Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olha aqui mais um cap!! Ahhh quem assistiu em chamas ai?? O filme foi perfeito!! *-* Agora espero que esse diretor salve o ultimo livro, pq é muito chato!! Bem vou parar de falar pq minha mãe vai me matar aqui!!
Obrigada a quem favoritou a história, ganhou minha admiração, bem ho por todos os leitores e agradeço por vocês leerem a história e comentarem!! Se quiserem me deixar bem feliz, comente, favoritem e recomendem!! kkk to zuando, façam se a história tiver o potencial disso!!
Booa leitura e não me matem no fim!!



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POV’ Jace

A única palavra que pode definir esses cinco dias é tormenta.

Desta vez, foi pior do que há quatorze anos, quando todas as noites lembravam-nos de Sebastian carregando ela para fora de nossa casa e seu choro inocente clamando por nós, e não podíamos fazer nada, isso me deixou louco de raiva.

Eu havia prometido a mim mesmo que quando eu achasse Sebastian, arrancaria seus olhos negros de seu rosto pálido e esquartejá-lo-ia, queimando cada parte do seu corpo separadamente, e o deixando sofrer, mas isso não era possível, pois a parte humana dele morreu no dia em que eu o matei e Isabelle tirou sua mão, na frente da cabana onde foi criado em segredo, pois sempre fora uma aberração e agora só existia sua parte demoníaca vestida de homem, matar um demônio bem treinado como ele é impossível, e ele não cai tão fácil.

Quando Sebastian havia sequestrado Annabeth, estávamos passando alguns dias na mansão Lightwood, por causa de uma missão da Clave, pois vários Caçadores de Sombras estavam sendo mortos quando iam patrulhar a fronteira de Idris, então precisariam de Clary, para reviver o morto e ele relatar entre berros o que houve com ele, eram apenas cinco dias de missão e no ultimo dia ensolarado o demônio cruza de novo as fronteiras de Idris e leva a coisa mais preciosa, Annabeth.

Depois do acontecido, fomos para o Instituto de Nova York, pois não conseguimos voltar para a nossa casa do Brooklyn que havíamos comprado e olhar o quarto vazio de Annabeth.

Maryse tentou tirar nós do quarto de casal do Instituto, mas nossas vidas haviam parado, não existia mais vontade para pulsar, eu tentava fazer Clary esquecer por momentos, pois todas as noites ela chorava baixinho aninhada em meus braços, ela foi quem mais sofreu por Annabeth.

Eu tinha que ser sua força, então eu não chorava na frente dela, mas quando Alec me perguntava se eu estava bem, eu desabava.

Eu tentava distrair ela, e nessas distrações veio Will.

Ele foi uma luz no fim do túnel, foi depois de um ano que Annabeth havia sido sequestrada, a nossa vida mudou quando Will nasceu a Clave sabia que Sebastian viria buscar os nossos filhos, por ser poderosos, terem dons que o transformariam em guerreiros melhores, então sete Caçadores de Sombras ficaram conosco, eu não aceitei de inicio, pois desta vez se Sebastian viesse pegar Will, eu o mataria.

Achamos algo para continuar a viver, voltamos a nossa rotina a pedido da Clave, mas todo 19 de Janeiro, Clary ia ao telhado ou em algum lugar alto e chorava por Annabeth, eu ficava abalado também, as vezes chorava junto com ela, mas nossas lagrimas não a trariam de volta, havíamos perdido nossa filha, pois se um dia encontrássemos ela, não saberia quem nós éramos, iria ser um monstro frio e sem sentimentos, criada e controlada por Sebastian.

Quando eu a peguei dos braços do garoto que havia trazido ela para a Praça do Anjo, relembrei de Clary quando mais nova, ela é idêntica a ela, e sua expressão trazia sofrimento, sua única parte que não era Clary eram seus olhos dourados, seu pescoço dilacerado pelo Licantrope, e seus braços arranhados com grandes sulcos.

