Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

Hey meus sweets, aqui o cap de vocês, se passara seis meses e teve uma parte da Annabeth que Aslan explica no final pq ele é um lindo!! *--*
Amei meus reviews! Bem vindos meus lindos leitores ou leitoras novas ou novos e espero que curtam a história!!
Confiram ai o cap !!



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Seis meses depois...

POV’ Annabeth.

Eu já não sabia a quanto tempo eu estava naquela casa, Jonathan estava acabando com a minha raça todos os dias, eu estava toda estourada de tanto que ele me bateu, bateu até cansar e depois saiu andando e voltou com um chicote flamejante, o couro borbulhava de tão quente que estava.

“Bonito, não? Minha nova invenção e você será minha cobaia.” Ele falou e investiu contra mim, que só tive tempo de virar e ele atingiu minhas costas em cheio, e foi puxando devagar o chicote que havia se grudado em minha pele.

Eu comecei a berrar de dor e implorar para ele parar, eu estava toda cortada, esmurrada e o que você imaginar, mas meus gritos pareciam musicas para seus ouvidos branquelos.

Depois que ele havia me carregado da mansão dos meus pais, há muito tempo, ele me golpeou na cabeça, me fazendo desmaiar e acordar cinco dias depois, e por causa da demora, ele ficou sem paciência e agora esta me espancando todos os dias, minhas noites eram uma tormenta, pois eu tinha que ser brinquedo de seus Sombrios, ou as vezes ser o brinquedo dele, o que era muito pior.

Eu estava no mesmo quarto onde Aslan esteve eu ainda podia ver o sangue dourado grudado pelas paredes.

Ele puxou o chicote com tudo e eu dei um grito-barra-suspiro, não sei por que ele estava me punindo tanto, mas ele estava achando graça, pois gargalhava a cada jato de sangue que meu corpo soltava.

Suas mãos queimavam quando encostava em mim, sempre ardeu.

Ele jogou o chicote longe pela sala e ouvi o estralo que ele deu quando caiu no chão, e nessa distração Jonathan me derrubou e se sentou em cima de mim, seu sorriso estava diabólico, seus olhos negros estavam lúcidos e seus cabelos pálidos estavam grudados na testa e na nuca de suor.

“Agora vou fazer um experimento em você, se tentar fazer algo estúpido, não vai ficar bom para ti o que eu irei fazer.” Ele falou e um brilho malicioso passou por seus olhos e eu assenti, minhas costas estavam arranhando no chão de madeira farpada, e eu estava chorado loucamente de dor.

Ele se virou para trás e abriu a bolsa que estava do nosso lado e tirou o cálice demoníaco, eu comecei a recuar embaixo dele, mas com um apertão de sua mão em minha coxa foi o aviso para eu não recuar.

“Você sabe que não da certo! Já tentou fazer isso e não deu certo!” eu falei em meio ao choro e sua mão começou a subir pela minha coxa e parou no começo e falou irritado.

“Se você falar mais alguma coisa eu vou fazer o que bem entender com você, então cala essa sua boca.” Ele disse e prendeu meus pulsos em cima da minha cabeça com uma mão e a outra manuseou o objeto demoníaco e colocou na minha boca, minha visão ficou dourada quando o liquido flamejante começou a descer pela minha garganta.

O liquido preto começou a me rasgar por dentro, tentei sair, mas o aperto forte do cálice em minha boca me impossibilitava, ele começou a cair para fora da minha boca e queimava minha bochecha.

Eu não conseguia ver nada, minha visão estava completamente dourada e parecia que meu corpo estava em chamas, com Jonathan em cima de mim tudo piorou, pois não consegui respirar direito, e seu sangue escorria pela ferida reaberta que Jace havia dito.

