O Garoto Do Fone De Ouvido escrita por Lis Bloom


Capítulo 5
Pondo em Prática


Notas iniciais do capítulo

Aproveitando que ainda tenho internet e postando vários capítulos u.u o/, Boa Leitura!!!



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Acordo meio sonolenta, eu tinha ficado a noite passada sem dormir, pensando no que eu falaria depois de fazer o plano da Isa.

Escovo os dentes, coloco a minha roupa, como um pedacinho de alguma coisa que eu não sei o que é, e vou voando para a escola juntamente com a minha mãe.

_ Pensei que você não viria por causa do plano. – Diz Isadora dando-me um abraço esmagador.

_ Bom dia Isa, bom dia Amanda. – Falo acenando para a Amanda. – Eu não sou louca de faltar aula, caso contrário você iria me esfolar viva né?

_ É isso aí. – Responde Isadora levantando o polegar e dando uma piscadela para mim.

_ Faltam apenas duas horas e meia para colocarmos o plano em prática. – Diz Amanda enquanto olha para o seu relógio.

E infelizmente essas duas horas e meias se passam voando.

_ Ok, eu vou ficar mais a Amanda aqui espiando e você vai lá. – Diz Isa me empurrando em direção a ele.

_ Eu não vou conseguir. – Falo colocando a cabeça entre as mãos para tentar diminuir o frio na barriga que eu estava sentindo.

_ Lara, aproveite que não tem ninguém ao redor dele. – Diz Amanda para o local onde ele estava sentado, do mesmo jeito, com a cabeça abaixada apoiado sobre os joelhos e o seu fone de ouvido.

_ Eu não posso. – A minha cabeça já estava rodando, eu não iria conseguir, eu era muito fraca nesse quesito “garotos”.

_ Você vai sim. – Diz Isadora severamente me dando um empurrão em direção a ele, e com esse perfeito empurrão eu acabo tropeçando e caio de cara bem na frente dele. Ok, momento em que eu viro uma ema e afundo a cabeça no chão de tanta vergonha.

_ Você está bem? – Pergunta a voz mais linda que eu já ouvi. Levanto-me devagar já que eu estava com a minha costela doendo, e fico sentada de frente para ele.

_ Acho que sim. – Digo enquanto massageio o local machucado. Ele dá um sorriso e volta a colocar o seu fone. – Cri-Cristopher? – Ele tira o fone e olha para mim esperando eu continuar, pego os quatro lápis que estava no bolso da minha calça, dois eram de um tom marrom e os outros dois verdes e azuis. – Eu queria saber qual dessas cores combina mais com o seu cabelo para o meu desenho. – Será que eu tinha falado rápido demais?

Ele olha confuso para mim, então me lembro de pegar o desenho que também estava no meu bolso e mostro para ele.

Ele olha estático para o desenho e dá um sorriso tímido.

_ Acho que pode ser esse. – Diz ele apontando para o tom de marrom mais claro, então começo a pintar o seu cabelo ali mesmo, em sua frente, logo após ter terminado e faltando apenas os olhos, me aproximo dele ficando a centímetros de seu rosto, os seus olhos era o mais lindo que eu já tinha visto um tom esverdeado difícil de identificar.

_ Acho que posso pintar os seus olhos de verde. – Digo abaixando a cabeça e colocando os meus cabelos em frente ao meu rosto para que ele não visse o pimentão que eu estava. – Está pronto. – Falo, o desenho tinha ficado perfeito, eu amava a Amanda.

_ Posso dar uma olhada? – Pergunta ele timidamente.

_ Claro. – Respondo lhe entregando o desenho. Ele pega o desenho e começa admirá-lo. – Você se importaria se eu ficasse com ele? – Meu Deus, ele tinha perguntado isso mesmo?

_ Tudo bem. – Sussurro. – Posso te perguntar uma coisa?

_ Pode. – Responde ele me dando um sorriso.

- Porque você é sozinho?

_ Eu não sei, apenas não falo muito com as pessoas. – Responde ele olhando timidamente para baixo, com o seu fone em seu pescoço, o que será que ele ouvia em todos os intervalos? – E elas não falam comigo.

_ Bom, eu estou falando com você agora.

_ Sim. – Responde ele dando um leve sorriso.

_ Tenho que ir agora, daqui a pouco a minha aula começa. – Digo me levantando rapidamente. – Até mais tarde. – Falo me afastando.

_ Lara. – Diz ele que ainda estava sentado, como ele sabia o meu nome? – Obrigada pelo desenho.

Olho para ele e dou um grande sorriso, meu Deus, será que eu estava em um sonho, se fosse, eu queria nunca poder acordar.


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Notas finais do capítulo

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