Srª. Montesinos escrita por GothicUnicorn
Notas iniciais do capítulo
Guys, eu tenho uma notícia boa, refleti muito, e decidi que terá um 'Más allá de la Srª Montesinos'. Já tenho a ideia, mas nada confirmado, tudo vai depender do desempenho da história nos últimos capítulos. Well, I hope enjoy!
Quando finalmente tudo estava pronto, partiram para a fazenda Montesinos.
Nem bem chegaram, o garoto já saltou do carro.
– Vamos, vamos brincar. – O garoto correu para dentro e esbarrou em Leonor.
– O que faz aqui, menino? – Disse ela, em seu melhor estado de mau humor. – Cadê seus pais?
– Me-meus pais, senhora? – Gaguejou ele, com medo da mulher.
– Nós o trouxemos, e ele ficará. – Disse Ivana, surgindo repentinamente na porta com Rico nos braços. O garoto desesperado agarrou na cintura da mesma, que acariciava seus cabelos. – Você não é a dona de tudo isso, Santiguinho ficará.
– Engraçado, não é Ivana? Você deixa tudo isso sem mais nem menos, depois volta, e acha que manda? Aqui é minha casa, você está com meu filho e meu neto.
– Antes de ser SUA casa, ela é do MEU marido e do MEU filho, e desculpe-me, mas você não dorme com seu filho, então é muito mais meu do que seu.
Antes que Leonor pudesse respondê-la, ela foi para o quarto, puxando o menino pela mão.
– Vamos ver onde vai querer dormir. – Dizia ela, ainda animada com a presença do garoto.
José Miguel passou pela mãe e simplesmente a ignorou. Ele levou todas as malas do garoto em um quarto só para o garoto, mas o menino repreendeu.
– Tio, eu não quero dormir sozinho, leve minhas coisas para o quarto do bebê, eu vou protegê-lo à noite, eu sou um moço grande, e já posso cuidar dele.
– Tudo bem, eu coloco suas coisas lá, porém você só pode protegê-lo de longe, não pode pegar o bebê, combinado?
– Sim, tio. – Disse o menino, pegando na mão de José Miguel. – Agora vamos para o outro quarto.
Eles se organizaram, e logo já estava tudo pronto. Tomaram um banho, e tiraram um cochilo, inclusive Santiaguinho, que agora dormia no quarto do bebê. Ivana abraçada a José Miguel dormia confortavelmente. Quando finalmente acordou, já era hora do almoço.
– Meu amor, acorda, precisamos alimentar as crianças. – Dizia ela, beijando o rosto do amado.
– O que é, meu amor?
– Vamos, já é hora do almoço, os meninos precisam comer. – Ivana tratava Santiaguinho como se fosse seu filho, e isso a deixava feliz, ela finalmente conseguiu mostrar o sentimento puro que podia sentir, mesmo quando tinha motivos para odiar. – Pare de ser preguiçoso, José Miguel, levante-se.
Os dois levantaram, e foram acordar os meninos.
– Meu amor, acorde para almoçar. – Ivana acariciava os cabelos do pequeno. – Vamos almoçar e depois brincar.
Quando o garoto ouviu a palavra brincar, abriu os olhinhos e saltou da cama, fazendo-a rir.
– Você estava acordado o tempo todo, não é mesmo?
– Sim, tia, eu estava, vamos comer e brincar muito.
José Miguel levou Rico para a cozinha, enquanto Ivana ajudava o garoto a achar os sapatos.
– Agora vamos. – Disse o garoto, puxando-a pela mão.
O almoço correu bem, Ivana estava risonha, e José Miguel feliz por vê-la bem, eles riam a todo instante, e Rico mesmo muito pequeno parecia compartilhar daquela alegria.
Depois do almoço, Rico adormeceu e ela o levou para o quarto. Agora eles brincariam com Santiaguinho, que também precisava de muito amor e atenção. A tarde foi pequena para tantas brincadeiras. José Miguel foi dragão, foi herói, foi cavalo, assim como Ivana foi princesa, rainha e bruxa, e Santiaguinho sempre se privilegiara, sendo sempre o príncipe casado com a princesa, o rei casado com a rainha, que sempre tinha um cavalo, lutava com o um dragão ou com uma bruxa. Já estava escurecendo, quando finalmente entraram para tomar um bom banho.
– Vamos, porquinho que ganha todas as lutas, vamos tomar banho. – José Miguel o levava para dentro, enquanto Ivana guardava todos os brinquedos.
– Me esperem, seu trapaceiros.
Logo estavam todos limpos e prontos para dormir. Os quatro estavam deitados na cama do casal, Santiaguinho no meio do deles, e Ivana com Rico no colo.
– Tia, me conta uma história?
– Vamos lá, era uma princesa chamada, vejamos, como chamava a princesa, Santiaguinho?
– Analu, titia.
– Tudo bem, uma princesa chamada Analu, ela vivia com sua mãe, como é o nome da mãe da princesa, meu amor?
– Esperança, eu acho esse nome bonito para rainhas.
– Sim, é muito bonito, e antes que eu continue, como será o nome da outra princesa?
– Pyetra, é um nome bonito, tio?
– Sim, é, muito bonito. – Respondeu José Miguel.
– Continuando, Analu e Pyetra eram criadas pela mãe de Analu, a rainha Esperança, que era muito boa, porém, ela gostava muito da Pyetra, e como a Analu era mais velha, a rainha Esperança não ligava muito para ela.
Logo José Miguel entendeu que Ivana era a princesa Analu, e que Pyetra era Valentina.
– Mas a rainha era má? – Questionou o menino.
– Não, mas ela preferia à princesa Pyetra a princesa Analu. – Ela voltou para a história. – Então, a princesa Analu ficou muito má, e sempre queria tudo que era da Pyetra, quando elas eram pequenas, Analu pegava todos os brinquedos de Pyetra e os escondia, assim, ela chorava muito, e a princesa má ria, sempre ria muito. Um dia, quando elas já estavam grandes, Analu começou a gostar de um príncipe, e Pyetra também, mas elas gostavam do mesmo príncipe, então... – Quando Ivana voltou-se para Santiaguinho ele dormia nos braços de José Miguel, que também cochilava.
– Meu amor, leve-o para a cama, seu dorminhoco. – Dizia ela, beijando o rosto do amado.
– Nossa, ele dormiu, e eu também, afinal, não é fácil ser cavalo. – Ele riu, e logo levantou o garoto, que soltou um gemido.
– Cuidado com ele, José Miguel. Me espere que vou levar nosso príncipe também. – Os dois foram para o quarto dos garotos, José o colocou delicadamente na cama, e Ivana colocou Rico com todo cuidado no berço.
– Missão cumprida, agora podemos dormir, meu amor. – Disse ele, puxando-a pela mão.
Chegaram ao quarto e deitaram-se, um corpo encaixado ao outro, e assim amanheceram, um corpo dependendo do outro.
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