Love before it's the end. escrita por Vitória F


Capítulo 45
Season Final: O Final.


Notas iniciais do capítulo

Bom, como vocês sabem é o final da temporada. Para minha segunda temporada estarei pensando em outras coisas, vou dar um tempo de ''uma semana'' para pensar em tudo, arrumar a história, melhorar meu enredo e tudo. Virá outro homem maligno o Negan, vocês conheceram bem ele e irão se apaixonar por ele. (quem não gosta de um vilão ?). Espero que gostem do capítulo, beijos e boa leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/419540/chapter/45

Flasblack.

Estava tudo normal, tudo chato como sempre foi. Acordei cedo, tomei meu mesmo banho demorado, tomei meu mesmo café amargo, peguei meu livro de sempre, minha câmera antiga e a chave do meu carro. Hoje eu iria sair da minha casa ir para o mesmo lugar que sempre vou quando estou de cabeça quente. Lá eu tenho a certeza que ficarei em paz e encontrarei minha paz.

No rádio passava uma música bastante velha. A estrada estava meio livre, dava para se dirigir tranquila lá. Recebi do máximo 5 cantadas de motoqueiros, caminhoneiros e lésbicas. Eu não estava feliz, não estava mesmo. Mais uma vez tinha brigado com meu pai e não aguentaria ficar dentro de casa.

Ouvi uma enorme freada e em segundos eu estava freando. O carro da frente parou, estávamos diante de um enorme congestionamento. Bati com as mãos no volante e procurei uma paz dentro de mim. Encostei minha cabeça sobre o banco e peguei o livro, eu poderia ler aquilo enquanto nada acontecia.

– Existirá um dia, em que tudo que você tem se perderá no meio das cinzas. Tudo que você ama, irá embora em segundos. Nesse dia você não pode ficar no canto do seu quarto, com a cabeça sobre o joelho, com suas meias 3/4 chorando feito uma menininha, chorando baixo pelos cantos. Você irá se virar sozinha e trará contigo todo o amor do mundo. Você vai precisar disso. - Cristal respondeu sorrindo.

Um oficial interrompeu minha leitura. Ele batia forte no capo do meu carro, desesperado.

– Você tem que ir embora. - ele falou grosso. - Você precisa ir embora.

– Mas por que ?. - toda aquela confusão estava ficando confusa.

– Não faça perguntas, só vá. - ele respondeu.

Como ele era um oficial, eu dei a meia volta e fui embora. Aquela confusão não saía da minha mente, eu queria entender o motivo, mas ninguém me contava. Helicópteros passaram voando sobre o céu, carros de polícia, bombeiros e etc passavam por nós correndo. Tudo estava confuso.

Quando cheguei em casa, encontrei Beth chorando. Ela me abraçou e agradeceu por eu ter voltado, por eu estar viva.

Atualidade.

Agora eu entendia tudo aquilo, realmente entedia. Só fui rude em não acreditar em tudo aquilo e deixar passar. Maldita vez que ri da cara de meu pai quando ele contou a verdade. Maldita hora que fui uma mulher idiota. Assim que saímos já estava acontecendo uma grande rebelião. Daryl nos contou tudo, contou quem estava ao nosso lado e quem seguia o lado do governador. Entreguei para Andrew uma arma e fui procurar Lauren, eu sabia que era ela quem estava cuidando de Noah.

– Não, eu não posso. - Lauren recusava a arma. - E quem ficará com Noah ?.

– Mika ?... - me abaixei ate encarar o olhar tremulo da pequena. - Você está de que lado ?.

– Eu e Lizzie estamos do lado de vocês. - ela respondeu.

– Ótimo. - exclamei. - Eu tenho uma missão para você. Você ficará escondida naquela sala e não sairá de lá por nenhum momento enquanto houver tiros. Se tudo acabar e em 10 minutos eu não aparecer, você entrega Noah para alguém que me conheça.

– Ok!. - ela pegou Noah e entrou na sala.

Entreguei para Lauren e Lizzie algumas armas e balas. Lauren se virava muito bem com armas, não tinha o que se preocupar. Lizzie era inexperiente e pouco sabia de arma.

– Você só tem que mirar naqueles que estão contra você. - gritei. - Lembre-se, acabou a munição pegue outra carga e continue. Mão firme e gatilho.

Lizzie errou nos dois primeiros tiros, mas logo começou a acerta. Ela caminhava, caso alguma coisa desse errado, eu seria o escudo dela.

Era uma grande confusão, sim de longe era uma grande confusão. Um enorme fumaceiro, gritaria e tiros. Era um cuidado enorme, pessoas corriam na sua frente e você não sabia em que atirar. Se errar algum tiro, você simplesmente mata alguém que bastante ama. É perigoso ?. É, mas talvez eu goste de estrago.

Andrew parou ao meu lado. Ele contou que Woodbury estava destruída. O governador estava no muro e matava qualquer um que aparecia na frente dele. O nosso grupo ou melhor, quem estava nos apoiando estava indo bem, poucos estavam mortos. Por várias vezes atirei em mortos e nos contras.

