompeu Emmett.

- Não Emmett – revirei os olhos – conte-me, o que houve? - Nada é só qu...

- Não quer mesmo Jazz? Foi a Becca que fez está tão delicioso!

- Não Emmett, eu não quero porcaria de pipoca nenhuma! Ele murmurou algo ininteligível eu o conhecia tão bem que jurava que reclamava.

- Jasper, não é nada tá legal? – ela falou brava.

- Por que você está falando assim comigo? – minha voz subiu uma oitava acima.

- Nada Jasper – falou brava e depois suspirou. Senhor, ninguém entende as mulheres, nem elas mesmas se entendem! - Tá de TPM? – perguntei e me arrependi na hora que ela me deu um tapa na testa.

- NÃO! – Alice gritou e foi se sentar no sofá perto de Becca e Ricardo.

- tá, tá, tá, só não precisava falar comigo daquele jeito! – murmurei chateado. Subi as escadas batendo o pé. Credo, como Alice e os outros estavam estranhos, eu sabia que haviam aprontado alguma.

Chegando ao segundo andar, notei que vinha um cheiro de tinha muito forte de algum lugar, foi então que abri a porta de meu quarto.

Gelei quando vi o que fizeram, eu só podia estar no quarto errado meu Deus! Tudo o que antes estava milimetricamente arrumado agora estava no chão, CDS, DVS, roupas, calçados, esperai!

Peguei uma cueca no chão e ela era de ZEBRINHAA! (N/A: Reparem, foi Alice quem escolheu as roupas! A noite ia ser mesmo criativa!) Céus, eu não uso aquilo, não! Eu já não tinha mais roupas brancas, todas estavam tingidas de preto, azul escuro, amarelo, rosa, roxo, verde, a maioria florescente, se eu usasse provavelmente eu causaria acidentes na rua, era uma placa luminosa de: “BATA LOGO AQUI PORRA!” Quem fosse o vândalo que fez aquilo era uma pessoa sem alma, sem coração. Meu quarto estava pintado de preto! Quem pintaria um quarto de preto?

Foi então que eu vi, ali, logo em cima de minha mesa do computador havia uma assinatura e aquela letra eu conhecia muito bem, era lógico, e o burro ainda assinou o nome, tinha que ser! - EMMETT CULLEN! – gritei irado. Em pouco tempo, todos estavam em meu quarto sorrindo feitos bobos. - não to vendo nenhum palhaço aqui! – falei e eles não tiraram o maldito sorriso dos lábios

– PORRA parem de sorrir é tão difícil ver o quanto amei o quarto?

- Gostou do quarto, amor?

- Amei Alice! – falei irônico.

- Serio? – Saltitou feito criança.

- NÃO! – gritei e todos se assustaram

– PORRA ALICE! CARALHO MEU, QUE MERDA É ESSA?

– Seu quarto – ela se encolheu e seu sorriso sumiu.

- Ah, meu quarto é? – andei até a estante onde tinha um vaso preto muito gótico e o atirei no chão, o negocio se espatifou fazendo um barulho ensurdecedor.

– Merda, digam-me que esse não é a porra do meu quarto! (N/A: essa não é a porra do seu quarto, Jazz)

– Esse não é seu quarto – Rebecca sorriu triunfante com o que disse.

- CARALHO! – gritei.

- O que está acontecendo aqui? – perguntou Carlisle calmo. (N/A: Vem com tudo Doutor Delícia! Uhhhuuuu)

– Olhe para isso Carlisle – girei mostrando a porra do quarto GÓTICO – olha o que esses irresponsáveis fizeram!

- Não ficou maneiro? – Rebecca perguntou.

- Amor, o qu... – minha mãe apareceu

– o que aconteceu aqui? – perguntou já se postando ao lado de meu pai na porta, onde todos estavam.

- Aparentemente tudo isso foi invenção de Emmett, Rose, Rebecca e Ricardo.

- E ALICE! – gritei mal-humorado.

- Dedo duro – ela mostrou-me a pequena língua. - IRRESPONSÁVEL! – revidei.

- CHATO.

- SEM GRAÇA!

- MAL-HUMORADO!

- CALEM A BOCA! – Doutor Delícia gritou sem paciência alguma.

- Doutor Delíc... Err Carlisle o que faço agora? Vou ficar nessa porra de quarto gótico?

– é o jeito Jasper! – minha mãe tocou-me no ombro.

- Ou você pode ficar na sala, ou na sala de musica, ou até mesmo na casinha dos cachorros.

– Brincou Carlisle, ele riu e todos o acompanharam menos eu.

- Não vejo graça nisso – falei sério, eles continuaram gargalhando

– SACO! - Desculpe-nos Jazz – Doutor Delícia disse agora sério – ok, ok, vamos dar um jeito nisso, não se preocupe! - Claro, claro quando é que vão dar um jeito nisso? Quando eu estiver velhinho? Eles gargalharam de novo.

- Calma gente – disse meu futuro pai prendendo o riso – não Jazz, vamos dar um jeito agora!

- Ótimo essa porra de quarto gótico está me irritando! Depois de muita discussão Carlisle e Esme entraram no quarto gótico idiota. Eu os via trêmulos de tanto rir.

- Uma cueca de zebrinha? – Carlisle pegou a cueca como se estivesse com nojo.

– Não é minha porra! – fuzilei Alice com os olhos.

– Certo, já sei o que vamos fazer – deu a voz de comando.

– conte-nos papai – Rebecca deu pulinhos frenéticos assim como Alice, elas eram parecidas seu jeito me lembrava Alice quando era inocente, nem tão inocente assim. – a propósito, gostou do quarto? - Ficou legal, meio medonho, mais legal e criativo.

– CARALHO, CULLEN! – gritou Bella descendo as escadas e vindo em direção ao quarto – Hmmm... festa! – ela se animou? Céus! Que louca! – Porra Cullen pare de me seguir!

– Aonde a vaca vai, o boi vai atrás! – Emmett e Rebecca cantaram em coro.

– Vaca é a sua mãe! – Bella disse chegando à porta e viu Esme sentada na cama com Carlisle, esse, lançou um olhar matador a ela que sorriu amarelo.

Edward estava ao seu lado com a cara emburrada e eu sabia bem porque – todos sabíamos

– TANYA, ninguém gostava dela – muito menos Bella, diga-se de passagem.

- Swan, você é um saco sabia?

- Um saco é a avó, Cullen.

- Não tira mesmo a família da boca.– Emmett disse dando de ombros, o burrão queria mesmo morrer, só pode. Bella avançou para cima do meu irmão burro, mas foi impedida por Edward que a segurou pela camiseta por trás.

- PORRA! – gritou ela.

- Maneiro esse quarto, ein

– maneiro o que? – Quanta criatividade mano– Edward bateu em meu ombro eu o fuzilei com os olhos.

- Maneiro é pouco! – Rebecca pôs-se a frente de Edward e sorriu – gostou? Foi agente que fez!

– É bem legal, Becca.

- Edward, por 500 pratas o vendemos a você – a pentelha sorriu amarelo.

- Mas o quarto é do Jazz não é?

- ERA! – Intrometeu Alice – era dele não é mais, ele odiou o quarto. Eu havia ficado muito bravo, especialmente com Alice que ajudou nessa maluquice, se ela gostava de mim, tinha que gostar do jeito que sou e não assim, vestido com essas roupas ridículas.

- Não, Edward, é meu ainda, só preciso dar um jeito nele. - Claro tudo bem mano, sem problemas.

- Já contou as novas, Cullen? – perguntou Bella. PQP!

- Que novas? – Esme quis saber.

- Ué, ele não contou? – meu futuro pai e minha mãe balançaram a cabeça – ele não disse que...

Edward tapou a boca dela.

- O que não nos contou filho? - Nada Carlisle – ele disse sorrindo e Bella revirou os olhos – depois conversamos, eu, você e mamãe.

- Tudo bem Edward, vamos resolver seu problema Jasper. - Ótimo Carlisle, estou envelhecendo aqui! Então um grito ecoou no ar.

- SUA PCICOPATA! – gritou Edward segurando a mão mordida.

– PARASITA! – Bella revidou.

- LOUCA VOCÊ ME MACHUCOU!

- Quem mandou você tapar minha boca? – ela deu de ombros, sabendo que ele não teria resposta.