O som começou a ficar baixo demais, meu corpo também ficou leve e toda a dor parou por um minuto, consegui respirar direito e o tom forte de dourado saiu de minha visão, e olhei para Jonathan que estava surpreso e com um sorriso de quem conseguiu o que queria fazer, então ele saiu de cima de mim, toda dor voltou, voltei ao meu corpo enfermo, e minha pele parecia que estava sendo queimada, gritei loucamente, eu me contorcia enquanto o fogo lambia meu corpo, eu estava incapacitada de enxergar algo a não ser um plano de fundo preto, agora eu conseguia ouvir o coração de Jonathan bater rápido e sua respiração tranquila.

Consegui escutar os Sombrios batendo em uma mulher que julguei ser Helena, que implorava para a deixarem em paz e os Sombrios zombavam da cara dela com coisas nojentas, eu fiquei com uma pontinha de pena dela.

Minha visão voltou ao normal, eu conseguia encher mil vezes melhor, e o depósito escuro se tornou visível e eu pude ver todos os instrumentos de tortura que ele estava usando em mim, minha cama improvisada e as camisinhas podres pelo quarto, aquilo deu nojo até de mim, mas eu nunca consegui fugir deste lugar.

Olhei para minha mão direita e vi que minha runa da visão não estava mais ali, procurei freneticamente pelas minhas runas, o desespero se misturou com a queimação que estava em minha pele, e vi minhas runas se dissolverem e as lagrimas rolarem pelo meu rosto.

“Não... Não!” eu sussurrava-barra-gritava pelas minhas runas e colocava a mão em cima, na esperança de que a runa não saísse, mas elas se dissolviam, e quando a ardência parou, eu estava completamente sem minhas runas.

“Finalmente... Deu certo...” Jonathan falou e se levantou ele estava mais feliz que tudo, minha taxa de ódio por ele aumentou cem por cento, eu estava tonta, mas mesmo assim consegui ficar morrendo de raiva dele.

“Você... Transformou-me em uma Sombria?” sussurrei, eu olhei para ele e algo mudou, eu não o via mais como meu suposto “pai” e sim como um soberano, ele parecia mais alto, mais forte e seu poder sobre mim era imenso, eu faria qualquer coisa que ele mandasse.

Pensamentos negativos se aglomeraram em minha mente, berrando feito louco, mas afoguei todos eles, agora eu servia a Jonathan.

“Incrível, não? Agora você é minha, para sempre.” Ele se abaixou e sussurrou em meu ouvido. “Não é, brinquedinho?”

Arrepiei-me toda e flash backs vieram à tona, de ele me forçando a fazer coisas que eu nunca havia feito, rasgando minhas roupas, me levando para o canto mais escuro do quarto e me fodendo (desculpem o palavreado, mas ela ta revoltada) todas as horas que ele queria e me machucando, me deixando com dores onde eu nunca imaginaria que iria ter, me trazendo emoções e prazeres que eu nunca tive.

Eu queria levantar-me e descer a lenha nele, mas eu abaixei a cabeça, me sentindo mil vezes inferior a ele.

Ele continuou a falar, agora eu via ele como um comandante de um super exercito e meu medo por ele aumentou cem por cento.

“Agora você vai ter um quarto descente, aqui foi só o teste final, você aguentou bem as surras que levou, ficará junto com Henry Gray, e irá fazer tudo o que ele mandar e pela parte da manhã, alguns testes de lealdade serão aplicados em você.” Ele falou e saiu andando do quarto, e fiquei só por um momento.

Eu já não tinha mais lagrimas para chorar, todas as lembranças que eu tinha começaram a se dissolver, agora eu não me lembrava de mais quem era Aslan, Clary, Jace e vários outros nomes que me eram estranhos agora.

Só senti o vazio dentro de mim, eu não sabia quem era Henry.

Levantei-me e senti a dor me atingir em cheio em minhas costas e em minhas costelas, eu não havia feito nada para estarem doendo deste jeito!

Sai do quarto escuro e apertei os olhos com a luz do sol que atingiu meus olhos, e levantei meu braço para me proteger do sol, e vi inúmeros rasgos na minha pele, hematomas pretos e alguns arranhões cicatrizando.

