My Guardian Angel escrita por Margareth


Capítulo 3
02. Olhos Vermelhos


Notas iniciais do capítulo

Nossa novamente o capítulo saiu mais rápido do que eu imaginei, e finalmente (não tão finalmente assim) o Alec irá aparecer, espero bastante que gostem.

E muito obrigada as quatro lindas pessoas que comentaram a fanfic, fico realmente muito feliz que estejam gostando e comentando, muito obrigada mesmo ♥



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Rose abriu seus olhos e a primeira coisa que percebeu foi uma pequena fresta no teto onde a luz solar bate em seu olho esquerdo. Seu corpo está doido e pede para ficar deitada ali por mais tempo, mas ela não pode se dar o luxo de ficar dormindo ou relaxando, ela precisa sair dali e encontrar Clarice, ela não pode deixar a pequena menina na mão.

Ela não se lembra de nada do que aconteceu antes, do nada tudo ficou preto e ela não sentia ou ouvia mais nada. Talvez ela apenas tenha caído de algum lugar, de alguma escada afinal de contas nem se lembra de como chegou ao fim da escada. Ela se apoiou na parede e aos poucos conseguiu se levantar com a respiração pesada.

Ignorando a constante dor começou a andar na direção de onde tinha vindo; sua cabeça está doendo e sua perna bastante dura, mas não pode parar de pensar na menina. Afinal, quanto tempo ela ficou ali embaixo? Um minuto? Uma hora? Quatro horas? Um dia? É impossível dizer, até porque ainda estava escuro quando entrou e pela luz dá pra perceber que já amanheceu.

- Onde a senhorita pensa que vai? – uma voz feminina fez os ossos de Rose doer ainda mais, ela se virou na direção da voz e viu uma mulher alta e esbelta, com cabelos negros e olhos vermelhos que exalam luxúria. – Me segue agora antes que eu crave meus caninos no seu pescoço.

Rose ignorou a ideia de rir – já que a frase á lembrou do seu antigo cachorro mordendo um osso – e seguiu a mulher estranha de  olhos vermelhos. Se ela está com medo? Pode se dizer que sim. Ela nunca tinha visto alguém com olhos vermelhos que não fosse lente de contato, e só de imaginar que está frente a frente com um demônio mexe com todas as suas estruturas, psicológicas e físicas.

Ela seguiu a mulher até uma sala ampla com três tronos no centro, e alguns seres encapuzados, se for algum jogo de RPG Rose vai tentar matar cada uma dessas pessoas sem pensar duas vezes. Porém não acredita que existam pessoas tão fascinadas assim por jogos á fim de comprar milhares de lentes, alugar uma construção no centro de Volterra, e ainda usar uma pequena criança para trazer uma vítima do insano jogo.

A medida que se aproxima acha tudo ainda mais estranho pois todos tem uma beleza sobre-humana, e o pouco que ela sabe sobre jogos de RPG é que são jogados por NERD’s, quase do nada três homens sentaram no trono e eles não são tão bonitos como o restante da sala, apenas o loirinho é mais bonitinho.

- Aqui está à presa. – Rose não gostou nada da forma que a última palavra foi usada, ela não quer virar alimento para nenhuma pessoa, coisa ou ser sobrenatural.

Todos estão olhando para ela sem parar, e uma das coisas que sempre odiou foi ser o centro das atenções, e quando ela fazia suas burradas não era uma forma de chamar a atenção do seu pai, mas sim uma forma de libertar todos os sentimentos ruins que tinha dentro do seu coração.

- Desculpa interromper a conversa animada, mas será que você pode deixar eu ir para casa? Prometo não contar a seita de vocês, sou totalmente á favor da liberdade de expressão e tudo mais... – falou para qualquer um que desse alguma resposta. – E bem, eu espero muito que esteja sonhando e que nada disso está acontecendo de verdade.

- Com você acho melhor ir direto ao assunto para você conseguir compreender melhor o que está um pouco complicado. – o homem que parece ser o líder falou de um jeito que Rose não conseguiu identificar se está sendo sério, engraçado, sarcástico. – Nós estávamos buscando durante décadas um poder especial, um dom de prever o futuro ou ver o que aconteceu no passo sem nem ao menos saber o que aconteceu de verdade, e você mesmo sendo uma humana qualquer já possui o segundo poder. – É, com certeza ela está em algum programa de pegadinhas sem graça. – Agora imagina esse poder evoluindo quando for uma vampira como nós, ia ser uma chave tão importante na nossa guarda, uma Volturi sem igual.

No final da frase o homem deu uma risada que fez Rose se assustar, pois foi a pior risada que ela já ouviu em toda a sua vida. E ela definitivamente não está muito afim de brincar e ouvir risadas, quer ir embora e encontrar o seu pai junto com Clarice.

- Não quero ser vampira eu quero ir para a minha casa. – fala rapidamente com um sorriso sincero, pelo menos ela tentou que saísse alguma coisa sincera. – Antes, eu sei que você vai querer me matar ou coisa do tipo, mas pensa que eu posso mudar de ideia...

