My Guardian Angel escrita por Margareth


Capítulo 2
01.Volterra


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que ia postar apenas no domingo, mas como tem um risco de eu viajar e o capítulo já estava pronto resolvi postar logo, quem sabe no domingo eu não poste um capítulo novo, correto?

Obrigado as 3 pessoas lindas que comentaram no capítulo passado, fiquei muito feliz mesmo ♥3



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A mulher loira correu por entre as ruas vazias de Londres, dá para perceber de longe o total desespero estampado no rosto e as lágrimas que não param nunca de brotar nos olhos, mas não é lágrimas de tristeza ou alegria, mas sim de dor. Atrás dela vem um grupo de homens vestidos de preto, tatuagens não identificadas que foram feitos na cadeia, e o olhar de todos era de desejo e maldade.

Ela parou abruptamente quando chegou perto de uma parede de tijolos – que não deveria estar ali. – e sentiu seus braços sendo puxado para trás, ela poderia gritar chamando por ajuda, mas morando em uma cidade como Londres não é normal alguém sair de suas casas e ajudar um desconhecido.

- Eu sou casada e tenho uma filha, por favor, não façam isso. – suplicou sentindo a dor em seu ventre que diz que algo de ruim vai acontecer e nada vai mudar esse fato.

Rose abriu os olhos com a respiração pesado e suando muito, já é a décima noite que ela tem o mesmo pesadelo e já está começando a pensar em ir a um psicólogo. Não que ela ache que tem algum problema psicológico ou algo do tipo. Ela sabe muito bem que sua mãe sofreu um acidente grave no trabalho, o cachão tem estava aberto para ver o estrago, e é por este motivo que não entende os sonhos que tem afinal sua mãe não foi estrupada.

Ao mesmo tempo esses pesadelos a faz desconfiar que seu pai está mentindo para protegê-la. De qualquer forma como ela poderia saber que sua mãe foi etrupada? Provavelmente é apenas algo da sua cabeça, uma fantasia para entender e tornar as coisas ainda mais complicadas.

- Está pronta para dar um passeio na nova cidade? – Joah perguntou colocando a mão sobre o ombro da filha. – Hoje está um dia lindo, não esta chovendo e com poucas nuvens e o ar esta fresco.

- Não sei falar italiano. – era verdade, sua mãe já tinha tentado ensinar, mas ela nunca aprendeu nada. – Não dá para sair sem saber falar nada.

- Se aventurando que se aprende. – Rose murmurou qualquer coisa enquanto colocava um pedaço de pão para torrar. – Rosemary você já tem 17 anos e precisa entender algumas coisas...

- Eu só não quero morar aqui, prefiro Londres. – e daí se ela está sendo injusta e indiferente? O que ela quer é sair dessa cidade e voltar para Londres onde foi feliz. – E a mamãe não gostava daqui.

Lexi Scodelario amava Volterra, a Itália, as flores amarelas, tudo. Infelizmente ela privou a filha de muitos sentimentos, pois não pretendia voltar à cidade natal por nada. O motivo nem mesmo Joah conhecia, pois o mesmo tinha o sonho de construir uma vida na Itália e por este motivo aprendeu italiano com sete anos de idade, e aos dez já era fluente.

Ele se lembra da tarde que conheceu a mulher da sua vida, ela tinha olhos de cores diferentes – o esquerdo era azul e o direito castanho médio – ele sempre achou estranho gatos com cores diferentes, mas esta anomalia se encaixava perfeitamente na aparência de Lexi e ele não podia imagina-la de outra forma. Espera, não foi amor a primeira vista, mas sim uma pequena atração que aos poucos foi se tornando um amor verdadeiro e simples.

O pouco que a menina Rose sabe sobre o relacionamento dos pais ela se encanta, pois mesmo não admitindo tem um coração mole debaixo da camiseta preta. Quando estava sozinha com seus pensamentos era fácil viajar para um lugar só dela onde tinha amor e esperança, onde ela podia ser ela mesma sem se importar com nada, e é ali onde tem seus mais maravilhosos sonhos de amor e esperança.

-  Sua mãe amava este lugar. – ele falou olhando para as paredes como se estivesse olhando para uma das ruas da cidade. – Além do mais você está de castigo e não voltará para Londres, entendeu?

- Você só pensa em si mesmo. – dito isso subiu as escadas e foi novamente para o seu quarto, mas dessa vez para entrar no facebook ou qualquer rede social que a tire de Volterra, Itália e flores amarelas.

- Pai, está em casa? – a voz rouca de Rose ecoou pelos corredores da casa, ela está sozinha. – Nossa saiu e nem pode me avisar, grande exemplo de pai que eu recebo.

Desceu as escadas indo em direção á cozinha na esperança de encontrar uma grande pizza de calabresa tipicamente italiana, afinal de contas morar na Itália tem uma única coisa boa: A comida. Infelizmente ela encontrou apenas um litro de água e um pacote de biscoito recheado, e ela não quer comer nada doce neste momento.

- Obrigado pai por deixar um grande nada para mim comer. – bate a porta da geladeira na esperança dela quebrar, o que não acontece. – Pensa Rose, você está morando na Itália então deve ter algum lugar que venda uma pizza, macarrão, qualquer massa.

Um sorriso maroto se formou em seus lábios e saiu de casa rapidamente, apenas trancou a porta e jogou a chave debaixo do tapete como sempre faz, e começou a observar a sua nova cidade com as antigas construções e os detalhes que a modernidade carrega.

