New York City escrita por Raiane C Soares


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Sem sono e com cap. pronto, então...
Obrigada a linda da Cath Granger Berry Lopez por ter favoritado. ;p
Não sei se vocês tão curtindo Dantana, mas deem uma olhada: http://darrenycory.tumblr.com/post/62931130303/dani-and-santana-in-502



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   A apresentação da Brittany foi incrível, cada movimento, casa passo, todos ficaram de boca aberta. Depois da apresentação, fomos para uma boate, decidimos levar Sarah junto, mas tínhamos que ficar de olho para não perder ela, ou ela começar a beber.

   Fiquei sentada o tempo todo, não bebi, já que eu estava dirigindo. Rachel e Brittany foram dançar, Sarah ficou ao meu lado e Nick foi paquerar algum homem.

   - Sabe o que vai acontecer hoje? – Sarah perguntou, olhando para Rachel.

   - Como assim? O que vai acontecer hoje?

   - Rachel me disse que você vai ter a melhor noite de todas.

   - Mas, e daí?

   - Daí que eu sei o que ela vai fazer. – ela respondeu, levando a lata de refrigerante à boca.

   - E o que é?

   - Não posso dizer, prometi que ia guardar segredo.

   - Então por que começou a falar sobre isso?

   - Por que quero te deixar curiosa.

   Sarah deu uma pequena risada, Rachel se aproximou e segurou minha mão.

   - Vem dançar, amor.

   - Não estou com vontade, Rachel...

   - Por favor... – ela disse manhosa.

   Não resisti, me levantei, coloquei a bebida em cima da mesa e fomos para a pista de dança. Começou tudo bem, apenas curtíamos, até Rachel colocar suas mãos em minha cintura e dançar sensualmente. Me aproximei mais, meus braços continuaram caídos, apenas deixando Rachel me guiar, fechei meus olhos, isso pode ser bem clichê, mas assim que senti Rachel se aproximar ainda mais, não ouvi mais nada, além de nossas respirações que ficavam ofegantes.

   - Me beije. – Rachel sussurrou.

   Assim o fiz, a puxei para mais perto e a beijei intensamente. Nos afastamos quando precisávamos de ar, Rachel olhou em meus olhos e sorriu, senti ela se afastar e segurar a mão da Brittany, em seguida se aproximando de mim novamente.

   - Vamos para casa mais cedo.

   - Mas... – tentei dizer.

   - Nos vemos em casa mais tarde.

   As duas saíram, Nick parou ao meu lado e sorriu.

   - Deixando sua garota com outra?

   - O que? Elas queriam ir mais cedo.

   - Uhum...

   Olhei para Nick, que sorria estranhamente, voltei para a mesa onde Sarah estava e me sentei.

   Voltei para casa sozinha, abri a porta e vi Brittany descendo as escadas.

   - Ah! Olha quem chegou! – ela gritou.

   - Achei que você estaria dormindo.

   - Dormir? Eu vou sair.

   - Mas...

   Brittany abriu a porta e saiu, sem me deixar terminar. Passei na cozinha e peguei uma maçã, estava com fome, mas não queria comer nada além disso. Subi as escadas, abri a porta do quarto e vi Rachel com um roupão de cetim da cor rosa acendendo uma ultima vela apagada, havia muitas outras por todo o quarto, fechei a porta e ela olho para mim.

   - Rachel, o que é tudo isso?

   - A melhor noite de todas. – ela respondeu, se aproximando.

   Tirei meu casaco, Rachel abraçou meu pescoço e sorriu, coloquei minhas mãos em sua cintura e a beijei intensamente. Assim que nos afastamos, Rachel segurou minha mão e me puxou até a cama.

   - Agora você vai se deitar e tirar esse tênis.

   - Por que você não tira? – perguntei enquanto me sentava.

   - Porque eu ainda não terminei de preparar as coisas.

   Tirei meus tênis, dei mais uma mordida na maçã e Rachel ligou o rádio, tocava uma música calma e romântica, ela se aproximou de mim, pegou a maçã e deu uma mordida, em seguida jogando a maçã no chão.

   - Rachel! – eu reclamei.

   - Você não vai precisar dela.

   Rachel sentou em cima das minhas pernas, me empurrou para que eu deitasse e me beijou, levando suas mãos até minha cintura. Rachel começou a tirar minha camiseta, ao mesmo tempo acariciando meu corpo, tentei abrir seu roupão, mas ela se afastou e sorriu.

   - Ainda não, amor.

   Ela tirou minha camiseta e levou suas mãos até o botão da minha calça.

   - Tire-a para mim, e eu tiro o roupão.

   Assim que ela se levantou, tirei minha calça rapidamente e olhei para ela. Rachel tirou o roupão lentamente e vi sua langerie vermelha.

   - Rachel... – eu disse, em um tom sexy.

   Ela voltou e sentar em cima das minhas pernas, me beijou e colocou suas mãos em minha cintura. Rachel começou a beijar meu pescoço quando tirou meu sutiã, acariciou meus seios e os apertou, comecei a gemer baixo. Ela passou seus beijos para meus seios, tirou lentamente minha calcinha e desceu seus beijos até meu centro. A sensação era ótima, não queria que ela parasse. Soltei vários gemidos, Rachel sorria a cada um que saía, segurei o travesseiro e o apertei com toda a minha força.

   - Ra-Rachel...

