Love before it's the end. escrita por Vitória F


Capítulo 44
Season Final : Parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Está acabando, esse é o penúltimo.
Explicarei tudo no próximo capitulo
AVISO: NÃO É O FIM DA FIC, É O FIM DA TEMPORADA.



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Foi uma semana. Uma semana de dor, medo, ansiedade, preocupação mas acima de tudo força. O governador estava feliz, feliz por fazer o que viesse a mente dele conosco. Foram várias torturas, psicológicas e físicas. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa conosco. Eu pouco saía de lá, dá maldita sala. Quando saía era para ver Noah e acalma-lo. Quando via Noah eu também me encontrava com Glenn, as vezes era ele quem cuidava de Noah, outras vezes era Lauren. Eu só conseguia ter força por eles, pelos dois homens da minha vida. Era uma felicidade quando eu olhava Glenn com Noah no colo. Era minha força de energia. Infelizmente eu estava fraca. Fraca por não receber comida direito, o governador nos deixava horas sem comidas, tínhamos acesso apenas para água, mas era quando ele estava de bom-humor. Ele detonou a cara de Rick no primeiro momento, depois bateu tanto em Michonne que ela acabou ficando com febre. Eu sentia medo do que ele queria comigo. Aprendi a subestimar o imundo do governador.

– Maggie ?... - a porta se abriu. A luz incomodou meus olhos. Era o Martinez, amigo idiota do governador. - Você ainda está viva ?.

Fiquei em silêncio.

– Bom... Seu filho está chorando e você não vai querer que o governador o mate, certo ?. - Ele completou.

Meu coração gelou na hora. Eu não tinha palavras para sair da boca ou para responder alguma coisa. Minha única reação foi encarar Martinez com ódio. Afinal eu odiava todos ali.

Senti meu corpo bater contra o chão. Martinez tinha me soltava do aparelho medieval. Olhei para Rick que encarava o chão, ele não fez nada apenas assentiu com a cabeça e voltou a encarar o chão. Me levantei e fui caminhando ate a porta. O vento passou pelos meus cabelos e eu respirei fundo. Era tudo que eu precisava, respirar fundo.

– Seu filho é bem chatinho. - Martinez começou. - Só sabe chorar.

– Será que tiraram ele da mãe dele ?. - perguntei irônica sem encarar Martinez.

– Dá próxima vez mataremos ele então.

Meu coração gelou ainda mais. Eles não mediam esforços e com certeza matariam Noah em um piscar de olhos. Entrei no apartamento que Noah ficava e vi a pior situação da minha vida. Noah no colo do governador. Lauren era quem estava cuidando dele naquele momento. Eu não podia fazer nada, só esperar a vontade do governador de entregar Noah.

Quando peguei Noah no colo me bateu um grande alivio. Eu tentei ficar ao máximo abraçada com ele. Naquele momento eu precisava dele. Somente dele.

– Como estão todos ?. - perguntei para Lauren.

– Estão... - ela foi interrompida pelo governador.

– Você veio aqui para ver seu filho, não para pergunta como anda seus amigos patéticos.

– Como você pode falar assim ?. Você não tem coração. - gritei.

Não precisava fazer isso, realmente não precisava. Noah foi arrancado das minhas mãos. O governador não mediu dó quando arrancou ele das minhas mãos. Ele entregou Noah para Lauren e me puxou pelo braço. Eu não podia ter nenhuma reação, se eu enfia-se um soco na cara do governador teria mais de 20 homens atrás de mim. Apenas fiquei calada, quieta, no meu canto.

– Você é imundo. - Ultrapassei meu limite e gritei com o governador.

– Você é uma vadia. - ele me prendeu novamente na sala. - Só uma vadia.

Gritei por raiva, bastante raiva. Eu queria matar aquele idiota e se fosse possível com todas minhas forças e por vingança. Rick estava me olhando de canto e Michonne encarando a parede. Nós eramos os únicos que estávamos naquela situação, mas precisávamos ficar. Era aquilo ou todos que nos amamos morre. Proposta injusta certo ?.

– Devemos acabar com ele. - Michonne falou entre os dentes.

– Como ?. - perguntei. - Estamos presos aqui, sem ninguém para nos ajudar. Tem mais de quatro homens lá fora só por segurança e ainda tem aquele esquema. Homens nos murros.

– Mesmo assim, devemos mata-lo. - ela retrucou.

– Isso ai é vontade de todos aqui. - Rick finalmente abriu a boca. - Não conseguiríamos. Ele é forte demais e nós somos apenas formigas para ele.

