Uma Nova Esperança escrita por Thaís Santos Bezerra


Capítulo 39
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Que bom que vocês estão aprovando meus ultimos capitulos! Isso me deixa muito feliz e da mais vontade de escrever.
Dedico esse proximo capitulo a todos que me acompanham e comentam! beijoos!



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De repente toda a extensão do mundo tem outro sentido. Iluminado, resplandecente e assustador! Na confusão, coloco as mãos no ouvido e fecho os olhos, balançando a cabeça para todos os lados em busca de ressurgir, buscar o meu eu que estava lá no fundo.

O meu eu que ama.

Abri os olhos e minha mãe me encarava. Eu podia escutar.Um pequeno choro, como de um gatinho manso e que logo se estendeu em um berreiro.

Virei para minha mãe com os olhos espantados e coração palpitando de forma rápida e parecia que ia sair pela boca.

– Ouviu? - minha mãe falou, acariciando minhas costas- É o choro dela. Não aconteceu o que você pensava. Nós conseguimos.

– Oh, meu Deus! - coloco a mão na boca afim de evitar os barulhos horríveis que faço- Como ela está? Com quem? Onde? Uma menina... - começo a rir entrecortado pelo choro.

– Está com Haymitch. Desde o momento que ele a viu, não a soltou mais. Parece que é o avó de tão babão.- sorriso fraco e feliz- E é um carinho recíproco. Ela quase nunca chora. Agora, provavelmente é fome.

– Pode trazer ela? Meu coração parece nao mais aguentar.- falo sentindo meu coração esquentar de felicidade em meio a tanta dor. Até que me lembro de Peeta... Toco no braço de minha mãe, que já seguia a porta para buscar Haymitch e minha bebê. Ela se vira. - Mãe? E... Peeta? Conseguiram?

– Acho que esse deve ser assunto para outro momento, querida. Vamos trazer o bebê chorão?- ela sorri e eu concordo, agora com a felicidade e tristeza ao mesmo tempo. Medo de ter ganhado e perdido hoje.

– Traga-a, por favor!

Então minha mãe acendeu as luzes do quarto e saiu em direção ao corredor, para buscar Haymitch e meu bebê. Enquanto eu ficava mais ansiosa do que já fiqueu quando escutei sei choro, que agora já está mais calmo, acho que como mamãe disse: Haymitch.

Na verdade, minha bebê. Uma menina...- sinto um sorriso pairando nos meus lábios - assim como Peeta afirmou que seria mesmo sem nenhum tipo de exame médico.

Quando olho para a porta, apreensiva, Haymitch entra com algo enrolado em uma das mantas quentes que mamãe fez, nos seus braços, bem aninhada, e um sorriso bobo dele. Que chega próximo a mim.

– Docinho, parabéns! - Haymitch falou e me entregou pacotinho em meus braços - Você fez um bom trabalho. Vocês dois. - ele se refere a Peeta...

Mesmo com todo o medo de pegar, por fazer muito tempo que peguei em um bebê, eu consegui pega-la.

No momento que vi seu rostinho delicado, me bateu um emoção enorme!

Ela era linda!

A mais perfeita junção. Cabelos bem cheios escuros, assim como os meus, lisos, nariz igual ao de papai e boca bem desenhada como a do pai de Peeta.E quando ela se aconchegou em meu colo, ela abriu seu pequeno olho e foi nosso primeiro contato visual em dois dias.

Tinha os olhos de Peeta.

Isso me deu um nó na garganta.Minha filha... Coisa estranha de se dizer ainda. Ela choramingou.

–Não, não. Shiu...- eu a balanço um pouco e me viro para minha mãe um pouco assustada. Seira fome, ou eu que estou a machucando. De alguma forma olho para minhas unhas, mas elas estão bem curtas já que as mantenho muito tempo roídas. Pela conecç ão de Bosso olhar, pude perceber que mamãe entendera.