“Mas eu rolei de uma montanha para ficar deste jeito? Mas que saco, não me lembro como arrumei isso!” falei indignada para mim mesma e um garoto de cabelos castanhos que estavam molhados e olhos cinzentos parou na minha frente e me olhou surpreso e tenso.

Seu corpo era igual aos demais Caçadores de Sombras, bem definido, cheio de cicatrizes, e sua pele era clara.

“Anne, o que aconteceu com você?” Sua voz era grossa e macia ao mesmo tempo, era reconfortante ouvir a voz dele, mesmo eu não reconhecendo ele, sentia que ele um dia havia sido algo importante para mim, mas no momento não lembro nem como arranjei meus machucados, quem dera eu se lembrar de um garoto estranho.

“Não sei...” respondi, e vi que estava sem voz, então sussurrei e ainda bem que ele tinha uma audição ótima, eu sabia que ele era um Sombrio, também não me esqueci de tudo.

“Os seus olhos... Não estão mais mel, e sim dourado. Cadê suas runas?” ele perguntou fazendo um check up geral, me afastei dele e o olhei estranho.

“Eu nem te conheço, idiota. Tenho que procurar um cara chamado Henry, Jonathan ordenou.” Eu falei e ele ficou mais confuso ainda, mas mesmo assim respondeu.

“Eu sou Henry. Annabeth o que aconteceu com você!?” Ele perguntou em desespero e eu gritei com ele.

“EU NÃO SEI NEM QUEM EU SOU! COMO VOU SABER O QUE ACONTECEU COMIGO?” gritei com ele e comecei a chorar e ele me abraçou forte e me conduziu para fora da casa, onde me levou para uma outra casa, mas esta era pequena e branca.

O interior era simples, não tinha muitos móveis e tinha cinco sombrios jogados no sofá da sala, um balcão americano dividia a cozinha da sala, onde tudo era de aço, e a cozinha tinha duas janelas grandes, e havia um corredor pequeno pela casa onde distribuía os quartos,

Seis no todo, Henry me conduziu para o ultimo quarto onde tinha uma cama de casal e um armário enorme, uma porta de madeira dividia o banheiro grande também, onde tinha uma banheira e um armário repleto de roupas.

“Jonathan divide suas propriedades com todos os sombrios, cada casa tem seis ou oito sombrios, mas aqui será o seu quarto também, ok?” Ele perguntou sério e assenti, então ele continuou. “Agora vamos tomar um banho, pois você esta pingando sangue.” Ele disse e me conduziu para a banheira grande, e os raios começaram a estourar do lado de fora da casa.

POV’ Aslan

“NÃO! SEU MALDITO DEMONIO!” eu gritava enquanto via-o forçar minha Annabeth tomar do cálice demoníaco, enquanto ela tomava, suas veias pareciam gritar, pois pulsavam entre o preto e o dourado vivo, seus olhos ficaram dourados, ela se contorcia loucamente embaixo de Jonathan.

Todas as barbaridades que ele fez com ela, eu queria possuir aquele idiota e fazê-lo se matar! Ele estrupou ela inúmeras vezes só por diversão e deixou aqueles malditos Sombrios fazerem o mesmo com ela!

Seus olhos fecharam quando o cálice acabou, e continuou assim por horas, Jonathan continuou parado, mas depois raciocinou e pegou o sangue demoníaco dele e injetou mais alguns litros de sangue nela, até que ela volta, para ela pareceu passar segundos, mas para Jonathan, foi um jeito de tirar a memória dela sobre as coisas que ela estava pensando, e éramos eu e sua família.

Depois disso sai daquele lugar e voei para a mansão Lightwood, Clary estava to telhado, olhando para o nascer do sol e eu me materializei ao seu lado, e só tive capacidade de falar uma única frase.

“Perdemos ela para sempre, ela não se lembra de nós...”


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Notas finais do capítulo

NÃÃO ME MATEM POR FAVORE!! e ai, oq acharam do cap??
Hey meus lindos, se quiserem mandar recomendaçoes ou favoritar a história não ficarei triste! kkkk to brincando!
ee ai, o cap vale reviewS??