   - Hum?

   - P-p-por... f-favor...

   Rachel começou a penetrar sua língua dentro de mim, mordi meu lábio inferior e apertei mais o travesseiro, fechando meus olhos. Quando estava perto de meu ápice, Rachel parou, fazendo eu resmungar, ela me beijou novamente e penetrou dois dedos em mim. Mordi seu lábio inferior um pouco forte, ela gemeu um pouco de dor, eu a abracei e a apertei com toda a força que ainda sobrava de mim naquele momento e em seguida relaxei todo o meu corpo.

   - Santana... – ouvi Rachel dizer.

   Eu ainda estava de olhos fechados, os abri lentamente e vi Rachel segurar um anel com um pequeno diamante vermelho. Ela se sentou, me sentei em seguida, ficando confusa.

   - Lembra da primeira vez que nos esbarramos nessa casa? – ela começou. – Eu tinha acabado de sair do banho, você olhou para mim como se não me conhecesse e ainda ficou me secando com os olhos. – deu uma pequena risada. – Desde aquele momento, pensei que devia me vingar, não por você não ter me reconhecido, mas por você ter me maltratado durante quatro anos. – seus olhos se encheram de lágrimas. – Mas tudo deu errado, sabe? Me apaixonei por você, não queria mais te beijar por vingança, mas sim por paixão. Talvez não tenha sido errado, mas sim o certo. Então você descobriu que eu tinha leucemia, achei que você não iria mais querer estar ao meu lado, mas me enganei no momento que você se abriu para mim e disse que me amava. – meus olhos se encheram de lágrimas e começaram a cair, sem permissão. – Fiquei tão feliz quando você ficou do meu lado, me ajudou e me apoiou, mas fiquei preocupada, você começou a ficar cansada, quando ia me visitar no hospital, se deitava ao meu lado e dormia, aquilo estava acabando comigo, por isso pensei em desistir. Você foi incrível em me levar para ver aquelas crianças lindas. Me apaixonei mais ainda por você quando você cortou todo o seu cabelo para me deixar feliz. E depois quando não tive mais o câncer, você estava ao meu lado no hospital, dizendo que tudo ia melhorar quando eu saísse. – ela acariciou meu rosto. – Santana, você é a pessoa mais linda, incrível, maravilhosa e sexy que já amei em toda a minha vida, por isso quero passar o resto dela com você. – suas mãos tremiam, ela levantou o anel e sorriu. – Casa comigo, Santana Berry Lopez?

   Eu não consegui dizer nada, um nó havia se formado na minha garganta, as lágrimas caíam cada vez mais, Rachel olhou para mim ainda confusa, sorri e lhe beijei. Não era um beijo de rotina, não era um beijo de paixão, não era um beijo feroz, era um beijo de eu te amo e com certeza quero me casar com você. Rachel colocou o anel em meu dedo, pegou outro em uma gaveta em seu criado mudo e me entregou, coloquei em seu dedo e nos beijamos novamente.

   - Eu te amo tanto Santana.

   - Oh, querida... Eu também te amo.

   Nos abraçamos, nos deitamos e eu acariciei seu rosto.

   - O que foi aquilo? – eu perguntei.

   - O que?

   - Santana Berry Lopez?

   - Será nosso sobrenome.

   - Berry Lopez? Por que não, Lopez Berry?

   - Lopez Berry? Qual é! Fiquei a semana toda pensando e você em um segundo me aparece com Lopez Berry?

   - Mas você sempre vem na frente! Estou me achando uma passiva.

   - Passiva?

   - Sim. Tipo, no último natal, você me arrastou para o quarto. No dia dos namorados, você me arrastou para o quarto. Na última ação de graças, quem foi?

   - Eu?

   - Exatamente! Não estou reclamando que você queira tanto quanto eu, mas às vezes poderia me deixar fazer isso.

   - Pare de ser infantil, Santana.

   - Infantil? – eu me sentei, ela me seguiu. – Eu sou a menos infantil nessa casa!

   - Mesmo? – Rachel perguntou, no mesmo tom que eu falava.

   - Sim. Toda vez que você chega em casa depois da sua “cansativa” peça na Broadway, eu alimento você, arrumo nossa cama para você dormir e ainda tenho que expulsar todos aqueles paparazzi!

   - Eu não peço para você fazer isso.

   - Não? Na última semana, depois que fiquei o dia todo gravando um single, você chegou em casa e ainda me pediu para fazer uma vitamina de beterraba para você.

   - Se não quisesse, não fizesse! – ela gritou.

   - Não é que eu não queira! – gritei. – Mas eu também tenho vida, não posso viver sua vida todos os dias!

   - Quer saber? – Rachel tirou o anel de seu dedo e jogou em mim. – Vá viver sua vida!

   Rachel se levantou, pegou uma calça e um suéter e saiu do quarto. Me levantei e a segui.

   - Rachel Berry, volte aqui!

   - Não quero ouvir você reclamar da MINHA vida.

   Ela desceu as escadas, colocou a calça e o suéter, colocou seu tênis que estava na sala e abriu a porta.

   - Ainda quer me chamar de infantil? – eu gritei, ela saiu e fechou a porta com força. Me sentei na escada e bufei.


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Notas finais do capítulo

Se tiver alguém querendo me matar, fiquei à vontade. Ela já tá uma merda mesmo. u.u



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