Revirei os olhos impaciente. De repente, brigas começaram todos querendo falar um mais alto que o outro, xingando. Eu discutia com Alice e Rebecca.

- CHEGA! – gritou mamiz toda irritada. Todos se calaram, mas a voz de Emmett ecoou no ar. (N/A: Como sempre!)

– SE EDWARD NÃO A TIVESSE ENGRAVIDADO! – nossa que irmão idiota que tenho caraca o que fiz para merecer isso?

Meu Deus troca o meu irmão por umas mil Alice’s, por favor? Bella e Edward imediatamente pararam de se bater e olharam chocados para Emmett e eu olhei para nossos pais que tinham os olhos arregalados.

- O QUE? – Doutor Delícia e mamãe gritaram em uníssono. Fudeu Edward! Corre!


BELLA POV


Assim que eu e Edward começamos a discutir se formou o alvoroço. Uma bagunça! Todos falando uns mais alto que os outros, tal desorganização. Eu discutia com Edward e para falar a verdade eu nem sabia o que eu dizia de tanto barulho então...

– CHEGA! – gritou a Esme, mulher que destrói os lares e engana o noivo alegando estar carente.

Eu estava de costas para todos e Edward estava a minha frente nós nos batíamos com tapinhas leves e inocentes, para não machucar.

Todos se calaram quando ela gritou, mas como sempre uma voz ecoou no ar.

– Se Edward não a tivesse engravidado! – parei naquele exato momento, Edward estagnou a minha frente com a mão em meu braço assim como eu.

– O QUE? – Carlisle e a noiva carente * Esme* gritaram em coro.

QUEM FOI A PUTA QUE PARIU EMMETT?

– EMMETT – Edward gritou e dessa vez foi à vez dele avançar sobre o irmão burro eu não o impedi como ele fez comigo mais cedo, queria mesmo que o fanfarrão *Edward* batesse no Emmett.

Mais uma vez o alvoroço se formou.

Eu gritava para o fanfarrão bater no idiota musculoso, meus irmãos tentavam acalmá-los e Carlisle e a noiva carente brigavam. Max e Lindy [Cachorros da Bella e do Edward, aqui] [http://lh6.ggpht.com/_YVjzcALc0Oc/S1YoyLKXaUI/AAAAAAAAAS4/ABQW5SUiKko/s400/cachorros%20do%20edd%20e%20bella.jpg] invadiram o quarto querendo brincar. Foi então que parei de gritar para que Edward pegasse Emmett e o esmurrasse, se ele me permitisse até daria uns dois ou três socos no idiota musculoso.

Peguei os cachorros o colo e sentei-me no chão. De repente todos pararam de gritar e correram para um canto. Ai eu vi o porquê de pararem, Esme tinha desmaiado. VDM! (N/A: Para quem não sabe > • VDM: Vida De Merda* •)

(...) Certo tempo depois, Esme ainda se recuperava do desmaio e varias vezes me perguntei se eu não tinha sido melhor continuar no meu quarto ao invés de descer para cá. Suspirei de novo vendo Lindy e Max dormirem em meu colo aconchegados.

O engraçado foi pensar em como esses animais indefessos não tinham nada a ver com os nossos problemas. Imaginá-los falando também foi bem diferente, mas imaginei se eles falassem ia ser bom ter alguém para conversar, contar segredos, mais aqui eu tinha Alice, Rose e agora Nessie.

Carlisle tinha falado que íamos ter aulas particulares só que essas aulas seriam só quando estivéssemos no Canadá e seria daqui a pouco tempo. Ela então se levantou e veio até mim batendo o salto agulha no piso bem forte, ela estava com a cara brava, seria, decidida! Sobrou para mim!

Coloquei Lindy e Max no chão e levantei-me, a sala toda estava em silencio, meu pai olhava de longe eu sabia que aquilo ia dar merda, eu estava prevendo. Ficamos cara a cara. Eu e ela. Madrasta e filha. Bella e Esme.

- Você – apontou o dedo para mim, já não gostei disso.

- abaixe o dedo destruí... Esme – falei o mais calma possível.

- Não abaixo, pirralha– ARGH! Pensei

– Você!

- Eu... – dei de ombros.

- Você – ela me fuzilou com os olhos o dedo ainda apontado para mim, vou quebrar o dedo dela, vou quebrar o dedo dela.

- Eu... – falei novamente, suspirei, aquilo estava cansativo! – continue!

- Engraçadinha!

- Fofa! – apertei-lhe a bochecha rosada falando ironicamente.

- PARE ISABELLA, NÃO BRINQUE COM UMA COISA DESSA! – gritou.

- Não estou brincando, nunca brinco! – suspirei novamente, que coisa chata aquela!

- Sei! – fechei meu punho

– Você...

- eu...– falei – Ande Esme estou envelhecendo aqui, mulher!

- Como pode? – perguntou Esme.

– Como pude o que? – eu já tinha feito tanta coisa na vida de qual será que ela falava agora?

– Eu não fiz nada! – esclareci sem ao menos saber do que ela falava.

- Você estragou a vida de meu filho!

– Esme disse irada mesmo.

Ah o filho dela! Edward! Poxa dessa vez não fiz nada! Nada que ela saiba, esperai, ela tinha que estar brava com Tanya – que engravidou dele – e não eu, que não tenho nada a ver com essa palhaçada!

- Eu? – apontei meu dedo em meu peito - Se você está falando sobre xingá-lo, batê-lo, maltratá-lo, desculpe, ele supera! Fica tranqüila! – dei de ombros, nossa, quantas vezes dei de ombros, Cinco? Sete?

- O que vai ser de meu Bebê agora? – Esme choramingou.

- Eu vou lá saber! – fui ríspida.

- Não estou acreditando ainda que fez isso!

- EU. NÃO. FIZ. NADA! – gritei pausadamente para ver se ela entendia.

- PARE DE MENTIR, BELLA! – gritou também.

- EU NÃO ESTOU MENTINDO! – gritei novamente agora com raiva. – Sabe, estou de saco cheio já ESME! – disse seu nome com amargura – Eu não fiz nada com o imbecil de seu filho, presta atenção mulher, olha lá, ele está em perfeito estado! – apontei para o fanfarrão.

- VOCÊ ENGRAVIDOU DELE, PARA QUE? PARA ESTRAGAR COM A VIDA DELE! – gritou toda nervosinha, nossa ela pensa mesmo que estou grávida?

Meu Deus! Gargalhei. Espere, ela acha mesmo que foi eu quem engravidou dele? É, ela acha!

- Não é para rir! – gargalhei ainda mais, meus olhos lagrimejaram. - Eu não estou grá... – então sem mais nem menos, sem ao menos me deixa falar que EU NÃO ESTAVA GRÁVIDA PORRA NENHUMA Esme virou um tapão na minha cara, doeu, ardeu, mais a raiva venceu e eu pirei – literalmente.

– AHHHHH! – exclamei irada.

Ninguém move um músculo devia ao choque. Então de punho fechado virei um soco na cara dela. PRONTO vaca, agora sim estamos quites. Não sabia que uma madrasta – que nem é madrasta ainda no papel – podia bater na filha do noivo.

Era contra a lei? Se fosse queria que ela fosse presa, mais como eu não levo desaforo para casa, vou bater nela se ela encostar mais um dedo se quer em mim. Eu apenas bati poxa, ela começou eu revidei! Esme colocou a mão sobre a bochecha. Não tinha idéia se eu tinha batido forte, usado muito força – e quem se importa? – sem duvida Carlisle importa! Como eu disse antes VDM!

- Esme! – gritou meu pai todo preocupado com ela. Esme nem ligou veio para cima de mim de novo e deu-me um soco na minha boca – um bem dado soco – diga-se só de passagem.

Senti o gosto de sangue, mas nessa hora não me importei em engoli-lo ou ver o tamanho do estrago – que sei que devia ter sido feio. Com o punho fechado dei outro murro nela, do mesmo lado, queria que inchasse um lado só. Edward de repente me segurava e Carlisle segurava Esme.

- Calma, Bella – pediu ele

– Acalme-se.

Eu me remexi querendo que ele me soltasse para que eu pudesse bater nela.

- solte-me, Edward! – mandei.

- Não! Você está fora de si!

- eu vou acabar com ela! PORRA EDWARD!

Ele ainda me segurava por trás impedindo-me de avançar sobre sua mãe.

