Mantendo O Equilíbrio - Um Novo Amanhã escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 35
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Vini ♥ Milena



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Bem disposta eu acordei no sábado de manhã. Já Murilo andava pela casa todo esbaforido, por estar atrasado. Por causa do seu projeto com Armando, que não era bem de seu departamento no centro meteorológico, anda muito ocupado acertando uns detalhes. Se não me engano, haveria uma apresentação para a chefia, e isso tava deixando os dois malucos. Se já não bastasse isso, ainda havia aquela ponta de dúvida sobre Aline rondando a cabeça de meu irmão.

Embora o dia anterior tenha tido umas tensões, levantar da cama foi revigorante.

Me sentia bem, calma, relaxada. Até a playlist que coloquei para tocar enquanto me arrumava para sair estava de boa com a vida, sem me importar com meu irmão para um lado e outro, atrasado. A primeira que tocava era, com certeza, influência de Flávia, uma música fofa para começar bem o dia.

Trilha indicada: Margaux Avril – L’Air De Rien.

http://www.youtube.com/watch?v=UyPGEBSslWQ

Tomei banho, tomei café, preparei minhas coisas que levaria para a casa de Flávia. Logo Vini me buscou, estava de sábado livre do escritório, porém, de última, teria que resolver detalhes de um contrato com um cliente. O ponto de encontro foi o Center, perto de minha faculdade, já que o cara morava por perto. Pra mim foi até melhor, pois era próximo da casa de Flávia, assim não pegaríamos trânsito praticamente.

Por todo o caminho tive que explicar a história que me escapuliu na noite passada, foi a primeira coisa que Vini perguntou. Murilo até que não brigou muito comigo, continuou foi todo xôxo, preocupado. Conseguiu arrancar de mim uns cafunés, só porque o caso dele era sério mesmo. Vinícius mal pôde acreditar – e já se dizia tio, antes mesmo de se confirmar algo.

O clima era ótimo, estava tudo beleza.

Até o momento em que Vinícius estacionou o carro na parte da frente do Center, o mini shopping, e uma mãe passou correndo atrás do filho, que corria mais à frente, a caminho da pista, uma avenida muito movimentada. Até eu segurei meu coração de ver a cena. Um segurança conseguiu barrar o menino, devia ter uns 5 anos, e veio o alívio.

Só que com Vini foi diferente. Eu o senti... estranho, rígido.

Descemos do carro, ele continuou quieto.

– Algum problema?

– Nada... é só que...

– Que...?

Ele voltou mais uma vez o olhar para a avenida, para onde o menino havia corrido, e franziu a testa. O que ele tanto via?

– Mi, me promete uma coisa?

Sussurrou, o que me deixou apreensiva.

– O quê?

Entrecruzou os dedos de uma mão sua na minha, levou ao seu peito. Não do lado do coração, assim não pude sentir a emoção entristecida desse pulsante, somente de seu tom de voz.

– Nunca mais faz aquilo de novo? De sair correndo adoidado pela avenida entre os carros?

Só então me toquei do que era, do que sentia. Ele se referencia àquela vez que fugi dele e de suas explicações quando descobri sobre a armação de meu irmão, que tanto fez para esconder. Vinícius fica pesaroso de uma forma que talvez eu não me perdoe por ter feito o que fiz a ele naquele dia. Me arrisquei demais.

Ele continuou, já que eu nada respondi. Parecia estar muito ligado àquele evento.

– A gente vai brigar, claro, por besteira e por coisa séria, mas isso... não, Qualquer coisa, menos isso.

– Vini...

Me aproximo dele, tomo seu rosto nas mãos, vejo nos seus olhos que teme que o episódio se repita. E por isso mesmo que ele faz esse apelo. Meu coração fica pequenininho com essa sua atitude.

– Desculpa. Por ter feito aquilo. Te assustei.