– Calma. É só fome, como eu disse mais cedo.- Mamãe falou.- Bebês choram por tudo.

– Eu sei. Mas... O que ela comeu durante esses dois dias?

– Solução para bebês que consegui. Mas com as regras daqui são um pouco rigidas, nós devemos usar apenas como complemento. Você deve dar de mamar.

Então ela chorou mais alto, enquanto colocava seu rostinho nos meus seios e abria a boca em busca do leite, já que como ela estava bem próximo, o cheiro do leite estava a deixando com mais fome. Como sentíamos quando cheiravamos o pão quente recém tirado da formada. A única diferença é que lá não consiguiamos o pão tão rápido quanto ela tem seu alimento a qualquer hora. Tenho que me acostumar com isso.

–xiiiu- balanço novamente e olho minha mãe e Haymitch, que ri da minha cara- Como faço isso?

– Apenas abra a bata e coloque a boquinha dela no seio. O resto ela fará.- ajudo a bebê até que ela consegue abocanchar e finalmente conseguir o que queria a tanto tempo. Finalmente nosso elo instantâneo e que deixou uma sensação tão estranha e tão boa ao mesmo tempo.

– Como vamos fazer para passar isso tudo com ela?- Falo e Haymitch apenas dá de ombros, e então vislumbro Prim, Cressida e Gale, meu amigo entrando na sala.

Gale! Meu coração palpita de tanta emoçao. Gale está vivo. Com apenas uns cortes na testa e braço, mas vivo! Mais uma vez penso em Peeta e nada me falam dele.

– Katniss!- Prim veio correndo e dei um beijo em sua cabeça.- Ela é tão fofa! Viu com quem se parece?- acariciando a bebê.- Passei o dia todo com ela ontem e não canso de ver os seus cabelos e os olhos de Peeta! Alias, ela se parece muito com ele, mesmo com toda junção.

– Sim. - sorrio, enquanto troco de peito, já que a esfomeada estava machucando. Para equilibrar.

Todos estão sorrindo. Um momento feliz entre tantos tristes. Até que reparo em Cressida tirando fotos e filmando tudo.

– Achei que mesmo que estejamos em tempos difíceis , você deve ter algo guardado para o caso de tudo dar certo. E se não der, tudo vai ficar registrado. - Haymitch falou ao meu lado, sorrindo.

Afirmo e me permito um sorriso para uma fotografia instantânea junto com minha mãe e Prim, Haymitch e, mesmo incomodado com toda a situação, Gale que ficará no canto da foto. Bem oposto a nós duas.

Guardaria essa lembrança, pela minha filha, e vou fazer de tudo para protegê-la, nem que para isso eu tenha que perder minha vida.

Eu acordo de madrugada com um choro miudo bem ao meu lado. Automaticamente me levanto e a pego, da melhor forma possivel, ja que eu ainda devo esta em repouso pelo parto cesariano. Está tão linda... Percebo que, ela está com o casaquinho de lã que Finnick fez para ela. Mamãe deve ter pego na minha gaveta enquanto eu dormia.

–você está tão linda...-eu acariciei seu rosto de leve e ela se aconchegou nas cobertas quentes, fechando seus olhos azuis e ressonando, misturado no chorinho. A peguei, e enquanto balançava,a acalmando e olhando para seu rosto tão parecido com o de Peeta,lembrei que ainda não tinha dado um nome para ela. Como poderia ter esquecido isso? - sorri internamente.

– pensando no que?-levei um susto ao ver Haymitch parado,vendo a cena, e sorrindo na porta do quarto. Logo após ele entra.

–Ah,oi Haymitch. Que susto! Só estava pensando em Peeta,olhando para ela.-ela choraminga e eu dou um beijinho em seu rosto.

–Parecida demais com ele, não é?-eu afirmo enquanto ele da um beijo em sua pequena cabeça, e ela se aconchega.

