Fogo Demoníaco escrita por Fallen Angel


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Narrado por Leah.



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#partiu sair hj?”

Torpedo de número desconhecido...

“quem é?” respondi.

“Rick ;)” dizia a mensagem que chegou mais ou menos três minutos depois.

Richard Smith me chamando para sair?

“E a Lory?”

Ah sim, a Lory Jones, a garota loira, Barbie, namorada do Rick.

“Terminamos. Vms sair ou ñ?” (correção; Ex-namorada).

“Vou ver se posso. Onde conseguiu meu número de celular?”

“Gina me passa mtas informações qnd eu peço hahaha :D”

Ah, Gina, você poderia ter, pelo menos, me avisado que ia passar o número para ele.

Em plenosábado, não tenho nada para fazer a não ser ficar em casa com a minha mãe, assistindo talk shows e comendo doces caseiros. Desci correndo as escadas para falar com a minha mãe. Faço um beicinho e ela logo deixa, mas, claro, com suas regras.

1- Nada de falar e muito menos pegar carona com estranhos 2- Chegue antes das 10 3- Tome cuidado e me diga aonde vocês vão 4- Depois quero saber os detalhes

Minha mãe é uma pessoa muito amiga, e costuma ser muito empolgada quando o assunto é meninos e eu, mas isso não significa que eu conte o que acontece comigo para ela.

***

Depois de tomar um banho, lavar o cabelo e sacá-lo, enquanto vou decidindo que roupa usar, mando uma mensagem para Rick:

“Pra onde agnt vai?”

Cinco minutos depois meu celular vibra.

“Surpresa. Apenas confie em mim, O.K.?”

Meio desconfiada, eu simplesmente mando uma mensagem com outro O.K..

Como não sei para onde vamos, uso o de sempre: calça jeans e uma regata branca com decote em V, que provavelmente mostraria meus seios se eles fossem grandes iguais aos da Lory... Como ela consegue ser tão perfeita fisicamente?

***

Depois de trocar algumas mensagens ele diz que virá me encontrar em casa, às 7, ou seja, daqui a uma hora. Estou bem adiantada e ansiosa para saber aonde iremos. Confesso que não estava tão a fim de sair com o Rick, apesar de ser lindo e tal, só estou saindo para não ter que passar mais um sábado entediante, engordando com os doces da minha mãe.

***

7 em ponto e ali está ele. Camiseta azul bebê, calça jeans caída, mostrando parte da cueca. Geralmente não acho bonito, mas nele caiu muito bem. E aquele cabelo castanho-claro sempre bagunçado com um charme irresistível. Os olhos dele encontram os meus assim que abro a porta.

–Oi – eu não acredito que já estou ficando vermelha. Foi apenas um oi.

–Oi – eu respondo com um sorriso tímido.

–Você... Está linda! – O.K. Agora sim eu tenho motivos para ficar vermelha. Resolvo não responder.

–Mãe! Estou indo! – saio sem esperar a resposta dela. Sem querer bato a porta com força.

–Vamos. É pertinho. Não se importa de andar um pouco né? – disse Rick com uma voz simpática e colocando um sorrisinho no rosto.

–Não me importo. Então, ainda não vai me dizer aonde estamos indo?

–Calma. Nossa você é muito curiosa.

Após alguns minutinhos caminhando, chegamos a um restaurante. Brother’s food. Pensei que fossemos ao shopping, ao cinema, mas um restaurante? Uau!

–Chegamos. Já comeu a comida daqui? É incrível! – disse ele, sem esperar minha resposta.

Entramos e nos sentamos à mesa, Rick chama o garçom e faz o pedido por nós dois. “A especialidade do chef, por favor” ele disse. E ficamos esperando, jogando conversa fora. Falamos sobre estilos de música, filmes, séries e livros. Parecia que nós já tínhamos feitos isso várias vezes. O jeito com que me soltei sem sentir vergonha momento algum. E a risada dele é muito engraçada.

De repente ele parou de rir, e olhou em direção à porta do restaurante. Ficou sério e pálido. Enfiou a mão no bolso, parecendo procurar alguma coisa. Tira $30 e coloca sobre a mesa e se levanta rapidamente sem tirar os olhos da porta. Eu pergunto diversas vezes “o que houve? O que houve?”, mas ele não responde. O ouço sussurrar algo parecido com “eles já sabem”.

–Eles quem Rick? – começo a ficar assustada. Olho para a porta, mas não vejo ninguém.

Ele pega a minha mão, me levanta e sai me arrastando pela porta dos fundos do restaurante. Ele está praticamente correndo. Ele olha para traz sem parar, para mim e para seja lá o que for que ele esteja vendo atrás de nós. Começo a achar que ele é louco. Eu solto a mão dele e paro. Ele olha para mim rapidamente e em seguida para o caminho que fizemos para fora do restaurante.

–Escuta aqui, nós temos que ir embora. Você vai para a sua casa pega umas coisas e vamos. Tenho que tirar você daqui, eles já sabem quem você é, e sabem que você ainda está viva. Querem matar você!

–Quem? Está maluco?! Do que você está falando? – agora já estou desesperada e ele parece assustado ou perturbado demais para me explicar alguma coisa.

–Os anjos!


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