Simplesmente Percabeth escrita por Safira


Capítulo 12
Olhares risonhos


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples lindas do meu coração!!
Me desculpem a demora, é que eu estava atarefada com a escola e tal. Sem falar que deu problema no meu not... Mas agora vou conseguir postar novamente com frequência!!
Peoples, eu amo demais vocês!! Me deixam tão felizes com os comentários lindos que fazem!! Fico super hiper ultra mega motivada e feliz!!
Consegui fazer um capítulo maior para vocês
Boa leitura!!

P.S.: nos vemos nas notas finais!



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O ALMOÇO estava ótimo. Sentei na mesa logo depois de ter feito a minha oferenda e, mais uma vez, me peguei pensando em onde iria parar essa comida. Ok, os deuses gostavam do cheiro e tal mas... Bem, era melhor não pensar nisso.

Depois do almoço maravilhoso eu tinha que ajudar na produção de armas na forja com o chalé de Hefesto. Admito que eu sempre fui péssimo com isso, mas era o meu horário e se eu não estivesse lá talvez precisasse lavar alguns pratos com lava. Fiz o melhor que pude alcançando alguns objetos e tentando usar um martelo. Lá dentro, na forja, fazia um calor infernal. Eu admirava os filhos de Hefesto por serem tão resistentes e conseguirem fazer armas tão boas.

Depois eu tinha que organizar o meu chalé. Ao menos eu consegui tomar um banho e dei uma boa olhada no chalé. Não estava tão ruim assim. Só as roupas estavam jogadas em um canto e havia um pouco de poeira nos móveis. Como eu já havia pensando pela manhã, talvez Tyson tivesse passado por ali há não muito tempo.

Organizei as minhas roupas e quando vi que ainda tinha um tempo livre, me joguei na cama para descansar um pouco. Era simplesmente ótimo sentir que eu estava em casa. Casa... Mãe. Resolvi escrever uma carta explicando tudo que havia acontecido detalhadamente (sem os beijos né?!) e fui até a Casa Grande para pedir que enviassem. Assim que sai de lá, vi a menina, Susana, correndo em direção aos chalés e resolvi segui-la, já que no meu horário o restante do tempo era livre.

Fui andando calmamente em direção aos chalés. Eu via peleu enroscado no pinheiro de Tahlia naquela distância. Uma coluna de fumaça saia por suas narinas e se perdia no céu. Em todo o acampamento eu sentia a movimentação: havia semideuses praticando arco e flecha; outros tendo aula de esgrima; outros tinham mitologia; e vi até mesmo alguns colhendo morangos enquanto os sátiros tocavam uma melodias nas flautas de bambú. Um pégaso passou voando acima da minha cabeça e lembrei que também havia aula de equitação, então pensei em Blackjack e se já havia chegado.

Ouvi uma risada sonora de crianças e lembrei de Susana, a pequena e inocente crianças que sofria como fato de ser um oráculo... Mas seriam possíveis dois ao mesmo tempo? Mas então lembrei como havia acontecido com Rachel: o espírito de Delfos estava nela, mas ela ainda não era oráculo. Só ficou sendo depois que aceitou o espírito em si. Sacudi a cabeça afastando o pensamento da cabeça.

Assim que cheguei aos chalés, que a menina correndo de braços abertos em direção ao chalé 10, Afrodite. Uma garota a pegou no colo e girou a menina no ar, envolta em um abraço. Susana riu uma risada verdadeira e gostosa de ouvir, me permitindo um sorriso. Assim que elas pararam de girar, a nova garota colocou Susana no chão e pude olhar para seu rosto.

Ela era bem bonita. Pele clara, olhos que pareciam mudar de cor, cabelo castanho claro volumoso e traços delicados. Usava uma camiseta do acampamento Meio-Sangue com um leve decote e com a barriga de fora e um short, hum, um pouco curto demais. Os pés calçavam uma rasteirinha. Parecia ter uns 14 anos, o que me lembrou de os deuses terem feito a promessa de reclamar os filhos quando tivessem 13 anos. Mas pelo jeito, a menina já havia sido reclamada, afinal, já estava no chalé.

A garota colocou as mãos nas pernas e se abaixou para ficar na altura de Susana. As duas começaram a conversar uma com a outra, sorrindo. A garota deu uma risada, tocou o nariz da garota com um dedo e a abraçou novamente. Não precisei perguntar nada para ver que eram irmãs. Fiquei observando quanto a garota levantou e deu a mão para a irmã, então entrou no chalé, olhando uma vez para trás. Seus olhos se encontraram com os meus e um sorriso largo foi dirigido a mim.

–Está olhando o que? - a voz de Annabeth me fez dar um salto.