Agora Esme estava sentada na cama e Carlisle a segurava. Rebecca, Alice, Rosalie, Jasper, Emmett e Ricardo estavam a sua volta. Fiquei pirada ainda mais e senti-me só, sem ninguém, não a vitima – porque não sou vitima de nada – mais só, por que todos estavam lá, com ela, e eu aqui amparada pelo menino que eu odeio.

- Venha – ele me puxou, estava desnorteada olhando aquela cena, me enjoou, todo mundo com a mão nela, afagando-lhe a bochecha onde bati. Fomos até a cozinha onde ele pegou uma caixa de primeiros socorros, será que eu havia machucado tanto? Eu sinceramente não sabia e não me importava agora.

- Desculpe-me pela minha mãe – ele disse assim que sentei na pia.

– Sinceramente não faço idéia. - Era para eu estar aí – ele falou – eu é quem devia ter levado tapas socos e não você.

– Também acho – ele passou de novo o algodão molhado – AI!

– Desculpe, eu sei que dói mais fica quietinha fica – pediu Edward aproximando seu rosto do meu e olhou o machucado em meu lábio e fez careta

– Vai inchar, pegue e coloque na bochecha – ele me passou uma bolsa com gelos e eu coloquei onde ele me indicou, agora eu podia sentir a dor.

– isso, ai mesmo, você vai ficar bem, Bella.

– Espero Edward, ah não foi nada!

– Foi sim! – exclamou de repente chocado – tire a bolsa Bella, logo! – tirei-a do rosto –

Abra a boca – ele pediu passando os dedos pelos meus lábios estavam doendo! - AI – reclamei – para que abrir a boca? Você não é dentista!

Edward suspirou.

– Mas você machucou por dentro e por fora, Bella, abra logo essa merda e pare de reclamar! – estremeci com a frieza de sua voz.

– Porque Cullen? O que tem ai? Está doendo! – falei com a boca aberta.

– Vai ter que levar ponto! – disse super calmo. Como ele podia manter aquela calma?

Ah eu vou enfartar, eu morro de medo de agulhas! Ele só podia estar mentindo.

– Deus, acho que está, ai, enganado Edward! Foi só um tapa e um soco, nada de mais.

– Foi só um tapa e um soco de quem tinha anéis pontiagudos – ele deu de ombros – pouca coisa.

– Ok, eu agüento essa! – falei e suspirei, levantando-me.

(...)

– Porra – exclamei assim que vi a agulha, eu tinha pavor de agulha, e se eu já estava com medo antes de vê-la, agora eu tive uma sincope! Eu e Edward havíamos saído sem que ninguém visse – ou melhor, sem que ninguém quisesse ver – estavam todos tão ocupados com ESME !

Ele me trouxe ao hospital mais próximo de nossa casa e assim que chegamos lá ele assinou alguns papeis, a mulher da recepção o recebeu mais calorosamente do eu podia imaginar, uma senhora de idade – bem a beira da morte – numa cadeira de rodas deu muito mole para ele.

E depois fui finalmente atendida. Adentramos o pequeno quarto branco com uma maca ao canto, uma cadeira e num suporte de prata haviam agulhas e tudo o que serve para dar ponto. PORRA! Sentei-me na cadeira e esperamos o médico.

- Bella, eu sei que você deve estar com dor, eu sinto muito.

- Ah Edward, você deve estar adorando isso! – imitei-o como ele tinha falado comigo hoje de manha na escada, as mesmas palavras, só que sussurrei por estar doendo um bocado.

Ele fitou-me boquiaberto, primeiro sua expressão foi de choque depois foi passando para a raiva.

- Eu sinto muito mesmo, e não estou amando tudo isso tá? – ele chegou mais perto e colocou o dedo em meu lábio a parte que não estava doendo.

Seu toque foi forte, ele estava com raiva, raiva essa que me fez ter medo dele pela primeira vez. Eu o olhei e ele se aproximou mais de mim.

Quando falou a voz soou grave e mais controlada.

- Desculpe... – alguém o interrompeu.

- Desculpem-me – o médio apareceu abrindo a porta, me recompus afastando-me de Edward – acabei de sair de uma cirurgia – sentou-se a nossa frente, ele era alto, tinha a voz grave, meio rouca de cansaço talvez, era moreno claro, tinha mais ou menos trinta, tinta e cinco anos.

– Isabella , certo? – Errado.

– Certo – sussurrei com dor. - O que houve Isabella? – perguntou ele aproximando-se de mim e examinado o local.

– Bella – o corrigi – Muitos problemas, doutor – com a mãe dele, acrescentei mentalmente. – Nada de ponto e agulhas não é? – perguntei tremendo.

O medico riu examinando meu ferimento.

– Venha – eu me levantei e o segui para a maca, pelo canto do olho vi Edward observando tudo. Sentei-me e ele examinou o pequeno corte com vigor, prestativo

– Não é muito grande, mais vai sim precisar de um ou dois pontinhos, nada que dê para ver, fique sossegada. Assenti com a cabeça. Ia doer de qualquer jeito, que diferença fazia?

Eu queria muito que Edward ficasse, mais temia que ele não quisesse, fitei-o apreensiva.

– Quer ficar? – o médico perguntou a Edward fazendo a pergunta que eu me fazia por dentro.

– Quer que eu fique, Bella? – perguntou tenso. Óbvio que eu queria que ele ficasse né!

- Sim, venha até aqui para que eu possa esmagar sua mão – ele veio sorrindo e pegou em minha mão, um corrente elétrica passou por mim. Sempre que nos tocávamos era assim, por quê? Por que será?

- Vai ficar tudo bem, não vai doer – murmurou em meu ouvido, acalmei-me totalmente. Ele tinha ficado bravo com meu namoro com Rodrigo... Falando em Rodrigo tinha até me esquecido que ele existia!

- Conte-me o que aconteceu com ela, senhor... - Edward Cullen.

- Conte-me senhor Cullen.

O que ele falaria? ARGH e eu aqui sem poder me defender, se ele falar merda eu o mato! Mandei um olhar matador a ele.

- Bem, ela estava brincando com a nossa... – o celular do medico tocou.

– Só um momento – o Doutor interrompeu Edward e saiu para tender o celular

– Não se mexa querida – falou por sobre o ombro enquanto andava. Assenti com a cabeça, o movimento me fez ter dor.

- O que eu digo? – ele perguntou receoso fitando nossas mãos enlaçadas.

- Minta Edward, não vai querer dizer que sua mãe me bateu né? – perguntei sussurrando.

- Sei lá, vai saber né? – sorriu brincalhão – o que eu digo?

- Diga que, não sei alguma coisa que cole!

- Ok – olhou para mim, depois abaixou a cabeça, acho que ouvi um – você quem pediu. Fiquei com medo dessa frase, o que ele falaria? Que tínhamos uma filha? Isso foi irônico!

– Desculpem-me mais uma vez – sorriu o doutor se aproximando – precisava atender!

Enquanto Edward tentava contar a mentirinha ao médico, o mesmo trabalhava em meu lábio inferior, quando doía ou quando Edward falava demais exagerando nos detalhes eu esmagava a mão dele, mas quanto mais eu apertava mais ele se divertia.

– Bem Doutor – falou num tom respeitador – é que nossa filha pequena – tentei virar-me e encarar o panaca, mas fui impedida pelo Doutor Dolman.

– Quieta querida.

– Então, como eu dizia – olhou-me superior – nossa filha pequenininha estava com um anel dela e, bem, acabou passando ai e Bella virou-se com tudo e acabou machucando.

O que eu havida dito antes? Irônico não é? Pois bem agora era ainda mais irônico, ele inventara mesmo que tínhamos uma filha, que isso?

Eu não sou qualquer uma que dá pro primeiro cara que aparece.

- Claro, - disse Doutor Dolman sem prestar mera atenção – notei que o local está mesmo inchado, filha forte ein! Meus parabéns.

Aquilo estava me incomodando muito, nunca fui de mentir e agora Edward parecia um ator, daqueles que fazem o maior drama em uma peça de teatro e que faz todos da platéia chorar.

- Obrigado

– Edward falou com uma adoração diferente na voz, como se ela fosse de verdade! Bufei por pensamento. O medico então deu duas agulhadas no local e eu belisquei Edward com toda a minha força possível.

Enquanto Dolman costurava meu corte eu me sentia sonolenta a dor tinha passado, mas eu tinha certeza de que estava inchado – já não sentia minha boca – ÓTIMO! - Há quanto tempo estão casados? Parecem tão novos!

