Love before it's the end. escrita por Vitória F


Capítulo 46
2x1: Paranoia.


Notas iniciais do capítulo

Nova temporada



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Já passaram três meses desde que matei o governador. Com tudo que aconteceu, várias pessoas morreram, algumas seguiram seu próprio caminho e as que sobraram estão conosco. Pouco saímos para buscar comida, água ou qualquer outra coisa. Só saímos para fazer a ronda. O conselho ficou ainda mais rigoroso, estava fazendo o certo. A prisão não era como antes, ainda estava fraca, mas dava para se viver. Noah estava crescendo bem, Glenn estava virando um ótimo pai, as vezes pego ele conversando com Noah, ensinando ele a como sobreviver ou como atirar com armas.

– Maggie...Maggie...Noah acordou. - GLenn murmurou meio sonolento.

– É, eu ouvi. - Levantei meio cansada. - Sabe, as vezes eu sinto saudades do silêncio.

– Eu também. - Glenn sorriu.

Noah pegou uma mania de acorda cedo. Peguei meu pequeno chorão no colo e balancei ele por várias vezes. Eu tenho um anjo, é Lauren. Ela me ajudava muito, cuida de Noah quando eu não estou. Pensei que ser mãe era fácil, mas não. E eu também não sou lá uma ótima mãe. Não sei uma música parar ninar, não tenho muita paciência, acho difícil, mas é perfeito. Noah é tão perfeito.

– Está chegando nosso aniversário. - Glenn comentou enquanto brincava com Noah.

– É ?.- comecei a rir.

– Um dias desses. - ele também ria. - Você sabe para onde quer ir ?

– Um lugar sem Sol. - respondi. - Noah não pode ficar no Sol.

– Polo norte ?. - Ele perguntou.

– Quem sabe. - voltei a me arrumar.

Glenn saiu da cama e veio me abraçar. Depois que Noah nasceu, eram poucos os nosso momento. Selei meus lábios com os de Glenn e iniciei um beijo. Em segundos eu já estava sentada na cômoda a nossa frente. O beijou passou a ficar furioso e intenso. Minhas mãos deslisava pela costas de Glenn suavemente, eu precisava daquele momento. Glenn colocou as mãos sobre minha cintura e logo tentou tirar minha blusa. Bom, tentou. No mesmo momento Noah começou a chorar interrompendo nosso beijo. Desci rindo da cômoda e fui atender o pequeno chorão.

Glenn passou por mim rindo da minha situação. Revirei meus olhos e decidi caminhar um pouco com Noah pela prisão. O clima estava bem estável, o Sol não aparecia muito e uma ótima briza passava por nós. Poucas pessoas estavam acordadas, por isso pouco movimento na prisão.

– Como está meu anjinho ?. - Lauren sentou ao meu lado sorridente.

– Bem. - respondi. - Me deixando louca, mas está bem.

– Ele é um anjo. - Ela exclamou enquanto pegava ele.

– É... deve ser. - falei brincando e ela riu. - Bom, vou ver o que o Dixon quer.

Daryl estava impaciente. Aceitei ir com ele na floresta para conversa. Ele estava bastante estranho, não conseguia me encarar várias vezes desviava o olhar. Era estranho, bastante estranho. Daryl nunca me chamava para ter uma conversa.

– Pode falar. - quebrei o silêncio. - O que eu fiz ?.

– Nada. - ele respondeu rindo. - Não foi você.

– Então o que esta lhe deixando impaciente ?. - perguntei confusa.

– É... que... beijei...beijei... Beth. - ele desviou o olhar.

Por um momento fiquei espantada, mas logo cai na risada.

– E como foi ?, Você gostou né ?. - comecei a rir da cara dele.

– Eu sabia que falar com você seria péssimo. - ele voltou a andar. - Eu não sei como encarar seu pai. Ele é o mais velho daqui e é pai de Beth.

– Deixa isso para lá. - sorri. - Meu pai não precisa saber.

Daryl concordou com a cabeça. Eu sabia que aquele não era o único motivo para deixar o Dixon impaciente. Eu não queria pergunta, alguma hora ele ia contar. Enquanto andávamos um barulho surgiu na mata e logo saiu vários zumbis. Peguei minha arma sem jeito e comecei a atirar. Os tiros atraíram outros zumbis e ficou tudo muito perigoso.

– Temos que sair daqui. - gritei.

– Por onde ?, Continua a atirar. - Daryl respondeu.

Fiz o que ele mandou, continuei a atirar. Os zumbis partiam com bastante força. Fiz uma recarga rápida e voltei. Senti alguma coisa me puxar, me fazendo cair no chão. Era um imundo zumbi. Ele tentava morde meu pé, mas eu puxava. Como cai, minha arma foi parar um pouco longe de mim. Me estiquei ao máximo para tentar pegar e Daryl jogou outra arma. Atirei na cabeça do zumbi e me levantei.

– Obrigada. - murmurei.

– Continue a atirar. - ele alertou.

De repente senti uma dor horrível. Daryl passou a gritar, mas eu não conseguia ouvir ele gritando. Tudo estava ficando embaçado na minha frente. As coisas começavam a aparecer bem devagar, tudo em câmera lenta. Minha vista começou a ficar bastante embaçada. Eu sentia uma dor horrível na minha bariga, diretamente no lado esquerdo. Saia bastante sangue. Comecei a chorar descontroladamente e cai no chão. Minhas pernas ficaram moles, já não aguentavam mais meu corpo. Não posso morrer. Eu só entendia isso, afinal na boca muda de Daryl saia: Maggie não morre, aguenta firme. Eu precisava aguentar, mas não conseguia. Em segundos desmaiei.


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Notas finais do capítulo

beeeeeeeeeijos.



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