[HIATUS]Filha Do Não-Nomeado escrita por Saritcha


Capítulo 4
Treino de Quadribol


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores de uma fic fantasma. Sim, eu ainda estou viva, com o tempo curto, mas viva. Dessa vez, não vou nem culpar a falta de criatividade, mas sim a falta de tempo.
Além da escola, assumi mais responsabilidades em casa, e um grupo de cerca de cinco pessoas quer que eu mande bala em uma história original, o que quer dizer que minha criatividade "turista" está indo toda para ela, mas farei um trato com vocês, ok? Postarei todos os capítulos que tenho todas as terças (desta vez prometo pelo Rio Estige, pois fiquei assombrada com as visualizações da fic sem ela ser assídua). Quando os capítulos que tenho acabarem, aí eu já não sei, mas vou tentar conciliar meu tempo livre para escrever tudo, ler e me divertir com outras coisas.
Então, capítulo 4.



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Seria incrível poder sumir. Literalmente. Simplesmente não existir mais. Mas a Capa da Invisibilidade não proporciona tudo isso.

O céu estava azul celeste e cheio de nuvens brancas. Ensolarado e alegre. Alguma hora eu ia acabar vendo uma borboleta passar por perto.

Eu estava ali, deitada na arquibancada da quadra de Quadribol, pensando. Na verdade, tudo tinha passado pela minha cabeça, mas nenhuma dessas coisas prestava.

Sentei e apoiei a cabeça nas mãos. Ainda restava meia hora de aula de voo sem fazer nada. Nessas horas eu pensava que vomitar de cima de uma vassoura não era má ideia.

Comecei a ficar com calor com aquela roupa toda. Trágico. Eu ficava com mau humor quando estava com calor.

Desabotoei a capa e fiquei com o uniforme em si. Sem a capa era muito melhor.

A droga da coisa toda, é que eu sempre teria que usar mangas. Um "presentinho" por ter a marca negra.

— Olha o balaço! — gritou alguém.

Um balaço estava vindo em minha direção, mas nem me liguei nisso. Minha varinha estava na mochila, não ia dar para fazer muita coisa. Apenas me encolhi e esperei o impacto.

Mas fiquei esperando. Abri os olhos e vi Fred parado na minha frente.

O balaço agora estava a metros de distância, procurando um outro alvo.

— Você está bem? — perguntou de virando.

— Sim. Obrigada, salvou minha pele. — falei.

— De nada, não quero ter que ouvir meu irmão choramingando porque a namoradinha dele morreu. — riu fazendo uma careta.

— E lá vem você de novo. — bufei, revirando os olhos.

— Ha-ha. Bom, tenho que ir. — disse voando para longe.

Suspirei de alívio e comecei a guardar as coisas. Nem me importei em ajeitar a capa. Ela iria ficar toda embolada na minha bolsa, e nem queria saber.

A aula estava acabando, então os jogadores começaram a sair de campo. "Ideia maligna em andamento" Pensei.

Fui descendo a arquibancada até chegar ao último degrau. Andei pelo campo e saí, mas não fui direto para a outra aula, fiquei esperando.

Sentei na grama e comecei a arrancá-la. Depois de um tempo, eles começaram a aparecer.

— Ha-ha, queria só ver o que aconteceria se o balaço fosse nela. — disse o Potter.

— É, seria engraçado. — Rony concordou.

O time de Grifinória começou a rir. Não podia ficar melhor. Me levantei e comecei a observá-los de longe, e logo eles me notaram.

— Din... — pude ouvir Jorge murmuras baixo, se arrependendo de rir; se arrependendo pelo "destino" (no caso, minha mente) me colocar ali naquele momento.

Virei as costas e saí correndo dali. Eles eram, definitivamente, muito, muito panacas.

Cheguei no castelo e fui para a aula de Transfiguração. Aprendemos a transformar caixas em cães. O meu era um cão preto, acho que labrador, mas vai saber.

Depois de Transfiguração, veio Poções, com Horácio Slughorn, e, para a minha felicidade, a aula era compartilhada com Sonserina, apesar de não ter conseguido ficar em uma bancada com algum estudante dela.

— Hoje, quero pedir que vocês façam a poção do Homem Morto. Quem conseguir fazer uma, ganhará um frasco de Felix Felicis . Boa sorte. — o professor falou após a Sabe Tudo Amiga Do Cicatriz explicar uma dúzia de poções.

A poção do Homem Morto não era muito difícil, já Snape tinha me ensinado, mas não estava com a mínima vontade de ganhar o prêmio e Comensais duvidassem que eu viesse a usar aquilo para levar o Potter até meu pai.