Edward riu e eu revirei os olhos.

- Vamos completar três meses de casados, não é amor? - Assenti com a mão querendo matá-lo!

– sim, temos 17 anos cada.

- E a filha de vocês tem quantos anos? – ô medico enxerido!

- Sete meses – nem pensou pra falar e foi soltando como se já tivesse lido o roteiro antes.

- E como chama? Agora eu queria ver o que ele falaria! Foi tão rápido que nem tinha me dado conta, ele disse o nome dela, fiquei chocada.

- Renesmee – Edward disse mesmo o que eu escutei? O que? O nome de minha irmã?

Ah Edward Cullen! Um dia eu o mato! Alguém ajuda? Ainda vou vender os pedacinhos dele, ia dar uma boa grana! Quem dá mais, quem dá mais! Esse negócio de dar não vai dar muito certo. Mas mesmo assim, leiloar os pedaços de Edward Cullen não seria nada mal, muitas garotas provavelmente iam querer algum pedaço!

– Lindo nome meninos! Pronto senhorita Cullen. ARGH, não coloque esse sobrenome idiota em mim! E Cullen é a avó!

-Obri, ai, gada, Doutor. – gemi de dor. Estendi minha mão ao médico e ele a pegou.

- Não há de que Senhorita Cullen – ARGH! Cullen, Cullen, merda

– espero que sua filha cresça bem e com muita saúde! Quase engasguei.

– Ela crescerá muito obrigada Doutor Dolman. – revirei os olhos sem que ele percebesse tentando não falar nada que nos comprometesse demais.

- Tome os remédios para a dor e venha tirar os pontos daqui sete dias – se ele soubesse que meu pai era médico, mais que preferiu ver a e a “noivinha” estava bem em vez da filha. Isso soou um tanto dramático.

- Ok, obrigada novamente doutor, tchau.

- Tchau. – acenou brevemente pra mim.

- Obrigada Doutor – Edward disse cordialmente.

- Não há de que filho. – Apertaram as mãos. – cuide de sua mulher – não gostei dessa parte – e de sua filha.

- Eu cuidarei – Lançou um olhar repugnante a mim sem que o médico visse.

Saímos então da pequena sala branca, Edward logo me envolveu com os braços, como eu estava meio sonolenta deixei. Assim que compramos os remédios na farmácia ao lado do hospital, adentramos o carro ainda em silêncio, eu estava esperando a oportunidade de estarmos sozinhos para eu começar com meu discurso.

- Nossa filha é? – perguntei como quem não quer nada.

Ele riu baixinho.

- Você disse pra que eu mentisse, oras. – deu de ombros. - Mas precisava exagerar? – bati na testa do idiota, que riu como criança

- falar que somos casados há mais ou menos um ano e que nossa filha foi quem fez isso? – parei pra respirar – Ele vai pensar que nossa filha é assassina.

- Nossa , gostei de como usou as palavras, ele deve ter acreditado, nossa filha é linda, uma benção. Riu abertamente, o carro ainda estava parado e nos olhávamos.

- Ainda usou o nome de minha irmã – falei indignada

– Ah sem dúvida nossa filha é uma benção! Ele riu. Gemi baixinho de dor, mas ele percebeu.

- Agora tome seus remédios, Bella você vai se sentir muito melhor.

- Você não vai fazer nada comigo né? – olhei torto pra ele, não sabia de onde tinha saído aquilo, mais eu não estava em meu juízo perfeito.

- Não – gargalhou e me passou os remédios e a água. Tomei-os calmamente.

-Nossa filha – murmurou sorrindo enquanto dirigia o carro. - Nossa – sussurrei fechando os olhos

– Boa noite.

- Boa noite. Então cai na inconsciência.


EDWARD POV


Nossa filha, eu gostei de como ela colocou as palavras, Bella agora dormia enquanto eu dirigia pra casa. Como eu queria que fosse ela que estivesse grávida de mim e não Tanya, mais eu não podia mudar isso, podia? Bem que eu queria.

Dirigi o mais devagar possível para prolongar aquele momento com ela – mesmo ela estando dormindo – sua mão encostava-se à minha quando eu trocava de marcha e isso me provocava arrepios inexplicáveis.

Chegando a casa, notei que todas as luzes estavam acessas, provavelmente ainda se recuperavam do choque. Seria cômico se eles estivessem pensando que eu e a Bella tínhamos fugido. Ao sair do carro peguei Bella no banco do passageiro e aninhei-a rente ao meu peito.

Andei pelo jardim tomando cuidado com ela, sua boca estava inchada, mesmo assim continuava linda. Abri a porta aos chutes. Quando entrei todos olharam-me como se eu fosse louco, ou um ladrão.

- Edward – disseram todos ao mesmo tempo. Até Tanya se encontrava ali. Nem os olhei direito e fui subir a escada quando ouvi passos em minha direção, virei- me e encarei minha mãe.

- Não chegue perto, mãe – tentei manter a calma.

– Bella, eu – Esme começou a falar mais foi interrompida quando olhou Bella em meus braços, branca feio um papel e com um ponto no lábio.

- Mãe, pare tá? Chega, ela está dormindo.

- Eu. Eu só queria me desculpar!

- Se desculpe depois então! – murmurei.

- Oh Meu Deus, o que eu fiz? – Exclamou chorando, tentou passar a mão em Bella mais não deixei me desviando de Esme.

- Bella – Carlisle fingiu desespero e veio até mim.

- Ela se machucou, levou um ponto no lábio e dormiu depois que tomou remédios para a dor, vocês a magoaram muito também.


- Eu... – Rebecca começou mais eu a interrompi com o dedo. - Amanha vocês conversam com ela.

– Eu a... – Começou Carlisle mais eu o interrompi.

- você devia tê-la visto Carlisle, ela ficou chateada demais. - Cuidaram bem dela?

- Sim, muito bem, foi até melhor termos ido, ela não agüentava mais vocês em cima da mamãe.

- Eu... Eu... não – começou a gaguejar meu futuro sogr... Pai. 

– Depois conversamos sobre Tanya – disse por sobre o ombro e subindo as escadas com Bella em meu colo.

Chegando em seu quarto, coloquei-a em sua cama e a observei dormir, ela gemeu de dor algumas vezes e eu estremeci só de pensar que ela sentia dor.

Seu lábio estava um pouco inchado mais ela continuava linda como sempre. A cobri e notei que ela tinha febre. Sentei-me na cadeira de balanço ao seu lado e afaguei-lhe a mão gordinha. Eu pretendia ficar ali, até ela acordar.

(...)

Tempo depois Bella acordou meio grogue e levou um susto a me ver ali.

- Merda – sussurrou passando a mão no lábio – pensei que tinha sido um sonho.

– Você está bem? - perguntei sussurrando também.

- Estou – Bella passou a mão pelos cabelos – onde estamos? - Em casa

- Há quanto tempo estou dormindo? Olhei no relógio já passavam das cinco da tarde. - Você dormiu por mais ou menos duas horas.

- Nossa! O celular dela começou a tocar como ela nem se mexeu eu o peguei e vi quem ligava. Rodrigo Filho de uma... Boa... Mãe

- Rodrigo, não vai atender? – murmurei. - AHH, deixa tocar! – deu de ombros

– Nossa, Cullen, você é dois agora ou é impressão minha? – gargalhou ruidosamente e apontou os dedos pra mim.

- Não, Bella sou um só, é impressão sua sem dúvidas.

- Mas. Eu. Estou. Vendo. Dois. – parava pra gargalhar. Ela não estava em seu juizo perfeito, Bella parecia bêbada ou drogada.

- Eu não tirei o olho de você nem um minuto se quer, como pode estar bêbada? – ela não parava de rir, então, toquei-lhe o rosto, a testa: FEBRE ALTA, Bella estava delirando, ótimo! Eu mereço! - HAHAHAHA – riu super feliz a louca, se ela já era doidinha quando tava “normal” imagine agora delirando.

– o que foi? Pare de me olhar como se eu fosse um pedaço de carne! Agora eu ri, ela estava doidona mesmo, cara! Seu celular não parava de tocar, mais que droga.

- Mais que merda! – gritei – que garoto chato! Nunca pensei que ela falaria isso, mais ela falou.

