My Guardian Angel escrita por Margareth


Capítulo 6
05. Beijo Roubado


Notas iniciais do capítulo

Eu sinto que demorei um pouco para postar, sinto muito amores :// Bom espero que gostem do capítulo e que comentem. Obrigada as três pessoas lindas que comentaram o capítulo passado ♥



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– Uma festa com pessoas completamente normais, como nós. – Rose não sabe se Dianna está sendo sarcástica ou acha que é uma pessoa normal, pois definitivamente ela e seu irmão não são adolescentes normais.

– Acreditava que vocês eram antissociais e por isso não tinham amigos na escola. – nessa semana que ela conviveu com os colegas constatou que eles apenas falam com Rose e mais ninguém.

– Nós temos uma pequena vida social, mas nesta porra não tem ninguém que seja legal ou psicologicamente decente para nós conversarmos. – Dianna respondeu, ela é a única que está respondendo, pois Daniel está pensativo demais com seu gibi do homem de ferro. – Ele é obcecado por essas coisas, gibis, camisa de rock, a sorte dele é que tem um belo gosto... Espera ele é uma bosta geral.

Ele não argumentou, como o esperado, apenas continuou lendo seu gibi que deve estar muito interessante.

– Nossa que... Bom, eu acho que a festa é uma boa ideia eu só conheço vocês e... Uma pessoa aí. – ela não achou que fosse interessante falar “Eu conheço só vocês, e um vampiro mega legal que dorme comigo durante á noite”.

– A pessoa é seu namorado? – legal agora Daniel decide falar alguma coisa, e um comentário nada interessante.

– Não tenho namorado. – Rosemary fala dando uma mordida na maça olhando para o lado oposto de Daniel. – E você está com ciúmes? Nossa que bonitinho, estou orgulhosa de você.

– Meu irmão não tem ciúmes nem de mim, se ele tiver de você isso significa que ele te ama... Bem que vocês poderiam ter um caso, né? Eu adoraria ter você na minha família é bem melhor que a antiga namorada dele.

– Nem vem irmã, eu não tenho ciúmes de ninguém. – Daniel respondeu fechando o gibi.

O dia passou rapidamente, e incrivelmente seu pai permitiu que ela fosse nessa tal festa depois de um discurso de meia hora sobre bom comportamento, coisas que deve e o que não deve fazer, e mesmo isso sendo uma droga ela ouviu com muita atenção e um sorriso no rosto.

Faz tanto tempo que ela não sai com pessoas jovens, desde que ela foi expulsa de uma boate por ter feito dois garotos brigarem por ela, mas no fim até que foi tudo bem divertido. E o pensamento que não sai da cabeça da garota é se Alec vai estar na festa dançando como um louco e bebendo sangue em um copo colorido na mão. Seria uma cena histórica que ela lembraria eternamente por mil anos e mais. O problema é que ela é humana, então só vai viver no máximo por 100 anos – se ela tiver muita sorte, mas é mais provável que morra com 70 – e isso é ruim, mas se ela aceitar ser uma vampira terá toda a eternidade poderá conhecer futuros gêneros, descobrir se existe vida fora da terra.

Imagine quantas coisas maravilhosas Alec viveu, quantos mestres da ciência ele pode ter conhecido, figuras histórias... O quanto o mundo deve ter mudado desde que ele virou vampiro, deve ser uma coisa maravilhosa ter toda a eternidade para viver, mesmo estando morto.

– Filha seus amigos chegaram, e aquele com o piercing no nariz é um homem ou uma mulher? Eu pensava que essas coisas eram...

– Pai brincos não são apenas para mulheres, pelo menos não agora, e o Daniel não tem nenhuma característica feminina então não tem nem como confundir.

– Estava com esperanças de ser uma menina, eu não gosto da ideia de você andar com meninos, sei lá... Coisa de pai. – mesmo sendo uma coisa até fofa, Rose está tentando não rir o que é quase impossível.