Seu pescoço era repleto de cicatrizes de algo que a arranhou, e por todo seu corpo havia finas ou grossas linhas brancas, havia varias runas pelo seu corpo, e um anel com asas entrelaçadas em uma corrente que ela carregava em seu pescoço, era lindo o anel, uma asa era dourada e a outra era de bronze.

Eu vi que eu havia me enganado de como ela iria ser, mas não era a menina que iria ser se fosse criada por nós, ela não sabia o que era amor, carinho e atenção e Baruch ensinou a ela parte dessas coisas, mas ela nunca soube o que era ter um pai ou uma mãe, isso era o que mais doía em nós.

Will estava com Jocelyn, o mandamos para a casa da avó quando chegamos em casa e vimos que Annabeth não estava mais no quarto, e sim uma poça de sangue celestial e suas ataduras podres pelo caminho e sua blusa branca ensanguentada.

Estes cinco dias que se passaram, procuramos por ela e por Sebastian, que deixava suas migalhas pelo caminho, roupas queimadas ou embebedadas de sangue, para demonstrar que era de Annabeth, ele sabia brincar muito bem com os outros.

Clary procurava por ela em Nova York com Simon, e por Idris e seus arredores, era eu, Isabelle e Alec.

No ultimo dia chegamos ao quintal da mansão estávamos destruídos, não havíamos encontrado nada e um portal se abriu enquanto estávamos deitados na grama, pois estava um calor infernal dentro da Mansão, mesmo sendo à noite.

Clary saiu do portal abraçada com Annabeth, que desmaiou quando saiu do portal, e eu quase morri de alivio quando vi ambas salvas, agora eu não sabia se estavam bem.

Eu não deveria ter baixado a guarda, Sebastian saiu das sombras quando o portal se fechou, mas desta vez ele veio só.

Ele estava do mesmo jeito desde a ultima vez que havíamos visto ele, mas sua expressão era satisfeita e zombeteira.

“Vejo que fizeram o trabalho por mim, de novo.” Ele disse e olhou para Clary com um jeito esquisito e isso a deixou mais nervosa ainda.

“O QUE VOCÊ QUER, JONATHAN!?” ela berrou furiosa e ele riu sadicamente e eu me levantei tremendo de raiva, apenas de ver ele.

“Ah, irmãzinha, todos nós aqui sabemos o que eu quero, senti saudades.” Ele disse zombeteiro e foi a minha vez de falar.

“Pois hoje você não vai ter o que deseja, Sebastian.” Falei morrendo de ódio, Alec e Isabelle estavam atrás de mim, esperando pelo primeiro passo.

Ele se aproximou de Annabeth, que começou a se contorcer, enquanto seus olhos negros estavam vidrados.

Corri e o empurrei com toda força e saquei minha lamina de serafim.

Joseph.” Dei nome para minha lamina que pareceu um flash quando se ascendeu na escuridão de uma noite sem lua nem estrelas e iluminada pelas torres demoníacas.

Annabeth acordou e ficou estarrecida vendo Sebastian atrás dela, e uma falta de ar repentina tomou conta de seu ser.

“Filha, pensei que nunca mais fosse acordar. Você não cumpriu com seu acordo.” Ele falou com um brilho maligno em seus olhos negros e um gelo bateu em mim, acordo? Que acordo?

Seus olhos se encheram de medo e ela começou a recuar, e lagrimas saiam de seus olhos dourados, enquanto Sebastian a olhava morto de raiva.

“Era o que... tinha que ser fei...feito... Não foi... culpa minha!” sua voz falhava enquanto ela se desculpava e entrava mais em desespero, ele espancava ela a cada erro que ela cometia ou cada ordem descumprida.

“Que acordo, Annabeth?” eu falei preocupado, e a primeira coisa que eu pensei é que ela havia sido enviada para nos matar e falhou.

“Quando os Sombrios vieram me buscar, e lutamos contra eles, eu, Simon, Magnus e Aslan. Mas no final, todos perdemos e os Sombrios nos levaram para a cabana velha, e eu podia levar apenas dois comigo, então eu optei por Magnus e Simon, mas depois voltei para pegar Aslan, e a liberdade dele era eu derrubar uma Nephilim diferente de nós, mas eu mandei Aslan de volta para o Paraíso e quebrei o trato...” ela sussurrava e eu me amaldiçoei por ter imaginado coisas erradas sobre ela, e ela se segurava muito para não chorar.