Ele puxa minhas mãos de seu rosto e não as solta, inspira rápido tomando ciência de onde estamos. Que tudo aquilo passou, felizmente. Mas seu apelo não acabou por ali. Um aperto senti de suas mãos nas minhas quando ele me reforçou seu pedido.

– Assustou mesmo... Promete que quando estiver com raiva, mesmo de mim, mesmo perdida, só me diz pra ficar longe? Prefiro isso a... a acontecer algo grave. Pode pegar ilegalmente quantos vídeos quiser, eu conheço uns advogados. Não quero ter que conhecer médicos pra te salvar...

Para de ser lindo, Vini.

Ou não, penso com graça, pois sei que mesmo sério, ele consegue quebrar a tensão. Retribuo o aperto em sua mão, um beijo rápido o tranquiliza mais. Pra todo caso, me reafirmo na promessa, se sinto que ele precisa ouvir de mim:

– Prometo. Vou ser mais sã nos meus acessos. Mais consciente. Agora vamos, que o tal cliente já deve estar esperando.

~;~

– Demorei?

– Não, estava olhando umas coisas, me distraí. Fiquei enamorando umas pulseiras, cordões, sabe como é...

O cliente era um chato reclamão. Pegou no pé de Vini, o alugou por um tempo até que desistimos de sair, preferi ficar rondando as lojas, só de olho, sem poder comprar. Na realidade, meio que fugi. Sai da mesa onde foi combinado o encontro, disse que ia ao banheiro e não voltei mais, só mandei uma mensagem. Vini entendeu, a situação era inconveniente, ele só conseguiu escapulir um momento para se desculpar, e então voltar para a reunião.

Já era hora do almoço, finalmente o chato do cliente foi embora, assim preferimos fazer pedido no restaurante que estava aberto próximo de onde estávamos, perto da praça de alimentação.

– Comprou?

– Esqueceu que eu tô economizando pra viagem? A atendente quis me convencer, resisti bravamente.

– Onde foi? Naquela que te deixei antes de voltar?

– Não, na da frente dessa.

Vini olha uma notificação em seu celular, e franze a testa, para em seguida dar com a mão na testa em um facepalm.

– Ah, esqueci da pilha.

– Pilha de quê?

– De... de... daquele meu relógio do quarto. Eu só lembro de comprar quando já passei do lugar ou não dá pra comprar no momento. Se importa se eu for ali, rapidinho?

– Aquele seu relógio de parede é um caso sério. Apesar de eu já ter aprendido a ter que calcular as horas. É como se estivesse em função de um fuso. Vai, mas vai rápido que o pedido já vai chegar.

Ele não demorou, almoçamos com calma, com diversos papos. Dentre eles a viagem, sobre o que já estava certo e garantido, e o que eu iria apresentar lá para ganhar pontos extras em experiência acadêmica.

– Ah, tem umas duas comunicações orais e um pôster. Isso foi o que induziu buraco nas minhas “finanças”, a gente gasta um dinheiro besta nessas coisas. Teve gente que queria fazer outras atividades, de grupo, como minicurso, mas eu não queria exagerar, também não ficar presa ao evento. Pra aproveitar o passeio, claro.

– Queria poder ir pra aproveitar com você. Só que não vai cair numa época que eu poderia me ausentar da faculdade, ou do escritório. Se eu te ligar toda hora vou parecer um namorado carente?

– Vai parecer um namorado desesperado.

Como Vinícius não admitia que eu pagasse metade da conta, me revoltei – de brincadeira – e disse que ia pagar a sobremesa, a qual ele dispensou, mas eu não. O garçom nos orientou que o menu de sobremesa teve um probleminha, assim o cliente devia ir ao balcão para verificar sua escolha. Então fui, sabendo que era observada pelo namorado que ainda fazia graça sobre a conta.

