Love before it's the end. escrita por Vitória F


Capítulo 34
Capítulo 34: Porquinhos não.


Notas iniciais do capítulo

eu não sei porque coloquei esse título, mas eu coloquei ♥33
boa leitura pra vocês :3



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Fiquei uma semana na cama, sem sair da cela ou ate mesmo me movimentar, a única coisa que eu fazia era tomar banho e chá, muito chá, chás são horríveis. Lauren virou minha maior companhia, quase inseparável. Meu pai ou Beth faziam algumas visitas. Andrew e Daryl também. Glenn sempre vinha anoite, ele sempre dormia comigo e esperava eu acorda só para pergunta como eu me sentia, era ótimo ficar doente. 

Eu estava disposta a sair da cama, mesmo sem estar recuperada, eu estava disposta. Lauren contrariava, mas eu estava super decidida. Que mau tem dar algumas voltas ?.

O Sol entrava pelas grades da prisão e se encontravam com meu corpo. O Sol começava a se esconder atrás de algumas nuvens pesadas, chuva. Caminhei por alguns corredores, todos me perguntavam como eu me sentia ou se eu já estava melhor. 

Encontrei com Daryl. Seus olhos estavam carregados, carregados como as nuvens. Me aproximei dele e fiquei em silêncio, todos temos nosso próprio tempo.

- Tô com saudades sabe... do mundo que era antes. - Ele quebrou o gelo.

- E quem não sente ?. - sorri. - Mas estamos aqui agora, por sorte ou por desprezo, mas estamos aqui. Temos que seguir em frente.

- Se o mundo fosse normal, aonde você estaria ?. - Daryl olhou no fundo dos meus olhos.

- Provavelmente... Discutindo ou me drogando. - respondi.

Daryl ficou surpreso, poucas pessoas sabiam quem eu realmente sou e fui. 

- Parou por que ?. - ele voltou do seu pequeno transe.

Chega um dia... que você simplesmente... muda. - respondi um pouco pra baixo.

- É difícil essa questão pra você ?. - Daryl virou seu corpo.

- Nem tanto. Já aconteceu, foi águas passadas. Eu estava errada, acreditava que meu pai estava errado, que ele não entendia nada. Eu odiava ficar em casa, ouvindo toda aquela 'pitanga' que ele sempre falava. - encarei a paisagem.

- Já eu... sabia que era errado, mas fazia por Mele, estúpido. Tudo era por Merle. - Daryl se lamentou.

- Mas de ótimas intensões, esse mundo aqui tá cheio. - sorri.

Como era de costume, Daryl nunca ficou em paz, ninguém do conselho ficava em paz. Rick saiu do conselho dando espaço para o Doutor 'S', ele dizia que precisa passar mais tempos com seus filhos. O conselho fazia de tudo, tinha que resolver milhares de questões da prisão e das pessoas. 

Fui para o pátio principal, diretamente ate Rick e Carl. Os dois estavam cuidando dos porcos, John e Lennon, fui eu, eu que escolhi o nome dos dois.

- Olá fazendeiro... - ironizei, me aproximando de Rick. 

Carl e Rick riram.

- Como se sente ?. - Carl perguntou.

Quem sabe, um pouco melhor. - respondi.

- Você já está andando, está ótima. - Rick afirmou.

- Os zumbis também estão andando, por que eles não estou ótimos ?.  - encarei Rick. 

- Bom... eles... estão ótimos do jeito dele. - Carl respondeu por Rick. As vezes eu esquecia que Carl fazia tudo pelo pai dele.

Lize começa à nos chamar, as grades. Vários zumbis estavam nas grades, empurrando à mesma. Rick obrigou Carl a ficar. Mesmo estando em péssima condições, eu iria ajudar. Corri com Rick ate Lize, Brian e Andrew também chegaram lá. 

- As grades... nós atraímos eles. - Lize estava desesperada.

Peguei uma barra de ferro e respirei fundo, meu corpo não ia ajudar, mas eu iria fazer. Comecei a acerta as cabeças dos zumbis encostado nas grades. Quanto mais matávamos, mais zumbis apareciam. Eu sentia uma dor horrível, cada vez que fazia mais força, meus rins reclamavam, meu corpo também. As grades já não aguentavam mais, elas começaram a ceder. Brian e Andrew começaram a empurrar e logo segui eles. Não saímos do lugar, o peso dos mortos era muito para só cinco pessoas. 

