A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 18
Capítulo 18: Olhos cinzas nebulosos.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEY LITTLE MONSTERS!!!!!!!!!! Bom, não me perguntem porque chamo vocês de litte monsters! Sei lá, acho fofo! Não é nenhuma ofensa não, tá? Okay, geeeeeeeeeeeente, que saudade!!!!! Meu Deus!!!!! Eu fiquei com um super bloqueio enorme. Tipo, eu sabia o que ia acontecer mas não sabia como escrever! Bem, nesse capítulo aparece um cara que, quando eu comecei a fick, não sabia bem se colocava ou não. Bem, nesse capítulo também apareceu a Claire! Tipo, eu reli a fick e fiquei " Oh meus deuses, eu esqueci da Claire!" . Então, eu finalmente apresentei ela para a Laila! Bom, espero que gostem! Escrevo mais em breve (eu acho).
Enjoy it



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– Não pode ser... - Laila murmurou, mas estava mais clara a lembrança agora. Agora se lembrava com de ter estado com Nico no banheiro. Lembrava de tê-lo beijado, e se sentia totalmente estarrecida em se lembrar disso.

Como ela, Laila Wigon, conseguiu fazer tal idiotice? Lembrou-se que queria se vingar dele, mas não se lembrava quando tomou a decisão estúpida de chegar a tal ponto. Sentiu raiva de si mesma e depois, muita vergonha. Como falaria, conviveria ou a menos olharia para Nico (que até então não parecia se lembrar dela) depois disso? De onde você tirou aquela ideia maluca e estúpida Laila Wigon? , gritou uma voz em sua mente enquanto sua consciência socava-lhe o cérebro gritando 'Sua burra! O que deu em você?'

De alguma forma, mesmo com a mente a mil, as pernas de Laila a levaram para casa tão rápido que ela nem percebeu que já estava no jardim da frente. Sacolejou a cabeça, talvez para afastar os pensamentos ou para amenizá-los em sua mente. Entrou em casa e subiu lentamente as escadas para seu quarto. Sua prima, Carly, estava sentada na própria cama com um notebook preto no colo e demorou a notar a presença silenciosa de Laila.

– Ah, oi, nem te vi ai menina! - riu-se Carly enquanto deixava o notebook de lado um instante e fitava Laila. - O que houve? Parece que viu um fantasma! - disse ela fazendo uma careta para a expressão distante de Laila , que estava escorada na porta.

Laila continuou em silêncio, coisa que definitivamente estava começando a assustar a prima Carly. A mesma levantou-se e caminhou lentamente até a prima. Carly ergueu uma das sobrancelhas e fitou Laila cautelosamente.

– Laila? Tá tudo bem? - perguntou ela lentamente. Laila mantinha o olhar vidrado e longe dali, o rosto petrificado numa expressão de surpresa.

Tardou alguns minutos para que ela saísse de seu transe e encarasse a prima preocupada e até um pouco assustada parada diante de seus olhos.

– O que houve? Você está me assustando! - murmurou Carly. Laila engoliu em seco.

– Eu me lembrei. - disse simplesmente, sua voz adquirindo um tom sombrio e misterioso.

– Do quê? - perguntou Carly.

– Dele.

– Dele? Dele quem? - a voz de Carly era repleta de dúvida e curiosidade. Laila bufou e passou por Carly.

– Do garoto da festa, Carly, aquele com quem eu fiquei. Lembra? - a voz de Laila emitia irritação e um certo arrependimento enquanto ela se jogava de costas na própria cama.

– Sério? - animou-se Carly pulando de volta para sua cama. - E quem é? Me diz, ele é bonito? É solteiro? Mora perto? Não, melhor, eu conheço? Ele é da nossa escola?

– Ai, quanta pergunta criatura! - queixou-se Laila enquanto a prima ria. - Fala mais devagar!

– Okay, okay. Tá bom, primeiro a mais importante: ele é bonito? - Carly estava totalmente animada que não se continha de alegria ao fazer a pergunta. Laila suspirou pesadamente antes de responder.

– Ele é um idiota, imatura, orgulhoso, egocêntrico, pegador, imbecil e estupidamente convencido! - disse ela.

– Nossa! Que horror! - disse Carly com menos empolgação. - Mas você não disse se ele é bonito ou não!

– Carly, acorda tá? Ele é o Nicolas Parker! O Parker! - gritou Laila sentando-se na cama.

Carly boquiabrir-se e, dessa vez, não parecia nem um pouco alegre com uma notícia. Encarou Laila por longos minutos sem dizer nada.