- Ugh, também acho mande ele a merda, esse celular está me irritando – Bella tapou os ouvidos e eu engoli em seco quando apertei o botão SEND.

– Alô – disse meu maior inimigo. Ele era namorado dela né gente... Ela é minha maior inimiga – bem que eu não queria que fosse – agente se odiava – mais ou menos, ela que era mesquinha e ignorante

- então eu o odiava também.

- Alô – fui ríspido. Droga, por que o paspalho tinha que ligar bem naquela hora?

- Quem é que está falando? – já começou estressadinho. - Edward.

- Mais de novo no celular dela Cullen – eu nunca estive. Doido. Rodrigo Weber vontade não me falta de quebrar a cara dessa criança egocêntrica.

- Olha só – tentei ser educado mais não tava dando – estou no celular dela porque Bella não está em condições de falar. - Por que não? – perguntou percebi que ele trincava os dentes. - Por que ela está lou...

Então Bella puxou-me pelo colarinho me derrubando na cama ficamos nos encarando, eu por cima dela. Irracional, irracional, gritava minha mente. Isso, isso, gritava meu coração.

- Espera Bella – sussurrei e sentei-me a olhando, ela fitava-me com os olhos marejados, e aboca num biquinho lindo, pronto vou fazer a garota chorar agora, puta merda.

– só um momento – afaguei-lhe a bochecha, que ficou rosada com meu toque. Ela gargalhou e eu tapei a boca dela. - Cullen, Cullen – Rodrigo gritou desesperado – ela está ai com você não é? Pare de mentir e me enganar, eu ouvi a voz dela!

Bella mordeu minha mão.

- AHHHHHH – gritei – Porra Bella, minha mão, caralho. - Que boca suja – falou alto, a voz se arrastando como a de um bêbado, e depois riu.

- Está - confessei, agora nem dava mais pra mentir né! - Eu, eu – ouvi um barulho de murro, algo se quebrou, tomara que tenha sido a mão dele, ou a cabeça, é, seria uma boa. - Calma RO... Drigo – forcei as palavras para sair o nome do individuo – Ela está delirando, literalmente, Bella cortou a boca e... – interrompeu-me.

- Ah, você deve tê-la mordido – bem que eu queria. - Não espere me deixe explicar – pedi tentando ser mais educado, se isso era possível. – Ela e minha mãe brigaram e Bella acabou se machucando e levou um ponto no lábio, agora está com febre e delirando. Ele ouviu em silêncio. - Devo acreditar? – falou provavelmente para sim mesmo, mais eu respondi pra ele. - Deve, é a mais pura verdade.

- Alice disse que ela estava indisposta e agora isso? - é ela estava mesmo, agora aconteceu esse pequeno problema com minha mãe.

- Deixe-me falar com ela – pediu autoritário. Meu coração gritava: “NÃO, VOCÊ NÃO VAI FALAR COM ELA, ELA É MINHA” Minha mente: Ela é sua? Haha, onde? Onde é sua? Ela nunca foi! Meu coração: Mais um dia será certo? Minha mente: Nunca, HAHAHAHA! Que ridículo, parem os dois! Que briga idiota! Pensei com mais clareza, os dois imbecis tinham parado de tagarelar, ela ia falar merda, mais... E daí?

- Bella, ele quer falar com você – sussurrei.

- Ah Cullen, mande ele a MER... – tapei a boca dela novamente, mas com cuidado – Ai –reclamou e tentou tirar minha mão – eu vou morder – a voz dela estava abafada junto com o riso. Dei de ombros, não é que a peste mordeu mesmo? - CARALHO! – sussurrei meio alto demais, tirando a mão da boca dela, tinha sangue e quando a olhei..

Em seu corte havia sangue.

- Caramba, é sangu... – ela não terminou a frase porque soltou um grito agudo que doeu meus tímpanos. - Só um minuto Rodrigo – falei ao telefone e o joguei longe. Bella ainda gritava desesperada, peguei a cabeça dela entre as mãos e a fitei.

- Calma, é só um pouco de sangue, nada mais. Respire relaxe...

- E goze! – interrompeu-me e começou a rir. Depois suspirou quando soltei sua cabeça.

- Ok, é só um pouco de sangue – Bella choramingou fazendo careta

– Sangue, sangue -ela riu – Sangue, ah cara, sangue – ficou séria e depois riu de novo. Louca!

-Quieta – pedi, mas ela não me obedeceu e continuou rindo e sussurrando a palavra sangue.

Fui ao banheiro dela e peguei uma caixinha de primeiros socorros que tínhamos por toda casa, tomara que o ponto não abriu, ai teríamos que ir de novo ao médico, duvido que Bella ia querer voltar ao médico, ou falar com o pai dela ajudá-la; Do jeito arrogante que essa menina é.

Estagnei na porta do quarto quando vi que ela limpava a boca com a blusa. Eu podia ver sua barriga com curvas perfeita, e seu sutiã branco com bolinhas pretas. Espantei esses pensamentos maldosos da minha mente, nossa daqui uns dias eu ataco ela. Que seca Edward Cullen. Coloquei Bella sentada na cama de frente pra mim. Limpei seu machucado com calma e cuidado, eu podia sentir seus olhos em mim, me perfurando, me queimando de uma sensação diferente. Seria ela o meu futuro? Não, não seria isso é impossível! Sorri quando vi que o ponto não fora aberto. - Agora cale a boca! –mandei autoritário. - Cullen, sabia que cale a boca tem um irmãozinho? – eu fiz que não com a cabeça e ela continuou – o nome dele é cale a boca você! – gargalhou da própria piada idiota. Doidona. - Fale com Rodrigo – passei-lhe o telefone ignorando a brincadeira tonta. Ela não o pôs na orelha como previ que faria, fitou-me pensativa e depois apertou o botão viva-voz e falou com ele pra que eu escutasse.

– que é? – Bella perguntou brava, ri baixinho. - Bella, você está bem? - Não, o fanfarrão do Edward já não te contou? – parei de rir na hora. Fanfarrão? Fanfarrão é o projétil do namoradinho dela. - Contou, mas é que... - Mais é que nada! – interrompeu-o ainda falando brava – Depois agente conversa, não estou bem, desculpe – então sem que ele falasse mais nada, ela desligou o telefone na cara dele e olhou-me de cima a baixo. - Bella, por que você tá me olhando assim? – fiquei com medo, ela estava louca mesmo. – pare de me olhar assim menina! Então ela me atacou, caímos pra trás com o jeito que ela pulou em mim. Fiquei por baixo dela, nossos corpos colados, e uma corrente elétrica passou por mim, perguntei-me se ela sentiu a mesma coisa, porque Bella ficou imóvel sorrindo super feliz. Sem que eu esperasse que ela fizesse isso, Bella colocou a cabeça em meu coração e o escutou bater freneticamente no ritmo do dela – pelo

que eu sentia. Sem saber se era bom fazer isso ou não, a envolvi com os braços. Ela riu e depois suspirou. - Quem diria né Eduardo? – falou quebrando o clima e dizendo meu nome errado. – nunca imaginei, eu, você, aqui, no mesmo ambiente sem brigar – gargalhou surpresa.

– Bella, é Edward e não Eduardo. – não gostei do nome que ela pôs em mim. - Desculpe Eduardo – Bella gargalhava, nós ainda nos encontrávamos no chão ainda, ela com a cabeça em meu coração e eu a envolvendo com os braços.

- Sabe ISABELLE – falei entrando no jogo dela – eu também nunca pensei isso. Bella que gargalhava ficou seria de repente, não gostou do novo nome.

- ISABELLE É A SUA VÓ! – ela levantou a cabeça.

- Não agüenta bebe leite – cantarolei – Não agüenta bebe leite! – ela mordeu meu queixo – cachorra – sussurrei ia ficar marca ela mordeu forte – solta, - ela não soltava

– Solta – soltou por fim rindo. - vou te falar quem é cachorra! – disse autoritária. - Então fale, fique a vontade Isabelle! – Sorri torto

– Isabelle é a sua mãe... – a interrompi. - Não, minha mãe é Esme. - Alguém perguntou? - Bella riu depois ficou séria novamente – Meu nom... – ela não terminou a frase porque eu tapei a boca dela de novo. Ela tremia de tanto rir e eu ria a vendo tentar falar em vão.

