Simplesmente Eu. escrita por NataliaPinos


Capítulo 12
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas! Estou postando mais essas semanas porque eu estou praticamente de férias e fica mais fácil de escrever.
Esse capítulo e emocionante (minha opinião), então espero que gostem.



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****

A semana se passou e nela eu e o Timmy assistimos à um filme de terror. Eu fiquei com medo, mas não foi nada demais. A semana seguinte foi a de provas e eu acho que eu fui relativamente bem.

Nessas duas semanas meu pai andava estranho, perguntando todo dia se eu estava bem. A Demi e o Matt ficaram muito animados com a notícia do meu namoro.

O Timmy foi me deixar em casa, como ele fazia todos os dias. Estávamos conversando e rindo. Abri a porta de casa e vi uma mulher sentada no sofá em frente ao meu pai. Eu nunca havia visto essa moça antes. Meu pai se virou e levantou rapidamente quando me viu.

-Filha. –Ele me abraçou e eu fiquei surpresa com a reação dele a me ver.

-Oi, pai. –Me desabracei dele e o olhei estranho.

-Natalie! –A moça disse sorridente e me abraçando forte.

Ela me soltou e eu olhei para o meu pai pedindo uma explicação.

-Filha, essa é a Madison. A sua...

-Mãe. – A mulher interrompeu meu pai.

-Mãe? –Perguntei confusa.

-Sim, filha. – Madison veio me abraçar novamente, mas me distanciei dela com os olhos cheios de lágrimas. –Natalie, eu sei que você está confusa. É a primeira vez que você vê sua mãe. Eu quero que você me perdoe.

-Te perdoar?!- Eu gritava com raiva. - Como vou perdoar alguém que abandonou o meu pai e eu quando era recém-nascida?! Você não merece o meu perdão! Aliás, por que você voltou?! Por que meu pai está rico e você quer alguém que te sustente?!

-Natalie! Eu sei que estou errada, mas eu sou sua mãe e mereço que você me respeite! Pare de falar essas coisas de mim!- Ela suspirou com algumas lágrimas caindo de seu rosto. E eu chorava. –Eu realmente quero o seu perdão. Por favor, filha.

-Não! Você não vai ter o meu perdão e nunca mais me chame de filha! –Eu gritei e corri para o meu quarto.

Sentei-me na cama e voltei a chorar. Logo a porta se abriu e o Timmy entrou. Ele sentou do meu lado e me abraçou sem dizer nada. Chorei durante um bom tempo em seu ombro e quando me recuperei, afastei meu rosto e vi sua blusa encharcada de lágrimas. Ele secou o meu rosto.

-Nat, eu... –Ele parecia pensar no que dizer. –Eu não sei o que aconteceu com vocês, mas se você me contar eu posso te ajudar. –Ameacei a chorar. –Não chora, por favor.

Respirei fundo e contei toda a história para ele. Madison se casou com meu pai quando eles eram jovens porque ela estava grávida. Meu pai, como é quatro anos mais velho que minha mãe (se é que eu devo a chamar assim) , já tinha um emprego e era bem financeiramente. Assim que eu nasci meu pai passou por dificuldades financeiras e a Madison nos abandonou.

-Ela não deveria ter voltado. Minha vida estava tão boa. –Reclamei.

-Ela deve ter seus motivos para ter feito isso. Tente entender o lado dela, converse, e pense se você deve perdoa-la. –O Timmy disse tentando me acalmar.

Coloquei uma almoçada no seu colo e deitei. Ele começou a fazer carinho em meus cabelos e com isso as lágrimas voltaram. Depois de alguns minutos, acabei dormindo.

Acordei assustada. Olhei para os lados e não o Timmy lá, mas vi um bilhete, “Nat, fui para casa tomar conta do Theo. Se quiser passar lá quando acordar estarei te esperando. Timmy xoxo.”. Tomei um banho, troquei de roupa e desci as escadas. A Madison ainda estava lá.

-Pai, vou pra casa do Timmy. –Eu disse passando reto e indo à porta.

-Espera. –Madison pediu e veio ao meu encontro. –Natalie, eu sei eu você tem raiva de mim, mas se você quiser ouvir o meu lado da história me liga. –Ela me entregou um cartão.

-Tchau. –Eu disse e sai de casa.

Guardei o cartão no bolso, peguei o carro e parti em direção à casa do Timmy. Toquei a campainha assim que cheguei.

-Oi, amor. –O Timmy disse abrindo a porta com o Theo em seu colo.

-Oi. –Dei um selinho nele e peguei o Theo.

Sentei no sofá e o Timmy foi à cozinha fazer a mamadeira do bebê.

-Você falou com a sua mãe? –Ele perguntou da cozinha.

-Não, mas antes de vir ela me deu um cartão e disse que quando eu quisesse encontra-la era pra eu ligar. –Respondi brincando com Theo.

-Por que você não fala com ela hoje? Quanto mais rápido você falar, melhor será. –Ele tirou o Theo do meu colo e deu a mamadeira a ele.

-Vou ligar pra ela. –Tirei o cartão do bolso e liguei para o número que lá estava.

-Alô. –Madison disse do outro lado da ligação.

-Oi, aqui é a Natalie.

-Oi!

-Será que eu posso conversar com você?

-Claro, quando?

-Hoje?

-Ok. Vou te passar o meu endereço. Você pode vir à hora que quiser.

-Obrigada. –Eu disse e desliguei.

-E o que ela disse? –O Timmy perguntou curioso.

-Eu vou lá hoje, quero dizer, agora mesmo. –Me levantei.

-Tem certeza?- O Timmy, preocupado, perguntou.

-Sim. – Dei um selinho nele. –Tchau, amor. Tchau, bebê. –Beijei a mãozinha de Theo, que ainda estava no colo do Timmy.

-Boa sorte lá. –Timmy disse e eu sorri agradecida.

Saí e fui em direção ao endereço que Madison havia me enviado. Depois de uns minutos cheguei a seu apartamento. Parei na porta, respirei fundo e toquei a campainha.


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Notas finais do capítulo

Será que a Natalie vai perdoar a mãe? Eu acho que a Madison nem deveria ter voltado, mas qual será o motivo dela ter procurado a Nat? Comentem o que vocês acham.
Espero que tenham gostado.
Qualquer erro de português me avisem pelos comentários.
Nat xx



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