– Está feliz agora? Eu contei quem é! Pronto! - irritou-se Laila deitando-se mais uma vez na cama. - Eu quero enfiar minha cabeça num forno e cometer suicídio!

Carly se levantou de sua cama e se sentou na de Laila. Deu dois tapinhas no joelo de Laila.

– Por que eu tive uma ideia dessas? Por que, meu Deus, por que? Merlim, o que eu te fiz? - praguejava Laila. Carly apenas continuava dando tapinhas amigáveis no joelho da prima.

– Que raio de ideia foi essa que eu tive?

– Me explica , afinal, o porquê de você ter beijado o Parker. - pediu Carly.

– Eu não sei! - gritou Laila. - Bom, quero dizer, eu queria mostrar a ele o quanto ele estava errado sobre mim.

– E você conseguiu isso, não conseguiu?

– Bom, sim e não, porque ele não se lembra que era eu na festa. - murmurou Laila.

– Tá, isso não importa, a questão é que você conseguiu o quê queria e pronto! Relaxa, menina! Para com todo esse drama! Por que está tão arrependida? Foram só alguns beijos, certo? Então, qual é o problema afinal? Ele beija tão mal assim? - riu-se Carly.

– Não, não é isso! - garantiu Laila. Com tooooooda certeza que não isso! , gritou uma parte de sua mente. - É só que.... ah, sei lá, dane-se!

– Viu? Foram só uns amassos, Laila, não precisa ficar encanada! Não é como se vocês dois, de uma hora para outra, fossem se apaixonar ou coisa assim! - garantiu Carly sorrindo.

– Eca Carly! Vira essa boca pra lá! - riu-se Laila.

No café da manhã do dia seguinte, estavam todos (exceto Bob) sentados à mesa. Laila olhou no relógio do celular e indagou uma coisa que sempre matutava em sua mente nesse horário.

– Já perceberam que, sempre na hora do café da manhã, o tio Bob nunca aparece? Digo, nunca aparece na hora certa. Sempre uns 40 minutos atrasado e quando nós já estamos saindo para a escola. Repararam nisso? - ela perguntou. Carly, Elizabeth e Derick trocaram um olhar significativo entre eles, coisa que fez Laila franzir o cenho.

– O que foi? - perguntou ela. Carly suspirou.

– Nada, querida. - disse Elizabeth. - Bom, - e ela trocou outro olhar rápido com a filha – nunca havia notado isso!

– Tem certeza, tia? Mas como? Tipo, é todo dia a mesma...

– Acho que Cloe chegou. - interrompeu Carly largando o talher sobre o prato – Eu acho que ouvi uma buzina.

– Eu não ouvi nada. - disse Laila. Alguns segundos depois, uma buzinada foi ouvida da rua. Cloe havia definitivamente chegado.

Carly e Derick se levantaram.

– Vamos Laila? - perguntou Carly. Laila se demorou mais alguns segundos, encarou a cabeça baixa da tia ao seu lado na mesa e só então levantou.

– Vamos. - ela disse. Eles passaram na sala e pegaram as mochilas sobre o sofá.

– Tchau pai! - gritou Derick da escada. Carly já se adiantara até a porta e Laila a seguiu – Estamos indo!

– Boa aula! - gritou Bob de volta do andar de cima, mas sem aparecer. Os jovens caminharam até o carro da amiga loira que esperava no meio fio. Quando entraram, tiveram uma surpresa.

– Daniel? - exclamou Derick olhando para o garoto loiro no banco do passageiro. Sam estava atrás. Apenas ela.

– Ei pessoal! - o loiro Aster cumprimentou de volta.

– O quê? Cadê a Aly? - perguntou Carly olhando para a figura solitária de Sam no banco de trás.

– Ela precisou ir mais cedo pois precisou passar na biblioteca pública por causa de pesquisa dela e tal. Eu me ofereci para ir junto, mas ela não quis. - explicava Cloe enquanto os demais se espremiam no banco de trás. - E, como inevitavelmente tinha uma vaga no banco da frente, tive que trazer esse empecilho com o mesmo sangue que eu junto. - ela apontou com um gesto para o irmão.

– Quanto amor, mana. - brincou Daniel, fazendo Sam esconder os risinhos que ela deu atrás das mãos.

– Todos aí? - perguntou Cloe olhando para as pessoas em seu banco de trás pelo retrovisor.

– Apertados, mas aqui! - brincou Derick. Cloe riu enquanto deixava o meu fio e seguia pela rua.