De repente Bella ficou quieta e eu fui destapando a boca dela aos poucos, mas ela começou a falar e eu tapei de novo. Era como se de alguma forma fossemos conectados um ao outro, um milhão de fios conectados, um milhão não, um bilhão, o infinito, uma conecção perfeita.

Os opostos – de qualquer forma – ali, os inimigos, cara a cara, corpo com corpo, rindo, se divertindo como se conhecem a anos e não apenas a semanas menos de um mês. Com os pais quase casando e nós tentando fazer com que não se casassem. Devia eu impedir que eles se casassem? E abrir mão de tudo isso? Das brigas com Bella?

Das loucuras com nossos malucos irmãos? Dos momentos únicos com minha doida família? Todas as respostas estavam ali, bem a minha frente, nos olhos daquela garota que tagarelava sem parar. E todas as respostas eram apenas uma. Não! Eu não devia impedir minha mãe de se casar, eu não podia arrancar a felicidade das mãos dela. Não, não agora que ela estava tão feliz. Que eu estava feliz, era irracional e eu lutaria em vão e só magoaria as pessoas a minha volta.

- O que foi? No que está pensando? – ela sussurrou tocando o meio de minha testa tirei minha mão da boca dela e ela ficou calada. – O que te preocupa – quebrou o silêncio que havia se formado, era como se Bella soubesse tudo sobre mim, ela agora estava séria, preocupada.

– Não é nada, eu só pensava em algumas coisas, problemas para ser mais exato – menti, é claro que agora não eram mais problemas.

- Ahh – ela sussurrou – não pense nisso agora – pediu prestativa. - Bella não se preocupe comigo.

- Eu só queria ajudá-lo – Falou ela dando de ombros. - Obrigado.

Desta vez não fui eu quem se aproximou, foi ela, seus olhos verdes fixos em minha boca e olhos eu a olhei chocado ela nunca fora de fazer isso – não em seu estado perfeito.

- Porque você mexe tanto comigo? – perguntou ela, o seu coração acelerou e eu fiquei sem palavras

– Err... Esqueça Edward, não estou bem. - N-Não – gaguejei mais que hora de gaguejar, merda! – eu respondo a sua pergunta. – falei tentando controlar meu coração também. Sem que Bella percebesse, eu a puxei de rolamos de lado dessa vez eu fiquei por cima dela.

- Eu também não sei Bella – sussurrei – Você me... Deixa... Louco – ela outra vez aproximou sua boca da minha, colocou sua mão em meu pescoço e puxou minha cabeça até encostar-se à dela. Testa com testa.

– Não sei o que está acontecendo comigo Edward, eu te odeio! Estou fora de mim cara! – falou com a voz rouca e riu. - Eu também – murmurei. Minha boca se abriu instintivamente e ela fez a mesma coisa. Será que era hoje que rolaria nosso primeiro beijo? Se Ferrou Rodrigo Weber!

- Ai – reclamou fazendo careta e biquinho – Ai Edward. - O que foi? O que foi? – perguntei preocupado – Céus Bella, diga o que há de errado!

- Minha boca, ah Edward! – seus olhos se encheram de lágrimas e algumas começaram a banhar seu rosto perfeito, aveludado. - Não chore, shhii, vai passar – limpei as lagrimas com a ponta do dedo

– Shhii. Tentei levantar-me mais ela me impediu. - Não, não vai – Bella sorriu um pouco – Eu vou ficar bem, só tá doendo um pouquinho, nada demais. - Não vou! - Promete? – perguntou. - Prometo. Levantei-me e estendi a mão a ela que pegou com expectativa. Levantou cambaleante, a segurei para não ir ao chão, sentamos em sua cama e ela colocou a cabeça em meu pescoço, tudo silenciou. Merda, nada de primeiro beijo. - Edward! – gritou minha mãe do corredor – Abra a porta, sou eu... Esme! - Merda! – sussurrei. - Mais que droga! – Bella sussurrou também. - Tenho que ir Bella! - Não, não vai você prometeu Cullen – segurou-me pelo colarinho me puxando pra ela, nossas cabeças no mesmo nível, quase a ataquei. - Mais é que tenho que resolver o problema com Tanya esqueceu? - Ah é verdade, que saco ein! - Bella – três batidas soaram da porta de seu quarto – está acordada meu amor? - Caramba – piscou algumas vezes – é meu pai! O que digo Edward?

– Não sei... Finja... - Já sei – ela interrompeu-me pondo o dedo em meus lábios e riu baixo – vou fingir que estou dormindo. - é uma boa idéia – sorriu triunfante como se fosse tão esperta por pensar naquilo. - Tem mesmo que ir? – murmurou – pode ficar debaixo da cama e esperar ele sair do quarto. Era uma idéia realmente tentadora, mais... Não, tinha que resolver o negócio com Tanya. - Tenho que ir – suspirei. - Você volta? - sim, se você quiser que volte... - Mais é claro que quero. Ela fala isso porque tá delirando. - Então eu volto! – sorri e ela sorriu também – deixe-me ir – levantei e ela se deitou, num gesto simples, beijei sua testa. - Tchau. - Até mais – ela riu baixinho. Fui até a sacada e pulei da dela pra minha, agora eu resolveria meus problemas. Que Deus me ajude. Me arrumei, suspirei e abri a porta. Dei de cara com Esme, Carlisle e Tanya. - Edward, temos que conversar – aquilo era uma ordem. - Sim Carlisle, temos mesmo. Dei passagem a eles e entraram então. Tanya sentou-se em minha cama, sentei ao seu lado e meus pais em minha frente. - Tanya nos disse o que aconteceu. – murmurou minha mãe. - Espero que ela tenha contado certo – falei alto e fuzilei Tanya com os olhos. - Contei tá legal?! – disse brava pousando a mão na barriga. Quando a olhei jurava ter visto o rosto de Bella! Deus estou ficando louco! - Conversei com Esme e resolvemos que Tanya... Poderá ficar. - Mais ela ficará onde? – perguntei o obvio. - O filho é seu se vira! – disse minha mãe. - Calma Esme – sussurrou Carlisle com sua habitual postura de médico – Ela poderá ficar em seu quarto, onde mais?

Que tal ela ficar na casinha do cachorro? - Carlisle, já entendi, olha, vou assumir esse filho, vou ser o pai, mais antes quero o DNA o mais rápido possível. - Claro filho, vou ajudá-lo com relação a isso. - Obrigado mais uma vez Carlisle. Eles se levantaram e minha mãe olhou Tanya de cima a baixo, pensei que fosse bater nela como fez com Bella. - Filho – minha mãe me abraçou – torço para que esse bebê não seja seu! - Eu também mãe! – falei com toda a sinceridade do mundo. Carlisle apertou minha mão como um médico faria. - Edward vou ajudá-lo com tudo! - Obrigado. – sussurrei, mais quando ele ia saindo eu o chamei – Carlisle? - Sim? - Quando é que já pode fazer o exame? - Se eu não me engano, pode ser feito quando quisermos. - Claro, conversamos melhor depois, então. - Sim, filho – era estranho ele me chamar de filho, comigo e sua filha quase... Quase nada Edward – Ah, cuide de seus irmãos e de Bella pra nós, vamos sair e voltaremos tarde, não nos esperem para o jantar. Tentei falar com Bella mais ela dormia. Ele que não sabia que a filha fingia, claro que cuido, principalmente de Bella, Ah Bella... - EDWARD! – gritou Tanya. - Que foi? Não grita maluca!

– Seus pais estão falando com você! – repreendeu-me. - Ah desculpem-me, me distrai. - Então cuide de seus irmãos, amor – murmurou minha mãe. Carlisle e ela saíram de meu quarto fechando a porta. - Tanya... – murmurei mais ela ignorou-me deitando em minha cama e se cobrindo, ela parecia tão inocente ali com a mão pousada em sua barriga antes magra e agora com uma leve elevação. Acho que ela acabou adormecendo, eu a vi o tempo todo. Ah se eu a amasse! Poderíamos ter nosso bebê juntos, nos casaríamos por amor, moraríamos em uma casa enorme e viveríamos felizes para sempre, sem eu amar outra pessoa. Quando dei por mim, percebi que fiquei ali por mais de uma hora e que Tanya já dormia. Desci as escadas rumo à sala de estar e quando cheguei todos se encontravam lá, inclusive Bella. - Nossa fanfar... Edward demorou ein. – disse Emmett. - Desculpem-me estava esperando Tanya dormir. - Ela não vem então?

