Era Só Um Intercâmbio escrita por babiscamilo


Capítulo 2
Capítulo 02 - Às vezes as aparências enganam


Notas iniciais do capítulo

To postando o 2º capítulo logo com o primeiro pra ver se anima os leitores a aparecerem! Não sejam tímidos! E comente pra que eu poste mais! Lembrando que a fanfic está terminada! hehehehe
Vocês querem saber como são os personagens? Apareçam e no próximo capítulo eu posto fotos de como imaginei os personagens!



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No carro, a caminho do restaurante, o Nico não conversou comigo de novo. E como se eu já não estivesse estressada o bastante com a situação, ao chegarmos, o recepcionista nos informou que o restaurante estava lotado e que só restavam mesas de dois lugares e uma separada da outra. E como o Sr. e a Sra. Thalour gostavam do restaurante, sugeriram que sentássemos separados mesmo. Então, acabou que por sorte ou azar, eu e Nico sentamos numa mesma mesa.

— Escolhe logo. – disse Nico grosso.

Segurei minha vontade de xingar e fiz o meu pedido. Esse menino não perde tempo mesmo.

— Sou a Luiza, vou morar um ano com vocês, como você deve saber. Pode me chamar de Lu. – tentei quebrar o gelo, mas acabou soando mais nervosa do que confiante.

— Eu sei. – respondeu ele.

Mas dessa vez eu não pude aguentar e tive que falar:

— Até quando você vai continuar tão grosso?

— Não sou grosso. – ele respondeu, e finalmente pareceu meio envergonhado.

— Você chegou hoje, entrou na cozinha, pegou sua água e não falou comigo. E pra compensar ainda ficou o dia todo no seu quarto sem nem mesmo falar um “oi”. Pra mim isso é ser grosso. – falei com raiva e fechei a cara.

— Oi. – ele disse brincando. Olhei pra ele com cara feia e rimos – Desculpa mesmo, não sou assim sempre. É que to passando por dias ruins. – ele disse bem fofo.

— Você sabe o que é TPM? Não. Então não sabe o que são dias ruins. – eu respondi e começamos a rir.

— Eu vou tentar esquecer tudo isso. Vamos conversar. Não sei se você sabe, mas eu me chamo Nico, mas pode me chamar de Nic. Onde você mora? – ele começou, dando um sorriso que doeu minha cabeça de tão lindo.

— Eu moro em Brasília. E não sei se você sabe, capital do Brasil. – eu falei, debochando.

— Eu sei, tá bom? Eu tenho essa cara mas sou inteligente. Já fiz um passeio por lá com meus pais. É muito lindo. – falou se achando.

— Se acha. Mas tanto faz onde eu morava, quero saber daqui. Conte-me coisas. – falei chegando mais perto e olhando com cara de interessada.

Nós conversamos o resto da noite. Enquanto jantávamos, no carro, e ainda um pouco antes de dormir. Muitas vezes me peguei paralisada olhando para sua boca enquanto ele falava. É perfeita.

Ele me contou que está morando nos Estados Unidos desde os 10 anos, falou que a escola é muito diferente das brasileiras, que os americanos são mais frios mas que você se acostuma. Também falou que os americanos só comem besteira, mas que é tudo muito gostoso. E ainda falou que acha que as brasileiras são mais bonitas que as americanas. E por isso, tinha acabado de ganhar pontos comigo.

««««««««««««

Não consegui dormir muito bem, estava ansiosa demais com o meu primeiro dia na escola. Vou estudar na mesma escola que os meninos, e na mesma sala que o Nic. Algo que me tranquilizou um pouco mais.

Fomos juntos pra escola e entramos juntos na sala. O Nic pegou na minha mão ao entrar, e eu fervi todinha por dentro. Todos olhavam pra mim, e principalmente as meninas. Provavelmente ciúmes dele. Sentamos um do lado do outro e passamos o dia inteiro juntos, ele me mostrando a escola e onde era o que. Peguei todas as matérias iguais as dele, pra não me sentir excluída. E morria de rir quando os professores falavam meu nome e me apresentavam porque dava pra perceber o quanto eles sofriam pra falar “Luiza”.

Fiquei satisfeita com o meu primeiro dia, mas não consegui fazer amigas porque o Nic não desgrudava de mim. Parecia um irmão mais velho. Nunca que eu imaginei que aquele garoto grosso era assim tão grudento. Mas já combinamos que ele vai me deixar um pouco mais solta pra eu fazer amigos.

Ele decidiu com seus amigos que depois da escola sairíamos pra comer. E apesar dos amigos deles só falarem inglês, e eu ficar toda embolada muitas vezes, eu me diverti muito e gostei muito deles. Mas o dia tinha me cansado muito e assim que chegamos em casa fui pro meu quarto tomar banho e deitar um pouco.

Depois de ter descansado umas três horas. Resolvi ligar o computador pra ver se encontrava minhas amigas online. E assim que liguei o computador e vi a webcam, tive uma ideia.

— Nico, vem cá rapidão! – eu gritei do meu quarto.

— Oi. – ele falou colocando só a cabeça na porta.

Se ele já não sabia que eu estava fazendo uma videoconferência com as minhas amigas, depois delas gritarem “Que garoto mais gato” eu tive certeza de que agora ele sabia. Pra disfarçar eu dei uma risadinha enquanto Nic puxava uma cadeira do quarto e se sentava ao meu lado.

— Oi. – ele repetiu, achando graça.

— Gente, esse é o Nico – eu apresentei.

— Sou amigo da Luiza – ele completou.

— Essas são Bruna, Carol e Luciana – eu continuei as apresentações, tentando disfarçar a tristeza que apareceu sem nem que eu deixasse, ao ouvir a palavra “amigo” saindo da boca dele.

Ficamos conversando e ele as adorou, e elas o adoraram. E quando tudo tava no auge, uma garota liga pro Nic e ele vai atender. Me dando tempo pra comentar com minhas amigas.

— Amiga, por que você não pega ele? Ele é tão gato – me perguntou a Bruna.

— Ah, por favor, vamos deixar essas coisas pra depois. – eu respondi e dei uma piscadinha, fazendo todas nós rir. – Gente, vou sair aqui, depois a gente conversa.

Desliguei o computador e resolvi ir ao quarto do Nic pra poder ver o que ele tinha pra falar também. Bati na porta e ele respondeu pra que eu entrasse. Ele estava na cama, deitado vento TV, e me chamou pra deitar junto. E assim, claro, eu o fiz.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam do Nic?



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