[HIATUS]Filha Do Não-Nomeado escrita por Saritcha


Capítulo 6
Hogsmead


Notas iniciais do capítulo

Yo leitores. Desculpem não ter postado semana passada, estou em semana de testes e simulados, e logo logo virão as provas, então nem sei se terei tempo de postar, muito menos de escrever, mas, acreditem, DESSA VEZ NÃO SUMIREI



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“Cabeça de abóbora”, com certeza um feitiço ridículo, que nos faz passar vergonha. Mas não preciso dele para ter vergonha de mim mesma.

Voamos e apostamos corrida até a porta do três vassouras. Foi uma “sorte” que mesmo com esse fim de semana tendo Quadribol, eles tivessem liberado Hogsmeade.

Jorge perdeu por cavalheirismo, mas ele realmente não conseguiria me ganhar. O tempo continuava fechado, pronto para soltar uma tempestade a qualquer momento; o que seria maravilhoso.

O lugar estava cheio e alegre. Bruxos e bruxas dançavam e cantavam ao som da música que vinha de perto do bar.

Nós, por outro lado, nos sentamos numa mesa do fundo, onde não havia tumulto, o que eu percebi causar um pequeno desapontamento nele.

— Vão querer o que? — perguntou a atendente.

— Duas cervejas amanteigadas. — respondeu Jorge.

Ela apenas anotou o pedido e saiu, deixando para trás um olhar raivoso, juntamente com um grunhido.

— Não precisava dar esse olhar raivoso para me assustar, você já é feia o suficiente. — comentei baixinho.

— Você é má. — disse Jorge.

— Hmm...só com os outros. — disse, dando um beijo em sua bochecha. — Mas tem que concordar comigo, ela até tinha bigode.

Ele riu baixo, com as bochechas coradas pelo frio.

— Você é um bobo, sabia? — perguntei.

— Isso é ruim? — questionou.

— Não, gosto de bobos. — falei.

Desta vez, eu corei, pois ele começou a se aproximar. Senti sua respiração quente e forte pulsando perto do meu rosto. Cada vez nos aproximando mais e mais...e mais...

Agora, ele estava sentado ao meu lado, com um braço por cima do meu ombro, me puxando para si, e a mão do outro acariciando meu rosto.

— Jorge... — comecei.

— Shh... — me silenciou.

Estava inerte, a mercê dele, pronta para aceitar qualquer movimento dele. Fechei os olhos e...

— Duas cervejas amanteigadas. — disse a voz grossa da garçonete.

Nos afastamos bruscamente, desviando os olhares para qualquer coisa singela, ambos com os rostos furiosamente corados.

— E duas tortinhas de abóbora. — continuou.

— Não pedimos isso. — observou Jorge.

— Cortesia da mesa ao lado. — respondeu a "Miss Universo", indo embora.

Nos entreolhamos e viramos devagar para a mesa esquerda.

— P-professores? — gaguejou Jorge, com um tom de assombro na voz.

À nossa esquerda, estavam nada mais e nada menos que Hagrid, McGonagall, Slughorn e Dumbledore.

"Dumbledore?! Professores são admissíveis, mas você... veio para me vigiar. MALDITO VELHO CADUCO!" Pensei.

Todos davam risinhos e cochichavam, como se tivessem dezessete do novo. Peguei três galeões e cinco sicles e deixei sobre a mesa.

Puxei Jorge pela mão e saímos as pressas de lá, parando de correr após a Dedosdemel.

— O quê foi isso? — perguntou Jorge ofegando

— Acho que qualquer professor ficaria feliz em ver que um dos seus alunos mais encrenqueiros de repetente arranjou uma namorada. — murmurei ofegante.

— Essa é a segunda vez. — comentou.

— O que é a segunda vez? — perguntei.

— É a segunda vez que diz indiretamente que é minha namorada. — respondeu num sorriso torto.

Corei imediatamente, só não sabia se era por constrangimento, ou raiva de Dumbledore ter chegado a vir a Hogsmeade para me vigiar.

— Ah, bem... — enrolei, sem querer dar-lhe uma resposta completa

Ele deu um sorrisinho, como se essa "resposta" me fizesse assumir que era culpada.

— Não sabia disso. — falou.

— Disso? Disso o quê? — perguntei, me encostando na vitrine.

— Que gosta de mim. — falou encostando seu corpo no meu.

Engoli em seco, e minha respiração, juntamente com meus batimentos cardíacos se tornaram irregulares.

— E o que pretende fazer? — perguntei.

Ele deu um sorriso maldoso e disse:

— Que bom que perguntou isso.

Ele me prensou na vitrine, colocando o braço esquerdo acima de minha cabeça, como que para evitar que eu fugisse. Pude ouvir os murmúrios de alunos do terceiro ano, provavelmente observando a cena, mas sequer liguei.

Senti seu peito comprimir o meu, com um pouco de força, me fazendo soltar um gemido. Ele deu mais um sorriso e aproximou os lábios dos meus.

Era possível sentir seu hálito de menta, inebriante e fresco. Volta e meia seu lábio roçava no meu.

E então, ele simplesmente saiu de perto e se virou.

"O quê...? Mas que raios..." Pensei.

Vendo minha cara de surpresa, ele começou a rir.

— O quê foi isso? — perguntei.

— Nada. — respondeu me derrubando no chão, me enquadrando com seus joelhos e colocando minhas mãos no alto de minha cabeça, para impedir que eu me movesse. — Só que eu gosto de pegadinhas.

Eu abri a boca para praguejar alguma coisa e ele aproveitou a situação. Balançou a cabeça negativamente, para evitar que eu falasse alguma coisa, e se inclinou completamente, prendendo minhas mãos com mais força.

Fechei os olhos e finalmente senti a quentura de seus lábios nos meus.

Fim do Capítulo 6


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo também é curtinho, mas como eu disse, a partir do sete eles ficam maiores. Espero que gostem. Reviews?



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