O ar a nossa volta ficou tempestuoso e raios começaram a cair no quintal e Sebastian riu quando um leão de raios saiu das sombras e parou ao lado de Annabeth, que se segurava para não desabar.

Ele rugiu feroz para Sebastian, o leão parecia tão real, que até seus pelos balançavam no ar, e seus dentes também eram bem reais.

“Ordene que seu anjo de guarda para com isso agora, você sabe o que aconteceria se não cumprisse com o acordo.” Ele falou ameaçador para Annabeth que se encolheu atrás do leão de raios.

Sebastian perdeu a paciência e rápido como um raio, se moveu para trás de Clary e a prendeu com uma chave de braço.

Mais caçadores apareceram, mas consegui correr e fui para cima de Sebastian, ele não encostaria na minha família de novo, raiva e tudo estavam misturados dentro de mim.

Eu enfiei a lamina em seu ombro, ele urrou de dor e o grito cortante de Annabeth varreu a noite.

O leão estava confrontando com seres das sombras, com entidades em forma de animais, quatro no geral, e Henry segurava Annabeth por trás e cortava seu ombro com um brilho lúcido nos olhos.

“Eu sempre consigo o que quero no final.” Disse Sebastian com uma pontada de dor na voz, e tirou a lamina que estava fincada em seu ombro e enfiou na perna de Clary, que gritou de dor.

“SOLTE ELA, EU VOU COM VOCÊ! NÃO MACHUQUE MINHA MÃE!” gritou Annabeth que levou uma facada-barra-arranhada no braço, e um trovão caiu em cima de Henry, fritando o moleque.

Sebastian soltou Clary, sua perna sangrava demais, mas ela olhou para Annabeth, que caminhava em direção a Sebastian.

O medo estava grudado em mim, eu não podia perdê-la, não de novo.

“Annabeth, não vá! Vamos conseguir resolver tudo isso, mas não vá! Foi tão difícil ter você de volta.” Falei e lagrimas caíram pelo meu rosto, a dor da perda se instalou em mim.

“Pai, eu trouxe as piores coisas para cá. Eu tenho que ir embora. Desculpe-me pelas coisas que eu disse a você e para a mamãe, mas eu amo muito vocês e eu vou ficar bem.” Ela falou chorando baixinho e me abraçou, eu a abracei forte, ela não iria de novo, eu não a perderia de novo!

Eu chorei igual a uma criança pequena, ela estava indo de novo e outra vez eu não consegui impedir.

Ela se soltou de mim e se ajoelhou ao lado de Clary, que estava com as feições carregadas de dor, e lagrimas rolavam pelos seus olhos verdes.

“Por favor, volta para casa! Não vai com ele.” Clary sussurrou e Annabeth a abraçou e falou baixinho.

“Eu tenho que ir, não quero que ele machuque aqueles que eu amo.” Ela disse e falou por fim.

“Amo todos vocês e ele vai machucar cada um para conseguir o que quer, mas eu vou voltar para casa, prometo.” Ela disse e o céu começou a ficar azul de tantos raios que estavam nas nuvens, Sebastian passou o braço pelos ombros de Annabeth e a conduziu pela escuridão da floresta, e depois de um tempo os Sombrios foram embora eu havia cuidado de Clary.

Eu a abracei e ela sussurrava sem parar, me arrancando algumas lagrimas.

“Ela se foi para sempre, ela nunca mais vai voltar.” Ela dizia sem parar, e um ultimo grito de Annabeth cortou a floresta e o céu parou de trovejar e a chuva começou a cair.


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Notas finais do capítulo

E eee ai reviews?? Por favor não me matem!! a história tem que continuar!!
Recomendo muuito essa história: http://fanfiction.com.br/historia/432115/Os_Substitutos