– Não Rebecca, ela não vem. – me sentei no chão na roda junto com eles. Suspirei. - Amém! – sussurraram em coro. - Aleluia, irmãos! – Brincou Emm. - Ok, vamos começar – pedi - aqui estão tudo o que precisamos o que conseguimos para o “RESGATE DE UMA SWAN” – fiz aspas no ar. Emmett, Rebecca, Alice e Bella riram. - Então, mãos a obra gente – murmurou Alice. Percebi que ela e Jazz estavam distantes – literalmente – deviam ter brigado, também, depois que ela pintou o quarto dele de preto queria o que? Que eles se abraçassem e entrassem no quarto de mãos dadas super felizes? Claro que não né?! - Bella? – a chamei sorrindo torto. Ela parecia bem melhor agora.

– sim – perguntou ela com a habitual falta de educação para comigo. - Você está bem? Não está mais com febre? Doidona? Pirada? Delirando? Louca? - NÃO! – gritou estressada, será que ela lembra do que aconteceu lá no quarto? - ÓTIMO – me estressei também, era mesmo melhor ela estar em seu estado perfeito. - Vamos começar, temos MUITO trabalho pela frente – disse Rose, concordamos com as cabeças. Peguei alguns papeis com números telefônicos e comecei a ligar, todos fizeram a mesma coisa que eu. Só espero que a encontremos. BELLA POV. Já faziam horas que estávamos ali, procurando, ligando, pedindo informações e nada! Eu bem lembrava – mais ou menos – do que tinha acontecido lá no quarto com Edward. Sim, Eu estava doidona!

– Pessoal – gritou Emmett – vamos parar por um tempo! Assentimos com as cabeças, era melhor mesmo parar por um tempo, refletir. Colocamos os telefones no chão no meio da pequena roda. Ninguém tinha conseguido nada de útil e isso era frustrante.

– Vamos jogar banco imobiliário? – sugeriu Rebecca nos fitando com os olhos azuis e balançando os cabelos lisos e loiros, até que era uma boa idéia, iríamos nos distrair.

– Vamos! – exclamou Emmett totalmente alegre.

Fazer o que? Resolvi entrar na brincadeira. (...)

– Porra, Cullen! – falei assim que parei novamente no lugar onde ele era dono.

Continha ali, já, um hotel e com hotel era muito mais caro. (N/A: pra quem já jogou banco imobiliário sabe como é!)

– Pode me pagando, Swan! – sorriu vitorioso.

– Bella, quantas vezes você já parou na propriedade do Edward?

– Ah, Alice, uma mil vezes já! – exagerei, ela riu.

Edward contou o dinheiro. Merda, ela veria que eu o enganei. O que? Ele tá roubando né gente?! E outra... Eu não pagaria toda aquela fortuna, assim eu acabo falindo!

– Tá faltando três dólares, Swan! – reclamou Edward.

– Não tá não! – dei de ombros, a dor em minha boca já não me incomodava mais. O que me incomodava foi Edward ter ficado horas e horas lá em cima, sabe-se lá fazendo o que com Tanya!

Edward tentou pegar meu dinheiro, uma nota de cinco dólares mais eu a puxei e ficamos nesse puxa-puxa.

– Solta! – falei entre dentes – é minha!

– Sua uma ova! Tá me devendo, é minha! – ele se irrita fácil. Tá olha quem fala!

– Solta!

– Gente, vai ras... – antes mesmo de Jasper terminar de falar, a nota de mentira se rasgou em duas. Joguei o pedaço que ficou em minhas mãos na cara do idiota do Edward.

– Agora é sua!

– Só porque rasgou – ele disse magoado, to nem ai! Fez um beicinho tão... Lin... Feio! – tudo bem, dou um jeito nisso!

Ele foi até a estante e de lá tirou fita adesiva e colou a nota. Isso não vale!

– Assim não vale – falei quando ele pediu a Jazz o dono do banco para trocar a nota de cinco dólares por duas de dois dólares e três de um dólar.

– Vale sim – deu de ombros e se sentando de novo, fiquei emburrada.

– Joga caralho – gritou Ricardo todo tenso.

Fiz um Shhi pra ele, vai que Tanya acordava!

Meu celular tocou atendi sem verificar quem era.

– Alô? – perguntei prestando atenção o jogo – pode pagar Rebecca! – estendi a mão a minha irmã e ela me passou a nota de 100 dólares.

“B-Bella?” – gaguejou Rodrigo com a voz irada.

– Rodrigo eu... – ele não me deixou terminar. “Bella olha... Se você quiser terminar eu vou te entender tá?!” - Não, esperai – ri sem humor – quem disse que quero terminar? – senti os olhos de todos em mim. “Você anda tão estranha! Já não atende mais meus telefonemas...” – o interrompi. - Desculpe, ando cheia de problemas ultimamente, entenda, nuca deixaria de atendê-lo se não estivesse cheia de problemas. “Mais hoje à tarde...” – eu não deixava terminar. - Eu peço perdão! – exclamei – estava fora de mim hoje à tarde – fuzilei Edward com os olhos que riu baixinho. “Precisamos nos ver” – mudou de assunto. - Quando você quiser – ri baixinho vendo Emmett pagando uma fortuna ao pingo de gente. “Hoje, agora!” – pediu exigente.

– hoje? – pensei – Hmm... Hoje não dá! – confessei ficando chateada por não realizar o pedido dele. “Por que hoje não?” – sua voz ficou chateada. - Como eu disse problemas! “Claro, nos vemos quando então?” - amanha, ai te ligo pra confirmar. “Depende da hora, amor, amanhã tenho uma reunião importante” – deu pra ouvir o ânimo em sua voz. Se ele estava feliz, eu estava também. - Espero que dê tudo certo na reunião – suspirei. “Tomara” – suspirou também – “mais vamos fazer assim então, eu ligo pra você tudo bem?”. - Tudo bem amor – tirei o telefone da orelha e encarei a praga – Porra, Cullen, é aqui que você tem que parar! Na minha propriedade analfabeto! Passa a grana! – suspirei quando vi que o otário roubava. “Vou indo, tenho que acordar cedo amanhã” - Tchau, beijos – te adoro acrescentei mentalmente, eu não o amava, só o adorava. Ele desligou, coloquei o telefone no chão e observei Edward contar o dinheiro para dar a mim. - Aqui está – ele me passou a grana, contei certinho, duas vezes. - Valeu, volte sempre! – sorri maquiavelicamente, ele mostrou-me a língua como uma criança pequena. O tentação.

(...) – vamos parar, - choramingou Emmett assim que estava quase falido. - só porque ta perdendo! – falei sincera. - Não é isso, é que... - Não agüenta! – exclamou Edward se divertindo feito criança. - Neném – murmuram juntas Alice e Rose. Todos estávamos o zoando. Ele parecia ficar cada vez mais chateado, mimadinho ele. - Ah, já que Emm quer parar, vamos parar por um tempo depois jogamos mais e ele perde! (...) – Alô? – uma voz doce soou do outro lado da linha – Internato Bittencourt, boa noite em que posso ajudá-lo? - Alô? – falei com o coração batendo freneticamente, minha voz até tremia, Deus, era nosso ultimo numero de telefone! - No que posso ajudá-la? – perguntou novamente a voz fininha. - Bem, estou a procura de uma pessoa... - Não, um animal – completou Edward alto, todos fizemos um shh para o idiota. - como eu ia dizendo, estou à procura de uma pessoa, eu a estou procurando há algum tempo já, senhora já ligamos pra tantos lugares, para tantos orfanatos, hospitais, ajude-me. Era um pedido, uma imploração, eu precisava conseguir, precisava ter minha irmã aqui comigo. - Claro, entendo, vou fazer o melhor que puder senhora... - Bella – murmurei meu nome. - Certo senhorita, Bella como chama a pessoa que procura? Talvez eu não posso ajudá-la porque aqui é um internato apenas de adolescentes... - Mas eu procuro uma adolescente – ao ver que meus irmão me olhavam com expectativa coloquei o fone no viva-voz. - Ok, como a adolescente se chama? - Renesmee Carlie Swan – Nós tínhamos achado o nome completo dela em uma das cartas que suas amigas Andressa Marshall e Mikaely Warren haviam mandado a ela. - Oh – exclamou a mulher do outro lado da linha provavelmente surpresa – Sim, Renesmee Carlie Swan mora aqui sim mesmo. Um alivio invadiu meu peito.