- Eu já esperava por isso queria te transformar logo, mas duas pessoas foram contras e eu não pude realizar este feito. – o homem falou olhando para o outro moreno ao lado. – De qualquer forma eu sempre consigo o que eu quero, e sei que irá me ajudar mais cedo ou mais tarde. Alec leve esta menina para algum aposento vago.

Rose achou que nunca ia chegar no tal aposento. Ela nunca andou tanto e viu tantos corredores iguais, era tudo frio e quase sem luminosidade, ela está tremendo como nunca e sente como se a morte está batendo a sua porta calmamente. O vampiro chamado Alec foi até bem simpático e comentou algumas coisas sobre o velho com a risada estranha, ele se chama Aro Volturi e é o “rei” dos vampiros.

Mesmo ela desejando ser apenas uma brincadeira sem graça de pessoas estranhas, a cada passo ela percebe que é impossível o governo da cidade dar esse lugar para essas pessoas fazerem jogos infantis. De qualquer maneira ela nunca conseguiu acreditar em fadas, gnomos, bruxas, lobisomem, vampiros etc.

Lendas é apenas lenda, mas agora tudo está confuso e inacreditável, provavelmente quando tudo isso acabar ela vai pesquisar algumas coisas na internet e criar um livro, um romance adolescente que irá fazer bastante sucesso. Tudo bem que ela acha esse tipo de livro uma perda de tempo, mas dinheiro nunca é demais.

- Chegamos, este é o seu quarto. – Alec falou abrindo a porta, Rose deu dois passos para frente e assim conseguir observar o quarto. – Não irá ficar aqui por todo o tempo, á não ser que decida ser uma vampira como Aro pretende, mas caso não aceite eu temo em dizer que irá morrer de uma forma não muito boa.

- Obrigada pela força que me deu neste momento. – disse sarcástica entrando no quarto. – Preto e dourado? Pensei que era rosa.

Alec respirou fundo – ou fez um movimento parecido com este pois é um vampiro, e vampiros não respira. – não entende como uma garota tão pequena consegue ser tão insuportável, e ao mesmo tempo ter um sangue tão atraente.

- Mais tarde eu volto aqui para ver se... – quando ele estava prestes a sair do quarto deixando a garota sozinha, ela pegou o seu braço.

- Eu não quero ficar aqui sozinha, eu estou com medo... Tudo bem que se você for um vampiro pode me matar, mas você não o fez, então eu acho que posso confiar em você.

Ele fechou a porta e sentou na cama, no mesmo momento em que Rose fez o mesmo movimento. O silêncio reinou no lugar por alguns minutos, nenhum dos dois tem algum assunto para comentar, claro, que Rose pode perguntar sobre os Volturi, vampiros, se isso não se passa de um jogo, mas ela não quer falar sobre isto.

- Hãn, como... Nossa eu odeio não ter nada para falar. – Rosemary falou quebrando o silêncio.

- Acreditava que ia fazer perguntas sobre vampiros. – o vampiro falou dando de ombros, a garota assentiu e sorriu. – O que quer saber?

- Eu diria que tudo, pois não estou entendendo absolutamente nada sobre essa história, eu não tenho poder algum, não acredito em vampiros e nem quero ser uma. – ela falou rapidamente tentando recolocar as ideias no lugar, o que não conseguiu.

- Bom, eu não sei muito bem, pois não estava aqui na hora que virão você jogada no chão caída, porém alguém sentiu que você tem algum poder muito forte que pode ser útil para nós Volturi. Provavelmente foi Caroline porque ela tem um poder de ver outros poderes, é um poder até irônico. E eu tenho quase pena em dizer que você não vai ter muita escolha, ou você deixa te transformar ou morre. Provavelmente, se o poder for muito importante, Aro te dá algum tempo para pensar melhor no assunto.

- Bem... Porque não me transformaram e viram se eu tenho algum poder ou não? Isso é angustiante e irracional, não estou gostando do que está acontecendo. – Rose falou deitando a cabeça do travesseiro.

- Porque vampiros recém-criados são incontroláveis, é melhor ter certeza que irá desenvolver algum poder do que testar e no fim criar um monstro sanguinário. – Rose quase fez um comentário sarcástico, mas desistiu, pois o olhar de Alec está bastante sério e parece que tem algo a mais, algo que ela não sabe o que é.

- Quer dizer que se algo der errado eu posso virar uma terrível assassina sobrenatural? Isso é... Nossa. – se ela estivesse com raiva ela ia adorar esta ideia, matar muitas pessoas e nunca ser pega é quase um sonho, um sonho terrível que ela não devia esta cogitando. – Não tem nenhuma lei contra isso? Você me disse quando estávamos vindo que foram criados algumas leis para controlar...

- O nosso clã é a lei, nós fazemos as leis, e a respeitamos plenamente. – Alec falou e Rose se encolheu no canto. – Não precisa se preocupar... Acho que Aro quer conversar com você, é melhor não demorar, pois ele pode não gostar e assim te matar.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro me avisem porque o world está de sacanagem e não está avisando todos os erros, e eu erro bastante porque ao mesmo tempo que escrevo estou pensando em outras coisas.

Estava pensando, será que é cedo para uma recomendação? É que eu estou gostando tanto da fanfic. E eu acho que na quarta ou na quinta eu posto o capítulo novo ^^

Beijos ♥