My Guardian Angel escrita por Margareth


Capítulo 11
10.Visões


Notas iniciais do capítulo

Esse era para ser o último capítulo, tipo era para ser um capítulo com um final já arrumado e tudo bonitinho, mas como a Juliet recomendou a fanfic vai ter mais um capítulo, então esse é o capítulo a mais (Basicamente tem mais coisas nesse capítulo que teria, os diálogos são maiores e tem outras informações) mas como o capítulo passado não teve 7 comentários, não fiz a outra surpresa, mas não tem problema o importante que vocês comentaram e eu amei cada comentário ♥3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420970/chapter/11

Alec parou na minha frente, seus olhos verdes estão me olhando fixamente o que me faz pensar que ele está conseguindo sentir a minha presença. O que é impossível levando em conta que estou tendo uma de minhas visões e dessa vez com o Alec, e é a minha primeira vez com o Alec.

Eu não tenho noção da época que eu estou, se é antes ou depois de Jesus ou na idade média, eu não tenho a menor noção e isso se deve as minhas famosas faltas nas aulas de história. Porém, eu acho que posso eliminar a idade média, pois os vestidos não são tão produzidos como eu costumo ver nos filmes.

Alec parou de me olhar e foi para dentro da sua casa, uma cabana caindo aos pedaços ou quase isso, o sigo sem fazer o menor sentido, pois tenho uma sensação que posso ser descoberta a qualquer momento.

– Jane, vamos! – ele disse pegando a mão da menina loira de olhos verdes incríveis, mais bonitos e ameaçadores que o vermelho que os olhos dela possuem no meu tempo.

– Pensei que não ia, estava preocupada. – ela disse sorrindo e pegou uma pequena faca em cima da mesa. – Não sei o motivo de nós roubarmos, nunca leva a nada e desde que papai se foi...

– Não temos outra escolha, o único receio que eu tenho é ser pego e cortarem a minha mão, matar, não sei.

– Está viva? – Daniel perguntou me sacudindo. – Isso é alguma consequência de ser uma vampira?

– Mais ou menos, mais ou menos. – disse sacudindo minha cabeça tentando tirar as imagens de Alec mais novo e humano. – E você nem era para saber disso, é errado.

– Não é, olha, eu já conhecia os Volturi... sabia o que eles eram e quando você desapareceu eu logo entendi o que aconteceu.

– Então você é um viciado em vampiros como aquelas meninas que curtem RPG? – eu já joguei RPG com meus amigos mais reservados e posso dizer que esse tipo de jogo é uma grande merda, pelo menos eu acho isso.

– RPG? Não. – Eu acho que ele se ofendeu um pouquinho. – Ser humano não é uma coisa lá muito boa, e eu estava procurando formas para viver para sempre. Acabei encontrando algumas coisas a mais, e eu odeio isso.

– Isso é conversa de maluco, nossa. – Disse cruzando meus braços. – a Dianna sabe do seu grande fascínio de seres sobrenaturais?

– Não e eu nem quero que ela saiba, vai me achar um maluco... E eu me sinto ser aquele professor dos padrinhos mágicos que acredita que a magia é real.

– Percebeu que agora está tudo muito quieto? – perguntei pegando na sua mão. – O seu objetivo é se tornar um vampiro? Se for, eu não sei, mas talvez eu consiga fazer alguém te transformar...

– Não quero me transformar em um vampiro. – preciso falar que não estou entendendo? – Bem... Eu não consigo me entender, acho que apenas queria aceitar que não sou louco e vampiros existem de verdade.

– Tudo bem, é melhor do que ser um cientista maluco que quer usar o meu sangue para fazer experiências e assim viver para sempre.

Ele segura a minha cintura e me abraça, dessa vez eu retribuo ainda com um pouco de medo pois não quero quebrar suas costelas. Eu queria poder entender tudo que aconteceu agora, mas eu só estou conseguindo pensar que ele é doido e que eu devo manter distância, mas ele ainda é meu amigo e eu nunca abandono meus amigos nem quando eles estão na beira da loucura como é o caso de Daniel.

[...]

Comentei com Jane sobre minha visão do passado de hoje mais cedo, foi uma visão curta pois foi interrompida por Daniel e eu nem tinha pensado muito nela, afinal de contas foi tão insignificante, mas quando eu vi Jane eu comecei a ter várias dúvidas.

– O que quer saber? – ela perguntou indiferente e mostrando que não quer falar sobre este assunto.

– Vocês roubavam o que? Foram pegos? E como se transformaram em vampiro? – perguntei rapidamente antes que ela mude de ideia e não queria mais falar sobre.

– Você devia fazer esta pergunta para o meu irmão e não para mim. – ela respondeu dando de ombros.

– Sim, ele falaria, mas ele não está aqui neste momento e você é a única que pode me explicar e acho que podemos ignorar por algum tempo que você não gosta de mim.

