Consequências Do Destino escrita por Rayanne Price


Capítulo 8
Capítulo 8 Me sinto segura em seus braços


Notas iniciais do capítulo

Estou voltando a postar os capítulos aqui no Nyah :3



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____Castiel? _arqueou a sobrancelha. Sentia as pernas trêmulas. Seu coração parecia querer sair pela boca.

Por que ele causava isso nela? Realmente ela não entendia.

Ele segurou-a pela cintura. Há encarou por um certo tempo.

___Quem, mas seria novata? _esboçou um meio sorriso.

Melinda afastou-se.

___O que esta fazendo aqui? _disse sem graça, colocando as mãos no bolso da calça jeans.

Ele encostou-se na parede, colocando uma das mãos sobre o peito. Tossiu com esforço.

___Me ajuda, estou doente. _tossiu, mas uma vez.

Melinda aproximou-se.

___Você tá sentindo alguma coisa? _sua voz mostrava preocupação. Levou uma das mãos ate seu rosto medindo a temperatura.

___Você não esta com febre. Tá passando mal? _disse aproximando-se mas.

Ele segurou-a pelo braço e há imprensou contra a parede tapando sua passagem com um dos seus braços forte e musculoso.

O coração de Melinda começou a acelerar.

___Estou sentindo falta de ar. _sussurrou em seu ouvido.

Ela sentiu seu perfume. Um cheiro forte de colônia masculina invadiu suas narinas. Ele fitou aqueles olhos azuis brilhantes. Esboçava um sorriso indefinido no rosto.

Melinda não conseguia tirar seus olhos do dele. Sua respiração ficou pesada.

Ele chegou mas perto e passou suavemente os dedos em seu rosto.

____Vai me ajudar? _falou baixinho.

Antes que sua boca completasse a jornada até a lateral de seu rosto, Melinda afastou-se

Ela o observou.

___Você é ridículo _Melinda arfou.

Ela percorreu o corredor deixando-o para trás.

Como posso ser tão egoísta? Meu tio estar morrendo e eu estava se derretendo por um Bady-boy ridículo. A que ponto eu fui chegar?

Castiel há seguiu, ate que ela parou de frente de um quarto no corredor do hospital.

Sua tia Ângela saia do quarto.

___Como ele tá? _disse com a voz frágil.

___Ele quem? _interrompeu Castiel atrás dela.

___Quem é esse garoto Melinda? _perguntou sua tia.

Um idiota, imbecil e ridículo que não me deixa em paz. Tentou pronunciar essas palavras mais desistiu.

___É um..._Castiel interrompeu se pondo na frente cumprimentando Ângela.

___Sou amigo dela, prazer. _sorriu

Desde quando ele aprendeu a ser educado? Arqueou a sobrancelha.

___Vou ficar no hospital Melinda, eu acho melhor você ir para casa, não quero que falte aula. _retomou a conversa olhando para Melinda.

Castiel observava atentamente.

___Eu posso te levar _exclamou, entrando no rumo da conversa mais uma vez.

___Nem pensar. Eu chamo um taxi, eu sei me virar sozinha. _questionou encarando-o.

___Ela foi sempre assim ou piorou com tempo? _retrucou encarando Melinda.

___Melinda é melhor você ir com ele, vai que se perde por ai. Já esta tarde, é muito perigoso ir sozinha. _comentou ignorando a pergunta do garoto ___Eu vou ficar menos preocupada se for com ele _disse por fim.

___Esta bem, mas assim que eu chegar da escola eu venho pra ficar com o tio Roland_abraçou-a. ___Tchau tia. _afastou-se

___Então vamos? _perguntou tocando seu ombro.

Melinda fitou-o

___Tenho outra opção? _disse de cara feia.

Eles percorreram o corredor ate a saída do hospital. Entraram no carro e seguiram em direção a casa de Melinda.

(...)

___Chegamos. _disse desligando o carro.

___Obrigada. Agente se vê amanhã. _exclamou retirando o cinto de segurança.

___Vai ficar aí sozinha? _perguntou enquanto tirava seu cinto.

___Sim, por quê? _retrucou.

___Não tem medo de ficar sozinha? É perigoso. _disse observando a casa pela janela do carro.

___Não tem perigo nenhum. É melhor eu entrar, tchau. _exclamou abrindo aporta do carro. Ela se surpreendeu quando ele a segurou pelo braço.

___Espera, eu posso ficar com você. É perigoso ficar sozinha, tô falando sério. _disse ele. Seus olhos mostravam preocupação.

Melinda podia jurar que ele estava falando a verdade. Mais mudou de ideia depois de pensar quais seriam suas reais intenções.

___Você tá maluco? Eu sei quais são suas reais intenções, e realmente eu não sou tão... _ele interrompeu suas explicações.