Quando voltei à mesa com um Sunday de morango, vi que ele ficou tentado. Investi nessa tentação sob a ideia de que, se ele fosse pedir, ele não pagaria por si. Porque eu havia dito que pagaria a sobremesa e, ai dele, ai dele se passasse aquele cartão de novo. E o que ele fez para burlar minha medida?

– Vini, não vale roubar meu Sunday.

– Roubo não, isso se chama dividir.

Quando finalizamos, disse que não queria me deixar na casa de Flávia porque significaria que ele mal aproveitaria nosso dia. Tive que na verdade o puxar da cadeira e sair o empurrando pelo corredor, pois se dependesse dele não sairíamos nunca dali. Foi então que parou no meio do caminho:

– Tá, eu ia fazer uma surpresa, você que não deixa. Tá na sua bolsa.

– Que você fez?

– Roubei um banco, soquei todo o dinheiro aí. Vai, verifica.

Havia mesmo um pacote de presente onde ele apontou na minha bolsa. Ele já tinha me dado um perfume que gosto de aniversário não faz muito tempo, por que outro? Por qual ocasião?

– O que é isso?

Essa carinha dele animada é suspeita. Muito suspeita.

– Abre.

– Vini...

– Só abre.

Com cuidado abri o pacote. Mal olhei sabia o que era. O cordão que tava enamorando mais cedo na loja.

– Você comprou. Não devia.

Ele dá de ombros, todo besta, sorrindo.

– Você gostou, por que não?

Ô sorriso pra me distrair. Que quase esqueço minhas razões.

– Porque... porque... porque não, oras. Tava caro, eu vi o preço.

Era lindo, no entanto. A correntinha delicada de prata trazia um pingente fofo de smile redondo. A carinha era lisa enquanto que os olhinhos e o sorriso eram marcados por pedrinhas brilhosas e charmosas em tom rosado.

– Não tem problema... sabe que gosto de te ver feliz e esse cordão te fez feliz. A atendente te entregou logo quando te descrevi, viu que ficou tentada.

– Vini! Não quero que gaste com qualquer coisa, com besteiras... você ainda vive independente, vai que precisa de reserva para uma emergência? Vai que fica... sei lá, sem gasolina no meio do caminho?

– Coloca e vamos ver o que é besteira.

Fecho o pacotinho, coloco no bolso da camisa dele, que lá cabia.

– Me recuso. Devolve.

Era lindo, eu não negava, tinha adorado, mas... princípios, ó princípios.

– Então não saio daqui até você provar.

– Sabe que posso ir andando até a casa de Flávia, não sabe?

– E quem disse que vou deixar você ir? Daqui não passa.

E fincou no meio do corredor, sem me deixar passar mesmo. As pessoas caminhavam por nós, olhando, com risadinhas. Vinícius cruzou os braços, balançava a cabeça em negação a cada tentativa minha, sem se importar com quem andava ao lado. Numa de minhas investidas, que já tinha virado brincadeira, desafio, sei lá, ele me agarrou num abraço sem me soltar.

– Tá, ok. Você vai ver que não é pra mim.

Com uma animação de criança, ele pega o pacotinho de presente do bolso. Muito sapeca, puxa o cordão, abre a abotoadura antes de me fazer ficar de costas para ele. Levanto os cabelos, assisto pelo reflexo no vidro, na ponta de uma loja, quando coloca em mim. Tento não exprimir o quanto gostei, o quão lindo ficava. Amasso os lábios um no outro, sem graça. Ele não ia ganhar essa discussão.

Abraçando-me por trás, ele encosta o rosto ao meu para se ver no reflexo também. Aquela sua inflexão tentadora sai sussurrada ao pé de meu ouvido, que manda para meu corpo todo o choque de proximidade.

– Viu? Você adorou. Confessa.

Sabe que amei, e que não quero dar o braço a torcer. Oh droga.

Aconchega-se mais a mim, afunda seu rosto no vale de meu ombro, onde deixa uns selinhos que me desestabilizam agradavelmente. Felizmente quase ninguém mais passava ali e o trecho do vidro da loja era de seu fundo, onde nenhum funcionário estava para nos perceber.