Eles chegaram na escola em poucos 15min. Todos desembarcaram e logo se separam quando entraram no prédio. Cloe, Laila, Sam e Carly entraram juntas e, logo no meio do corredor, foram abordadas por um ser alegre, pequeno e de cabelos loiros escuros e bem cacheados até os ombros e olhos castanhos.

– Oi gente linda! - exclamou a garota abrindo os braços e pulando em cima de Cloe, Sam, Carly e até mesmo Laila, sendo que elas não se conheciam.

– Ahn...oi? - cumprimentou Laila enquanto a garota ainda as abraçava. A menina se separou e encarou Laila.

– Ahn...oi! - cumprimentou de volta de modo mais tímido.

– Claire Galinha Valdez, onde você esteve a semana passada toda, sua vadia! - disse Carly cruzando os braços.

Claire gargalhou para Carly, enquanto suas bochechas coravam de leve.

– Eu tive que passar um tempo com meu pai. Me desculpem, eu esqueci de avisar vocês.

– Mas e na festa do seu irmão babaca. Você me telefonou, mas eu nem te encontrei na festa. O quê houve? - perguntou Carly.

– Bom, na festa do meu irmão tinha tanta gente bêbada e louca que eu até me perdi. Bom, eu tentei encontrar vocês, mas daí o Leo apareceu e jogou um monte de sermões em mim dizendo que eu não devia estar lá etecetera e etecetera e eu cansei. Daí eu encontrei o Derick e nós ficamos conversando até umas duas da manhã. Quando ele foi sequestrado pelo babacão do Daniel, eu subi e fiquei no meu quarto. - explicou ela.

– Hummm.... ficou conversando com o meu irmão, né? - maliciou Carly.

Claire ficou tão vermelha que foi impossível das meninas segurarem o riso.

– Ah cale a boca! - e ela se voltou para Laila.

– Oi, sou a Claire Valdez. - ela estendeu a mão. Laila apertou por um instante e soltou.

– Laila Wigon. Prima do Derick e da Carly. - apresentou-se ela.

– Legal - disse Claire.

Elas continuaram ali, paradas se encarando até um segundo ser de olhos azuis e cabelos escuros surgir e pular nelas.

– EI GENTE! - gritou Alyson pulando nas costas de Cloe, quase fazendo a garota cair para frente.

O corredor já estava enchendo relativamente e a maioria das pessoas olhava para Aly nas costas de Cloe. Alguns riam e outros só deram de ombros.

– Saí de mim, peste! - exclamou Cloe ficando ereta e fazendo Alyson escorregar para fora de suas costas. Carly, Claire, Sam, Laila, Alyson e a própria Cloe começaram a rir disso enquanto elas retomavam o andar juntas pelo corredor.

– Nossa Claire! Voltou dos mortos, menina? - Laila e Cloe ouviram Alyson exclamar enquanto , apenas as duas, elas seguiam por um lado, para o armário de Laila. Elas começaram a rir de alguma coisa e a conversar. Foi quando uma coisa apareceu na mente de Laila e ela ficou séria.

– O que foi? - perguntou Cloe.

– Cloe, sabe de alguma coisa sobre a família do Nico? Por exemplo, se ele tinha uma irmã ou uma prima muito chegada? - perguntou. Cloe a encarou com seus olhos azuis pensantes. Enrugou os lábios e , por fim, negou com a cabeça.

– Não, por que?

– Nada. - Laila deu de ombros.

Ela queria , agora, mais que tudo saber quem era a menininha do quadro ( e “esquecer” sobre a noite na casa de Leonard, mas isso não importa), mas não sabia por onde começar. Nico parecia não querer dizer a ela, mas ela queria saber. Ela precisava saber. Aquilo estava consumindo-a por dentro. O sinal tocou e Laila fechou o armário.

– Vamos? - perguntou Cloe.

– Vai indo, eu já vou.

– Tá. - Cloe deu de ombros e saiu dali, seguindo o fluxo de pessoas e se perdendo entre elas.

– Talvez algum amigo dele saiba... - murmurou consigo mesma enquanto mordiscava o nó do dedo indicador. Ela se virou e foi seguindo o fluxo de pessoas com a cabeça baixa, absorta em pensamentos. Talvez Leo, seu amigo mais próximo soubesse de algo, pensou enquanto andava.Ou talvez...

– Oh, desculpe! - disse a voz do garoto que, ao Laila virar o corredor para seguir pelo lance de escadas, bateu de frente com ela.

– Tudo bem. - ela disse erguendo os olhos - Eu vivo esbarrando... - e ela se calou ao encontrar os olhos cinzas nublado do garoto.