– Maggie como estou me saindo ?. - Lizzie perguntou animada.

– Continue assim e você sobreviverá. - respondi.

Na confusão eu não encontrei Glenn, nem meu pai ou Beth. Eu sabia que eles estavam bem, eu sentia aquilo. Quando minhas recargas acabaram, corri ate um tanque estacionado e peguei outra arma. Era pequena, mas fazia muito estrago. Uma granada, um explosivo e uma faca, era a faca do governador.

Sai do tanque já atirando, Martinez - o amigo idiota do governador. - estava no chão, morto com um tiro na cabeça, o tiro que eu dei.

– Aonde está Noah ?. - Glenn aparecia logo atrás dele.

– Com Mika, escondidos. - respondi. - Vou procurar o governador.

Eu estava decidida e não seria aquele rosto preocupado do asiático que mudaria minha ideia.

– Só se cuida tá ?. Eu te amo. - ele sorriu preocupado.

– Eu te amo. - sorri e abracei ele.

Segui pela fumaça, era confuso demais, nada ia bem. Com certeza alguém devia estar protegendo o maldito governador, não seria fácil encontrar ele. A única coisa que vinha em mente era matar ele, matar com ódio, matar sofrido. Ele sentiria todo meu ódio. Ele estava lá!. Ele e dois homens, era só dois homens e o governador. Parei atrás de um carro e mirei no primeiro cara, de longe consegui acerta. Olhei para o outro que encarava o amigo morto no chão e atirei. O governador não deu importância e continuou a atirar, era perfeito aquilo. Subi as escadas ate a parte superior do muro, peguei uma barra de ferro e bati contra a cabeça do governador. Ele não estava morto - não era assim que eu queria matar ele. -, ele só estava desacordado. Arrastei o corpo imundo do governador ate a mesma sala em que ele me trancou pela primeira vez, amarrei ele como Merle amarrou Glenn e sentei bem a frente dele, esperando ele acorda.

Quando ele acordou, logo me olhou assustado. Eu tinha uma cara de felicidade tremenda. Tomava o conhaque dele, sentada na cadeira dele, brincando com a cara dele. Era um enorme prazer dentro de mim.

– O que você faz aqui ?. - Ele estava tentando esconder o medo.

– Não sei. - Abri meus braços em tom de quem não sabia. - Acho que estou aqui por raiva, por ódio, por vingança..

– Por amor. - ele me interrompeu.

– Eu vou matar você. - ri sarcástica. - Mas antes, eu vou torturar você, eu vou descontar tudo aquilo que você me provocou.

Bati com força no governador, foi um belo soco. Peguei um telefone antigo - ainda era de fio. - e acertei na cabeça dele. Foi prazeroso ver ele ali, na minha frente sofrendo feito um garotinho. Peguei a faca do governador e passei pelo braço dele, cada pedaço de pele dele sendo rasgado pela própria faca dele era gostoso, era um ótimo sabor. Ele gritava e eu ria, ria da sua cara.

– Suas últimas palavras. - Segurava uma arma na cabeça dele, apenas uma bala e uma enorme sede de vingança.

– Você é uma vadia. - ele falou.

– Vá para o inferno. - Atirei.

Atirei e ele morreu. O governador estava ali, morto bem na minha frente. Sorri feliz, peguei sua arma, suas balas, peguei tudo que estava com ele e sai da sala.

Já tinha amanhecido e dava para se ver tudo. Eu sorria quando me perguntavam aonde estava o governador, através do meu sorriso todos sabiam a resposta. Lauren vinha com Noah no colo, Mika e Lizzie logo atrás delas. Poucas pessoas haviam sobrevivido, no máximo umas 30 pessoas, mas era digno. Nosso grupo havia ganhado, o governador estava morto. Foi digno.

– Como vocês sabem... - Rick gritava encima do muro. - O governador esta moto, Woodbury esta destruída. Vocês podem seguir o rumo de vocês ou podem vir conosco para prisão. Não será lembrado nada aqui, vocês podem vir. Ganhamos a guerra.

Glenn apareceu ao meu lado com Noah no colo. Peguei meu pequeno homenzinho e o abracei, abracei com força, senti uma terrível saudades dele. O povo procurava suas coisas, todos decidiram voltar conosco pra prisão. Voltaríamos e continuaríamos com nossas vidas, seria assim. Eu me sentia vitoriosa com o governador morto. Daryl, Andrew pegaram o restante de comida de Woodbury, as armas, os carros, os poderes tudo.

Eu te amo Greene. - Glenn sorriu e beijou minha testa.

Eu te amo Rhee. - respondi e logo selei nossos lábios.

Era terrível e de opinião contraria construir uma família em meio ao fim do mundo. Mas foi uma coisa errada, errada que eu aceitei, aceitei porque parecia feliz e ser feliz em meio aquilo, era raridade e precioso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, ate o próximo capítulo :3 biejos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love before it's the end." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.