– Tá, gostei. Mas não significa que devo aceitar.

Ainda em contato com a minha pele dos ombros, ele mexe os lábios para falar:

– Ô namorada teimosa a minha. Tenho mesmo que te convencer?

Tento mexer os ombros sugestivamente para que não me tente mais uma vez. Só que o mínimo movimento fez foi fortificar o aperto de seus braços em meu dorso, presa a ele de tal forma que eu não parecia ter muitas chances. Talvez não tivesse mesmo, e eu ainda tentava me explicar.

– Não se trata disso. Você sabe que não gosto de extravagâncias, nem que fiquem me agradando assim. Se fosse pra comprar, eu compraria.

Olhando diretamente à imagem de nós dois, ele focaliza meus olhos.

– Lena, é só um colar. Aceita, vai? Você não gosta de uma carinha feliz?

Vinícius faz uma carinha que ostenta muita felicidade. Então a fecha, em tristeza.

– Ou prefere uma triste?

Golpe baixo essa feição triste dele.

Cadê minhas ultra forças contra bicos de meninos com pedidos impossíveis, me questiono ao ver-me sem saída. Tô ficando mole, é isso.

– Golpe baixo, muito baixo, namorado Vinícius Garra.

– Tá funcionando, namorada Milena Lins?

Lembrar de evitar dar doces a ele, fica animado demais.

– Talvez...

– Hum. Tive uma ideia pra você ver quão lindo ficou.

Alisa meu cabelo antes de afastá-lo mais para trás, de maneira a dar mais espaço a seus lábios que deslizam por meu pescoço numa carícia leve, porém intensa. Ele queria me derrubar pela base. Prestes a me desfazer ali, procuro uma linha de pensamento decente:

– O-o-o que... o que isso pode provar?

Já provou na minha gagueira. Oh droga.

– Nada, só que bem à mercê você cede.

– Ora seu sacan...

Investindo mais na minha jugular, num espaço pequeno, porém de efeitos extraordinários, ele se mantém tentando me convencer, apesar de rir e me deixar numa situação difícil. Porque isso me atingia de uma maneira que não sei como permito. Vinícius conhecia que aquela era uma região desarmadora pela alta sensibilidade que envolvia. Coberta pelos choques de seu corpo, mal consigo pensar.

Isso sem falar que me animava... para outras coisas. Ele é maluco ou o quê? Quer que eu arfe no meio do corredor? Isso tudo pra aceitar um presente seu?

Na pressão, dei-lhe um tapa de leve.

– Vini!

Como se não soubesse, na maior face de inocente, ele retruca:

– O quê?

Constrangida então pela pessoa que passou por trás de nós, o situo de onde nos encontramos. Ele parecia ter pedido a noção de espaço, que não era nada privado. Vai que chamavam a segurança? Como se tivesse só despertado nesse momento, ele mantém a cabeça levantada.

– Tamo num lugar público, oras.

– Mas você vai aceitar?

– As pessoas estão passando e olhando, Vini...

Consigo sair de seu aperto, espalmo a mão sobre seu peito, olhando um e outro que andavam um pouco longe e às vezes nos observavam. Só eu estava apreensiva mesmo sobre um segurança aparecer com uma advertência?

– Vai aceitar?

Ele não desiste. Termino por ceder.

– Vou.

Ele abre aquele sorriso, aquele que amo, sorriso besta.

– Ok.

Mas volta a me puxar para si, e continua, como se tivesse permissão, a retomar de onde parou. Me afasto mais uma vez, olhando para os lados, checando se não seria advertida por atentado ao pudor ou algo assim.

– Vini! Pode parar, já aceitei.

– Não disse nada sobre parar se aceitasse meu presente.

Preciso destacar que ele tava carregado de presunção com essa?

– Mas...