Fiz tudo certo, menos o último passo. No final sarcástico da aula chata, o ganhador foi o Potter.

— Parabéns, e use com cuidado. — disse Slughorn.

Todos começaram a bater palmas. Fiz isso para não passar de ressentida.

Provavelmente o livro dele era o do Príncipe Mestiço, pois duvidava que aquele cérebro de titica de centauro tivesse capacidade para realizar aquela poção que nem Malfoy e a Sabe Tudo conseguiram fazer.Como será que Snape reagiria se soubesse?

Depois dessa aula, todas as outras foram encerradas, e fui para o meu dormitório tomar um banho antes do jantar. Mergulhei na água quente e fiquei submersa por alguns minutos, essa era a vantagem do Cabeça de Bolha.

Saí do banho tremendo de frio. Ia começar a esfriar em breve. Pûs uma camisa de manga por baixo do uniforme e me conduzi para o Salão Principal

De novo, sentei isolada na ponta da mesa, observando todos os que chegavam. Logo a turma do Potter chegou, rindo e gargalhando.

Fiz uma expressão de nojo e desviei o olhar. Peguei um pedaço de pudim e comecei a comer. Nem liguei para questões de saúde como comer coisas de sal primeiro.

Estava tão entretida com o pudim, que só notei que alguém se sentara ao meu lado ao dizer:

— Como você está?

Olhei para a figura e nem respondi, já que a vontade era dizer um "E é da sua conta, traidor do sangue?". Era Jorge. Deixar ele com culpa era uma parte da minha ideia, que logo começaria a funcionar.

— Olha, sobre o que eles disseram hoje a tarde,... — começou, tentando encontrar palavras certas.

— Não diga nada. — interrompi.

— Hã?

Me virei para olhá-lo e vi sua expressão de dúvida.

— Olha, é só que... Eu não estava esperando por eles. Na verdade, o que eles pensam ou deixam de pensar de mim não me importa. Só saí de lá correndo porque percebi que estava incomodando. — falei.

— Ah.... Então, não ficou, ahn... magoada? — perguntou.

— Nem um pouco. Não ligo pra eles. E se eles acham que ter um balaço se chocando contra a minha cara é engraçado, deixe eles rindo. — falei.

— Nova missão. — falou subitamente.

— Ah é? Qual? — perguntei.

— Fazer eles te aceitarem. — falou.

— O quê?! — perguntei, surpresa. Não, mentira. Eu esperava isso.

Ele deu um sorriso e pegou minha mão, me arrastando para o grupo do Potter.

— Jorge, me solte! — pedi.

— Calma, eles não mordem. — falou me levando para mais perto.

— Solta! — pedi.

— Oi. Gente essa é a minha amiga, Din. — disse me empurrando para frente.

Ao ver que aquele grupo me olhava, me fingi de apavorada e me virei, me debatendo contra o corpo de Jorge para parecer desesperada para sair dali.

— Jorge, me deixe ir embora. — pedi.

— É George, deixa ela ir embora. — disse Rony.

— Espere. Deixa ela ficar. — disse a de cabelos rosa.

— Ahn... Obrigada, mas eu prefiro voltar. Não estou acostumada a ficar cercada de gente..ér... Qual seu nome? — perguntei.

— Lexis. — falou sorrindo. "Foda-se, infeliz" Pensei.

— Hum... Prazer Lexis. Fui. — disse tentando escapar do braços de Jorge.

— Hahaha, gostei desse fui. — riu, tentando parecer amigável, o que me irritou.

Pelo visto, ela era tão fácil de manipular quanto qualquer outro que eu já tinha tentado.

— Eu aprendi com o meu primo. — falei.

— Quem é seu “primo”? — perguntou Lexis.

— Malfoy. — falei.

— Malfoy é seu primo? Novidade... — o Cicatriz zombou.

— Harry! — brigou Lexis.

— Que foi? — perguntou surpreso, como se não esperasse aquilo.

— Peça desculpas! — disse Lexis.

— Pelo o quê? — perguntou.

— Você sabe muito bem! Peça desculpas! — disse mais alto.

— Tá... Desculpe Din. — disse cuspindo meu nome.

— ...Ah, desculpe. E... Obrigada por se desculpar, eu acho... — falei.

— Confuso até pra mim. — disse Hermione.

— Ah... Desculpe. — falei sem graça.

— Então, vai começar a andar com a gente? — perguntou Gina, me olhando.

Fim do capítulo 4.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mesmo. E vou escrever mais um pouco agora para ver se adianto a minha barra um pouco com vocês. Bye coconuts.



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