Londres é completamente diferente, com seus longos prédios, a modernidade em cada canto, paisagens que transmitem o passado não existe, pois é uma verdadeira metrópole. E aqui em Volterra parece que ela está na idade média, a sua passagem histórica preferida, e por alguns poucos segundos ela começou a gostar da ideia de morar no novo país.

Mas no outro instante ela se lembrou da mãe e como tudo a lembra, desde as ruas aos girassóis, como ela sempre dizia que não voltaria para a Itália independente de tudo. Lexi devia odiar a Itália. É isso que a menina de cabelos castanhos médios acredita, pois sua mãe nunca deu nenhuma resposta quando questionado o motivo.

- Posso me sentar com você? – uma menina loira de olhos azuis e vestindo um pequeno vestido amarelo com detalhes em vermelho, Rose nem percebeu que estava sentada em um banco, a menina não esperou a resposta e sentou. – Você fala Inglês? Fala a minha língua?

- Sou inglesa. – respondeu cruzando os braços e colocando a ponta do cigarro na boca para tentar ignorar a menina.

- Eu sou de Nova York eu tenho uma tia que mora aqui aí eu e mamãe viemos visitar. – a menina falou inocentemente brincando com o babado do vestido. – Aí eu vi você aqui, você parece muito com minha tia.

- Que bom. – Rose respondeu indiferente tentando não fazer um sorriso irônico. – Onde está a sua mãe? Ela deve estar procurando por você.

- Não sei, ontem ela foi visitar o castelo junto com minha tia e não voltou até agora, falam que quem entra lá dentro nunca mais sai. – a voz da menina saiu chorosa e Rose engoliu em seco, odeia ouvir crianças chorar, pois fica triste.

- Bom... O que quer que eu faça? – ela aprendeu que as pessoas não te contam toda a vida por nada, sempre tem alguma coisa por trás, e mesmo essa menina sendo uma criança deve estar querendo algo.

- Pode entrar no castelo e procurar mamãe? Junto comigo, ninguém quis. – a voz da menina é tão doce, tão melodiosa, tão graciosa. Porcaria, não tem como negar para uma criança fofa.

Duas horas se passou e a noite chegou, Rosemary levou a criança, Clarice, para a sua casa onde deu comida e a deixou dormir por alguns minutinhos já que ela não conseguia pregar o olhar por mais de dez minutos. Rose está vestindo uma calça skinny preta, uma blusa do Metallica e uma toca completamente preta. Está parecendo uma roqueira, coisa que ela não é mesmo curtindo.

- Vamos Clarice. – ela falou estendendo a mão para a menor pegar. – Eu vou me arrepender, mas eu irei te ajudar fazer isto. E olha que eu nunca faço nada de errado. – mentiu.

A viagem até a famosa torre dos Volturi foi bem rápida, e Clarice está completamente nervosa e tremendo da cabeça aos pés, Rose suspirou fundo e sorriu para a menina mesmo que ela também esteja um pouco nervosa. Não tem ninguém passando na rua neste momento, e a construção está fechada o que vai ser um pequeno problema.

Felizmente ela aprendeu com Jess, seu antigo namorado, a quebrar portas indestrutíveis, mas nunca pensou que um dia iria realmente usar. E também porque fechar uma coisa quase história? Devia ficar aberto o dia inteiro á espera de vândalos que irão quebrar tudo sem se importar com absolutamente nada.

- Acho melhor você ficar aqui, talvez seja um pouco perigoso, mas pode deixar que eu não irei demorar. – a adolescente falou mexendo no cabelo liso da menininha. – Mas se eu não chegar em uma hora pode sair daqui e chamar o meu pai, entendido?

- Não sei quem é seu pai. – a menina falou com um sorriso inocente ao meio dos olhinhos cheios de lágrimas. – Mas se for o caso foi até a sua casa e chamo alguém que esteja lá.

- Tudo bem. Agora fique aqui e não me siga. – Rose falou adentrando o local escuro com uma decoração horrível, pelo menos ela achou horrível, mesmo não podendo observar muita coisa.

Se ela sabe o que está fazendo? Não tem a menor ideia, só quer ajudar a menina á descobrir os terríveis assassinos da família, não que Rose realmente acredite que alguém matou a mãe e a tia da garota, para  ela a guria foi abandonada. Mas, como ela também não queria ficar eternamente dentro de casa fazendo nada e vivendo sua vida miserável em cima de uma cama. Nossa isso sai totalmente da linha de pensamento que ela tinha de manhã.

Ela começou a andar pelo lugar até encontrar uma escada que para a mente preguiçosa dela é sem fim, respira fundo novamente e começa á descer as escadas até sei lá onde. Ela poderia tentar chamar alguém, seria uma situação divertida igual quando ela estava fugindo de uns policiais e ela os chamava toda hora de nomes ridículos.

- Ser do mal que mora aqui apareça neste instante. – Rosemary falou com risinhos não esperando ouvir nenhuma resposta, afinal de contas está sozinha, certo?


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Espero muito que vim, e o final vai ser a continuação do próximo e vocês vão entender porque eu não continuei. Lembrando que a fanfic vai ter 10 capítulos no total então ainda temos 9 capítulos ♥3 É isso, beijinhos e não esqueçam de comentar bastante ♥3



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