–Estava pensando agora que ela não tem nome ainda.-eu pude sorrir olhando para ela e escutei Haymitch rindo.- Peeta... Está bem?

–Por falar nisso tenho algo pars você. Espere um pouco- ele diz isso e meu coração palpita de forma horrível. Ele nem afirmou nem negou. Oh meu Deus! Ele sai e volta rapidamente com um pacote nas mãos.

–O que é isso?-digo,olhando atenciosamente a embalagem ainda bem feita-Quem trouxe isso?

–Peeta.-só por ele dizer isso meu coração da um pulo e minha respiração exita.

– Ele... - tento falar...

– Não. Sinto muito. - Haymitch fala com a voz entrecortada. E um nó forma em minha garganta, Hay percebe .- Não fique assim. Nós iremos resolver. Apenas abra por enquanto.

Engolindo o choro e entregando o bebê a Haymitch, abri a embalagem.

Minhas pernas fraquejam

Dentro do pacote tem um desenho. Um dente-de-leão amarelo e uma boneca de pano bem feita, parecida com uma que tivr quando pequena. E uma carta com letras bem feitas e desenhadas.

A letra sem igual de Peeta.

"Amor... Se estiver errado, desconsidere, mas no fundo do meu coração eu sinto que esperanos uma menina. Pedi a Haymitch para que lhe entregasse essa lembrança por que senti que ficaria viva, por nós, por ela. Se caso for menina, Dandelion seria um ótimo nome. Lembra-se, certo?

Com amor.

Peeta. "

Lembro por que foi no dia em que tentei pedir obrigado pela ajuda com o pão,quando estava passando fome. Lembro que abaixei para pegar uma dandelion mas não sabia que ele havia visto.

–Então será esse. Gostou Dandelion?-eu disse carinhosamente para ela, enquanto Haymitch me entregava ela e ele entendera seu nome, já que li a carta em voz alta e Peeta provavelmente já contara a ele em algum momento depressão dos dois envolvidos em bebida,que sei que já aconteceu, por que ja fiz isso também. -Quando Peeta te disse isso?

–Quando nós fizemos uma promessa de protegê-la.-a promessa dupla de Haymitch...-Posso pega-la mais um pouco? Ela meio que se acostumou de dormir em meus braços nesses dois dias sem você.-Eu a entreguei novamente .

– Sei muito bem quem se acostumou.- nós rimos- Haymitch,já posso da uma olhada lá fora,por favor? Estou cansada de ficar aqui.

–Acho que sim.Nós sairemos agora,se sua mãe disser que ainda não pode,você volta tudo bem? E aproveitamos para ver se Dandelion está bem mesmo. Afinal, ela é prematura.- Eu concordo,apesar de saber que talvez,pelo parto complicado,minha mãe nem deixa que eu saia. E eu havia esquecido que minha pequena é prematura. Minha pequena Dandelion...

Minha mãe chegou logo na sala e pegou a bebê nos braços, paparicando e também a medindo e pesando. Tudo estava aparentemente bem para uma criatura recém nascida de uma gravidez complicada.

Nós saímos e do lado de fora as pessoas estavam de plantão. Ao que parecia todos estavam olhando para mim. Dandelion se mexia incontrolavelmente nos braços de Haymitch, choramingando. Eu a pego e todos os sorrisos se estendem para mim, e os retribuo da forma mais sincera e tímida minha.

De repente todos se viram para um barulho muito forte vindo do corredor final, um burburinho enorme que fez Dandelion chorar. Uma coisa que eu não sabia e que abalou toda minha estrutura , que tive de ser segurada por Haymitch, quando avistamos já foram macas entrando no corredor hospitalar, onde ainda estávamos, e a coisa mais impressionante que poderia acontecer no meu dia.

Eu avisto seus cabelos loiros inconfundíveis.

Dadelion:


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Notas finais do capítulo

obrigado pela leitura, amores!



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