Pov. Luana Moon

Mais uma noite no acampamento meio sangue. Não sei o que há comigo, faz dois dias que não consigo dormir. Não ouço nada além do som do mar, o vento na janela e uma porta batendo. Isso não deveria estar acontecendo, me levanto para ver o que está acontecendo. Olho pela janela e vejo uma pessoa saindo de um chalé. Quem será? O que vai fazer? Odeio não saber das coisas.

Pego minha mochila e já vou saindo do chalé, tentando achar minha espada dentro dela. Fora do chalé está frio, o vento é forte e seco. Vou seguindo a pessoa até a praia, onde mais três a esperavam. A lua brilha em seus rostos e então vi que eram quatro garotas. Só reconheci uma delas.

–Julie.- disse um pouco alto de mais.

–Luana- disse ela se voltando em minha direção -, o que você faz aqui?- disse ela gentilmente.

–Ouvi um barulho e vim ver o que era. - digo com firmeza.

–Bom nesse caso - Fala uma delas -, muito prazer eu sou April, filha de Dionísio. - Diz April com um sorriso no rosto. a

–Eu sou Luana, filha de Atena. - digo a ela - muito prazer. Mas o que vocês estão fazendo aqui essa hora.

–Nós estamos... - começa Julie quando a corto.

–Não- digo -, você sempre tem uma desculpa- falo a ela, o que é verdade -Quero que a April me explique.

–Ah... Nós estávamos... Ah... - ela gagueja.

–Ta bom, chega com isso April, - começa outra menina -Todas nós sabemos que você não nasceu pra contar mentiras- ela continua -está escrito na sua testa.

–É todas nós sabemos - Diz uma menina cheia de jóias.

–Tá bom- diz April -, nós vamos atrás dos campistas que estão na missão, eles estão com problemas.

–Sim, então como vamos sair do acampamento?- pergunto.

–Como sei que você não vai desistir até eu te deixar ir junto- fala Julie -Nós vamos sair voando. - ela termina

–Bom- diz uma delas -, se vamos mesmo sair é melhor irmos logo, as Harpis estarão aqui daqui a pouco.

Todas confirmamos com a cabeça e fomos na direção dos campos de morango. O acampamento estava assustadoramente quieto, dava pra ouvir a respiração uma das outras. Chegando lá percebi que nosso verdadeiro destino era o estábulo. Lá a menina das jóias começou a falar com os pégasos o que realmente é muito estranho.

–Oi, como é seu nome?- ela começou, o pégaso relinchou alguma coisa de volta pra ela - Muito prazer, eu me chamo Melanie, mas pode me chamar de Mel. Então Blackjack, serra que você poderia ajudar eu e minhas amigas a encontrar um semi deus chamado Percy Jackson. - ele relincha alguma coisa e começa a bater os cascos.

–O que ele está fazendo Mel?- pergunta a menina.

–Está acordando os outros pégasos Lizzy - Fala Mel.

Subimos cada uma em um pégaso e partimos do acampamento.

Pov. Hannah Berry

Amanheceu na floresta. Tudo era meio escuro lá, Mesmo estando de dia. Fico imaginando que os outros semi deuses podem estar apenas alguns metros de distancia de nós. Mas não imagino a situação deles, devem estar esgotados, não acho que Mike vai conseguir andar sozinho tão sedo.

–Bom dia - Fala Nico.

–Bom dia - falo de volta.

–Porque esse desanimo todo?- ele pergunta.

–Estava pensando neles- digo -, não sei se eles estão bem.

–Nem eu, mas nós não podemos fazer nada. - fala ele com calma - também estou preocupado com eles, se tiver acontecido exatamente como você me contou, não era pra eles terem conseguido escapar. Olha se já no começo eles tiveram de enfrentar um bando de Harpias logo no começo... Bom, as coisas só vão dai pra pior. Só nos resta rezar.

–É, são três semi deuses dos três grandes, não há monstro que resista. - rimos.

–Muito bom muito engraçado- diz Annabeth -Mas agora nós temos que ir. Arrumem suas coisas.

Começo a guardar minhas coisas na mochila e a coloco nas costas.

Começamos a andar pela floresta.

–Então Annabeth- fala Nico -, qual é o plano?

–Certo, o plano é o seguinte, nós saímos daqui, chegamos à cidade, e encontramos uma rodoviária ou uma estação de trem. – diz ela como se não fosse obvio.

–Então, onde estamos?- pergunto.

–Nós devemos estar... - começa a falar Annabeth quando Kyle a corta.

–Nós estamos andando em círculos.

–Não, nós não estamos. - diz Annabeth.

–Então como você explica isso?- diz ela apontando para algumas arvores a distancia que tinham um corte profundo do lado - Me diz, como você explica isso Filha de Atena. - Annabeth faz cara de brava e logo depois ela muda para uma cara e envergonhada.

–Mas, como isso pode estar aqui.

–Estamos andando em círculos. - diz Kyle novamente.

–Não, não pode ser. - falo.

–Não pode ser o que?- pergunta Nico. –E por que você está olhando pra cima?

Nesse momento todos me compreendem. O céu estava com um brilho laranja e uma forma brilhante começa a descer do céu.

–Circe. - falamos todos juntos.

–Ola meus queridos semi deuses. - fala a deusa. –estava esperando pra ver quanto vocês iam demorar pra perceber. Mas é muito difícil prestar atenção em dois grupos, por isso eu os deixei sair.

–Mas pra onde?- Pergunto.

–Não posso interferir.

–Mas interferir o que?

–Nas missões, ela quia dizer que não pode nos contar nada.

–O que?- começa Kyle - Por que não nos deixou sair?

–Porque preciso de vocês.

–Precisa de nós pra que?- diz Kyle