– Foi você que concluiu isso. Não sei do que tá falando... Ai, Milena. Amor.

Bato no seu braço – e nem foi tão forte assim – pra ele parar de graça. Aposto que eu tava a vermelhidão em pessoa, e ele ainda queria brincar. Meu instinto assassino dá alerta.

– Amor nada, quer me matar ou o quê?

– Que culpa tenho se fica difícil resistir? E esse seu perfume... esssssa...

No momento que inspira sugestivamente, um segurança dobra o corredor na ponta do fundo. Antes que Vinícius abra a boca novamente, o puxo com toda a força em direção do estacionamento. Ainda observo se ninguém mais olhava, ou se havia câmeras por ali. Vinícius era o perdido da história.

– O que você tanto olha, amor?

– Tô contando quantas testemunhas vou ter que comprar pra não me delatarem na delegacia.

– Hein?

– Eu vou te matar, Vinícius Garra. Por isso.

~;~

– E o que dona Helena disse sobre vocês não passarem o Dia das Mães com ela?

– Chorou.

Flávia se espanta.

– De verdade?

– Num sei, pelo telefone é meio difícil de saber. Claro que quero ver minha mãe, mas eu não posso ir pra lá, e nem ela pra cá. Nem o Murilo tá podendo fazer muita coisa esses dias. Por isso pedi para reservarem aquele vestido, assim volto com ele para comprar e mandar pra ela a tempo.

– E você, Iara, vai ver sua mãe?

A praça de alimentação pode estar zoadenta como normalmente é, porém, foi meio impossível não ouvir o sussurro de resposta de Iara, quando diz que não tem mais mãe. Notei que ela mexeu na pulseira que lhe dei, a que ficou no lugar daquela que perdeu de sua mãe. Eu e Flávia a encontramos depois das compras, aproveitamos para sentarmos juntas.

– Mil desculpas, Iara, eu não sabia.

Não sabia mesmo, eu não havia comentado com minha amiga sobre a história de Iara. Era muito delicada, além de que achei que devia manter certo respeito, pois Iara também não gosta de levantar o assunto.

– Tudo bem.

Suspira, de qualquer forma, então infeliz. Alcanço seu ombro e a abraço pelo pescoço trazendo mais para meu lado:

– Então nos veremos na casa de seu Júlio, né?

– Na verdade, eu vou viajar para minha cidade. Eu e meu pai.

Ué, ele disse...

– Filipe disse que ia essa semana...

Iara me atualiza:

– Ele teve uns problemas, teve que deixar para essa semana que vem.

Flávia se levanta para atender o celular que ninguém notou estar tocando. Com aquela movimentação toda na praça de alimentação, se o celular não piscasse, ninguém notaria mesmo. Assim que minha amiga se afastou, Iara diz:

– E diga ao Vinícius que tudo está certo.

Hum? O que ela quer dizer?

– Desculpe, eu não s...

– Oh. Pensei que soubesse. Eu quem peço desculpas.

Fico curiosa.

– O que é então?

– Hãaaa... se ele não comentou nada, acho que quer fazer uma surpresa, melhor eu não mencionar mais nada.

– Ah, não, ajoelhou, agora reza.

– Nahãm.

Iara fecha a boca como se houvesse um zíper. O que será que Vini vai aprontar dessa vez? E ele contando para Iara? Bom, esse é o ponto mais estranho. Vini por todo esse tempo ainda a evita. O que terá feito para ter mudado de ideia?

– É uma coisa boa?

– Tenho certeza que sim.

Fico pensando no que pode ser, e tão logo Flávia volta, Gui estava chegando, logo apareceria na porta para nos buscar. Terminamos nossos lanches com outros papos que surgiram, mas em nenhum minuto deixei de pensar no que Vinícius iria fazer.

Ai meu coração em ansiedade.


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Notas finais do capítulo

Huuuuuuuuuuuuuuuuuuum



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