Ele tinha cabelos loiro escuro despenteados e um sorriso torto e desconcertante. Ela sentiu as bochechas esquentarem quando ele sorriu para ela olhando-a de cima, por isso baixou o olhar para os sapatos.

– ...nas pessoas. - ela murmurou se sentindo uma idiota por ter feito um papel estúpido de garota tímida.

O garoto também a admirou enquanto ela o encarava. Os cabelos castanhos cobre de Laila estavam desalinhados e meio bagunçados. Os olhos castanhos brilhavam de um jeito que encantou o garoto e ele realmente achou engraçado (de um modo fofo) ao ver a garota ficar com as bochechas rubras.

– Sou novo aqui e me perdi. - ele disse sorrindo torto. Laila tomou coragem e subiu os olhos para ele.

– Isso explica porque está indo para o lado errado. - ela brincou fazendo rir.

– Sou Tyler. - ele estendeu a mão para ela.

– Laila. - ela disse apertando sua mão.

– Eu estava indo em direção a secretária, - ele disse relendo um dos papeis que estavam em sua mão. - mas realmente me perdi quando tocou o sinal.

– Se está indo para a secretária, é o lado certo. - Laila riu. - A secretaria é indo reto por aquele corredor ali. - Laila apontou para a direita. O corredor está ficando bem vazio agora.

– Bom, - ele olhou para o corredor que Laila apontara, depois para os papeis em sua mão e depois para Laila. - obrigado Laila.

– De nada. - ela riu. Eles se olharam por um instante. - Bom... eu tenho aula agora. Até mais, Tyler. - despediu Laila dando os primeiros passos em direção as escadas, mas sem dar as costas a Tyler.

– Okay...ahn... até mais. - ele se despediu dando os mesmos e vagarosos passos na direção que Laila apontou, também sem lhe dar as costas.

Os dois foram se afastando até se afastarem de vez. Laila sorriu enquanto subia os degraus.

– Como você é patética Laila Wigon! - sussurrou para si mesma antes de entrar na sua primeira aula.

Quando chegou o intervalo, Laila saiu as pressas da aula entediante de sociologia e correu encontrar as amigas.

– Ei, bitchies! - ela disse ao encontrar todas suas amigas reunidas na entrada para o refeitório.

– Ei! - responderam. Elas entraram juntas no refeitório lotado, pegaram suas bandejas e se sentaram na mesa de sempre. Laila ficava o tempo todo olhando ao redor, procurando por Tyler.

– Laila, está procurando por quem? - perguntou Cloe quando, pela décima vez, Laila se esticou do banco e olhou a volta.

– Ahn... o quê? - perguntou ela ainda distraída olhando ao redor.

– Tá olhando para os lados o tempo todo... Está procurando quem? - perguntou Alyson.

– É... ahn... ninguém. - mentiu descaradamente.

– Ahã, sei. Prazer, Sherlock Holmes! - brincou Carly. Laila revirou os olhos e se voltou para seu lanche. Elas ficaram conversando banalidades até Cloe dizer:

– Ei Laila! Acho que encontrei quem você estava procurando...

– Ahn, sério? - e ela virou com brusquidão para trás, fazendo suas vértebras estalarem.

– É, olha ali! O Nico está vindo para cá! - Cloe riu. Laila revirou os olhos e fulminou Cloe com eles.

– Ah, vai se foder Aster! Demoraram-se alguns segundos, mas Nico alcançou a mesa delas.

– Oi. - ele disse ao chegar, milagrosamente sozinho, sentando-se ao lado de Laila.

– Oi. - as outras responderam.

Laila instantaneamente começou a se lembrar da noite na casa de Leo, e sentiu as mãos começarem a suar. Olhou rapidamente para Carly, que , entendeu seu olhar, lançou um tranquilizador em resposta. Laila suspirou fundo e se virou para Nico.

– O que foi? - tentou perguntar calmamente , sem ser rude. Afinal, Nico estava ficando legal com ela. Não tinha motivos para ela ser grossa.

– Tenho que te contar uma coisa. Uma coisa relativamente boa. - ele aproximou o rosto, não tanto, apenas para que se parecesse um sussurrou que falhou. Ela franziu o cenho e virou o rosto para fitá-lo.

– O quê? - perguntou ela.

– Pode ser a sós? - ele sussurrou. Ela revirou os olhos.

– Você e sua mania de querer conversar tudo a sós comigo. - ela sussurrou irritada de volta, fazendo – o rir. Laila o encarou e eles riram juntos.