___Tão burra? Por que você só pode ter minhoca nessa sua cabeça. Se eu quisesse descarta você eu já teria feito isso, acredite... Mas se você quer ficar sozinha e correr perigo de vida tudo bem. _exclamou em voz alta, soltando seu braço.

Ela fitou-o

___Se você quer mesmo ficar, então... _fez uma pausa abrindo a porta do carro, e prossegui.___Que fique _disse por fim batendo a porta.

Ela caminhou até a casa adentrando. O mesmo entrou em seguida.

___Aonde eu vou dormi? _perguntou indo na cozinha, para beber um copo com água.

___Na sala. Onde mais seria? _respondeu tirando o copo com água da mão de Castiel.

___Pensei que iria dormi com você _ sorriu sarcástico. Aproximou-se tomando-a em seus braços.

___Fica longe do meu quarto e longe de mim também. _respondeu séria. Empurrou-o e subiu as escadas em direção ao quarto.

Estava deitada na cama. Já tinha levado os lençóis e um travesseiro para Castiel.

Queria dormi, mas, algo há impedia. Ela hesitou um momento virando-se olhando o teto do quarto.

Faz um ano que ele descobriu que esta com uma doença terminal. Mas não quis terminar o tratamento, se sentia cansado... Ele me disse que queria esperar a hora de ir...Cada detalhe da conversa com sua tia ecoava em sua cabeça.

Ele não pode morrer. Ele não pode morrer. Repetia as palavras como uma forma de que seu desejo virasse realidade.

Virou-se na cama novamente. E outra lembrança passou em sua cabeça.

Se eu quisesse descarta você eu já teria feito isso, acredite...

___O que ele quis dizer com isso? Será que ele...Esquece Melinda.

É claro que um garoto com ele nunca vai gostar de uma garota como você...Quer dizer, eu não gosto dele por que pensei um absurdo desses?

Enquanto brigava com seus pensamentos, Melinda acabou adormecendo.

A noite parecia mas longa do que o normal. Castiel dormia como pedra no sofá. O silêncio da casa encova pelos cômodos.

Melinda dormia em um sono leve, até que seu pesadelo noturno tirou-a de seu sono tranquilo.

Ela se debatia na cama. O suor frio escorria pelo seu corpo, estava desesperada queria acorda.

Um grito fino e alto estrondou na casa. Melinda tinha despertado.

Chorava descontroladamente. Estava encolhida com o rosto coberto entre as pernas. E o medo tomava conta de seu corpo.

Castiel tinha escutado seus gritos e desesperado batia na porta do quarto de Melinda.

___Melinda você está bem? Abre essa merda dessa porta... _gritava alto. Ele socava a porta com toda força. Estava a ponto de arrombá-la quando Melinda resolveu abri-la.

___O que aconteceu? _sua voz demostrava preocupação.

Melinda abraçou-o. Ele estava sem camisa apenas de calça, mas, ela ignorou suas vestes sentia medo e estava desesperada, apenas queria se sentir segura.

Castiel não entendeu sua reação, mas, retribuiu o abraço e a conduziu para a cama.

Sentaram-se. Ainda em seus braços, Melinda chorava como se suas lágrimas não tivessem fim.

___Entrou alguém aqui? _perguntou passando a mão suavemente em seus cabelos e acariciando carinhosamente.

Melinda negou com a cabeça

___Então porque esta chorando e gritava daquela maneira? _disse em voz baixa e gentil.

___Pesadelo... _foi tudo que conseguiu dizer. Estava apavorada e o medo ainda a dominava.

___Então você fez esse escândalo todo por causa de um pesadelo? _disse levantando-se bruscamente, e apertando os lábios.

Ele suspirou. E voltou a sentar-se perto de Melinda, que estava encolhida entre as pernas, ainda chorando compulsivamente.

___Tá tudo bem, só foi um pesadelo eu tô aqui... _pronunciou as palavras enquanto a tomava em seus braços a confortando carinhosamente.

Ela o observou.

___Não vai embora, fica aqui comigo, por favor! _implorava ainda em seus braços.

Ele assentiu.

___Quer que eu durma com você? Pra quem pediu distancia do quarto você é o tipo de pessoa que muda de ideia rapidinho. Que foi? Mudou de ideia só porque tá me vendo sem camisa? _sorria maliciosamente.

Melinda socou o seu braço. E deixou escapar um sorriso. Já não estava mais com tanto medo, se sentia segura nos braços de Castiel.

___Estúpido! _murmurou deitando-se.

Castiel se deitou em seguida. Melinda estava com a cabeça apoiada em seu peito agora, e não demorou muito para adormecer.

Ele passou algum tempo admirando-a. Sorri-a pela sua doçura e ingenuidade.

Poderia ater se aproveitar daquele momento, mas, não quis, algo o sensibilizou. Esse sentimento o deixou confuso e incomodado de certo modo. Ele preferiu ignorar, votou a olha-la.

Estou fascinado por você... Sussurrou.


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