Ambos desceram as escadas juntos, quando chegaram viram a cena de Dianna olhando o cachorro de vidro que fica perto da televisão, Rose ama cachorros, e Daniel tentando imitar um cachorro, o que não está fazendo um bom trabalho, e é em cenas assim que temos vergonha de apresentar nossos amigos aos familiares.

– Desculpa senhor Scodelario, mas o meu irmão tem algum problema na cabeça... Deve ter. – Dianna falou indo até a amiga. – Pode deixar que eu não irei deixar ele encostar a mão na sua princesa.

Se Clove está se sentindo com cinco anos novamente? Imagina. Ela se sente no meio do cabo de guerra onde ela é a corda e está sendo puxada para um lado e para o outro, e ela não está gostando nem um pouco de estar nessa situação.

– Eu sou um cavaleiro... – ele concluiu sua frase com algumas palavras em italiano que fez o pai de Rose se acalmar, o que ele falou? Rose não sabe falar italiano e eu só posso escrever o que ela entende.

Como esperado a festa, pelo menos para Rose, está bastante divertida e ela já não sabe quantos copos de bebidas alcoólicas já tomou, foi tantos e alguns ela nem sabia o que tinha dentro. Nesse momento ela já está quase bêbada, quase, pois seu organismo aceita muito o álcool e é bastante raro ela ficar 100% bêbada, é um caso bem diferente que merece ser estudo, de qualquer forma ela só se importa pelo fato de que pode enganar o seu pai e parecer uma boa filha, mesmo ele sabendo que não é.

Os olhos de Rose seguem para uma garota que está dançando em cima da mesa quase tirando a roupa, provavelmente ela vai tirar e depois vai “dar” para o primeiro que aparecer. Daniel olha aquilo tudo indiferente, ele parece ser gay pelo modo que está olhando para a garota dançando, Rosemary balançou a cabeça e saiu da sala indo na direção do quintal.

A noite está muito bonita; o som alto faz uma mistura engraçada junto com as construções mais culturais (antigas) e o céu cheio de estrelas. Rose sentou na grama e acendeu um cigarro, e isso a fez perceber a dor dos seus pés depois de dançar duas horas seguidas.

– Cansou de ficar com os humanos? – Alec perguntou aparecendo atrás de um arbusto com flores vermelhas.

– Olha você aí, poderia estar lá dentro, bebendo e se divertindo. – não saiu de uma forma sarcástica, ela não está muito a fim de ser sarcástica, pelo menos não hoje. – Esqueci que bebe sangue humano, mas espera cadê seus olhos vermelhos?

– Lentes de contato. – falou apontado para os olhos que agora estão azuis. – É uma forma segura de se manter escondido dos humanos, talvez eu quisesse participar da festa... Talvez não.

Ele disse isso quando uma garota apareceu apenas de calcinha segurando uma garrafa correndo como uma louca. Não deve ser uma cena muito comum em Volterra, Rose começou a rir sem parar.

– Você acha graça por qualquer coisa? – Alec pergunta sentando ao lado da menina. – Ou é apenas uma forma de me irritar?

– Provavelmente os dois. – Rose respondeu olhando para o menino se sentindo incomodada pelo fato dele estar com olhos azuis, parece que ela já se acostumou com os olhos vermelhos.

– Está diferente, o álcool te dá um efeito contrário? Fica mais... Não sei o adjetivo muito bem, pelo menos não um que você irá entender. – Rose se sentiu ofendida, mas preferiu não falar nada. – Estava me acostumando com suas ironias, onde eu moro as pessoas tendem a ser inexpressivas e indiferentes, o sarcasmo é apenas quando encontramos um inimigo ou alimento.

Rosemary até que quer perguntar “alimento? Que tipo de alimento”, mas preferiu apenas acenar com a cabeça em modo dele continuar, afinal de contas aquela pergunta seria infantil demais, até para ela.

