A Profecia É Completa-fanfic Interativa escrita por JP JAMES


Capítulo 10
Meu irmão.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas ai está.
Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/421573/chapter/10

Pov. Lizzy.

Estou torcendo pra dar tudo certo na missão, tem muitos campista e o Carter, desde que ele chegou no acampamento, a uns dois ou três anos atras, sempre fomos amigos, mas nuca pensei que pudéssemos ser mais que isso, então né? Isso é a ironia do destino.

O acampamento ficou vazio depois que eles partiram na missão, alguns dos meus amigos partiram na missão, acho que a melhor coisa a fazer é treinar, afinal, não tem nada melhor pra fazer, quer dizer, tipo agente fica no acampamento pra isso.

Chegando no campo de treinamento, avistei minha amiga April Livebuck treinando com suas adagas de ouro imperial, ela não gosta muito de bronze celestial vai entender, ela estava treinando com a Julie, que estava com sua espada de Prata olimpiana, as vezes acho que as duas já se conheciam antes de virem para o acampamento,fico vendo as duas batalharem, até que elas decidem por um empate.

–Então, qual das duas vai querer perde primeiro?- pergunto em quanto as duas bebem água.

–Acho que eu vou querer ganhar de você primeiro.- Julie fala confiante.

Pego minha espada de ferro estígio e me preparo para a luta, ela começa com um série de ataques em minha espada, não achei muito efetivo ela tentar me desarmar, mas cada um com seus métodos, quando ela da uma brecha começo a ataca-la e quando penso que a batalha já está ganha cometo um erro, ela me desarma e coloca a espada em meu pescoço, com um movimento rápido pego minha adagas das bainhas em minhas cochas de me defendo tirando a espada dela de meu pescoço, voltamos a batalha, fiquei apenas defendendo, esperando ela se cansar e funcionou, demorou mas funcionou, ela baixou a guarda por um momento e eu a desarmei, colocando minhas adagas em seu pescoço.

–Acho que é minha vez.- Diz April.

–Acho que sim.- respondo olhando para Julie.

Ela pega suas adagas de ouro imperial, começo com um ataque frontal que não deixou ela muito feliz, ela contra atacou me tirando uma das minhas duas adagas, dificultado minha defesa, ela é realmente boa com adagas e agora que tinha apenas duas em minhas mãos, minhas chances eram iguais a zero, e foi o que a batalha comprovou ela me desarmou facilmente, me deixando de mãos vazias.

–Acabou,- digo - você venceu dessa vez, mas da próxima vez eu vou ganhar.

–É o que vamos ver.- ela fala de volta.

Guardamos nossas armas e vamos em direção ao pavilhão do refeitório, estava quase vazio como o resto do acampamento, poucas pessoas estavam no pavilhão do refeitório eu e Julie fomos para a mesa de Afrodite, e April foi ao encontro de seu irmão, Bryan Vineland.

–Por que você está tão avoada hoje?- pergunta Julie.

–Ah, o que? eu não estou avoada.- digo a ela.

–aaa- diz ela com a voz Entristecida -Vai me conta, quem é?- pergunta ela -sou sua irmã sabe que pode me contar qualquer coisa.

–Esta bem, eu estava pensando no Carter.- digo a ela sem graça.

–Carter? o Bonitinho do chalé de Zeus?- ela pergunta.

–É, esse mesmo.

–Mas ele não era seu melhor amigo?

–Você disse certo, ele era meu melhor amigo.- digo a ela.

No que digo isso Alan chega e se senta de frente para mim, e nós duas ficamos quietas, ele me olhou como se soubesse que nós estávamos escondendo alguma coisa, ele fica me encarando por um tempo e então pergunta:

–O que é? Vocês não vão me contar?

–Não, nós não vamos.- digo a ele.

–Tá nervosa hoje, en?

Eu me levanto e saio deixando Alan e Julie na mesa, como eu posso ter um irmão tão chato. Vou até o lago e pego uma canoa, precisava de um tempo para pensar na vida e esfriar a cabeça.

Começo a remar só então percebo o quanto eu estava cansada, minhas pálpebras estavam pesadas, fiquei pescando até que adormeci, sonhei que estava em uma selva fechada, comecei a ouvir um barulho de passos perto de mim, era um grupo de Arpias, um monstro meio mulher meio águia, estavam falando entre si, finalmente nós vamos conseguir libertar o Kraken, diz um delas Sim, nós começaremos destruindo o castelo de Poseidon e depois o Olimpo, diz uma segunda e não a nada que aqueles semi deuses possam fazer, a não ser desistir, ela riem e a nevoa se dissipa.

Acordo debruçada em sima de minhas pernas, com uma dor nas costas e uma mão na água, eu estava só no lago, o sol já se punha, eu estava com um lado da canoa encostada na margem do rio, quando tomo um impulso da margem percebo que eu não estou com o remo, olho em volta e vejo meu remo a alguns metros de mim, eu nunca conseguiria alcançar.

Quando chego em meu chalé, minha irmã pergunta:

–Onde você estava a tarde inteira? Todos estavam preocupados- diz Julie -E... por que motivo você esta toda molhada?- pergunta ela olhando para meu corpo e minhas roupas encharcadas.

–Longa história.- conto a ela o que aconteceu e meu sonho, que não faz o menor sentido, e vou para o banho .

Depois de me trocar vou até o pavilhão do refeitório, fiz minha oferenda para Afrodite e fui a minha mesa.

–O que fez de bom a tarde?- pergunta Alan.

–Nada da sua conta.- digo a ele como de costume.

–Nossa, até parece que você não gosta que as pessoas se importem com você- diz Alan -Não quer contar por que estava pensando naquele seu namoradinho.

–Você é insuportável.- me levanto e saio correndo.

–Lizzy, espera, eu não quis...- ele tenta falar.

Chegando na praia vejo uma figura na água, me aproximo devagar e percebo que é Carter, vou andando na direção dele.

–Venha meu amor!- dizia ele carinhosamente -Vamos sair da qui e ir para outro lugar, nós dois juntos, basta você vir até mim.

Quando começo a entrar na água, alguém me puxa e e começa me arrastar.

–Não vá- dizia Alan de novo -e uma ilusão.

–Me larga, me larga- eu dizia me debatendo -Como você pode ser tão cruel.

Ele me arrastou para longe e me olhou no fundo dos olhos e perguntou:

–Você está bem?

–Se eu estou bem, você estragou a chance da minha vida e ainda me pergunta se estou bem, nem sei como se considera meu irmão de verdade.- as vezes em me esqueço que ele tem o mesmo pai que eu.

–Era uma sereia, não era o Carter lá, você estava sob o canto da sereia.- diz ele me explicando.

–Mas se eram sereias, como você não foi afetado pelo canto?- pergunto.

–Na minha visão, eu via você, sou seu irmão mais velho, Papai me pediu para que tomasse conta de você, por isso não fui afetado, não existem duas de você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e deixem seu comentário dizendo o que está bom e o que preciza melhorar.