É claro que, Nico Parker e Laila Wigon assim, tão próximos, estavam chamando a atenção das mesas vizinhas. Muitos olhavam de esguelha a cena deles conversando com as cabeças próximas, entre sussurros. Uma garota em especial, que atende pelo nome de Dáphne Block, olhava para Laila com tanto ódio que era impossível Laila não sentir os raios de calor que saiam dos olhos da Block e a acertavam. Mas, é claro ela estava distraída demais para prestar atenção na Block.

Era engraçado estar na mesma mesa que eles. Carly, Sam, Alyson, Claire e Cloe revezavam olhares entre si, depois olhavam para o próprio lanche e depois olhavam de esguelha para o “casal”.

– Bom, vamos? - ele sussurrou.

– Onde? - Laila perguntou olhando para sua bandeja, depois para ele.

– Lá fora. Pra eu te contar, tonta! - ele disse um pouco mais alto fazendo Cloe rir, coisa que fez Nico e Laila a encararem.

– Vamos logo. - ele disse se levantando. Laila olhou para as amigas transmitindo um recado mudo do tipo “ Volto já”, se levantou e seguiu com Nico ( sob o olhar de quase todos do refeitório) para a porta.

– Anda. Diz. Qual é a grande notícia? - perguntou Laila franzindo o cenho e cruzando os braços. Laila se encostou na parede e ficou olhando para Nico, que sorria.

– Bom, pelo jeito, você não teve e acho que ,nem vai ter, aula de história hoje. - ele começou.

– Não. Por que?

– Bom, então acho que você não sabe sobre o que houve com o professor de história. - ele continuou. Laila estreitou os olhos e desencostou da parede.

– Não... - disse Laila lentamente.

– Pois bem. Ele sofreu um acidente.

– O quê? Ele tá bem, digo, vivo? - exclamou Laila.

– Calma, ele só tropeçou na escada da própria casa e quebrou uma das pernas e um braço. - tranquilizou Nico dando de ombros.

– Ah tá. E o que isso tem de bom?

– Bom, se ele quebrou uma perna e um braço significa que não pode dar aulas... - começou Nico sorrindo.

Laila entendendo o recado rapidamente, deixou que um largo sorriso tomasse seus lábios e se aproximou de Nico.

– O que significa...

– Que ele tem umas três semanas de folga para se recuperar....

– E....? - a alegria já tomava as feições de Laila.

– E ele não poderá dar aulas semana que vem , que, coincidentemente é a semana que entregaremos nosso trabalho, ou melhor, que nós íamos entregar! - ele sorriu largamente.

Laila gargalhou e tampou a boca com as mãos, segurando as próximas gargalhadas.

– Eu não acredito! - Laila quase gritou isso andando até Nico e ficando de frente a frente para Nico.

– Eu sei! Fala se não é uma notícia muito boa? Temos tempo indeterminado para terminar aquela porcaria de trabalho! - exclamou Nico abrindo os braços.

Laila ,por muito pouco mesmo, não se jogou nos braços de Nico. Aquilo não era bem um convite para um abraço, mas ela sentiu essa vontade de abraça-lo, mas acabou ignorando isso. Ela apenas tampou a boca para abafar os risos.

– Ai meu Deus! Isso... isso é ótimo! - ela disse.

– É, eu sei! Tá, já pode me agradecer! - disse ele, convencido como sempre indo até ela com os braços abertos.

Laila o olhou com a cabeça pendendo para um lado, revirou os olhos e riu. Quando Nico se aproximou, ela empurrou com uma mão o seu peitoral para longe.

Eles voltaram juntos aos risos para o refeitório, chamando a atenção de muitas pessoas novamente. Aquele mesmo olhar, senão um pior, foi lançado de novo por Dáphne na direção de Laila quando Nico e ela surgiram pela porta.

Laila foi se sentar com as amigas e Nico, magicamente, se sentou com elas também. Nos minutos finais de intervalo, Leo e os outros se juntaram a elas, chamando muito mais a atenção de todos, porque aquilo era sem dúvidas inusitado. Na verdade, o mais inusitado foi que houve poucas brigas enquanto eles se sentaram juntos. Eles estavam, finalmente, se entrosando. Claro, haviam as discussões de Cloe e Leo e as alfinetadas de Alyson em Chase e vice e versa. Mas, tirando isso, todos estavam se dando bem como amigos. Bom, amigos por hora.


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Notas finais do capítulo

Heyy, gostaram? Sei lá, acho que ficou bom... Me mandem reviews, pessoas, não sejam fantasmas na minha vida. E, ah, se alguém aí tem insta e quiser me seguir, o meu é @m4luc4. Se quiserem, deixem o de vocês nos coments!
Byeee, my pôneis!



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