[HIATUS]Filha Do Não-Nomeado escrita por Saritcha


Capítulo 2
Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, como estão? Como o prometido ontem, pelo capítulo um ser pequeno, aqui está o dois. Como hoje durante a aula toda de espanhol eu fiquei escrevendo no caderno, talvez eu adiante o quinze e poste logo o três. Até as notas finais.



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Reducto. Um feitiço usado para desintegrar o adversário. Será que poderia ele desintegrar a dor?

O vagão de Sonserina estava cheio de gente. De gente ignorante. Crabbe e Goyle. Outros dois ignorantes. Não sabia como Malfoy andava com eles. Crabbe era ridículo. Goyle era um pouco melhor, pelo menos sabia quem eu era, mas ainda assim era igual à Crabbe.

Começou a cair a noite. Era um sinal de que estávamos perto de Hogwarts.

— O que foi Din? — perguntou Malfoy.

— Sério que está perguntando isso? — perguntei em resposta.

— É que você parece meio... Incomodada. — falou.

— E acertou. Estamos chegando em Hogwarts. — falei. — Isso incomoda.

— Nisso tenho que concordar. Mas como você disse, em breve vamos poder acabar com essa escola. — falou.

Eu ia responder, mas o trem parou em um solavanco.

— Alunos novos por aqui! — berrava uma voz masculina de fora do trem.

— Quem é a figura? — perguntei olhando pelas janelas.

Era um cara alto, gordo e peludo. Cabelos desgrenhados e embaraçados.

— Hagrid. O Guarda Caças da escola. — falou, demonstrando seu desprezo pelo homem.

Peguei a mala e andei para a saída. A noite estava fria e a lua cheia brilhava no céu.

— E agora? Tem algo reservado para Sonserina que nos leva ao castelo? — perguntei.

— Din, você é uma aluna nova. Vai com o imbecil ali atrás. — falou.

— Está brincando com a minha cara, né? — perguntei.

— Se eu fizesse isso, você me mataria. — falou.

— E eu vou matar mesmo, mas outra hora. — falei.

— Até. — falou indo com os outros alunos de Sonserina.

Andei até o tal de Hagrid tentando não pisar na bainha da capa. O uniforme era ridículo, mas melhoraria quando eu pusesse as cores verde e prata da Sonserina nele.

— Oh, olá. Quem é você? — perguntou Hagrid, de uma maneira amigável, o que foi irritante.

Tinha que ser simpática com as pessoas. Isso era pior que ser atingida pela maldição Cruciatos .

— Meu nome é Din. — falei sorrindo.

— Você vai entrar para que ano Din? — perguntou. — Você é bem grandinha para o primeiro ano.

— Para o sexto, senhor. — falei, fingindo timidez, o que o fez rir.

— Ah, me chame apenas de Hagrid, pequena. — falou sorrindo.

— Ok, Hagrid. — respondi, dando um sorriso falso e ressaltando deu nome.

— Bom, prestem atenção aqui. Vou levá-los até a professora McGonagall. Ela lhes explicará todo o necessário. — falou. — Vamos lá!

Hagird partiu em direção a barcos enfeitiçados. Ele me pôs no mesmo barco que o dele. Acho que o guarda-caças simpatizou comigo.

Depois de sair dos barcos ele nos guiou até a entrada da escola onde nos deixou. E continuamos subindo as escadas.

Paramos quando chegamos a um portão de madeira enorme. Provavelmente ele dava para o salão principal.

Uns segundos depois um gato preto apareceu em nossa frente e se desfigurou, virando uma bruxa que poderia ser a McGonagall.

— Olá alunos. Atrás desse portão está o Salão Principal. Vocês passarão por uma seleção que os levará a suas casas. As casas são: Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. — começou.

Parei de ouvir assim que ela terminou de falar as casas. Tinha certeza que iria para Sonserina, mas aquilo realmente complicaria as coisas.

— Bom, estamos prontos. — falou se virando.

Começamos a andar e os portões se abriram. O salão era iluminado por velas que flutuavam no ar. O teto também estava enfeitiçado para parecer o céu.

Todos os que já tinham casas olhavam curiosos para nós. Acho que eu era a única a ir pro sexto ano daquele grupo.

Fiquei olhando para a mesa de Sonserina. Malfoy estava cabisbaixo e provavelmente entediado. Crabbe e Goyle... Bom, apenas sendo bobões como realmente eram.

Alguém me deu um cutucão. Era a McGonagall. Eu era a única que tinha sobrado. Agora todos olhavam para mim.