– Eu ouvi uma conversa, antes de entramos aqui. O governador pegará Maggie e tentará de uma vez por toda transar com ela. É sua chance Maggie, pegue as chaves e faremos uma guerra. - ela encarou.

– E como eu farei isso ?. - perguntei chorando, sem motivos. - Estou fraca, sem forças. Você quer que eu consiga agir assim ?.

Fraqueza não é motivo de desculpas. – ela me contrariou. - Você consegue, basta acreditar em você.

Fiquei em silêncio. Pensava mais uma vez na ideia de Michonne. Será ? será que desta vez daria certo ?. Eram coisas que só fazendo para se acreditar. Eu estava decidida mas sentia medo. Caso desse errado com certeza o governador descontaria no meu pobre Noah e aquilo seria barra demais para mim. Fechei meus olhos e pedi a Deus: cuida tanto de mim, quanto de Noah. Ele não precisa passar por nada disso. Lagrimas caiam dos meus olhos, pela primeira vez eu tinha que fazer uma coisa, sem saídas, sem escolhas. Eu precisava fazer aquilo. Era ruindade demais para um ser-humano e ódio demais que eu sentia dele. Meu coração estava caindo a cada lagrima que caia no chão, ele ia junto à elas.

– Está pronta ?. - o governador entrou na sala. Já era noite quando ele entrou.

– Você é um imundo. - falei novamente. Ele é um imundo, um tremendo imundo.

– Cale a boca vadia. - Ele colou os nojentos lábios nos meus. Minha única reação foi fechar minha boca. Aquela barba imunda passando no meu rosto. Era horrível aquela sensação. - Vamos, você sabe como faz.

– Largue ela seu desgraçado. - Rick gritou provocando a pior reação do governador. Ele deu um soco em Rick.

– Deixa ele em paz. - falei. - Eu faço tudo. Eu faço, só deixa ele e todos em paz.

O governador sorriu vitorioso. Assim que o governador me soltou, olhei para Michonne que tinha seu olhar significativo. Levantei sendo arrastada pelo governador ate a sala da casa dele. Eu já tinha parado de chorar, só procurava algum motivo para matar-lo. Lembrei. Lembrei de uma conversa que tive com Michonne em uma das noites que passei aqui. Ela havia me contado de terrível segredo que o governador tinha. Ele guardava sua mulher-zumbi em uma das portas do seu apartamento. Michonne não conseguiu mata-las, mas desta vez eu a mataria.

– Fique aqui... vou procurar uma roupa para você. - ele tardou a encosta aqueles lábios nojentos nos meus.

Era esse hora. Esperei ele sumir em um cômodo e comecei a procurar. Procurei por barulho e encontrei. Uma chave no tapete bem abaixo da porta. Peguei a chave e abri a porta. Sai de lá um zumbi com um saco na cabeça, amarrado e preso a uma corrente. Era chegada a hora de descontar minha raiva e ódio do governador. Deixei a porta aberta e puxei a morta-mulher. Fiquei com ela bem à minha frente, esperando o governador chegar. Eu tinha uma arma escondida e ninguém sabia disso. Duas balas caso precisa-se estavam comigo. Agora só era aquele governador chegar.

Quando ele entrou na sala ficou paralisado. Eu estava com a vadia da mulher dele. Passava na vida dele a pior cena do mundo. Sua inimiga e sua mulher-morta. Eu sentia o gosto daquilo na minha boca, com certeza era perfeito, sabor de vingança.

– Não. Por favor não... minha adorável Nath não. - ele pedia.

Atirei com raiva na cabeça da vadia. Senti um enorme prazer com aquilo. De repente o governador estava gritando e pegando sua adorável Nath no chão. Sai da sala e procurei as chaves da sala onde eu estava. Peguei alguns armamentos do governador e sai. Sai com gosto de vitória. Felizmente não tinha ninguém lá, abri a porta. Entreguei algumas armas para Michonne e Rick e suspirei aliviada.

– Você o matou ?. - Michonne perguntava.

– Não. - respondi. - Eu matei a vadia da mulher dele.

– Foi a pior coisa que você fez. - ela gritou. - Agora ele estará a procura de mais vingança. Enfrentaremos uma guerra.

– Que seja. - falei. - Enfrentaremos então.

De repente se ouve tiros e a voz do governador. 'Venha sua vadia, eu vou pegar você.' Respirei fundo, preparei balas na minha metralhadora e fui. Fui para o que eu não sabia o resultado, fui para aquilo que mataria bastante gente, fui para a tão esperada guerra. Era futuro desconhecido, pessoas morreriam, ninguém ali está a salvo. Pobres almas.


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Notas finais do capítulo

SAHUSAHSUAHSAU beijos ♥



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