Sob o Luar escrita por Cheel Marques


Capítulo 3
Convenção - Renesmee




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- Olá?! – ele falou novamente.

- o... O. oi – o que estava acontecendo comigo? Porque eu estava tão nervosa?

Só porque ele era lindo, forte, loiro, com duas jades no lugar dos olhos? Foco Nessie! Eu pensei mais uma vez naquele dia. Além do mais eu gostava do Jake não gostava? Não gostava? Bom era o q eu pensava, naquele momento eu não sabia mais quem eu era!

- Senhorita Renesmee Carlie Cullen, por favor, comparecer a diretoria! Senhorita Renesmee Carlie Cullen, por favor, comparecer a diretoria! – por que eles tinham que dizer meu nome todo? Eu era a única Renesmee naquele colégio! Ai que ódio!

- com licença professor – eu disse corando um pouco. “Legal agora todos estão me olhando!!” pensei com raiva.

- Já ouvi Srtª Cullen pode sair, já não estava prestando a devida atenção mesmo. Mas deixe seu material, estarei aqui lhe esperando, juntamente ao seu novo colega! Agora vá de pressa.

- Sim senhor, querido professor! – agora é que todos caíram na gargalhada, porque o sarcasmo que eu usei, passou despercebido ao professor.

            Quando cheguei à secretaria, meu avô estava em pé esperando por mim, junto com o meu pai. “O que houve? Mamãe está bem? Tia Alice, Tia Rose...”

- Estão todos bem! – meu pai respondeu e um sussurro, que só eu e meu avô ouvimos.

- O que houve pai? – perguntei em voz alta. – algum problema?

- Temo que sim minha querida – meu avô respondeu – mas disso nós falaremos em casa. Jacob virá te buscar, junto com o Seth, estamos levando o seu carro. Em casa eu te explico melhor.

- mas... vo... Pai, por que isso tudo? – eu perguntei assustada.

- tem algum lugar em que possamos falar a sós? – perguntou meu pai à secretária.

- Sim – ela respondeu com um sorriso imediato – segunda sala à esquerda, neste mesmo corredor. – ela nem parecia a ex melhor amiga de minha mãe, muito menos uma mulher que respeita homens casados. Eu a olhei feio de cima a baixo, e virei à cara em seguida, indo pra a sala que ela indicara.

- Jéssica, muito obrigada. – disse meu pai ao sair, muito simpático pro meu gosto. Ele sorriu atrás de mim.

            Entrei na sala seguida de meu pai meu avô.

- Agora podem me contar o que está acontecendo! – eu exigi.

- Nessie, fica calma filha, por enquanto ainda não sabemos direito. Mas, seu avô, Emmet, e eu vamos verificar.

- Verificar o quê? – eu coloquei minha mão no rosto de meu pai, e lhe mostrei o que eu estava pensando, o quanto eu estava com medo e assustada.

- Calma minha linda, ainda não temos certeza de nada. Jasper e os lobos estarão aqui pra proteger vocês, e nós ficaremos bem.

- Com certeza ficaremos. – disse vovô sorrindo. – assim que chegar em casa nós conversaremos melhor.

- Pai, me leva pra casa, eu já não estava prestando atenção mesmo.

- Acho que não, creio que você tenha um serviço escolar para fazer não?

- Argh! Pai por favor! – “eu não vou ficar presa aqui, morrendo de preocupação!” pensei alto.

- Acho que não tenho opção, tenho?

- É claro que não. – pensei na Lu e na My. Eu teria que arranjar uma desculpa.

- Claro, por que não? Você se aproveita de minha inocência sabia garota! – Ele disse fazendo uma tentativa de parecer entediado. O que era cômico na verdade. – Vou te mostrar o que é cômico já, já! – ele virou pro vovô – Bom, eu vou ligar pro Seth, enquanto você libera ela?

- Claro – disse o vovô, nem prestando atenção à conversa. – Sim, sim, vamos logo então Nessie.

- Pai – meu pai falou – vai ficar tudo bem é só um alarme falso. Nós vamos descobrir o que houve, e tudo ficará bem.

- Sim, é o que eu espero filho, é o que eu espero – ele falou abaixando a cabeça e saindo da sala. O que quer que esteja acontecendo esta abalando meu avô seriamente. Eu o segui. Nós fomos primeiro na secretaria avisar.