- Precisamos tirar eles daqui. - Brian exclamou. Olha o babaca sabe pensar... pena que pensa coisa obvia demais.

- Como  ?. - Lize perguntou.

- Os porcos. - Rick respondeu. - Procuramos outros depois ou qualquer outra coisa. Andrew pegue a caminhonete e coloque os porcos lá. Maggie se sente bem ?.

Assenti com a cabeça. Pare de mentir, você não está aguentando em pé.

- Tá, você vai abrir e fechar os portões. - Ele completou.

Não, meus porquinhos não. Abri o portão e esperei a caminhonete passar. Brian e Lize ficaram de arrumar as grades, colocar madeiras para segura-las, por um bom tempo, não para sempre. 

- O que aconteceu ?. - Daryl gritou de uma das torres.

- Os porquinhos. - respondi. - Vão virar comida de zumbis.

Daryl começou a rir.

- Não ri. Você não sabe como eles estão se sentindo agora. -  revirei meus olhos. 

x_x_x_x_x_x_x.

Meu corpo doía, doía muito. Eu sabia que não deveria ter ajudado em nada do que eu fiz, mas não tinha jeito. Voltei para minha cela e deitei na cama. Eu sentia uma dor horrível na barriga, pedrinhas idiotas.

Como foi seu passeio, Maggie ?. - Lauren debochou.

Revirei meus olhos e continuei em silêncio.

- Dá próxima vez, não vá. - ela sorriu.

Dá próxima vez, vá você ajudar a manter a prisão a salvo, com pessoas vivas lá dentro. Arrumei meu travesseiro e deitei, era uma nostalgia sentir seu corpo relaxado. 

Fkashback. 

Eu estava me sentindo mau, de novo. Odiava brigar com meu pai, mas ele estava errado. As vezes que queria que chega-se o fim do mundo, ai sim ele ia percebe o quanto ele estava errado. Eu sabia, isso era horrível.

Peguei meu cavalo e fui ate o Riacho. Lá era meu ponto de paz, aquela tranquilidade me acalmava, uma das poucas coisas que me acalmava. Coloquei um cigarro na minha boca, sentei em uma das pedras e comecei a chorar, chorar muito. Eu brigava todo dia com meu pai, o peso na casa era horrível quando nós estávamos lá, minhas lagrimas demonstrava o quanto eu me sentia triste por isso, triste por tudo. 

Então é aqui que a menina Greene se esconde ?. - Otis apareceu.

Sorri para ele e sequei algumas lágrimas minhas.

- Você é especial, só precisa mudar. Mudar mesmo. - Otis sentou ao meu lado.

- Como ?. - perguntei chorando.

Seja forte, largue essas besteiras de cigarro e drogas. Você tem mil qualidades, mas sempre às desperdiça. - ele respondeu.

Não respondi nada. Deitei minha cabeça sobre o ombro de Otis e vi alguns pássaros brincando na água. Otis era feito um pai para mim, ele me entendia bem e me acalmava quando eu precisava. Ele era um grande amigo. 

Atualidade.

Glenn entrou na cela. Ele acabará de voltar de mais uma das reuniões do conselho. Sua expressão estava cansada, como todo seu corpo.

Ele sentou ao meu lado e suspirou. Levantei e sentei na cama. Abracei Glenn por trás e dei um beijo em sua bochecha. 

- O que aconteceu ?. - perguntei.

- Temos um sabotador. Ele está alimentando os zumbis nas grades. O gripe está ficando um pouco mais forte, atacou Kath. - ele respondeu.

- Você sabe, tudo vai ficar bem. - afirmei.

- Não sei... - ele encarou a parede.

Ele deitou-se ao meu lado. Pude aconchegar meu corpo no dele. Minhas pernas se cruzavam com as pernas de Glenn. Eu conseguia ouvir as batidas do coração de Glenn, era forte, porém calmas. 

Ainda não está bem, mas vai ficar. - Glenn murmurou.


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Notas finais do capítulo

tchau ?. Eu curto o John Lennon mesmo :3
comentários ?. amo vocês.



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