–Ah, Annabeth - eu suspirei, aliviado. Mas depois que vi o jeito que me encarava não sei bem dizer qual era o meu sentimento. Ela me analisou de cima a baixo e deu uma olhada para o chalé de Afrodite. Seus braços estavam cruzados e o cabelo louro preso em um ravo de cavalo. - Por que está me olhando assim?

Ela revirou os olhos.

–Você só pode estar brincando - ela disse, bufando.

–O que..? Ah - eu me xinguei mentalmente pela minha lerdeza. Eu estava olhando para uma filha de Afrodite que estava usando uma roupa um pouco... Curta, e de repente minha namorada apareceu atrás de mim. Parabéns Percy Jackson, você não fez nada mas ao mesmo tempo fez! - Annie - eu comecei. - Eu só estava olhando!

–Isso eu percebei - ela respondeu, fixando aqueles olhos cinzentos como uma tempestade em mim.

Ah. Droga! Eu só piorei a situação, maldita resposta que eu fi dar. Eu queria me dar um tapa, mas isso pareceria estranho demais.

–Annabeth - eu disse suavemente. - Eu só resolvi seguir Susana para ver porque ela estava correndo, então vi essa garota com ela. Provavelmente ela é a irmã de quem falávamos hoje de manhã. Não é?

–Hum... Sei - ela respondeu, ignorando minha pergunta e desviando os olhos.

–É ou não e? - perguntei, sentindo minha garganta apertada. Eu namorava com ela a um pouco mais de um mês e já tinha quase estragado tudo(eu tinha simplesmente esquecido nosso 1º mês de namoro. Cara, eu quase me atirei do Empire State, mas Hermes apareceu na hora e acabamos tendo uma missão. No final, tivemos um jantar muito romântico em Paris e depois estávamos em casa novamente), embora eu ache que Annabeth não me mataria por isso (ou mataria?).

–É sim Percy - ela respondeu, ainda não me olhando nos olhos.

Ah, deuses. Agora você, me diga o que é pior do que ter uma namorada enciumada na sua frente? E cara, ela é filha de Atena! Atena! Digamos que ela não seja a sogra que mais me ame. Eu não fazia ideia do que fazer. Duas brigas no mesmo dia? Santa Afordite... Porque raios complicar tanto?

–Annabeth - eu disse. - Olhe para mim.

Ela não olhou. Apenas ergueu o queixo e cruzou ainda mais os braços. Uma mecha do cabelo caia sobre seu rosto, deixando-o ainda mais bonita e desafiadora ao mesmo tempo.

–Escute - eu disse. - Se não quiser olhar para mim não precisa. Mas mesmo assim eu vou falar. Eu estava olhando. Não era nada demais. E eu amo você. Só você. E você sabe disso. Eu não consigo ficar longe de você sem ficar pensando em quanto é importante para mim! Pode acreditar que eu não fiquei olhando para ela do jeito que você está pensando, só quis seguir Susana. Porque eu amo você! E mais ninguém! - ela olhou rapidamente para mim, mas desviou no mesmo segundo. A expressão suavizou. - Sabidinha - eu disse, com um sorriso. E vi a cara dela se abrir com um sorriso ainda mais largo do que o meu. Esse apelido só era dela por isso. Porque eu a amava demais. E ela sabia disso.

–É melhor parar ade fazer isso comigo - ela disse, me dando um empurrão de leve e chegando mais perto.

–Parar com o que? - eu perguntei.

Ela se aproximou de mim e colocou uma mão no meu rosto e a outra em meu ombro. Annabeth sorriu e coloquei minhas mãos em sua cintura.

–De me deixar com ciumes - ela disse, me beijando. Ah, Annabeth Chase. Só ela para me tirar do chão tão rápido e me fazer meu cérebro derreter daquela maneira.

–As outras é que deveriam sentir ciúmes - eu disse, colando nossas testas.

–Não banque o bobo, cabeça de alga - ela riu e me deu outro beijo, porém mais curto.

Eu? - perguntei. - bobo?

–Não, não - Annabeth respondeu.

–É mesmo? - perguntei com um sorriso torto, ainda com as testas coladas.

–Hã....- alguém pigarreou ao nosso lado. Nos separamos em um segundos. Annabeth estava da cor dos morangos que Connor Stoll tinha dentro de uma cesta. Seus sorriso torto e malicioso ia de uma ponta a outra, e os olhos travessos nos observavam. - Espero não ter atrapalhado nada - ele segurou uma risada. - Só que um sátiro pediu ajuda para colher morangos. Eles parecem bem animados hoje, sabe. A melodia está tão alegre que tem orangos demais.

Ele estendeu uma cesta para mim e para Annabeth.

–Venham - ele disse, com o sorriso se alargando ainda mais. - Mas, por favor, somente colham morangos.


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Notas finais do capítulo

Nossa cara, como eu sou legal. kkkkkkkkkkk' Tá, parei.
E aí, o que acharam desse capítulo?