Fogo Demoníaco escrita por Fallen Angel
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem a demora, mas aí está. Estou com falta de criatividade então só para não ficar sem postar, um capítulo bem pequeno. Sorry... :(
Leah já não sabia o que fazer. Ainda não tinha se passado nem quatro semanas e ela já não aguentava mais. Além da escola e os vizinhos, agora ela mal conseguia dormir, e quando dormia sonhava. O Mais estranho é que nos últimos dias, exatamente o mesmo sonho tem se repetido...
Ela estava em casa. Não na casa atual, mas sim, na sua verdadeira casa. Aquela na qual havia crescido, vivido, e passado ótimos momentos com seus pais e melhores amigos. Ela estava deitada na sua cama, e em mãos, o seu livro favorito “A Culpa é das Estrelas”. Estava exatamente na parte mais triste do livro, quando alguém bate à de casa. Foram precisas três batidas que se repetiram, já que Leah demorou para descer as escadas e abrir a porta. Ela se levantou e ainda descalça desceu as escadas – com uma velocidade maior do que achava possível para ela, ou necessário. Mas para sua surpresa não havia ninguém na frente da casa. Ela fecha a porta, e ao se virar...
O sonho sempre acabava nessa parte. Alguém a acordava, ela mesma acabava despertando ou, sei lá por que diabos, o sonho simplesmente acabava. Ela se lembrava do sonho em detalhes, mas nunca da parte que realmente importava: após fechar a porta e se virar.
Afinal, se não fosse importante, por que ela estaria sonhando sempre e sempre a mesma coisa?
***
Depois de tantas noites mal dormidas, e com sonhos intrigantes sem final, Leah parece ter uma noite tranquila. Nada de sonhos (ou pesadelos). Nada de acordar cedo; é sábado. Finalmente.
São dez e meia da manhã. Pra quê levantar da cama? Não tem nada para fazer. Sua mãe deve estar arrumando a casa, e há tempos Leah não dormia tão bem. Manteve-se deitada por alguns minutos e então resolveu ir ao banheiro. Lavou o rosto e em seguida encarou o espelho. Mas o que era aquilo? Uma marca azulada em sua bochecha. Em forma de espiral.
Vagarosamente ela passa a mão sobre a marca. Ela queima. Ela sente a forma sob a pele. Sente queimar, doer, como se brasa tivesse sido passada. Ela jogou água, lavou, esfregou, cutucou e nada mudou. Só adiantou para aumentar a dor.
Sua mãe bate na porta. Ela olha desesperadamente para a maçaneta. Corre e a segura para que sua mãe não abra a porta e veja aquela marca que cobre toda a sua bochecha, antes rosada.
–Só vim ver se você já estava acordada filha. Vou descer e começar a preparar o almoço. Venha logo.
–Tudo bem mãe já estou indo.
Leah, sem escolha, se veste e decide encarar a mãe, afinal não pode ficar no banheiro para sempre. Desce as escadas mais devagar do que ela achava preciso. Assim que se senta à mesa, ela olha para a mãe que está em frente ao fogão.
–Mãe? – Leah diz, com uma voz quase inaudível.
–Sim, querida – Responde a mãe com tal doçura.
–Ainda não viu? – a menina diz, apontando o dedo indicador para a bochecha direita.
–Vi o que? – Ela se vira e olha pra a filha. Incríveis olhos verdes e atentos – seu rosto amassado por que dormiu até essa hora? Sim, reparei – ela deu um risinho, e virou-se para o fogão novamente.
Leah se levanta empurrando com força a cadeira de madeira falsa e vai em direção ao vidro da janela e tenta ver seu reflexo. Ela fica paralisada com o que vê, ou melhor, com o que não vê.
–Sumiu?!
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