– Graças a Deus, - murmuramos nós oito juntos. - E ela está bem? – perguntei gaguejando um pouco. - Ótima – sua voz era irônica – até demais – ouvi ela sussurrar um “Fazendo maluquices a beça” - Que bom senhora! Eu queria poder vê-la! Queria poder dizer que sentia muito por Carlisle ter deixado minha irmã em um internato. - Você é o que dela? - Parente – falei sem dar mais explicações. -Ela a conhece? Sabe se ela gostaria de vê-la? Mentir ou não mentir, eis a questão! - Ela não me conhece, - minha voz foi sumindo, sem dúvidas à moça se comoveu. - Olhe, vou abrir uma exeção para você, não permitimos visitantes desconhecidos, mais sei que sua intenção é boa, traga documentos e tudo o que provar que você é mesmo parente de Nessie. Nessie, que intimidade! - ok, muito, mais muito obrigada mesmo. - Pode vir amanha então querida. Deus, muito obrigada! - Venha amanha de manha com seu marido, por favor. Precisamos conversar! Marido? O que? Que merda é essa?

– Marido? – sussurrei, - eu não sou a mãe dela senhora. - Mas é parente, então venha. É responsável por ela. – deixou sua voz calma e fina e de repente ela se via gritando comigo. - Sim senhora! – bati continência junto com meus irmãos. - Venha amanha as oito da manha pode ser? - Pode ser tudo certo. - Temos muito o que conversar, tem o endereço daqui? - Não, não tenho. Pode passar a mim? - Claro. Ela passou-me o endereço que não ficava muito longe daqui, eu ia de carro mesmo, qual era a diferença se era longe ou não? Depois de agradecer a mulher milhões de vezes eu desliguei o telefone e encarei as pessoas a minha volta. - Marido? Porra! - Ahan – Alice deu de ombros, era porque não era com ela, baixinha irritante. - E agora? – perguntou Ricardo. - Boa pergunta – falei. - Vamos jogar de novo? – Rebecca sugeriu, era uma boa idéia. - Vamos! – gritamos todos juntos. - Shh – fez Emmett vai acordar a bruxa do 71! - no caso era Tanya. Rimos todos. - E ah, - acrescentou o besta – não vou jogar! - Vai jogar querendo ou não! – murmurou Rose brava. Ele assentiu com a cabeça e começamos a jogar. (...) – CARALHO! – gritei, porque novamente, pela milésima vez eu parei na porra da casa do Cullen.

Vou dá uma propriedade na cara dele. Aff - Passa a grana, Swan – ele estendeu-me a mão branca e grande. - Você ta roubando! – acusei, e tava mesmo – olha já quantos hotéis tem ai! Apontei pra a “propriedade Cullen’s” – nome inventado pelo próprio mongo Haviam ali, cinco hotéis em Phoenix, uma fortuna cara! - To roubando o caralho! - Deve ta mesmo! – falei irônica semi-cerrando os olhos. - Ah cara, me apresenta o caralho, ele deve ser mó rico! - Vou apresentar a minha mão na tua cara se você não calar essa maldita boca, Emm – acho que Rose tava na TPM, ela estendeu a mão na frente da face de Emm que se encolheu todinho. Ele sorriu amarelo e engoliu em seco uma três vezes. - Tenho uma idéia! – exclamou Ricardo pegando todos de surpresa, o garoto amarrava o cadarço fitando Rebecca.

– Conte-nos – pedi e joguei os cinco hotéis do fanfarrão na cara dele, esse, me fuzilou com os olhos e murmurou algo ininteligível – ta bravinho ta?! Eu estava brincando com fogo, e quem brinca com fogo faz xixi na cama. - Vá à merda, Bella, deixe para resolver seus problemas amorosos com Edward depois, agora deixe Ricardo contar. Quase bati em Rebecca, problemas amorosos, Affe! - é o seguinte – começou ele – Bella arranja um marido de mentira – sabia que ele ou alguém falaria isso, como nos filmes, perceberam? – Mais um marido descente – ele olhou Emmett que tinha uma cara de expectativa, provavelmente devia estar pensando que ele poderia ser o escolhido, otário! – vamos todos até o internato amanha, mas só quem entra é Bella e o marido de mentira, eles conversam lá com a diretora e tenta tirar Nessie de lá, claro, se ela quiser, depois, nós a trazemos para casa e resolvemos nossos problemas por aqui com Carlisle e Esme. Respirou fundo quando terminou. - O que acham? – perguntou piscando três vezes. - Perfeito! Não achei o que Alice falou, perfeito? Que saco, que plano idiota! - Que plano brilhante! - é porque não são vocês, Rose e Alice! – falei com um bico que chegava lá no Brasil. - Agora precisamos saber quem vai ser o marido... – Edward falou dando de ombros, com um piscar de olhos, vi todos olhando em sua direção – porque estão me olhando assim? – perguntou.

É eu também queria saber só se... Oh, não. Por favor, Deus, não! - Você Edward! – Jasper sorriu – você será o marido dela! Puta merda! Fudeu tudo! - Porra, enlouqueceram? – perguntou-lhes, essa era a mesma pergunta que eu fazia mentalmente. – não, não, não. - Não mesmo! - gritei. - Então ta decidido! – falou Emmett se divertindo as nossas custas. Eu pensei ter dito NÃO! Olhei para Edward que estava branco como papel, provavelmente o pervertido pensava o mesmo que eu, já não bastava nossas brigas e agora teríamos que nos comportar como CASADOS! Balancei a cabeça negativamente. - precisamos de aliança – ouvi Rebecca dizer a Rose e Alice. Minha irmã ainda ajudava nessa maluquice toda! Era errado, ela devia estar no meu lado! Santo Deus, todos fumaram um beque louco! A fala que se seguiu foi de Rose e Alice, respectivamente. - E de um vestido lindo pra Bella. - e para completar com o vestido, uma sandália e acessórios. -Um terno para Edward – Emmett agora prestava atenção na conversa e incluirá um pensamento seu. - Um sapato também – murmurou Ricardo. - E dinheiro. Oh Deus, todos falavam de nós! Eu queria poder gritar, Calem a boca, não vêem que estamos ainda aqui e não aceitamos essa maluquice que vocês estão propondo? Provavelmente eles me ignorariam e continuariam a conversar. Olhei Edward mais uma vez. - é o jeito! – sussurrei. - Pois é! – Suspirou também derrotado. - Esperai – gritei quando veio algo em minha mente – vai ter que rolar beijo?

Digam que não, digam que não, por favor!

– Claro né maninha – queria matar Rebecca, quase pulei nela e arranquei-lhes os cabelos louros.

– Isso vai ser interesante – já não bastava um pervertido, agora eram dois!

Céus, estou doida! Emmett devia ser irmão de sangue de Edward. Pervertidos iguais.

– Ah não – um tremor passou por meu corpo só de imagina-lo tocando-me, pronto para beijar-me – não! Pelo amor de Deus, eu tenho namorado!

Enfatizei bem a palavra namorado, mais nada adiantaria.

– pelo menos selinho!

– Porra Alice, que selinho o que!

– Calma Bellita!

– Vai, queremos ver selinho, queremos ver selinho, queremos ver selinho! Vamos lá pessoal, queremos ver selinho, queremos ver selinho! – os outros o acompanharam cantando em uníssono. Eu mereço!

–Não, não agora! – gritou Edward salvando a madrugada – não estamos em ação agora!

– Ahhh, - sussurraram chateados.

– Vão à merda idiotas! – estressei-me.

Depois de passado algum tempo, todos fomos dormir, Edward prometera que arranjaria um a desculpa esfarrapada a Carlisle, Esme e Tanya para que pudéssemos sair cedo aquela manha.

Conseguiria eu, passar pela mulher feliz?

Acordei com os pássaros cantando em minha janela, o sol fraco banhando meu rosto pálido, sorri ao perceber que eu precisava de sol, pelo menos um pouco, fazia tempo que eu não ia às praias do Caribe, tudo tão lindo! Mais como ir até lá, cheia de problemas? Era impossível. 



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Notas finais do capítulo

Bom meninas, o capitulo ficou mt grande, então estou postando em duas partes. 90 paginas não são para qualqer um, rsbeiijos. No outro capitulo agradecimentos e blas blas



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