Não pude deixar de olhar para Grifinória. O Potter e seus amigos me encaravam com raiva, desprezo e uma pontada de curiosidade.

Fui me encaminhando para o Chapéu Seletor, mas uma voz interveio.

— Alunos, acho que devem saber que este ano temos uma ilustre presença conosco. — falou a voz.

Era a voz de Dumbledore. Ele sabia quem eu era. Iria estragar tudo. Mas não reagi, deixei ele continuar.

Murmúrios surgiram no salão.

— Este ano letivo temos a presença da linhagem de um dos fundadores de Hogwarts. Temos aqui, a presença de um Ravenclaw. — falou.

Os murmúrios aumentaram descomunalmente em Corvinal e comecei a nutrir mais ódio por Dumbledore.

— Será que poderia se apresentar? — pediu.

Dei um sorriso ameaçador. Ele sabia muito bem o quanto eu o odiava, quem eu era e o que eu queria fazer. Mas me pediu apenas isso.

Me virei a contra gosto e encarei a multidão.

— Olá, eu sou Din Ravenclaw. — falei.

Malfoy agora estava de queixo caído. Grifinória e Lufa-Lufa impassívos, mas com os olhos arregalados. Corvinal aplaudia e comemorava.

— Por favor, prossiga. — pediu Minerva.

Arfei e me sentei no banco. Ela pôs o chapéu em minha cabeça e logo ele começou a murmurar.

— Hum... interessante. Você tem um gênio realmente diferente. Curioso. Sua varinha é realmente poderosa, e você ainda tem uma corrente sanguínea de nobres... Mas ainda assim muda completamente. Hum... Acho que sei onde vou por você. — falou.

— Então diga logo. — sibilei.

— É melhor que seja... Grifinória! — exclamou.

Malfoy ficou de queixo caído de novo. Lufa-Lufa ficou na deles. Corvinal totalmente triste e desolada. Grifinória ficou feliz. Surpresa, mais feliz. Exceto pelo Potter e seus amiguinhos.

Remexi o pescoço fazendo-o estalar. Saltei do banco e fiquei me perguntando se aquele chapéu estava com defeito. Andei para a mesa de Grifinória e alguns começaram a vir falar comigo. Me davam os parabéns, perguntavam sobre ser descendente de um Ravenclaw e etc.

— Que comece o banquete! — disse Dumbledore.

Instantaneamente a comida surgiu diante de nossos olhos.

Peguei um pedaço de tortilhas de abóbora e comi apenas algumas mordidas.

— Olá. Seja bem-vinda a Grifinória. — disse alguém.

Olhei para a figura e me deparei com um garoto alto, cabelos ruivos e olhos castanhos. “Weasley” Pensei .

— Olá, e obrigada. — falei sorrindo.

— Sou Jorge Weasley. — falou estendendo a mão.

— Din Ravenclaw. — disse apertando-a.

— É um prazer. — falou.

— O prazer é meu Jorge. — respondi.

— Não acha curioso não ter ido para Corvinal? — perguntou.

— Um pouco, mas vai saber o que se passa na cabeça daquele chapéu. — falei, dando de ombros.

— Tem razão — disse se sentando ao meu lado.

Dei um sorriso e mordi a tortilha.

— Meu irmão disse que você era diferente. — falou.

— Ah, é, já conheci o Ronald. Não tivemos um bom começo. — falei.

— Chame ele de Rony. — falou.

— Acho que não é uma boa ideia. — falei.

— Ok. Você está no sexto, não é? — perguntou.

— Sim, e deixa eu ver, você está no sétimo, certo? — falei.

— É boa com adivinhação. — falou.

— Não, mas com suposições, sim. — murmurei.

— Gosta de cerveja amanteigada? — perguntou.

— Na verdade, nunca provei. — falei.

— O quê?! Você tem que provar! É oficial, minha missão dessa semana é fazer você experimentar cerveja amanteigada! — falou.

— Isso é um convite? — perguntei.

— Hã... Mais ou menos, quer tomar cerveja amanteigada comigo um dia desses? — perguntou.

Pensei na situação. Poderia me “denominar” amigável.

— Adoraria. — falei sorrindo.

— Então está marcado. No primeiro final de semana vamos até o Três Vassouras! — exclamou.

— Ok. — falei.

— Bom, eu tenho que ir. Até o Salão Comunal. — falou se levantando.

— Até lá. — falei.

Fim do capítulo 2.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Mereço reviews? Até a próxima.