            Peguei a autorização e fui direto para a sala. Bati na porta e esperei o professor responder. Assim que escutei o “entre” mal humorado do professor, eu abri a porta, ele falou:

- Bem vinda Srtª Cullen, pode se sentar.

- na verdade Sr. Dannison, eu só vim pegar o meu material. – todos olharam de mim para Lucia, e a My escancarou a boca, antes que ela falasse algo, eu fui à mesa dela e sussurrei em seu ouvido – não fica chateada, parece que o meu irmão sofreu um acidente. – ela me olhou assustada e fez que sim.

            Fui até minha mesa, peguei meu material e entreguei a autorização ao professor. Assim que saí de sala, encontrei meu pai.

- Vamos? – ele perguntou para mim com um meio sorriso.

- Sim - eu respondi, o sinal do intervalo tocou. E a Lu veio ao meu encontro no estacionamento

- o que está havendo aqui? – a Lu me perguntou.

- eu ainda não sei, mas eles disseram que me contariam quando chegarmos em casa. – eu falei em um sussurro – mas se mais alguém perguntar, meu irmão sofreu um acidente de carro – ela entendeu e assentiu.

            Assim que chegamos na casa no vovô, mamãe veio nos receber, olhando nos olhos do papai, um segundo depois ele assentiu - o que era estranho. O que estava acontecendo pra mamãe não querer falar alto? Para ela ter que recorrer ao dom do papai?

- Vamos entrar – meu pai disse sério demais por meu gosto.

            Quando eu entrei em casa, eu me assustei com a sena. Parecia uma convenção de vampiros, humanos e lobos. Estavam lá: Meu avô Charlie com sua esposa Sue, e todos os dezenove lobos, Nahuel – que me encarava maliciosamente - minha família toda sorrindo para mim. O clã Denali, o clã das Amazonas, e o clã Irlandês – que se eu não me lembro eram três, mas cadê o terceiro? Será que era esse o problema? E o tio Jazz? Eu não o estava achando.

- Chegou à convenção de Hallowen e ninguém me avisou? – eu perguntei sarcástica. – cadê o tio Jazz?

- Não - respondeu tia Alice, mais empolgada que o normal – chegou o seu aniversário. Seu tio daqui a pouco estará conosco.

- o meu o quê? – eu perguntei espantada. Que dia era hoje? Fiz as contas mentalmente, enquanto meu pai ria da minha cara. Era hoje! E eu nem me liguei! Por isso todos estavam aqui! Por isso meu pai foi no colégio, será que eles queriam me fazer uma surpresa? Mas isso não explica a expressão no rosto do meu avô, e a reação da minha mãe na entrada.

- Nessie, nada explica as reações da sua mãe! – meu pai disse de uma forma doce – ele sempre falava assim quando se tratava da minha mãe, eu achava isso lindo e enjoativo – mas um pouco estragado pelo fato dele tentar abafar uma risada.

- Obrigada, Edward – minha mãe disse franzindo a testa – assim minha filha vai pensar que eu sou louca.

- desculpem, eu me esqueci completamente do meu aniversário. – eu corei.

- bom – disse tio Em – antes esquecer o aniversário do que a cabeça.

- tio você tá precisando de piadas novas! – eu disse piscando um olho pra ele, que fez uma carinha forjada de decepção e ultraje. Todos riram.

- já que nos entendemos, você vem comigo Nessie, nós temos umas compras a fazer – disse tia Alice. Como sempre uma consumista de plantão. Meu pai riu. “O que está acontecendo Sr. Edward Cullen? Porque está tão risonho? O que você e a mamãe andaram fazendo? Melhor não me diga! Não quero ficar traumatizada aos sete anos de idade!” pensei. Isso o fez rir mais ainda.

- terminada as piadas mentais, agora vamos! E vocês não se esqueçam do que eu falei! – nossa como tia Alice estava mal humorada!

- vamos então! Vou pegar o carro. – tia Rose falou e saiu.

            Outra pessoa que eu ainda não tinha visto era o Jacob. Procurei por seu cheiro, mas antes que eu pudesse chamá-lo tia Alice me puxou e fomos embora.


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