– Eu acho que estou com alguns sentimentos por você, mas não sei se é real ou apenas um mal entendido da minha parte. – Rose sentiu seu coração bater mais forte e a sua respiração acelerou. Ela quer beijar Alec, mas não tem certeza que ele quer o mesmo.

– Rose! Rose! Rose! – a voz desesperada, ou quase isso, de Daniel fez Rose olhar para a direção do loiro que ao mesmo tempo em que está com uma expressão de preocupado ri histericamente. – Dianna acabou de desmaiar no banheiro e eu não posso tirar ela de lá. Porque está aqui sozinha?

Ela olha para o lado e percebe que o vampiro, que a um minuto estava falando que sentia alguma coisa por ela, desapareceu e a deixou sozinha. Supervelocidade ou ele pode se teletransportar para os lugares, duas excelentes explicações e ambas muito racionais.

– Para de rir da menina, entendeu? – Rose comenta no mesmo instante que tenta levantar, mas como suas pernas tremeram ela teve que se apoiar em Daniel para não espatifar na grama.

– Não é por nada não, mas não estou muito a fim de levar duas bêbadas no meu carro, então por favor nada de desmaiar.

– Daniel, o carro não é seu.

Ambos seguiram a direção do banheiro, mas apenas Rose pode entrar no banheiro feminino e ver sua amiga caída no chão segurando um batom vermelho, seu rosto está bastante sujo de batom o que faz parecer um palhaço de festas infantis. Rose pediu a ajuda de uma menina negra para poder tirar Dianna do banheiro já que a mesma não acorda por nada, até que a outra adolescente foi bastante simpática ao retirar Dianna do local – ela não riu ou fez piadinhas de mal gosto sobre o fato de Dianna estar desmaiada e vestida como palhaço.

– Se precisar de alguma outra ajuda, pode pedir. – a garota disse enquanto sorria para Rose e fazia um movimento engraçado com os ombros.

A viagem de volta para casa foi ótima, não tinha ninguém nas ruas e o vento batendo no rosto de Rose tirava qualquer sentimento ruim dela. Rosemary não voltou a pensar em Alec e nas suas palavras, pois quando Dianna abriu os olhos ficou brincando com o cabelo da amiga, como um bebe faz na mamãe.

Daniel colocou a irmã para dormir no quarto dela e foi até a sala para ver Rose, uma menina que está vestindo uma micro saia, um casaco de couro preto e um coturno. É uma adolescente muito atraente e todos têm que concordar nisso, pois mesmo com seus cabelos bagunçados continuam modelando o rosto da garota parecendo um anjo.

– Como ela está? Voltou a vomitar ou está dormindo como um bebê? – Rose cruza os braços e sorri torto.

– Está bem, está bem. – Daniel responde indo na direção da menina. – Essa não é a primeira vez que acontece, ela tem sérios problemas com o álcool, mas não é que ela bebe demais é só que o organismo não aceita.

– Comigo é diferente, ele aceita mais que o normal. – Rose põe a sua cabeça do ombro do amigo. – Sabe, até que você é um irmão bacana.

– Muito obrigado isso me deixa muito feliz. – Daniel diz sarcástico sem tirar os olhos da menina. – Você me mataria se eu te beijasse neste momento, neste segundo?

– Sim, eu te mataria. – brincou sem pensar muito na resposta ou na pergunta. – Sei que sou sexy demais para os homens se aguentarem.

Daniel beijou Rose. Ela não protestou, não poderia, apenas deixou ser envolvida por Daniel na medida em que ele passa as mãos pelas costas da garota. Ela imaginava que seria mais divertido, mas a sua mente só está projetando as imagens de Alec a observando.


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Notas finais do capítulo

E aí curtiram? Espero muito que sim. Agora as coisas vão ficar mais interessantes, e espero muito que me digam o que acharam do final do capítulo :x

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