– Eu não gosto de você. Tudo bem, meu pai nunca foi o homem mais honesto do mundo e quando foi descoberto, porque enquanto estava roubando comida assassinou um homem, ele acabou sendo condenado a morte. Eu e Alec tínhamos 14 anos e eu estava quase me casando com um homem que eu amava muito, não me olha desse jeito naquela época as mulheres se casavam com 13 anos até.

– Sério? Então eu já devia ser uma idosa nessa época. Desculpa, continue. – devo ser uma idiota.

– Como não tinha nenhuma condição e Alec era um péssimo agricultor tivemos que apelar para roubar comida, o que hoje parece ser uma coisa normal ou quase naquela época era assinar seu pedido de morte e vergonha. Podemos parar por aqui?

– Podemos. – eu queria saber mais sobre a vida dela, mas eu não a posso forçar se lembrar de um passado complicado de um outro tempo onde tudo se resume a ser morto.

Jane saiu rapidamente me deixando sozinha. Sento no chão e escondo meu rosto nos meus joelhos. Fecho o meus olhos e tento canalizar o meu poder e assim ter uma nova visão, de qualquer um não importa só quero sair da minha realidade e ir para de uma outra pessoa.

Rapidamente me encontrei em uma praia deserta onde um frio bate nos meus cabelos e um cheiro horrível me faz querer vomitar. Rapidamente vejo uma menina pequena com cabelos castanhos e ao seu lado um garoto moreno com um corpo bem definido, o tipo de garoto que ficaria sem pensar duas vezes... É verdade.

Eu sei que eles estão conversando sobre alguma coisa, mas eu não posso ouvir porque estou muito longe, e eu prefiro ficar muito longe pois o cheiro que esse homem exala é a pior coisa do mundo, eu nunca tinha odiado tanto um cheiro assim.

A garota olhou para mim, eu não a conheço e nem o garoto e eu não entendo como eu posso estar tendo isso sem nem ao mesmo saber quem eles são, talvez... Talvez eu tenha melhorado tanto que estou tento essas alucinações mesmo sem conhecer a pessoa, só de ter ouvido o nome ou saber da existência, ou então... Ou então eu não sei.

O garoto pegou a mão da jovem, provavelmente sua namorada, e a guiou na minha direção. A garota é vampira, eu posso sentir, mas tem algo a mais no seu sangue e eu não consigo entender o que é. Como ela não está sentindo o cheiro do garoto? Eu não entendo. E ultimamente eu não estou entendendo muita coisa.

– Jacob não tem ninguém aqui, você está achando coisas que não existe. – então o nome do moreno é Jacob, odeio esse nome.

– Eu sou um lobo, eu consigo sentir quando um vampiro estranho está se aproximando e eu sei que ele está aqui. – ele fala e o meu coração gela, ele não pode estar falando de mim. Pode? – E eu como alfa eu tenho que saber se é um inimigo ou um amigo, pois se for um inimigo a matilha não vai recusar atacar.

– E eu como metade vampira também acho que poderia sentir a presença de um vampiro estranho, e eu não estou sentindo nada de estranho. – a garota que eu não sei o nome comentou e eu acho que fui com a cara dela.

– Eu sei que você pode. Espera. – ele falou parando um centímetro de mim. – Que estranho, é como se esse vampiro estivesse bem na minha frente neste exato momento.

– Amor, não tem ninguém aqui.

– Rosemary, Rosemary! – ouço a voz de Alec me chamar. – Vampiros não podem dormir, porque isso acontece com ela?

– Ela está bem, apenas o poder dela faz com que ela perca a consciência algumas vezes, temos que trabalhar isto. – Aro disse despreocupado e eu aposto que está sorrindo.

– Alec? – o chamo. – É você mesmo? Fala que é você mesmo.

– Sou eu. – ele diz e eu abro meus olhos, meu corpo está em seus braços. – Eu voltei hoje do Alasca, pensei que tinham avisado a você.

– Não avisaram, e é normal eu ter uma visão de alguém que eu nunca vi na vida? – pergunto para Aro que está vestindo sua tradicional capa.

– Bem eu não sei, você que deve saber disso. – ele responde passando a mão nos cabelos. – Você pelo menos sabe o nome de quem viu?

– Apareceu na visão, o nome dele é Jacob e eu acho que ele conseguiu perceber a minha presença, eu acho que não era uma visão do passado como eu sempre tenho, parecia ser o presente e estar acontecendo ao mesmo tempo. Como se eu estivesse nos dois lugares ao mesmo tempo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais uma vez obrigada pela recomendação Juliet você é uma fofuxa. E o que acharam do capítulo? Eu gostei muito dos acontecimentos finais, mas vou esperar para saber a opinião de vocês. O capítulo final vai ser postado no sábado ^^ Beijos seus lindos